terça-feira, 4 de novembro de 2014

Capítulo 11

Capítulo Onze
Jeanie odiava deixar True preocupado, mas apenas não tinha muito a dizer. O
Nova Espécie no armazém ofereceu mostrar quais roupas eles tinham do seu tamanho,
mas não conseguia achar nenhuma interessante. Poderiam ter dado a ela sacos para
vestir e teria apenas dito obrigada. Estava em choque.
True continuou segurando-a até que saiu de seus braços quando o outro homem
retornou. Não queria que ele tivesse que justificar porque a confortava ou entrasse
possivelmente em outra briga. Os humanos que trabalharam para qualquer companhia
associada com as Indústrias Mercile eram odiados por Novas Espécies por boas razões e
acabou de descobrir outra.
Estremeceu, pensando nos homens tão cruéis quanto Dean Polanitis colocando
suas mãos em uma Presente Nova Espécie. Nunca viu nenhuma delas em Drackwood ou
Cornas, mas de acordo com True, elas não eram mantidas dentro das instalações. O
horror do que aquelas mulheres devem ter sofrido a fez cambalear.
Experimentou de primeira mão o quão horrível os testes droga eram em
Drackwood. Nunca foi sexualmente atacada, entretanto. Imaginar anos de abuso sexual
nas mãos de alguém cruel era um pesadelo. Preferiria levar uma surra e ser abusada
verbalmente que ter algum louco usando-a para satisfazer qualquer comportamento
sexual anticonvencional que ele pudesse pensar.
True a carregou de volta para o carro de golfe e a deixou lá para buscar meia dúzia
de bolsas. Sentou-se muito quieta, nem mesmo ousou olhar para os veículos enquanto
passavam. Ele depressa retornou e dirigiu de volta para o dormitório. O motor parou.
— Você está bem?
Esforçou-se a olhar para ele. — Por que você me salvou?
— Eu não deveria ter contado sobre as Presentes. Não sabia que te chatearia
tanto. Mercile a doou há muito tempo. Duvido que em Cornas tivessem informações em
seus computadores.
— E se tivessem?
— E se não tivessem? Você está chateada sem saber se existe uma razão.
Ela assentiu, tentando se agarrar nessa esperança. — Certo.
— Nós salvamos algumas delas. A maioria estava a muito tempo morta quando as
rastreamos.
— Mortas?
Ele franziu a testa. — Eu não vou te dizer mais.
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— Por favor?
— Elas não sobreviveram por muito tempo. Vamos entrar.
Saiu do carro antes dele poder se aproximar. — Eu posso caminhar.
Ele rosnou, irritado, mas agarrou as sacolas. — Fique na grama. As calçadas estão
quentes.
Não se importava se seus pés queimassem, mas sabia que o chatearia então
continuou na grama. Ele digitou um código e colocou seu cartão para abrir acesso ao
dormitório. Lembrou-se de Drackwood e Cornas, com suas medidas de segurança. A sala
comunitária estava vazia quando entraram no edifício. Ele os levou diretamente para os
elevadores. Nenhuma palavra foi dita até que alcançaram o terceiro andar.
Flame estava no corredor, inclinado contra uma parede. Ele sorriu. — Não
demorou muito tempo. Todas as suas coisas pessoais foram removidas para a nova casa.
— Ele se endireitou e abriu a porta para eles. — Eu os fiz entregar o almoço. Espero que
não se importe. — Entregou um cartão a True. — Mesmo código.
— Obrigado. — True agarrou seu braço, guiando-a para o lado de dentro.
— Obrigada. — Murmurou.
— Ela está bem? — Flame soou preocupado.
— Ela ficará. Obrigado. Não deixe ninguém nos perturbar.
— Deixe comigo. — Flame firmemente fechou a porta.
Jeanie girou quando alcançou o centro do quarto, olhando True colocar as sacolas
no balcão entre a sala de estar e a cozinha. Uma bandeja descansava na mesa com dois
pratos cobertos. — Coma. Eu não estou com fome.
Ele franziu a testa. — Você precisa comer.
— Eu perdi meu apetite. Você se importa se for me deitar?
Não esperou por uma resposta, apenas caminhou para o quarto. A cama era uma
monstruosidade de couro, mais alta que a da sua casa antiga. Parou, odiando que fosse a
razão de terem que se mudar. O colchão era na altura da cintura e teria que escalar. A
roupa de cama azul claro era bonita, mas preferia as de True.
— Jeanie?
Ela girou, olhando fixamente para ele onde apoiava seus braços contra o batente
da porta. — Sim?
Ele o soltou e chegou mais perto. — Diga-me como fazer você se sentir melhor.
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Seu olhar viajou por seu corpo, parando sobre seu peito largo, desceu pela cintura
estreita e o estômago apertado, para a calça de moletom que cobria suas pernas
musculosas e longas. Encarou o tapete, sem ousar responder.
Ele aproximou-se mais até que teve que olhar para cima ou encarar sua virilha.
Examinou seus lábios cheios, desejando que a beijasse. Isso a distrairia de toda a dor e
tristeza. Os remorsos eram enormes também.
— Jeanie? — Esticou a mão e a envolveu ao redor de seu quadril. A outra afastou
seu cabelo para trás e seu dedo polegar acariciou seu queixo. — O que você precisa?
— Você. — Saiu. Surpreendendo a ambos, julgando pelo modo como seus olhos
marrons se arregalaram e suas bochechas coraram.
True soltou um som suave, animalesco que era quase sensual. — Espero que
tenha dito o que estou imaginando.
Foi um encorajamento para ela, esticou a mão e deslizou as palmas em seu peito.
Desejou que estivesse sem camisa, desejou tocar sua pele morna em vez do tecido
macio estirado sobre seu corpo firme. Seus dedos foram para a parte de trás do pescoço
dele, segurando-o e puxando-o para abaixar a cabeça. Ele obedeceu e ela inclinou a
cabeça lentamente, lambendo seus lábios para molhá-los enquanto ficava na ponta dos
pés.
— Beije-me? Por favor?
Ele não precisava ser perguntado duas vezes. Sua boca se abaixou e ela fechou
seus olhos. O primeiro roce de sua boca enviou calafrios por sua coluna. Aqueles lábios
firmes eram mais suaves do que pareciam quando se encontraram com os dela. Ele
separou seus lábios, sua língua deslizou dentro para explorar. A excitação surgiu quando
Jeanie se agarrou a ele. A mão segurando seu rosto desceu seu quadril até que ambas
as mãos a rodearam e ele abriu os dedos.
True grunhiu e ela se pressionou com mais força contra ele, beijando-o
freneticamente. Ele respondeu passando as mãos por seu traseiro e apertando-o. Ofegou
quando ele a ergueu.
Jeanie abriu as pernas e as envolveu ao redor do quadril dele enquanto ele
caminhava adiante. Surpresa registrou quando em vez de levá-la para a cama, foi
colocada na extremidade da cômoda. Era mais baixa da que tinha em seu apartamento
antigo. Eles estavam quadril com quadril. Seu pênis duro apertando contra sua vagina
enquanto as mãos dele saiam de debaixo de seu traseiro para abraçar seu quadril
novamente. O beijo acabou quando afastou sua boca.
Abriu seus olhos com frustração. — Não pare. — Implorou.
Seus olhos marrons se estreitaram e sua respiração ficou tão irregular quanto a
dela. — Eu não posso. — Disse. Ele inclinou sua cabeça mais uma vez, quase a beijando
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novamente, mas hesitou bem antes de tocar seus lábios. — Eu preciso ir mais devagar ou
assustarei você.
Ele nunca para de me surpreender. — Não. Você não irá.
Não pareceu seguro quando olhou em seus olhos, parecendo procurar por
qualquer resposta que buscava.
— Não se contenha. — Disse ela. — Eu sei que não me machucará. Eu quero
você, True.
Ele olhou profundamente em seus olhos.
— Eu sei o que é, quem é, e quero você. — Não podia declarar isso mais
claramente. Ninguém nunca precisou lembrá-la de que ele não era completamente
humano e aceitava que provavelmente seria diferente dos poucos amantes que
conheceu. — Tome-me.
Ele a beijou, invadindo a boca dela com a língua. Seus olhos se fecharam para
saborear as sensações. Agarrou o quadril dele e puxou sua pélvis contra a dele,
esfregando seu pênis preso contra o moletom que cobria sua vagina. A sensação dele
duro roçando contra seu clitóris através de duas camadas de tecido era incrível, mas
desejou que estivessem nus.
Gemeu contra a língua dele enquanto seus braços tocavam os ombros dele e
agarrou-se nele pela camisa. Não rasgava não importava o quanto tentasse se afundar no
algodão para alcançar sua pele com as unhas. True usou suas mãos no quadril para
mantê-la presa no lugar enquanto ele movia o quadril, atormentando-a até que quase
estivesse pronta para gozar em sua calça. Suas pernas foram mais alto, envolvendo-as
mais apertado ao redor da cintura dele.
Ele parou de se mover e ela quis gritar quando afastou sua boca. Os dois
ofegavam. Abriu seus olhos novamente, o encarando.
— Solte-me.
Soltou-o e se inclinou de costas um pouco, suas mãos apoiadas na cômoda.
— O qu...
Arfou quando ele rasgou a camisa dela, cortando-a tão facilmente como se fosse
jornal. Ele a jogou para trás. Depois dele camisa foi tirada por cima da cabeça,
desnudando aquele peito sensual. Ela esticou a mão e tocou a pele dele, amando o quão
morno e firme ele era sob suas mãos. Ela o adorou com seu olhar e toque.
Os olhos dele desceram para seus seios nus e a ergueu mais alto até que não
estava mais sentada na superfície dura. Ele inclinou sua cabeça e ela agarrou os ombros
dele para manter o equilíbrio. Uma de suas mãos tocou um seio enquanto a boca cobria o
outro. Ele não a lambeu suavemente ou a provocou. Chupou seu mamilo, deixando seus
dentes afiados arranharem a ponta sensível. Gemeu enquanto a chupava com mais força
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e apertou as pernas dela ao redor de sua cintura. A sensação correu para seu clitóris
quando ele moveu sua pélvis contra o V do seu moletom.
Ela iria gozar e ainda estava com a calça. Gemeu e se debateu, agarrando-se a
ele, arqueando suas costas e tentou mover o quadril contra o comprimento duro de seu
pênis preso dentro de sua calça. Um grunhido saiu de sua garganta e a boca dele soltou o
seio. A cabeça dele se levantou, seus olhos se estreitaram. Parecia selvagem e sensual
enquanto seus olhares se encontravam.
— Muito violento? — Grunhiu.
Ela balançou a cabeça, seu corpo doía muito para se importar se ele era violento.
Ele soltou seu seio e pegou a calça de moletom por trás. Sentiu um puxão e ouviu o
tecido rasgar. Olhou para baixo. Ele despedaçou a parte debaixo atrás da calça. As mãos
dele agarraram o tecido nos lados de suas coxas e os rasgou mais, até que seu sexo
ficou exposto. Mais um puxão forte e ele a removeu completamente e jogou de lado.
True a colocou para baixo até que seu traseiro nu descansou na cômoda e moveu
seus dedos entre seus corpos, depois agarrou a própria calça e arrancou a frente dela
para livrar seu pênis.
Ela moveu-se o suficiente para olhar no espaço limitado entre eles, para ver seu
pênis. Parecia incrivelmente duro e tremia um pouco como se movesse com cada batida
do coração. Não conseguia parar de olhar para carne espessa, rígida entre eles. Ele era
bonito para ela. Grande, mas esperava isto. Nada em um macho Nova Espécie seria
pequeno. A cabeça de seu pênis era mais espessa que o eixo, levemente achatado, e
perfeitamente formado.
— Jeanie? — Exigiu sua atenção com uma urgência mal contida em sua voz
grossa.
Olhou para seu rosto.
— Você está bem?
— Sim.
Sua boca desceu para a dela novamente. Um de seus braços se enganchou ao
redor do quadril dela e a colocou em seu antebraço para proteger o traseiro da superfície
dura. Ele usou sua mão entre eles para ajustar seu pau até que a ponta grossa cutucou o
sexo muito molhado dela. O choque da súbita extensão de seus músculos vaginais
enquanto ele a enchia e o prazer que sentiu a fez gritar contra a boca dele. Ele congelou,
afastando-se do beijo.
Seu intenso olhar procurou os olhos dela, medindo sua reação.
— Não pare. Está tão bom que não posso evitar gritar. — Assegurou.
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Ele grunhiu e empurrou mais fundo, completamente, para possuir seu corpo. Sua
boca encontrou a dela novamente, beijando-a freneticamente enquanto ele contraia seus
quadris, batendo para dentro e para fora dela com força e rápido.
Jeanie gemeu seu prazer e tirou a boca da dele, com medo de morder sua língua.
Suas pernas se apertaram mais ao redor da cintura dele enquanto seus braços se
apoiavam nos ombros. Ele se ajustou até que ambas as mãos agarraram o traseiro dela,
para segurá-la no lugar enquanto continuava entrando nela. Não conseguia dizer se doía
ou se apenas era tão bom que sobrecarregava seus sentidos, mas sabia que morreria se
ele parasse.
Seu pau pareceu ficar mais grosso, como se ele estivesse inchando-se. Seu corpo
estremeceu enquanto os músculos dele tencionaram. Ele se moveu mais rápido e isso foi
o necessário para Jeanie. Gemeu mais alto enquanto o prazer percorria seu corpo.
Enterrou seu rosto contra o ombro dele e gritou quando o clímax a atingiu.
Ele fez barulho, uma combinação entre um grito e um gemido. Seu pau
definitivamente inchou dentro dela e o sentiu gozando também. Depois o jato forte de seu
sêmen a encharcou por dentro. O quadril parou, travou contra ela e seu corpo grande
estremeceu. Ele ofegou algumas vezes.
— Oh, nossa. — Jeanie ofegou. Lambeu sua pele ferida e beijou onde deixou
marcas de mordidas na curva de seu pescoço. Não rompeu a pele, mas era notável o
suficiente para mostrar seus dentes. — Eu mordi você. Desculpe.
Ele suavemente riu. — Eu gostei. Morda-me quando quiser.
As mãos dele soltaram seu traseiro e envolveu os braços ao redor da cintura dela,
abraçando-a firmemente contra seu corpo. Ele girou, caminhando, ainda preso dentro
dela. Seu pau profundamente enterrado dentro dela, puxava com cada movimento de seu
corpo. Gemeu algumas vezes por estar supersensível e o homem grande dentro dela a
deixava ciente de sua presença com cada passo que dava. Ele recuou e forçou suas
pernas mais para o alto enquanto ele se sentava na cama com ela em seu colo. Ele
ergueu as mãos quando soltou seu peso para carinhosamente segurar seu rosto.
— Eu nunca fiz sexo desse jeito antes, — pareceu chocado, — foi muito bom. Você
está bem? — Olhou entre seus corpos para o lugar onde ela foi baleada.
— Foi incrível.
Parou de falar para evitar dizer algo do que se arrependeria. Foi mais do que
apenas sexo para Jeanie. O desejo de dizer a ele o quanto o amava, o amava por tanto
tempo, era muito tentador, mas não queria transformar algo tão especial em um momento
esquisito para True. Os homens não queriam ouvir esse tipo de confissão depois do sexo,
especialmente quando não sentiam o mesmo pela mulher.
Acariciou sua bochecha. — Ficará segura se eu me acasalar você.
A esperança de que ele a amasse brilhou tão forte que não podia nem respirar.
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— Nunca poderão afastá-la de mim. É o melhor modo que posso pensar para
protegê-la. Devo-lhe minha vida e liberdade, Jeanie. É algo que estou disposto a fazer.
Uma punhalada forte em seu coração doeu tanto que respirou fundo. — O quê?
— Eu poderia me acasalar com você para te salvar de ir para Fuller, sem importar
o que a força tarefa decida.
Sentiu-se partida por dentro. Ele era um homem bom por se oferecer para se casar
com ela por razões honrosas, mas não podia aceitar. Não seria justo prendê-lo em uma
relação só porque ele queria protegê-la e sentia que devia a ela sua vida. Engoliu o nó de
emoção que quase a sufocou, cuidadosamente escolhendo suas palavras.
— Isto é muito gentil de sua parte, True. Eu agradeço.
Ele franziu a testa.
— Mas não posso.
— Por que não? — Soltou seu rosto e agarrou seu quadril. — É um compromisso
para a vida toda e compartilharei sexo só com você.
O desejo de ter isso com ele era uma dor amarga dentro de seu peito. — Para me
salvar?
— Sim.
Jeanie lutou contra sua moral. Daria qualquer coisa para passar o resto de sua vida
com True, mas era errado se aproveitar de seu sentido de dever. Amá-lo significava que
tinha que fazer o que fosse melhor para ele, sem importar com o que a faria feliz. O medo
de ele um dia se arrepender dessa decisão, ou pior, começar a odiá-la por aceitar o que
estava disposto a sacrificar, venceu. — Eu quero que você queira se acasalar comigo
pelas razões certas, True.
Ele pareceu surpreso. — Você está recusando minha oferta?
— Eu quero que você se acasale comigo pelas razões certas. — Repetiu.
— Você está dizendo não? Entende que será protegida pela lei dos Espécies como
minha companheira? Eles nunca poderão te mandar para a prisão ou te castigar por
qualquer coisa que você fez no passado. Protegerá você.
— Estou dizendo não para você, por querer fazer isso para me salvar.
True escondeu sua raiva e confusão. Por que Jeanie está se recusando ser minha
companheira? A dor de sua mordida pulsando parecia provar que ela gostou do sexo,
junto com suas outras reações. Ouviu que fêmeas humanas às vezes falsificavam
orgasmos, mas estava certo que não tinha sido uma atuação. Não fazia nenhum sentido.
Ele poderia protegê-la e já lhe mostrou que seria um bom companheiro.
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Talvez ela precisasse de mais provas. As fêmeas podiam ser teimosas. Rolou
sobre ela e prendeu Jeanie debaixo do seu corpo, com cuidado para não esmagá-la,
usando seus cotovelos para manter o peito longe do dela. Os bonitos olhos marrons se
arregalaram enquanto olhava para eles, mas não viu nenhum medo.
— Eu poderia te convencer.
Não esperou por uma resposta. Apoiou seu pé no chão e se curvou sobre ela,
arrastando-a pelos ombros e a segurando no lugar enquanto ele movia-se dentro dela,
bem fundo. Hesitou, tendo certeza que ela poderia aceitá-lo sem dor. Um gemido suave
enquanto seus olhos quase se fecharam disse tudo o que ele precisava saber.
Saiu até que quase deixou seu corpo por completo, ajustou o quadril, e lentamente
empurrou de volta para dentro. O ajuste apertado de seus corpos era divino para ele e se
moveu apenas o suficiente para ver sua reação quando encontrou o local certo, o qual as
fêmeas apreciavam tanto. Aprendeu algumas coisas sobre como agradar uma fêmea
desde que ganhou sua liberdade. Espécies exigiam satisfação dos machos que permitiam
em suas camas ou eles não seriam convidados para se juntar a elas novamente.
Jeanie gemeu e suas unhas se cravaram em sua pele. Levou esforço abafar um
grunhido de satisfação enquanto começou a impulsionar para dentro e para fora dela no
ângulo certo e sua respiração aumentou para uma arfada. O suor apareceu em sua pele
enquanto lutava contra seu próprio prazer para focar somente nela.
— Nada é tão bom quanto você. — Confessou. — Você é tão macia, molhada e
apertada. — Aumentou a velocidade do quadril, batendo nela contra o colchão enquanto
lutava contra sua liberação. Ela era muito apertada e era incrivelmente bom, mas muito
estava em risco. Ele precisava que ela entendesse o que ele oferecia como um
companheiro. — Paraíso. — Decidiu em voz alta. Se este era um lugar na Terra, Jeanie
seria isto para ele.
Seus olhos se fecharam e sua cabeça se inclinou para trás enquanto as pernas
dela se apertavam mais ao redor de seu quadril. A sensação dos calcanhares dela
cravando em seu traseiro apenas o estimulou a ir mais rápido, a fricção entre seu eixo
rígido e os músculos apertados do sexo dela o enlouqueceram. Queria se perder nela,
marcá-la por dentro com seu sêmen e possuí-la para sempre como sua.
— True. — Gritou.
As unhas dela cravaram fundo em sua pele, o suficiente para tirar sangue, a dor
leve se transformou em satisfação em saber que ela o marcou de um jeito humano. Ele
reverentemente esperou que deixasse cicatrizes. Olhou para baixo entre eles e viu com
fascinação extasiada como seus mamilos ficavam tensos antes de seu sexo tremer e os
músculos se apertaram ao redor de seu pênis.
Os gritos dela enquanto gozava acabou com seu controle. Ele grunhiu e apertou os
dentes para evitar seu ombro quando o impulso o atingiu e logo perdeu toda a capacidade
de pensar. Ele a segurou como pôde enquanto tremia com cada espasmo violento
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enchendo-a com seu sêmen e o ardente êxtase queimou suas entranhas indo diretamente
para seu cérebro.
Levou tempo para se recuperar. Não tinha certeza se havia passado uns poucos
segundos ou se foram minutos. Respirou seu cheiro, sabendo que era seu favorito.
Observou suas feições relaxadas e esperou Jeanie abrir os olhos. Abriram-se e ele sorriu
pela forma como olhava para ele. Ela parecia feliz e saciada.
— Eu serei um bom companheiro. — Jurou.
Ela soltou seus ombros e segurou seu rosto. — Eu sei disto.
— Então está de acordo. — Alegrava-se pelo assunto ser resolvido. Tim e a equipe
não poderiam dizer que ela estava sob custódia ou que deveria ser processada pelas leis
dos Espécies. — Pedirei que tragam a documentação quando o inchaço diminuir. — Seu
pênis preso dentro dela deu a ele uma chance de ficar abraçado a ela por mais tempo.
Estava grato por ela não se importar já que não tentava afastá-lo ou tirar as pernas sua
cintura.
Ela mordeu o lábio, seu olhar nublado de um jeito que ele não gostou.
— Está resolvido. Pare de me olhar assim.
— Olhar como?
— Você não tem certeza, mas eu tenho. — Sua voz aprofundou, mas não pode
esconder sua raiva. — Nós vamos assinar os documentos de companheiros.
— Não me foda e logo faça exigências. Não é justo com nenhum de nós.
Suas sobrancelhas se ergueram rapidamente com surpresa por suas palavras e os
rastros de raiva que mostravam sua voz. — O quê?
— Você me ouviu. — Abaixou suas mãos para seu peito e as abriu, dando a ele um
empurrão de leve. — Eu sei que você é agressivo por natureza e estou bem com isso,
mas não pode ameaçar alguém que não aceita suas exigências.
— Ameaçar? — Estava o insultado.
— Está bem. — Sua voz suavizou. — Essa foi uma palavra muito dura. Eu sei o
que um companheiro significa. É casamento para a vida toda para os Novas Espécies.
Isto não é algo que deva ser decidido depois de um sexo maravilhoso.
Seu elogio sobre suas habilidades sexuais acalmou seu orgulho ferido. — É o que
precisa ser feito.
— E é por isso que não posso aceitar agora.
Ela o confundia. — O sexo entre nós é maravilhoso. Você acabou de dizer isto.
— Precisa mais do que sexo ótimo para fazer uma relação funcionar.
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— Nós temos mais.
Mordeu seu lábio novamente. — Vamos deixar esta conversa para mais tarde,
certo? Eu não posso pensar claramente agora, especialmente com você ainda dentro de
mim e me tocando. — Acariciou seu peito em vez de empurrá-lo. — Não é justo.
Jeanie o confundia totalmente. — O que não é justo?
— Nós devíamos tomar banho e nos preparar para aquela reunião. É às sete,
certo? Nós provavelmente devíamos comer algo também.
— Nós temos horas antes de precisarmos ir. O que não é justo? Eu não entendo.
— Não é o melhor momento de me fazer perguntas que poderiam mudar nossa
vida, enquanto está sobre mim, de acordo? Ambos deveríamos pensar com sensatez
quando discutirmos sobre o nosso futuro. Hormônios não devem fazer parte. Você me
derrete, True.
Não estava certo do que isso significava, mas soava bem. — Isto é uma coisa boa?
— Sim. — Sorriu. — Ninguém nunca me fez sentir do jeito que você faz. — Ergueu
sua cabeça, olhou fixamente em seus olhos. — Você é incrivelmente sexy.
— Eu sei como podemos passar as próximas horas. — Seu pênis amolecido
começou a endurecer.
Seus olhos se alargaram e olhou entre seus corpos antes de olhar para ele
novamente.
— Eu não sou completamente humano. — Lembrou a ela. — Tenho um forte
desejo sexual. Estou determinado a te convencer a ser minha companheira.
— Você realmente não joga limpo, não é?
Ela deslizou as mãos pelo peito dele, depois ao redor das costas, suas unhas
lentamente arranhando a pele. Suavemente grunhiu, apreciando. Elas traçaram um
caminho até a curva do traseiro e agarrou ambas as nádegas. Nenhuma mulher fez isto
antes, mas gostou de senti-la agarrando-o ali, seus dedos cravando nos músculos. Ela
moveu suas pernas um pouco, descansando as panturrilhas contra a parte de trás de
suas coxas e se moveu sob ele para enterrar seu pênis um pouco mais fundo dentro de
seu sexo acolhedor. Suas paredes vaginais o apertaram e ele grunhiu mais alto.
— Duas pessoas podem jogar este jogo. — Curvou suas costas, empurrando seus
mamilos contra o peito dele. — Sem conversa sobre acasalamento enquanto estamos
tocando um ao outro. Fechado?
Estava tentava seduzi-lo para que concordasse. Sua boca se curvou com humor.
Não estava sendo manipuladora do jeito que os humanos que conhecia tendiam a ser.
Sorriu, contente com seu jogo.
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Ela sorriu abertamente e apertou seu traseiro, movendo seu sexo contra ele. —
Nós ainda temos horas, certo? Isto deveria me assustar? Não assusta.
— Bom. — Desceu seus lábios até os dela e tomou posse de sua boca. Beijar
Jeanie o fazia se esquecer de tudo, exceto ela e a necessidade de se mover.
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