domingo, 2 de novembro de 2014

Capítulo 07


Capítulo Sete 
Excitação e um pouco de nervosismo percorria Joy enquanto fechava seus olhos e a boca de Moon lentamente esfregava na dela. Ele foi surpreendentemente delicado. Era mais um provocação do que um beijo quando se afastou. Espiou-o para achá-lo pairando por cima dela. A intensidade escura de seu olhar a fez parecer quente por toda parte.
— Tire suas roupas. Toda. — Moon ergueu-se e cuidadosamente ficou de pé. — Agora.
Levou um segundo para fazer sua mente funcionar. Sentou-se e agarrou a parte inferior de sua camisa, mas hesitou. Fantasiou sobre este momento por tanto tempo. Suas mãos tremeram quando a puxou para cima. Suas bochechas esquentaram, sabendo que a olhava, e esperou que ele não ficasse desapontado quando conseguisse o que queria. Outras perguntas sem resposta a atormentavam. Ele estava acostumado com fêmeas Espécies. Seus corpos eram firmes e fortes. O seu não era. Ele já dormiu com uma humana? Queria perguntar, mas sabia que provavelmente não podia dar a ela uma resposta.
Outra parte dela sofria culpa. Seu treinamento gritava o quão errado era prosseguir quando sua acuidade mental estava obviamente muito comprometida. E se ele tiver uma namorada que não consegue lembrar? Ele a odiaria mais tarde? Sentiria que ela aproveitou-se dele? Fale agora, exigiu com sua consciência não permitindo qualquer outra coisa.
— Moon?
— Tire suas roupas. — Sua voz aprofundou quase inumana.
— Está faltando grandes pedaços de sua memória. Pode existir alguém especial em sua vida que você pode ter sentimentos por ela. Ninguém mencionou que você tinha uma namorada, mas isso não significa que você não está pelo menos interessado em alguém. Eu sei tão pouco sobre suas circunstâncias atuais, mas você nunca iria por boa vontade enganar uma mulher. Isto poderia dar errado.
Ele avançou e agarrou a camisa que ela removeu, mas ainda se agachou na frente dela. Tirou-a do seu domínio e a jogou no chão.
— Você me odiaria depois se fizéssemos isto e você tiver outra pessoa.
— Sem desculpas. — rosnou.
Deu-lhe uma pausa enquanto o considerava com alarme.
Lentamente abaixou.
— Se existe uma fêmea, ela não está aqui. Você está.
Ai. Qualquer um com seios faria isto com ele agora mesmo?
Ele pareceu saber onde seus pensamentos foram. Isso não devia tê-la surpreendido. O homem que conhecia tinha sido profundamente esclarecedor.
— Estou certo que não existe nenhuma fêmea que eu queira mais que você, Joy. Se estivesse namorando, eu saberia. 81

— Você não pode saber disto com certeza.
Ele se debruçou para frente, agarrou a extremidade da cama com ambas as mãos, e assentiu.
— Eu não tenho nenhuma dúvida.
Ele era completamente sincero. Era quase vergonhoso como o quão perto da superfície ele deixava suas emoções. Orgulhava-se de si mesma em se manter firme com eles, mas depois Moon apareceu, despedaçando-a bem na fundação de sua alma até que teve que sair de sua vida para evitar o desastre para os dois. Sofreu remorso e tristeza.
— Certo. — Esticou a mão para trás e desenganchou seu sutiã.
Seu olhar abaixou para assisti-la removê-lo. Soltou-o ao lado da cama antes de deitar-se de costas e ergueu seus quadris. Seus dedos polegares engancharam na faixa de sua calcinha e empurrou, alargando seus dedos para pegar sua saia amontoada, descendo ambas pelas suas pernas. Ambas as vestimentas caíram no chão quando as chutou para longe. Estava totalmente nua. Moon viu cada centímetro de seu corpo com um olhar metódico.
Suas emoções estavam fechadas enquanto olhava seu rosto, procurando por insinuações do que ele estava pensando ou sentindo enquanto abaixava suas pernas. Não tinha nenhuma ideia do que fazer com suas mãos então as descansou abertas no colchão, próximo a seus quadris.
Moon se levantou e agarrou sua calça de moletom. Seu pênis apertava firmemente contra o material de algodão, esticando a frente. Ele teve que passar o cós por cima de sua excitação e ficou ereto quando o libertou. Curvou-se, escondendo aquela visão dela, e suavemente xingou.
— As malditas correntes. — O material rasgou quanto tirou sua calça para livrar-se delas, mas as correntes o preveniam de ficar nu.
Joy ofegou quando ele se endireitou novamente e moveu-se para a parte inferior da cama. Colocou um joelho na borda, inclinou-se para frente, e suas mãos apoiaram seu corpo. Seu olhar percorreu suas pernas até seu rosto.
— Se abra para mim doçura.
— Você não quer me beijar primeiro?
— Eu vou. — Seu olhar caiu para seu monte raspado. — Abra.
Oh merda. Ficou ansiosa.
— Talvez nós devêssemos ir um pouco mais devagar? Hã, faz um tempo, hã, eu estou um pouco enferrujada. Talvez devêssemos nos beijar primeiro e trabalhar até isso, ou até embaixo? Sim. Teria lá embaixo, não teria?
Moon segurou seu olhar e sorriu. Era devastador.
— Você não é virgem. Eu me lembro disto.
Ela também. Ele ficou furioso quando explicou que ela teve ex-namorados com quem teve intimidade. Ele pareceu tão ingênuo, pensando que amor duradouro e sexo sempre estiveram de mãos dadas com humanos. Isso a fez se interessar mais por ele.
Rastejou alguns centímetros mais para cima e uma de suas correntes prendeu. O sorriso morreu quando ergueu uma mão e puxou, fazendo-a frisar ao longo da parte inferior. 82

— Espere! — Levou suas pernas para cima entre seus braços e rolou para o lado, escapando da cama para se levantar.
Moon rosnou.
— Volte aqui.
— Dê-me um segundo. — Correu para a porta de gaiola. O metal prolongando o chão era a única advertência que teve antes dele bater mais perto quando sua mão achatou contra isto.
— Não. Você não vai embora.
Ela girou, olhando fixamente para ele.
— Eu vou pegar a chave de suas correntes. Você quer se livrar delas, não é?
Indecisão apareceu em seu rosto.
— Estarei de volta daqui a pouco. Eu joguei a chave quando destranquei a porta assim você não a tiraria de mim. Eu posso removê-las.
Ele curvou-se até que seus rostos estivessem próximos, estudando-a.
— Você podia estar mentindo.
Estendeu a mão e acariciou seu peito.
— Confie em mim Moon. Eu te quero. Vou pegar a chave e já volto.
Surpreendeu-a quando ele ficou de joelhos, mantendo-a presa entre suas mãos, que agarraram a porta atrás dela. Largou as barras para encurralar suas costelas e abaixou sua cabeça. A sensação de sua boca quente, molhada em seu seio direito quase fez seus joelhos desmoronarem debaixo dela.
Seus dedos arrastaram para cima em seu cabelo enquanto ele chupava seu mamilo. Não havia nada gentil ou carinhoso em sua boca agora. Puxões fortes a fizeram tremer toda, enviando choques de prazer diretamente para seu clitóris e aquecia sua barriga até que sentiu como se acendesse em chamas.
— Sim.
Ele largou seu peito para ir para o outro mamilo, dando-o a mesma atenção agressiva. Os grunhidos rasgaram dele e as mãos que agarravam apertou. Joy agarrou-se para ficar na vertical. Temeu derreter em uma poça de necessidade no chão.
Moon de repente a largou e ergueu sua cabeça para olhar fixamente em seus olhos. Ele cheirou e um estrondo fundo veio de seus lábios separados.
— Você me quer. Eu posso quase sentir o gosto do seu desejo.
Era impossível falar. Ela assentiu ao invés disso.
O aperto aliviou até ele recuar de joelhos. Teve que deixa-lo ir, algo que não queria fazer, mas não teve nenhuma escolha.
— Pegue a chave. Se você estiver mentindo para mim… — A ameaça pendurou no ar.
Ela assentiu silenciosamente e virou-se para abrir a porta, mas percebeu que seu corpo a bloqueou quando bateu seu traseiro à medida que puxava. Joy andou ao lado, para abri-la o suficiente para caber, e ficou de costas para ele enquanto freneticamente procurava pela chave que jogou.
Prata refletiu no chão do porão debaixo das luzes da despesa escura. Teve controle para não correr para recuperá-la, ao invés disso calmamente deu cada passo. Outro grunhido rasgou de Moon quando se curvou e levantou a chave do chão. Virou-se 83

para descobrir que ele escancarou a porta da gaiola e a bloqueou com seu corpo impressionante.
— Venha para mim. — severamente exigiu.
Seu pênis torceu aparentando incrivelmente duro, e colocou um pé na frente do outro até que ela ficou diante dele. Eles quase se tocaram. Moon pegou a chave de sua mão, mantendo contato visual enquanto livrou ambos os pulsos. As amarras e as correntes caíram no chão com um barulho alto. Depois se curvou e destrancou ambas as correntes de tornozelo.
Joy não esperava que ele a agarrasse, mas agarrou. Um braço enganchou ao redor da sua cintura e foi erguida contra seu corpo. Passos largos os levaram para a cama. Ele a colocou lá e a surpreendeu novamente quando se virou de costas. Olhava enquanto ele atravessava a gaiola, fechou a porta, e depois agarrou uma das correntes que estava presa a um canto dianteiro da gaiola.
— O que você está fazendo?
Ele não deu um olhar sequer à ela enquanto enrolava a corrente em volta das barras múltiplas vezes bloqueado-a, trancando a porta. Pegou a outra corrente do canto da frente e a enrolou pelo menos cinco vezes nela e a bloqueou também. As correntes teriam que ser cortadas em vários lugares para invadir o espaço pequeno. Ele a enfrentou depois.
— Por que você fez isto?
— Ninguém vai entrar aqui para me parar. Pelo menos, levará algum tempo para me alcançarem.
— Ninguém interferirá.
— Eu não vou correr nenhum risco, doçura.
Este era o homem que conhecia, o que se apaixonou. Ele se aproximou com a graça de um predador e não era boba o suficiente para não ver o lembrete que ele não era completamente humano.
— Abra-se para mim. — exigiu asperamente. — Agora. Eu não esperarei mais. Eu não posso. Estou prestes a perder o controle.
Parte dela estava tentada em ver o que aconteceria se ele perdesse o controle. Fantasiou incontáveis vezes com ele fazendo amor com ela sem restrição. Seria selvagem, seus instintos de Espécies mal controlados, completamente diferentemente de qualquer outro que já conheceu intimamente. Era parte de sua atração sexual. Outra parte dela lembrou que enquanto ele parecia cem por cento lúcido, ele podia recair novamente. Não iria pressionar sua sorte. Eles estavam juntos aqui e agora.
Joy abriu suas pernas e curvou seus joelhos, colocando seus calcanhares na borda do colchão. Moon chegou mais perto, pausou pela borda da cama, e sua atenção bloqueou em seu sexo. Ela engoliu com força, o coração acelerou, e uma vez mais estava perdida com o que fazer com suas mãos.
Os nervos também estavam a aterrorizando. Não fazia sexo em quase três anos. A princípio estava se recuperado da traição de um namorado. Depois conheceu 466. Seu trabalho a manteve no local do deserto e uma vez que foi embora, os poucos encontros que teve só ampliou o quanto os outros homens faltavam. Ninguém podia se comparar 84

ao homem dos seus sonhos. Macho dos meus sonhos, corrigiu, lembrando de que ele odiava ser chamado de “homem”.
Ele esteve lá a olhando enquanto fazia o mesmo. Seus olhos pareciam pretos em vez de marrom escuros. Seus traços pareceram ficar mais severos e se preocupou que ele poderia não estar gostando do que via, apesar de seu pênis ainda estar grande e duro em sua visão.
— Moon? — A incerteza em sua voz era aparente.
Uma respiração irregular e ele aliviou um joelho da borda da cama, suas mãos apoiando seu peso à medida que descia, e seus ombros manobraram entre seus joelhos para empurrá-los mais separadamente. Ele não lhe deu nenhuma outra advertência antes de soltar seus cotovelos e agarrar suas coxas internas. Seu cabelo sedoso fez cócegas em sua pele antes do sentir sua respiração quente abanar a costura de seu sexo.
O grunhido foi sexy e profundo, um pouco assustador devido ao quão desumano soou, entretanto tinha outras coisas para se concentrar. Ele prendeu seus quadris para baixo apertado, e seus dedos polegares a abriram mais para sua boca quando a língua dava uma lambida longa em seu clitóris.
Joy finalmente soube o que fazer com suas mãos quando procuraram algo para arranhar, enquanto explosões de prazer percorriam seu corpo. Ela cavou as unhas na cama, firmemente apertando. A boca de Moon acariciava, e a língua forte e tão talentosa dele lambia com uma determinação que a deixou ofegante e incapaz de formar pensamentos coerentes.
O gosto de Joy quase o fez perder o controle. Seu pênis doía e dor crua pulsava pelo seu sistema inteiro pela necessidade de estar dentro dela, mas lutou para resistir. Queria que ela gozasse primeiro. Ajudaria-o a entrar se ela estivesse realmente molhada e preparada. Seus quadris contraíram contra seu domínio. Ela torceu seu corpo de um modo frenético e desesperado que o assegurou de que estava perto o suficiente de gozar e não conseguia ficar parada.
Ela era tão responsiva que quase o fez perder o controle do seu lado humano e permitir que seus instintos animais governassem. Ele a prendeu mais apertado e esfregou sua língua rapidamente contra o botão inchado até gritar seu nome. A sensação de suas coxas suaves o seduziu a explorar cada centímetro dela, mas teria que fazer isto mais tarde. A necessidade de estar dentro dela predominava tudo. Seu corpo contorcia, tremia, e continuou indo até que o cheiro da sua liberação foi o ultimo empurrão para impulsionar sua determinação.
Retirou sua boca do paraíso e se levantou, rastejando mais para cima de Joy. Seus olhos estavam fechados, a cabeça jogada para trás, e a boca aberta. Seu rosto estava corado e rosado — a coisa mais bonita e sensual que já viu. Finalmente, ela era dele.
Queria ferozmente entrar, pegá-la, possuí-la. Até procurou pelo lugar perfeito para morder onde não faria muito dano assim seria exibido para todos os outros machos quando ela vestisse sua roupa. O inchaço dos seus seios deteve sua procura. Ela gostava de vestir blusas que revelavam um pouco do decote. Uma mordida próxima ao topo seria perfeita para estacar sua reivindicação. 85

Uma de suas mãos largou a cama e cegamente esticou, abrindo-a em seu peito. Olhou para baixo e era uma lembrança que ela era delicada. Seus dedos eram finos, sua palma pequena, e sua pele muito mais pálida que a dele. A urgência de seu desejo de foder Joy ligeiramente enfraqueceu. Calma, droga, ordenou aos instintos empurrando para sair.
Ele apoiou um braço próximo do seu rosto e esticou a mão entre eles para agarrar seu joelho, empurrando-o mais para cima contra seu quadril. Não precisou guiar seu pênis até ela. Ele tinha uma mente própria naquele momento, todo focado na umidade lisa em que se localizava. Ajustou-se ligeiramente e mordeu de volta um grunhido quando pressionou contra ela.
Devagar. Não a machuque, silenciosamente cantou.
Bonitos olhos azuis abriram e esqueceu de como respirar por um segundo, congelado em cima de Joy, enquanto o olhava em satisfação com metade da pálpebra levantada. Minha fêmea. As lembranças rapidamente lampejaram em sua mente de todas as vezes que compartilharam, todas as maneiras que queria a fêmea, e agora a espera estava terminada. Suavemente empurrou, seu corpo receptivo, mas aquecido e lustroso em que afundava.
O grunhido não seria negado quando entrou mais fundo, sua vagina o agarrando tão firmemente que temeu que machucasse ambos. Seus olhos arregalaram, mas nenhuma dor mudou suas feições. A mão em seu peito não o arranhou, mas ao invés disso cavou em músculo, agarrando-se a ele. Sua outra mão agarrou seus bíceps, esperando como se sua vida dependesse disto. Os lábios se separam quando gemeu.
Seus quadris moveram, contorceram debaixo dele, e músculos prenderam ao redor de seu eixo. A sensação era tão boa que queria uivar, mas ao invés disso focou em sua fêmea. Para dentro. Para fora. Devagar. Deixe-a se ajustar. Repetiu aquelas palavras para impedir de ir muito rápido e com força. Puro êxtase ameaçou afogar suas boas intenções. Sempre soube que seria bom com Joy, mas isto estava além de qualquer coisa que já experimentou. Ela era o céu, o inferno, e tudo intoxicante — uma droga para seus sentidos e tudo o que já sonhou embrulhado em uma fêmea pequena.
— Você é minha. — murmurou, sabendo que não duraria muito. Sua semente ameaçava derramar, sua excitação tão grande enquanto suas bolas apertavam.
Largou seu joelho, colocou sua mão entre eles e apertou o dedo polegar em seu clitóris furiosamente para esfregar. Sabia que ela estaria sensível por causa de sua boca e imediatamente reagiu, e unhas cavaram em sua pele, marcando-o. Abaixou sua boca para seu pescoço. Joy afastou o rosto para dar-lhe acesso e suavemente a mordeu. Ela tremeu debaixo dele e gritou seu nome. Seus músculos prendendo o pênis apertaram mais e o molhou quando começaram a tremer.
Afastou a boca de sua garganta delicada enquanto uma névoa quente e branca de êxtase rasgava pelo seu corpo. A base de seu pênis inchou quando encheu Joy com seu sêmen, jatos surgindo tão forte que doía. Doía de tão bom.
Ela valeu a pena à espera. Sabia que seria incrível, mas nunca acreditou que qualquer coisa pareceria tão certa até que finalmente ficou com Joy. Uma coisa era clara acima de tudo enquanto seu corpo cavalgava pelo puro êxtase de finalmente saber o gosto e a sensação de sua fêmea. Nunca permitiria que o afastasse novamente. 86

Ela é minha! Foi seu último pensamento consciente antes de tudo ficar preto.
Joy tentou recuperar o fôlego, mas era quase impossível com o corpo pesado de Moon a prendendo na cama onde ele desmoronou.
— Moon?
Ele não respondeu. Suas mãos correram pelos seus braços e ombros, lutando para movê-lo o suficiente para ver seu rosto. Seus olhos estavam fechados, sua expressão vaga.
— 466?
Não se moveu ou despertou. A preocupação bateu com força e rápido. Ele estava em boa condição física então não era lógico que desmaiasse de esgotamento causado pelo sexo. Claro, podia ser os efeitos da droga. Provavelmente o desgastou com todo o compassar e o rosnar. Ele lutou com suas correntes também.
Relaxou, incapaz de fazer qualquer outra coisa e o empurrou o suficiente para permitir respirar normalmente. De jeito nenhum conseguiria movê-lo para fora dela sem rolá-lo para o chão, algo que não estava disposta a fazer. Ele podia se machucar. Seus corpos estavam ainda intimamente juntos e percebeu que ele provavelmente estava trancado dentro dela. A sensação do quão grande e aquecido seu pênis era responderia isto.
Joy sabia tudo sobre as diferenças físicas dos Espécies. Não só a maior parte deles têm caninos afiados e calos grossos na pele na ponta dos dedos e palmas, como também que Espécies caninos ficavam trancados dentro da fêmea depois da ejaculação. O Espécie felino não ficava trancado, mas seu sêmen era mais morno que o normal. O Espécie primata tendia a ser realmente sentimental.
Percorreu os ombros, os braços de Moon e qualquer lugar que conseguia tocá-lo. Passou incontáveis noites fantasiando em estar na posição exata que se encontrava. Claro, naquelas fantasias ele estava acordado e a beijando.
Eles finalmente fizeram sexo e foi muito bom. Foi dez vezes melhor que qualquer coisa que esperava. Um calafrio, do tipo bom, desceu sua espinha. Seu amante Espécie não só sabia como fazer um sexo oral surpreendente, com também não se movia como um homem normal enquanto fazia amor. Ele afundou seus quadris contra o dela, cada impulsionada de seu pênis procurando e achando o lugar certo para bater. Só de pensar nisso excitou-a novamente, desejou que pudessem fazer outra rodada.
Estava até mais apaixonada por ele agora. Era uma percepção decepcionante. 466 — Moon — seria um perigo para o coração de qualquer um. Qualquer mulher de sangue vermelho ficaria atraída pela sua personalidade extraordinária e seu domínio físico. Ela não era nenhuma exceção.
O que acontece quando ele conseguir todas as suas memórias de volta? Preocupou-se sobre isso enquanto continuava a acariciá-lo e explorar seu corpo onde quer que pudesse alcançar. Havia uma chance dele não mais sentir um sentimento forte por ela. As pessoas podiam mudar muito em dois anos, o vídeo que Harley mostrou era uma prova disto. O macho que conheceu não teria brincado em praticar esportes com mulheres. 87

Ainda a aborrecia que ele pudesse ter encontrado outra pessoa. Harley teria mencionado uma namorada ou uma mulher se Moon estivesse saindo com alguém, mas isso não significava que ele não tivesse perdido seu coração em certo ponto. Sabia que eventos que alteraram a vida podem ativar as pessoas para fazer ações em suas vidas. E se ele se recuperar e decidir procurar quem perdeu? E se ele não a quiser? Ficaria despedaçada em perdê-lo novamente.
Joy fechou os olhos e agarrou-se em Moon. Um dia de cada vez, um passo de cada vez. Era o conselho que dava a seus incontáveis clientes quando enfrentaram problemas e incertezas em suas vidas privadas. A primeira prioridade era melhorar Moon. Se preocuparia sobre o futuro mais tarde.

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