domingo, 2 de novembro de 2014

Capítulo 011


Capítulo Onze 
Joy compassava na sala de estar da cabana e mastigava o lábio inferior. Harley a assistia do sofá, seus braços cruzados sobre o peito.
— Isto está ajudando? Este seu exercício?
Resistiu ao desejo de sacudi-lo. O macho era irritante, mas sabia que estava preocupado com o que estava acontecendo com Moon no Centro Médico. Ela também. Harley lhe contou sobre o objeto no braço de Moon.
— Você devia ter me dito sobre o braço dele antes de sairmos do Centro Médico.
— Você teria saído?
Parou de caminhar.
— Não.
— É por isso que eu não te disse.
— A ONE não tem sistemas antimísseis ou algo semelhante para derrubar qualquer coisa se alguém lançar um ataque?
— Nós temos guardas armados com armas para lidar com qualquer coisa que for uma ameaça. Não estamos certos do por que alguém associado a Mercile colocaria um rastreador dentro de Moon, mas este é o pior argumento que podíamos pensar e é melhor estar preparado para o pior. Talvez eles só quisessem ver se nós o voaríamos para Homeland ou para a Reserva. Eles podem ter querido localizar nossos padrões de voos. Nós os mudamos frequentemente depois que um de nossos helicópteros foi abatido. Eu posso pensar em uma dúzia outras razões para eles terem feito isto.
— Eu não sei como você vive com isto. — Joy compassava novamente. — Tantos imbecis para lidar e tanto perigo. Por que eles não podem deixar os Espécies em paz?
— Nós desejamos que eles parassem de nos hostilizar também. Desejar não faz isso se tornar realidade. — Cruzou as pernas, mexendo os dedões dos pés nus. — Seu mundo não é tão seguro também. Nós vemos suas notícias em nossas televisões. Não existe assalto, estupros, ou roubo de carros nas terras da ONE.
Joy continuou compassando.
— Nós não roubamos um do outro. Nós não...
— Eu entendi! — Gemeu. — Eu estou exagerando e não estou sendo sensata. Sua taxa criminal é muito mais baixa aqui. Eu estou um pouco apavorada por toda essa coisa de rastreador de míssil. Você tem que admitir isto é um tanto quanto sinistro.
— O termo inimigo implica que eles não são agradáveis de se lidar.
Joy colocou as mãos em sua cintura e atirou-lhe um olhar irritado.
— Eu estou reclamando Harley. É um modo normal das pessoas expressarem suas frustrações. Estou preocupada com Moon e o que está acontecendo com ele.
— Oh. Isto é uma coisa humana? — Uma sobrancelha curvou.
— Sim. — Encolheu os ombros e relaxou. — Mais especificamente, uma coisa de mulher. Você deveria assentir e não começar uma discussão comigo.
— Entendi. 119

Ela o estudou.
— Você é bem tranquilo para um Espécie sob tensão.
— Nós andamos um longo caminho desde que formos libertados, Dra. Não espere que eu deite de costas neste sofá e comece a discutir como me sinto. Não vai acontecer. Eu também não vou despedaçar meus punhos esmurrando suas boas paredes. É tentador, mas não acontecerá nada, a menos que você queira mais espaço aberto entre a cozinha e a sala de estar.
Joy sorriu. Gostava do Espécie, quando ele não estava ameaçando-a ou acusando-a de fazer coisas abomináveis com Moon.
— Duvido que a ONE aprecie você remodelando uma das cabanas de convidados.
— Provavelmente não. — Olhou em seu pulso e então suspirou. — Continuo esquecendo que não tenho relógio.
— O que aconteceu com ele? — Estava curiosa com o quão dependente os Espécies se tornaram em tecnologia. Fazia muito tempo desde que ela esteve ao redor deles. Aparelhos eram estranhos para eles depois de Mercile.
— Deixei tudo muito perto daquele forno. Meu relógio e botas estavam arruinados. — Olhou para seu corpo para a calça de moletom e camiseta com o logotipo da ONE com um gesto. — Sinto falta da minha calça jeans, mas prometi a Moon que eu teria certeza que você chegaria aqui e ficasse.
— Não tentarei achar um caminho de volta para o Centro Médico. Percebo que preciso de uma escolta e que alarmaria qualquer um que me visse caminhando ao redor sem uma. Esta é a última coisa que quero fazer.
— Eu mantenho minha palavra, Dra. Até para uma psiquiatra.
Seu bom humor fugiu.
— Seu povo concordou com terapia como eu também. Você sabe o quão irritante é ser chamado disto? Psiquiatra implica algo horrível e soa doloroso. Tudo o que quisemos fazer era ajudar vocês a se ajustarem a vida fora da Mercile. Vocês precisavam ter alguém lá para conversar e se conectar depois de tudo que passaram. Isto é compaixão e bom senso básico para ajudar alguém em necessidade. Não foi fácil para nós também.
Suas sobrancelhas ergueram novamente enquanto a considerava.
— Vocês não foram exatamente amigáveis a princípio. Eu estava apavorada de que vocês sofreriam um colapso pós-traumático em meu escritório e não pense em nenhum momento que eu não soubesse que até os guardas fortes estariam desfavoravelmente equipados em lidar com essa situação. Até suas mulheres podiam acabar com eles. Fêmeas. — corrigiu, sabendo que eles preferiram aquele termo.
Harley sorriu.
— Você sabe quanto sermão eu ouvi dos meus pais e amigos quando fiz as malas e lhes disse que consegui um trabalho sobre o qual não poderia falar? Eles não tinham nenhuma ideia de onde eu estava, e minha mãe pensava que eu estava sendo cruel mantendo-a na escuridão. Nós não podíamos deixar o Setor Quatro, e era chato. Eu teria matado para dar uma volta ou um passeio a uma loja de café. Qualquer coisa normal.
— Você está reclamando novamente, não é? Eu devia assentir agora? 120

— Desculpe. Por que está demorando tanto? Você não pode mandar uma mensagem de texto ou algo para conseguir uma atualização? Rusty fez isto.
— Eu esqueci que meu telefone celular estava no bolso de trás da minha calça jeans. Eu tive medo de ligá-lo até que esfriasse. Poderia estar frito.
— Droga. — Olhou fixamente para o telefone da casa na mesa perto da porta. — Você pode ligar para alguém?
— Eles nos informarão quando descobrirem o que está acontecendo. Tudo o que faremos é fazê-los se apressarem mais se interrompermos o que quer que esteja acontecendo agora.
— Impaciência costumava ser uma característica comum dos Espécies.
— Progresso não é uma coisa maravilhosa? — Riu. — Eu vejo por que Moon gosta de você. Você é um tanto quanto atraente quando não está no modo psiquiatra.
— Você é solteiro, não é?
— Sim.
— Grande surpresa. — xingou e cruzou seus braços sobre o tórax.
— Sarcasmo não está mais perdido em nós. — Levantou-se. — Você quer algo para comer? Isso poderia manter sua boca ocupada antes de você ficar muito insultante.
Joy sabia que estava sendo chata. Ela inventou o plano louco. Eles podiam ter pelo menos dito a ela se funcionou ou não. Estava a enlouquecendo, perguntando-se se ele foi capaz de reter sua memória ou se ele voltou à confusão mental.
A campainha tocou e se assustou. Harley andou a passos largos para a porta e a abriu. Sua grande forma bloqueou sua visão, mas estava perto o suficiente de ouvir seu suspiro surpreso.
— Moon!
— E um detalhe de Segurança. — uma voz familiar, grossa respondeu. — Para ter certeza que eu permaneço eu mesmo.
— Você saiu do Centro Médico?
Joy chegou mais perto, um pouco surpresa também que ele foi liberado da supervisão. Exaltação bateu depois. Deve significar ele se livrou da droga em seu sistema. Seu coração acelerou e abraçou sua cintura, tentando olhar para ele ao redor do seu amigo vultoso.
— Nós conversaremos mais tarde. Eu vim falar com Joy. Faça-me um favor e vá a minha casa. Eu mataria por alguns bifes e café. Eu devo estar lá no tempo que você tiver acabado de prepará-los. — Moon riu. — Eu presumo que você não se importará.
— Não. — Harley avançou e abraçou o outro Espécie. — Nem um pouco. Estou contente que você voltou.
Moon olhou fixamente para Joy por cima do ombro do seu amigo enquanto o abraçava de volta.
— Eu também. Estarei lá logo. Nós temos muito para colocar em dia. Joy mal notou Harley sair, olhando fixamente para o homem que amava. Moon obviamente tomou banho. Ele vestiu uma camiseta e calça de moletom preta. Seu olhar escuro bloqueou com o dela enquanto entrava, depois girou e falou com o Espécie que o acompanhava. 121

— Espere lá. Isto é privado. Você ouvirá se houver um problema e eu não fecharei a porta assim você poderá ganhar entrada se houver.
— Não esperou por uma resposta quando fechou a porta firmemente entre ele e o segurança em sua varanda. Ele se debruçou contra ela e olhou para ela.
— Funcionou. — Era tudo o que podia pensar em dizer. Moon ficou em pé na sua sala de estar. Seu rosto bonito segurava uma expressão horrenda, uma lembrança total que ele não era a mesma pessoa que uma vez conheceu. Cautela brilhou em seus olhos e um pouco de raiva também, se fosse optar. Os nervos atingiram com força enquanto seu estômago apertava. Ele viria agradecê-la por correr para seu lado ou pedi-la para deixar Homeland.
— Nós achamos um implante em meu braço. Estava me dosando com a droga para mantê-la em meu sistema por mais tempo. A princípio acreditamos que era um dispositivo de rastreamento, mas descobrimos a verdade uma vez que foi examinado por um microscópio e testado. Os rastros da mesma substância química em meu sistema estavam dentro dele.
Estava muito atordoada para falar. Ele estava curado, mas não era por causa da sua sugestão para usar a sauna afinal de contas. Embora não importasse para ela desde que ele melhorasse.
— Ted imaginou que isso teria continuado me drogando por mais alguns dias no máximo depois teria finalmente terminado.
— Estou contente que você se recuperou. — Sua voz saiu trêmula. Seus ombros endireitaram um pouco enquanto se recompôs e forçou os braços para os lados. Queria parecer tranquila e composta. — Como você está se sentindo? Nenhuma enxaqueca ou nebulosidade?
Moon armou sua cabeça. Raiva definitivamente relampejou em seus olhos escuros.
— Isto é tudo que você tem a dizer para mim, Dra. Yards?
Desistiu de ser profissional. Era besteira sequer fingir poder fazer isso e eles dois obviamente sabiam disto depois do modo zombeteiro com que ele a tratou.
— Não. — Deu um hesitante avanço, o desejo de tocá-lo era forte o suficiente até que seus dedos dobraram. Provavelmente não seria esperto tentar, então pausou, mantendo uns bons três metros de espaço entre eles. — O que você quer que eu diga? Eu não sou mais sua terapeuta, mas este é o papel que eu estou mais confortável neste momento porque você está me encarando. Estou tentando determinar o motivo.
Ele afastou-se da porta e lentamente chegou mais perto. Joy viu o modo flexível com que ele se movia. Um alarme disparou atrás de sua mente. Esse não era o homem vindo até ela, era um predador irritado e perigoso. Deu um passo para trás antes dele poder tocá-la. Ele congelou e suavemente rosnou.
— Você de todas as pessoas devia saber melhor do meu humor atual. Você gira e corre, e eu te derrubarei. — Ele olhou atrás dela antes de segurar seu olhar. — O tapete parece espesso, mas eu duvido que te preveniria de ser machucada se eu te derrubasse no chão.
Era difícil pensar enquanto batalhava com o medo e a lógica. Ele não a machucaria intencionalmente, entretanto sabia que sua ameaça era real. Olhou 122

fixamente para seu rosto e sua beleza exótica a atingiu mais uma vez. Ele pareceu feroz e sensual ao mesmo tempo. Seus lábios cheios estavam um pouco separados, lembrando-lhe de seus caninos afiados. A marca de mordida nela não doeu, mas a consciência dela de repente estava exaltada, junto com a memória de como ele a pôs lá.
— Eu estou quase tentada a te empurrar. — admitiu, lançando a precaução de lado. Seus olhos bonitos arregalaram pela sua surpresa aparente. — O que você faria comigo?
Seu olhar percorreu seu corpo lentamente, vendo cada centímetro, e suas narinas alargaram quando inalou. Olhou até a frente de sua calça. Não havia como perder sua resposta. O contorno de seu pênis engrossou e prolongou enquanto olhava.
— Foder. — suavemente silvou.
Empurrou seu olhar para longe de sua virilha para examinar seus olhos novamente. Ele olhava para ela. Deu outro passo pequeno para trás, sabendo que provocaria seu instinto de perseguição.
— Não faça isto, Joy. Eu vim para conversar.
É isso que ela temia. Tinha medo que ele a pedisse para deixar Homeland. Ele deve lamentar o que aconteceu entre eles e não seria um exagero se ele a culpasse por fazerem sexo. Sua necessidade de falar com ela implicava que ele desejava que não acontecesse. Tentou esconder sua dor.
— Certo.
Seus olhos fecharam.
— Não use esse tom.
— Que tom? — Sussurrou não confiante que sua voz escondesse o fato que seu coração estava partido.
Seus olhos abriram.
— Droga. Você não tem nenhum direito de agir como vítima. Você me deixou! Você é que foi embora. — Sua voz elevou para um grunhido. — Não espere retornar a minha vida como se todo aquele tempo não tivesse passado. Eu não sou o mesmo macho.
— Eu sei disto.
A porta da frente abriu e Flame apareceu.
— Está tudo bem?
— Saia. — Moon ordenou. — Nós estamos tendo uma discussão. Ela gritará por você se precisar de ajuda. Estou completamente ciente de quem eu sou e não vou perder o controle novamente. Fique do lado de fora em seu posto e pare de interferir.
Flame olhou para Joy, tendo certeza que ela estava bem. Ela assentiu, caso contrário se preocupou que ele não daria a eles privacidade.
— Hã, compreendido. — Ele saiu, firmemente fechando a porta.
Joy estudou Moon. Uma de suas mãos ergueu para correr os dedos pelo lado de seu cabelo, empurrando-o para trás, longe de seu rosto. A raiva ainda queimava em seus olhos marrons enquanto severamente a observava. Seu intestino remexeu. Isto iria ser um fim doloroso para seu reencontro. 123

Moon lutava com sua ira. Joy sempre foi um lugar dolorido para ele. Tinha sido um inferno quando ela desapareceu, deixando-o com nenhum recurso, a não ser aceitar que ele nunca a veria novamente. Não era como se ele pudesse localizá-la no mundo estrangeiro para o qual ela fugiu. Cruzou sua mente algumas cem vezes, entretanto suas chances de realmente localizá-la não foram boas. O orgulho não permitiu no final e teria sido estupidez pôr sua vida em risco para procurar uma fêmea que o rejeitou de uma maneira muito definitiva.
Ela estava na frente dele, parecendo frágil, suas emoções claras em seu rosto. Isso não mudou nela. Seus olhos sempre foram muito expressivos e passava pelas suas defesas toda vez. Até agora queria acalmá-la e fazer seu olhar de dor enfraquecer. O fato dela ainda o afetar fortemente só fortaleceu sua amargura.
— Eu agradeço que você tenha tirado um tempo da sua vida ocupada para vir a Homeland. — Manteve seu tom neutro.
Joy abaixou o olhar fixamente para seu peito. Ela assentiu enquanto os ombros endureciam.
Abafou um grunhido e estava agradecido por ter passado toda sua vida escondendo seus sentimentos. Depois de tudo o que o fez passar, não permitiria que ela entrasse de volta em sua vida como se nenhum tempo tivesse passado. Mudou ao longo dos anos, aprendeu a superar sua obsessão por ela, e fez um bom trabalho. O risco dela indo embora dele uma segunda vez era muito alto para arriscar. Não permitiria que ela rastejasse em seu coração novamente. Uma vez queimado, duas vezes envergonhado. Era um lema humano com que ele familiarizou-se.
— O que você quer de mim? — Recusou se desculpar pelo tom severo, mas precisava de respostas. — Por que você realmente veio aqui?
Ela levantou seu olhar para o dele. A tristeza no olhar debilitou um pouco sua decisão de enviá-la de volta para seu mundo, mas só por um momento. Ela não tinha nenhum direito de condolência. Ele era a vítima.
— Estou contente que você está bem Moon.
Ele rosnou baixo para mostrar-lhe que sua paciência alcançou seu limite.
Ela não vacilou.
— Eu senti sua falta.
— Mentira. — acusou. — Sempre há escolhas. Você era muito fraca para enfrentar a dificuldade de esperar para descobrir o que estava acontecendo entre nós.
— Eu não sei o quanto você se lembra das nossas discussões enquanto você estava sob a influência da droga, mas eu quero estar certa que você sabe que eu sinto tanto por ter partido. Eu tive que ir.
— Eu não acredito nisto.
— Então você ainda é ingênuo. — Seu queixo ergueu e um olhar desafiante apareceu em seu rosto. — Você sabe quanto dinheiro eles investiram para manter os Espécies protegidos da imprensa e de algumas ameaças possíveis? Eu teria sido considerada um risco de segurança. Era prioridade máxima manter todos os locais escondidos a qualquer preço. Ainda que isso significasse me jogar em uma gaiola de prisão e fazer a papelada ou qualquer outra coisa que eles tivessem para me impedir de 124

falar com alguém não envolvido com o programa. Meus supervisores teriam me removido à força.
Seu temperamento chamejou e ele agarrou seu rosto antes de perceber sua intenção. Seu domínio era gentil, mas sabia que era um engano tocar em Joy. Não era o suficiente e queria mais. Envolveu seu outro braço ao redor da sua cintura para impedi-la de se afastar.
— Eles não te expulsariam por você permitir que eu chegasse perto de você.
Ela despencou um pouco em seu abraço, mas não olhou.
— Sim, eles expulsariam. Eu não era militar, 466. As regras eram muito rígidas em minha interação com Espécies. O único contato físico permitido era no caso de ser atacada e ter que me defender até um dos guardas chegarem.
O uso de seu número atribuído pela Mercile era um insulto, mas não acreditou que ela fez de propósito.
— Moon., — corrigiu.
— Eu sinto muito.
— Você partiu antes de eu possuir um nome.
Atentamente olhou para ele.
— Você tem que acreditar em mim. Você sabia que no Setor Dois eles mantiveram uma das terapeutas trancada dentro de seu quarto por seis dias como castigo por segurar a mão de uma de suas fêmeas?
— Por que ela foi mantida em seu quarto? Por que ela iria segurar a mão de uma fêmea e ser punida por isso? A fêmea protestou?
— A fêmea experimentou um trauma horroroso. A terapeuta segurou sua mão para mostrá-la suporte sentimental. A cliente não se importou, mas o guarda na sala reportou o contato físico. — Ela estalou uma respiração e identificou frustração em sua expressão. — Foi estúpido, mas é assim que os supervisores responderam a isto. Barbara foi suspensa por seis dias sem pagamento e isolada, só para ser um exemplo. Ela era uma senhora realmente agradável com muita compaixão. Conversava com ela frequentemente porque estávamos ambas sofrendo com Geraldine, que tratava com desprezo nossas qualificações em tratar Espécies.
Moon acreditou em Joy. Os humanos podiam exagerar e lembrou-se dela dizendo que era a causa do atrito entre ela e Geraldine.
— Eu queria tocar muito mais do que sua mão. — suavemente admitiu enquanto se debruçava perto o suficiente para que seus seios quase esfregaram seu peito. — Eu queira me sentar em seu colo, te deixa fazer qualquer coisa que quisesse comigo, e eu sabia que não conseguiria continuar dizendo ‘não' por muito mais tempo. — Molhou os lábios, levando seu foco para lá, e seu pênis endureceu ao ponto de doer. Doía para tê-la. — Você deixou claro que eu não era só uma curiosidade em ver como seria compartilhar sexo com uma humana. Uma vez nunca teria sido suficiente para nós. Alguém teria descoberto.
Fechou seus olhos e lutou com o desejo forte de levá-la para o chão. Suas roupas rasgariam facilmente em suas mãos e depois nada estaria em seu caminho. Podia explorar e lamber cada centímetro dela. Sempre foi seu desejo memorizar seu corpo pelo sabor e toque. 125

Uma de suas mãos hesitantemente pousou contra seu tórax. Sua palma descansava em sua camisa, mas as pontas dos dedos acharam pele. Foi o suficiente para perder seu controle. Moon estava de saco cheio de lutar com seu desejo por Joy. Ela estava bem na frente dele e quase o desafiando a pegá-la. Desta vez não haveria nenhuma droga em seu sistema para dar uma qualidade surrealista. Nenhuma memória como sonho o assombrariam depois ou o deixaria se interrogando o quão bom eles realmente eram juntos.
Deslizou sua mão da sua cintura até seu traseiro, apertou enquanto a puxava firmemente contra seu corpo e a ergueu. O suspiro de surpresa de Joy foi tão leve que mal teria notado se não estivesse muito próximo prestando atenção. Caminhou adiante, procurando pelo quarto mais próximo. Não a pegaria no tapete. Largou seu rosto para embrulhar seu outro braço debaixo do seu traseiro para evitá-lo de escorregar.
— Segure-se em mim. — exigiu.
Quase esperou que ela protestasse, mas seus dedos agarraram em seus ombros. Ela não disse uma palavra enquanto a levou pela sala de estar para o primeiro quarto corredor abaixo. Pausou, usado o pé para enganchar a porta e empurrá-la fechando. Não havia fechadura. Silenciosamente prometeu bater em Flame se o macho viesse investigar por que estava demorando tanto.
A moradia humana tinha camas pequenas que eram mais próximas do chão, mas era melhor do que não ter nenhuma. Parou na parte inferior e encontrou seu olhar enquanto seu abraço afrouxava. Ela deslizou até que seus pés tocaram o tapete.
— Tire suas roupas.
Seus dentes brancos lisos morderam seu lábio inferior e estudou seus olhos cuidadosamente para procurar por quaisquer sinais de medo. Não havia nenhum. Ela agarrou a camisa. Espantou-o quando ela começou a se despir. Seu pênis tremeu em resposta, querendo levantar até mais pelo modo de sua rendição. Ele estava indo foder Joy e desta vez não havia nenhuma dúvida que eles dois sabiam o que queriam.
Odiou ver o modo como suas mãos tremiam quando tirou sua camiseta por cima da cabeça e jogou-a de lado. Ele não deu a mínima para onde aterrissou. Não tinham sapatos no Centro Médico então não teve problemas de removê-los. Seus dedos polegares engancharam no cós da calça de moletom, mas pausou, contemplando se a evidência nua do quanto a queria a faria mudar de ideia. Algumas humanas tinham medo quando viam um macho Espécie totalmente nu.
Imagens fracas sugiram em sua mente dele e Joy dentro da gaiola. Ele reivindicou seu corpo antes e ela não recuou quando viu o comprimento e espessura de seu pênis. Só desejou que ele pudesse vivamente recordar os detalhes. As memórias poderiam surgir, mas estava prestes a fazer novas das quais iria se lembrar muito bem. Empurrou a calça de moletom para os tornozelos enquanto se curvava, tirando-a de seus pés. Ela o queria e iria tê-lo. Endireitou e deu sua total atenção a ela.
Seus joelhos quase cederam quando olhou para sua pele cremosa. O corpo nu de Joy era uma visão. Ela era tão diferente das fêmeas Espécies. Nenhum músculo traçava sua barriga, era carne lisa e suave. Seus seios eram arredondados e mais generosos, os mamilos mais cheios. Engoliu com dificuldade de desejo de envolver seus lábios ao redor de cada um para testar o quão bem se ajustavam dentro de sua boca. 126

Olhos azuis chamaram sua atenção quando ela recuou para se sentar na extremidade da cama. Reconhecer a hesitação neles não o preveniu de dar um passo, depois outro, e inclinou por cima dela enquanto se deitava de costas. Apoiou seu peso para impedir de cair sobre ela.
— Abra suas coxas para mim, doçura.
Ela fez isto, suas pernas esfregaram contra ele enquanto manobrava na cama. Ele dobrou seu queixo para vê-la enquanto abria seu sexo a sua visão. Ela raspou seu monte. Ele a inspirou, todos os cheiros maravilhosos de Joy. Uma pitada de excitação também provocou seu nariz. Não estava pronta para recebê-lo ainda, mas estaria quando ele juntasse seus corpos.
Joy era viciante e fazia coisas loucas com ele. Era um pouco perturbador e de repente entendeu por que machos quiseram acasalar fêmeas. A ideia de embrulhar um cobertor ao redor dela e jogá-la por cima de seu ombro lampejou pela sua mente. Entretanto nunca permitiria que ela deixasse sua casa se a levasse lá. Seu olhar ergueu para a cabeceira, decidindo que definitivamente estaria tentado a amarrá-la se ela falava sério em mantê-la na cama.
— Moon?
Sua voz chamou seu foco. Uma pitada de incerteza o fez perceber que tinha parado todo movimento enquanto debatia a logística de como a levar para sua casa sem alguém alertar a Segurança que ele a levou para fora da acomodação de convidados humanos. Eles poderiam presumir que ele teve uma recaída e não estava agindo são. Não era racional querer fazer isto, mas não teve nada a ver com tudo que recentemente suportou. Ela o enlouquecia.
Ela se sentou e agarrou seus ombros enquanto olhava profundamente em seus olhos, preocupação aparente.
— Você está bem?
Olhou para os montes macios de seus seios e rosnou. As imagens de todas as coisas que quis fazer com ela inundaram seus sentidos, fazendo seu pênis doer do quão duro ficou. Agradeceu por já estar de joelhos ou poderia ter desmoronado.
— Eu estou bem. — administrou para responder.
Ela não pareceu segura.
— Você está tendo uma enxaqueca?
Agarrou seus quadris, o toque era gentil enquanto os dedos curvavam em torno do topo de seu traseiro flexível. Puxou-a mais perto até a cabeça de seu pênis a esfregou onde ela estava aberta para ajustar seu corpo. Odiou o modo como sua mão tremia quando o deslizava ao redor para esfregar seu dedo polegar contra seu clitóris. Joy ofegou, olhos alargando, mas não se afastou. Ele esfregava constantemente com círculos lentos.
— Nenhuma enxaqueca. Não posso esperar para estar dentro de você. — Sua restrição estava escapando quando o cheiro atraente de sua excitação cresceu. — Diga-me para diminuir a velocidade.
Ela fez o inesperado estendendo a mão entre eles e embrulhando seus dedos ao redor do seu eixo. Era sua vez de ofegar quando a tortura lenta começou enquanto ela explorava o comprimento com seu toque hesitante. 127

— Porra. — Estava cansado de esperar. — Diga-me se eu estiver indo muito rápido.

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