domingo, 2 de novembro de 2014

Capítulo 016


Capítulo Dezesseis 
Moon não se incomodou em se sentar já que não havia nenhum assento sobrando. Dois dos membros do conselho não estavam lá. Eles ficaram na Reserva, mas Bestial estava atualmente com residência em Homeland. Desejou que fosse Brawn e Cedar ao invés deles. Eles eram mais calmos.
Olhou em torno da sala, vendo que Slade, Fury, Justice, Darckness, e Jericho estavam entre aqueles presentes. A ausência de Breeze foi notada e lamentada. Ela teria pelo menos trazido um senso de humor na situação horrenda. Tomou posição no centro do escritório em vez de inclinado contra uma parede. Harley pairava perto, como se ele estivesse o protegendo.
Justice esperou até que a porta fechasse antes de falar da cadeira atrás de sua mesa, endereçando a Slade em vez dele.
— Trisha está tratando a psiquiatra?
— Sim. Ela falou com o hospital e eles enviaram um e-mail com todos os registros Médicos. Joy ficará completamente recuperada. O macho humano não era um bom atirador e só conseguiu perfurar a carne do seu braço superior. A bala errou o osso e artérias. Minha companheira a está examinando agora para certificar-se que eles não perderam nada. Ela está em boas mãos.
Justice pôs seus cotovelos em sua mesa e curvou seus braços para descansar seu queixo em ambos os punhos quando seus olhares atacaram Moon.
— Eu nem sei o que dizer exceto que estou contente que todo mundo está vivo.
Darkness rosnou.
— Como foi? — Olhos quase pretos encararam Moon. — Como você saiu? Eu passei os últimos noventa minutos revisando as filmagens ao longo dos muros e em ambos os portões. Você não foi pego em nenhuma delas.
— Calma. — Fury advertiu. — Nós chegaremos a isto.
— Se ele pôde sair alguém podia se introduzir do mesmo jeito. — Darckness protestou. — Nós podíamos ser invadidos a qualquer momento. Minha equipe precisa saber como ele fez isto.
— Eu saí escondido pelo portão que nós recentemente construímos. Eu sabia que câmeras não tinham sido instaladas lá ainda. — Moon respirou fundo. — Não é culpa de True. Ele é novo e eu sou mais qualificado. Eu disse a ele que estava indo em patrulha em minha motocicleta e usei minha autoridade, acreditando que ele não questionaria se estivesse declarando que era algo que eu ocasionalmente faço. — Fechou sua boca, não admitindo mais. Não iria entregar True mostrando compaixão.
— Você mentiu? — Jericho fez aquele som profundo em seu tórax que deixou todo mundo na sala no limite. Não foi exatamente um grunhido, mas mais um perturbador murmuro. — Por quê? Você ainda está sofrendo das drogas? Você era para se entregar ao Centro Médico imediatamente se não estivesse completamente em 169

controle de suas ações. Você abandonou os machos que foram atribuídos a você. Eles não estavam nem cientes que você se foi até o telefonema de Book.
— Não foram as drogas. — Segurou olhar de Justice. — Joy me deixou novamente. Ela fez isso antes no Setor Quatro e eu apenas tive que aceitar sua perda. Nós sabíamos tão pouco sobre o mundo lá fora na época, ou como achar humanos que viviam lá. Eu não ia deixá-la ir embora de mim desta vez sem ir atrás dela. Sei que eu podia ter pedido uma escolta, mas meu orgulho não permitiria isto. Pensei que podia retornar antes de alguém sentir minha falta.
— Orgulho? — Olhos verdes claro mostravam raiva enquanto silvou a palavra. — É disso que isto se tratou? Você teve o desejo de ir à caça porque uma fêmea te largou? — Atirou um olhar frustrado para Justice. — Eu acho que ele devia ser retornado ao Centro Médico. Ainda está obviamente parecendo um pouco primitivo nas drogas. Ele foi liberado muito cedo.
— Ela é minha. — Moon declarou, recusando permitir que eles culpassem suas ações em efeitos colaterais do ataque. — Eu tive fortes sentimentos por Joy desde que nos conhecemos e tendo ela de volta em minha vida só me fez perceber o porquê eu estou tão atraído por ela. — Olhou para Justice. — Ela é minha, Justice e quando me deixou novamente me fez fazer algo estúpido. — Olhou ao redor. — Eu provocava os machos quando eles achavam suas companheiras. Era engraçado vê-los um pouco loucos, mas não é divertido quando acontece com você. É humilhante que esteja tão pendurado em uma fêmea que me rejeitou, não uma vez, mas duas vezes. Eu não queria ninguém sentindo pena de mim por pedir ajuda. Eu quis convencê-la em voltar para cá.
— Merda. — Harley murmurou. — Eu peço desculpas.
Olhou para trás.
— Não peça. Eu que tenho uma fraqueza.
Justice se levantou, chamando sua atenção. O macho franziu a testa.
— É chamado estar apaixonado. É mais assustador que confrontar seu medo mais profundo e te abre a ser machucado além do plano físico. — Colocou uma mão em seu coração. — Pode parecer como se fosse uma fraqueza para você, mas é a prova que somos mais que números, experiências, ou qualquer outra coisa que a Mercile pretendeu que fossemos. Leva coragem e força para sentir tais emoções fortes por uma pessoa quando nós fomos negados de nascença a chance de um dia nos importar com qualquer coisa ou alguém. Eu não estou dizendo que é fácil ou indolor. É provavelmente uma das coisas mais complexas que experimentei. Jessie é minha vida. As batidas do meu coração batem por ela e eu admitirei para todos que eu não iria querer continuar se a perdesse.
Justice olhou em volta da sala antes de sorrir para Moon.
— Os que não encontraram companheiras não entendem e atualmente estão parecendo confusos ou horrorizados. — Ele riu. — Tenho esperanças que eles saibam os prós e os contras de se apaixonar um dia. É um presente e uma maldição às vezes, mas todo mundo devia experimentar isto. É uma parte da vida e nós somos sobreviventes.
Moon teria falado, mas um caroço de emoção fechou sua garganta. Queria agradecer a Justice por compreender exatamente o que ele estava passando. De 170

repente não se sentiu como se ele se tornasse um exemplo horrível para outros Espécies estando de alguma maneira com falhas.
— Não era como se nós tivéssemos pais para nos guiar quando nos apaixonamos ou já vimos exemplos disso e aprendemos com eles. — Justice soltou sua mão para seu lado. — Eu fiz uma bagunça com Jessie a princípio enquanto tentei entender que diabos eu estava fazendo. Não tive nenhuma ideia de como lidar com o ciúme louco e a possessividade que de repente me fez perguntar se eu tinha perdido minha sanidade. Ela sendo humana me deixou mais confuso. Você devia ter pelo menos falado com um dos machos acasalados quando percebeu o quanto ama Joy antes de fazer algo tão precipitado como arriscar sua própria vida. Nós teríamos alegremente atribuído uma equipe para te levar para ela se você pedisse.
— Eu sinto muito.
Justice assentiu.
— Eu sei, Moon. Você é um bom macho. Está doloroso ultimamente, não está?
— Sim.
— O importante é que você está saudável e seguro em Homeland com sua fêmea. — Olhou para Jericho e Darckness. — Conserte isto para que haja câmeras naquele novo portão e tenha certeza que quem está guardando saiba que ninguém pode sair desse jeito a menos que passe pelos canais adequados primeiro. — Virou para Fury. — Vamos fazer uma reunião amanhã para descobrirmos melhores materiais de leitura que possamos achar para cobrir o que esperar quando nos apaixonamos e fazê-los serem distribuídos. Precisamos informar nosso povo, assim eles estarão mais cientes do que está envolvido e desenvolver caminhos melhores para lidar com isto. Não queremos que um monte de machos saíam além da segurança de nossos muros para buscar fêmeas.
— Eu sinto muito. — Moon murmurou.
— Você devia sentir muito. — Jericho estrondou novamente. Seus olhos vermelhos estreitaram, ficando mais pronunciados. — Eu não vejo nenhuma razão de levar isto lentamente, Justice. Um macho humano foi ferido por Moon. Isso vai nos causar problemas com o mundo lá fora.
— Ele atirou em minha fêmea. — Moon rosnou, seu temperamento surgindo. Era uma coisa saber que estava errado por ter saído de Homeland sem permissão, mas ele não sentiu um pingo de remorso por fazer Douglas sangrar.
Jaded ficou entre eles.
— Não lutem. Jericho não estava implicando que o humano não mereceu isto. Ele só está declarando um fato que chamou atenção para nós. Estamos sempre evoluindo e aprendendo com nossos erros. Eu concordo com Justice. Isto é algo que precisa ser lidado porque se apaixonar é um fenômeno que está aumentando em nosso povo. Eu não estou preocupado com o público humano ficando chateado porque um Espécie bateu em um de seu próprio quando for esclarecido que o macho era uma ameaça para sua sociedade. Eles deviam agradecer Moon.
— Fenômeno? — Slade riu. — Eu não posso esperar para a fêmea certa cruzar seu caminho. Eu vou te lembrar do termo que usou quando estiver fazendo coisas irracionais em nome do amor. 171

— Sem mais provocações. — Fury ordenou, tentando parecer duro, mas falhou quando humor curvou seus lábios para cima. Ele fez questão encarar Jericho. — Continue interrogando o prisioneiro de Fuller sobre os testes de drogas na Mercile.
— Ele não sabe nada útil relativo à Moon. A droga dada para Moon é nova, algo que eles não desenvolveram.
— Você tem certeza? — Justice estava com uma expressão horrível.
— Sim.
— Droga. — O líder dos Espécies balançou sua cabeça. — Estes humanos são bons em esconder de nós suas conexões em outros países. Apostaria que a pessoa que atirou em Moon já está de volta com a pessoa que contratou os mercenários que foram pagos para roubar Bela. Eu pedirei para Jessie fazer alguns telefonemas para conseguir uma atualização de seu irmão. Ele continua prometendo que aqueles responsáveis serão achados. Acredito que ele esteja chegando mais perto de descobrir o local deles.
— Quero que eles paguem pelo que fizeram a mim e a todo mundo prejudicado durante o ataque na Reserva. — Moon declarou.
— Todos nós fazemos. — Justice correu os dedos pelo seu cabelo, frustrado. — Parece que temos um pouco mais de paciência para aprender. Nossos inimigos são espertos, mas nós nunca desistiremos. Nós acabamos. Reunião encerrada.
Moon hesitou.
— Só isso? Você não me vai me confinar em minha casa ou me isolar?
Justice retomou a sua cadeira.
— Você quer que eu faça isso?
— Não. Eu gostaria de retornar ao Centro Médico e falar com Joy.
— Foi isso que pensei. Sei que você se arrepende pela dificuldade que causou e não acontecerá novamente. Precisa compreender como ela se sente sobre você, mas não permita que seu orgulho te impeça de ser totalmente honesto com ela. Este é o meu melhor conselho. Ela não verá isto como fraqueza se admitir que precisa dela em sua vida como uma companheira. Venha conversar comigo ou com outro macho acasalado se precisar de conselho ou se se sentir obrigado a fazer algo que sabe que é errado. — Seu olhar afiou. — Esta é uma ordem.
— Eu irei. Obrigado. — Moon fugiu do escritório, sentindo-se agradecido que a maior parte deles foram compreensíveis.
Harley ficou ao seu lado até que eles alcançaram um dos Jipes estacionados do lado de fora. Agarrou o braço superior de Moon, impedindo de usá-lo para dirigir para o Centro Médico.
— Queria que você me dissesse sobre seu plano em deixar Homeland.
— Você teria tentado me parar e eu tinha que vê-la.
— Eu teria ido com você como auxílio no caso de ter problemas. Você teve e eu não estava lá para ajudar. Isso me tormenta. Nós somos irmãos. Você me deixa fazer piadas quando podia ter me dito o quão cru se sentia por dentro. Eu não teria te dado nada disto.
Era uma boa descrição que se ajustava as suas emoções. Era difícil segurar o olhar do seu amigo. 172

— Eu preciso do seu respeito. É importante para mim que eu sempre mantenha isto.
Harley de repente o arrancou em um abraço.
— Você sempre tem isto. — Ele recuou. — Podia chorar como uma pequena menina humana e eu ainda assim te ajudaria cara. — Sorriu. — Isso poderia ser muito perturbador para mim, mas somos irmãos. Eu te daria lenços e compraria um ursinho para você.
Moon começou a rir.
— Trey tem razão. Você é um babaca às vezes. Mas não iria querer que mudasse.
— Tudo bem. — Harley ficou sério. — Então qual é seu próximo passo? Como você planeja fazer Joy se tornar sua companheira? Estou aqui para você. Diga e eu farei. Eu devia pegar algemas da Segurança assim você pode prendê-la com você? Ela certamente não poderia passar pelo portão para sair novamente se estivesse arrastando seu corpo atrás dela.
— Meu corpo?
— Sim. No caso dela te apagar para tentar ir embora. Ela é do tipo que foge, não é? É uma coisa humana, eu acho, mas elas são atraentes. Eu vejo a atração.
Moon deu a volta e subiu no Jipe.
— Você está fazendo maravilhas para a minha confiança.
Harley saltou no banco do passageiro.
— Você quer meu conselho? Sexo. Muito. Mantenha-a muito cansada para correr.
Moon ligou o motor.
— Você não está sendo útil.
— Eu estou. Estou dizendo segundos planos no caso da conversa não funcionar. Eu não saberia o que dizer para convencer qualquer uma a se mudar para minha casa e ficar lá. Você sabe?
Moon estava perdido.
— Não.
— Você descobrirá. É esperto. Além disso, alguns membros da força tarefa trouxeram alguns dos seus pertences. Eu ouvi Trey dando-lhes a lista pelo fone do helicóptero. Eles chegarão em algumas horas quando essa equipe retornar. Isso significa que ela quer ficar aqui por um tempo pelo menos. Isto é metade da batalha ganha.
Esqueceu-se disto.
— John disse que ambas as malas estavam pesadas. Estou esperando que isso signifique que ela trouxe muitas roupas.
— Quem sabe o que os humanos empacotam? Ela poderia ter trazido suas barras favoritas.
— Eu não acho que Joy levante pesos. — Moon estava muito familiarizado com seu corpo e apreciava que ela não fosse musculosa.
— Todo mundo ama malhar.
— Nem todos os humanos gostam.
— Certo. Eu não entendo isto. — Harley girou sua cabeça e franziu a testa. — Quem é John? 173

— Eu te direi sobre ele a caminho do Centro Médico.
* * * * *
— Vai ficar uma cicatriz feia, não é? — Joy teve que desviar o olhar do seu braço enquanto Trisha trabalhava para mudar o curativo. Não havia muito sangue pelo menos e nenhum era fresco.
— Não. Eles fizeram um trabalho realmente bom. Os pontos são de primeira classe. Você precisa pegar leve e manter o braço imóvel por alguns dias. Mantenha-o seco também quando tomar banho e ponha plástico em volta dele. Eu tenho algo que você podia usar. Vai ser difícil lavar seu cabelo com somente uma das mãos, mas o ferimento precisa de tempo para curar. Estou te dando uma faixa como lembrança e para limitar seu movimento.
— Você realmente precisa se cuidar melhor. Perdeu muito sangue. Não o suficiente para precisar de uma transfusão, mas o suficiente para fazer você se sentir fraca e oscilante por vários dias. Os medicamentos para dor deixarão você um pouco drogada até eles dissiparem. Especialmente uma vez que você não comeu o suficiente, nem dormiu também, e você esteve tão focada em Moon que ignorou sua saúde. Seu corpo já estava desgastado e agora você se machucou. Estou ordenando a você ficar na cama e a comida está a caminho. Coma, depois durma, nessa ordem.
— Certo.
A doutora terminou e recuou.
— Agora que nós lidamos com o lado físico, precisamos discutir algumas coisas.
Isso despertou a curiosidade de Joy.
— Sobre o que você quer conversar?
Trisha puxou um banco e se sentou ao lado da sua cama.
— Eu quero te preparar para que vem depois.
— O que você quer dizer?
— Você está envolvida com um Nova Espécie. Eu não sei as particularidades de sua relação com Moon, mas o que aconteceu em sua casa vai ser...
Joy a parou aí mesmo.
— Eu agradeço você tomar um tempo para explicar seus níveis elevados de agressão, mas eu não tenho medo de Moon de nenhuma forma. Você está preocupada que eu ficasse depois que ele atacou meu cliente? Foi autodefesa. Estou muito impressionada que ele conseguiu evitar matá-lo. Mostrou uma ótima restrição.
— Isso nem cruzou minha mente. Estou contente por ouvir isto, entretanto.
— Oh. — Joy se sentiu um pouco tola. — Certo. Desculpe.
— Sem necessidade disso. Moon ligou para a polícia quando você foi baleada e isso significa que isto virou notícia assim que eles ouviram a polícia e a ambulância responderem ao telefonema. Esses bastardos parecem ter scanners colados em suas orelhas para poderem escutar todas as comunicações de emergência. Eu quis te preparar para como eles trabalham. — Pausou. — Eu não vou adoçar isso porque sei o que você faz para viver. Até agora os repórteres provavelmente falaram com todos os 174

seus vizinhos, percorreram seu lixo, e estão tentando localizar quaisquer amigos ou familiares que eles puderem para fazer entrevistas.
Uma bola de ansiedade formou dentro do estômago de Joy.
— Você está certa que eles sabem?
— Já está em alguns locais na internet. As estações de notícias de televisão importantes correrão a história em suas primeiras transmissões de manhã e você pode ter certeza que existe algum jornal com empregados muito ocupados imprimindo para a edição matutina. Os repórteres tiveram o endereço do tiroteio para trabalhar para descobrir seu nome. Moon declarou que era Nova Espécie porque a despachante pensou que era uma brincadeira. Ele disse que um humano atirou em você e ela naturalmente assumiu que ele não era… — Debateu para uma descrição.
— Ela pensou que ele era louco. — Joy suspirou. — As pessoas comuns não descrevem outra pessoa como humano.
— Exatamente. Foi enviada para mim uma cópia do telefonema para a polícia e a escutei. Tive a impressão que ela acreditou que estava lidando com alguém que acredita em OVNIs.
As ramificações do que Trisha estava dizendo foram absorvidas e se apavorou por um momento. O que aconteceu em seu apartamento seria notícia importante. Respire. Cem pensamentos fluíram pela sua cabeça de uma vez. Forçou todos de volta para focar em sua primeira prioridade.
— Você, por favor, pode me dar acesso a um telefone? Eu prefiro que meus pais ouçam sobre Moon e eu sendo baleada por mim do que por estranhos que baterem à sua porta ou vendo na televisão enquanto tomam café da manhã. Eu preciso ligar para eles.
— Eles não sabem que você trabalhou com Novas Espécies ou estava saindo com um?
— Não.
Trisha se levantou.
— Eu pegarei para você um dos telefones celulares descartáveis que nós mantemos disponíveis na área da recepção. Você precisa ficar nessa cama e este quarto não tem um telefone fixo.
— Por que vocês mantêm alguns disponíveis? — Estava contente pela distração.
Trisha mostrou um sorriso. — Digamos que os Espécies brincam e trabalham muito. Eles vêm aqui para tratamento quando são feridos. Seus telefones pessoais nem sempre sobrevivem ao que quer que os trouxeram para cá então nós mantemos um monte de sobra para emprestar até que consigam substituir. É como eles se mantêm em contato com a Segurança no caso deles serem necessitados em algum lugar.
Joy foi deixada sozinha para fazer uma lista mental de quem precisava ligar depois dos seus pais. Meg não tinha dúvidas. Iria deixar para sua mãe contatar os outros membros da família. A mulher amava fofocar e era a artéria de informações que mantinha todo mundo ligado.
Trisha retornou. 175

— Aqui está. Eu te darei um pouco de privacidade e verei se posso apressá-los para trazer para você uma comida saudável. Comer algo também ajudará a abaixar a náusea causada pelas drogas.
— Obrigado. — Aceitou o telefone celular. — Onde Moon está?
— Ele está em uma reunião.
— Está encrencado pelo o que aconteceu em meu apartamento? Ele não teve nenhuma escolha, a não ser atacar meu cliente.
— Estou certa que ele está bem. Isso prova meu argumento. Ele é um macho grande que pode cuidar dele mesmo. Agora foque em você. — Partiu antes de Joy poder fazer mais perguntas. Discou, pestanejando pela hora tarde. Sua mãe respondeu no terceiro toque.
— Oi, Mãe. Eu estou bem. Eu sinto muito que eu te acordei, mas há algumas coisas importantes que eu preciso te dizer. Não pode esperar.
— Quem é? O que eles querem? — Seu pai soou embriagado e aborrecido no fundo.
— O que está errado? — A voz da sua mãe afiou. — O que você quer dizer com você está bem? Por que você não estaria?
Respirou fundo.
— Um cliente teve um colapso. Eu fui ferida, mas estou bem.
— Oh meu Deus, Joyce. Eu sabia que isto aconteceria. Ele bateu em você? Te esfaqueou?
Ela mordeu seu lábio. Não podia tentar minimizar isto porque eles ouviriam os detalhes no noticiário.
— O que aconteceu com nossa menina? Ela está bem?
Seu pai soou muito mais perto, como se ele estivesse bem contra o receptor. Podia quase vê-los se amontoando no meio da cama com o telefone entre eles. Eles nunca se lembrarão de bater no botão do viva-voz. Eles nunca o usaram apesar dela ter tirado tempo para comprar um sistema atualizado no Natal.
— Eu estou bem. Eu só precisei de alguns pontos, tá? Vai soar muito pior do que realmente foi.
— O que um daqueles malucos fez com você? — Seu pai estava agitado. — Eu disse para você se tornar uma chefe de cozinha. A arte culinária é muito mais segura. Eu te adverti o quão perigoso é trabalhar com pessoas loucas.
Nossa, não isto novamente. Ele sempre pensa que todo mundo com quem eu lido é um assassino em sério. Suspirou.
— Já chega. — sua mãe ordenou. — O que aconteceu?
— Estou bem. — repetiu, sabendo que eles iriam exagerar quando lhes desse o resto dos detalhes. Ela era sua única filha e eles eram muito protetores. — Uma bala passou de raspão por mim. — Isso soou melhor que declarar que foi baleada. Silêncio. Estremeceu. — É só um arranhão. — Outra mentira, mas podia viver com isto.
— Em que hospital você está? Querida, se vista.
— Pai? Eu não estou em um hospital. — O Centro Médico de Homeland não era tecnicamente um, pelo menos não que estivesse ciente. — Eu não preciso que você saia 176

da cama e corra para o meu lado. Eu quis te dizer que eu estou bem antes de você ver no noticiário.
— No noticiário?
Joy puxou o telefone da sua orelha.
— Não grite mãe. Há mais uma coisa que eu preciso dizer a vocês. Eu tenho visto alguém recentemente que vocês não conhecem. Nossa relação é um tanto quanto nova então eu quis esperar até que nós descobrirmos até onde ia antes de eu apresentá-lo a vocês.
Joy odiou se sentir como se tivesse quinze novamente, mas se sentiu. Era seu trabalho aconselhar pessoas em como se relacionar com outros, mas seus pais tinham um jeito de negar todo seu treinamento.
— Um tanto quanto novo?
Meu pai tinha que captar isto, não é? — Bem, nós só começamos a passar tempo juntos recentemente. — restringiu. — Ele estava comigo quando atiraram em mim. — Escolheu suas palavras com mais cuidado. — Seu nome é Moon e ele salvou a minha vida. — Tinha certeza que Douglas teria dado mais tiros neles se ele não acabasse inconsciente e sangrando em seu tapete de sala de estar depois que Moon acabou com ele.
— Moon? Que tipo de nome é este? Seus pais são hippies? — Seu papai não soou feliz.
— Diga-me que ele não é alguma estrela do rock ou ator. — sua mãe suplicou. — Eles sempre escolhem nomes de palco estranhos e eu li que eles se divorciam o tempo todo. Seu pai e eu queremos que você tenha o que nós temos.
Ela mordeu seu lábio, abafando um gemido. Eles pareceram ter esquecido que ela foi baleada, mas isso não era necessariamente uma coisa boa. Ela os conhecia muito bem.
— Casamento é um compromisso sério então tem certeza que o garoto vai te tratar direito? — seu pai declarou. — Ele tem um bom trabalho? Seus pais ainda são casados?
— Ele não me pediu para casar com ele. Por que vocês estão falando sobre isto? — Joy manteve seu tom tranquilo. — Eu liguei para dizer a vocês que fui ferida, mas estou bem. Eu também queria dizer sobre Moon. Ele...
— Você está tendo relação sexual com ele? — Sua mãe sussurrou as palavras. — Você está sendo cuidadosa? Você está usando preservativos e você o fez fazer testes para aquelas doenças que vocês jovens pegam estes dias?
— Oh meu Deus. — Joy quis bater sua cabeça na grade da cama. — Eu não estou grávida se é isso que você vai perguntar depois. Eu sou uma pessoa responsável e minha vida sexual não está em discussão. Você me deixará falar? Por favor?
Seu silêncio indicou que eles iriam.
— Obrigada. Ele salvou minha vida. — repetiu, esperando que eles focassem nisto. — Ele é realmente bom. — apressou-se. — Eu acho que vocês gostarão dele se nós continuarmos nos vendo e vocês chegarem a conhecê-lo. — Pausou. — Ele é Nova Espécie.
Seu pai respondeu primeiro, soando surpreso. 177

— O que?
— Moon é um Nova Espécie. — Joy explicou. — Ele é super doce e não é nem um pouco assustador. — Tentou imaginar que preocupação eles teriam para tratar antes deles falarem novamente. — Nós estamos saindo e estou esperando que vocês fiquem bem com isto porque eu estou séria com ele. Eu sei que vocês não sabem muito sobre eles, mas eu sei. Eles são pessoas realmente boas. Eu o amo. — Esperou para ver como eles receberiam as notícias.
Sua mãe a surpreendeu.
— Eu gosto deles. Ele é bonito?
— Muito. Eu acho de qualquer maneira.
— Que tipo ele é? — Seu pai não soou chateado.
— Ele tem aqueles olhos de gato? — Sua mãe soou excitada. — Eles são tão bonitos.
— Canino. — Joy ofereceu. — Então não, ele não tem. — Eles receberam isto de uma maneira melhor do que esperava e estava agradecida por isto.
— Cachorros são muito leais. Isto é realmente bom.
— Pai! — Estava espantada que ele disse isto.
— Eu não quis dizer nada com isso, querida. É um elogio.
— Eu sei. Por favor, não diga isso se você o conhecer. — suplicou.
— Nós queremos conhecê-lo. Isto não é maravilhoso? — Sua mãe riu. — Nosso bebê está namorando um Nova Espécie.
— Eu não posso esperar para dizer aos caras do meu time de boliche. Estou tão cansado de ouvir sobre filho de Bob namorando uma autora. Isto é muito melhor.
Joy gemeu então.
— Que isso pai. Sério? Você vai usar Moon para impressionar seus amigos do boliche?
Um grunhido profundo familiar veio de algum lugar no corredor do Centro Médico.
— Eu disse não! Saia do meu caminho!
Joy quase soltou o telefone quando um impacto alto seguiu. Moon estava perto e ele soava furioso. Lembrou-se dos seus pais.
— Deixe-me ligar de volta para você. Eu amo vocês dois. — Desligou antes de eles poderem protestar, empurrando as coberturas para livrar suas pernas assim ela podia balança-los na extremidade da cama.
— Você não vai me ignorar, Moon. — Conhecia a voz e ele soou igualmente tão bravo, menos o grunhido. — Eu estou ordenando que você vá para meu escritório.
— Não. Pare de bloquear o corredor ou a próxima coisa que lançarei será você.
— O único lugar onde você vai é para o meu escritório. Eu pedi por oficiais. Você pode caminhar por conta própria ou eles podem levar você lá.
— Não agora. — Moon estava agitado. — Eu não quero te machucar, mas eu irei. Saia do meu caminho.
— Ajuda! — O homem gritou. — Eu preciso de ajuda!
— O que está acontecendo? — Essa era a voz de Trisha.
— Eu vou ver Joy. — Moon declarou. 178

— Ele não está indo para nenhum lugar, a não ser para meu escritório. — O sujeito teve uma voz chorosa agora. — Enfermeira? Traga um sedativo. Ele está tendo um surto psicótico.
Joy deslizou para fora da cama e seus pés nus tocaram o azulejo frio. Uma onda de tontura a atingiu, lembrando-a que ainda não comeu, mas queria chegar a Moon. Ela usou a cama e depois a parede para manter o equilibrar para alcançar a porta. Pausou pela entrada, olhando pelo corredor abaixo.
Um homem de tamanho médio se plantou no meio do corredor mais ou menos três metros de distância com suas costas para ela. Ambos seus braços estavam estendidos com as pontas dos dedos quase tocando as paredes para impedir Moon de passar por ele. Um carrinho deitava de lado entre eles, a fonte do barulho.
Moon olhou para o sujeito, suas mãos fechadas aos seus lados. Seus lábios enrolaram para trás quando um grunhido fundo rasgou dele. Trisha permaneceu ao seu lado, olhando igualmente brava, menos o show de dentes.
— Por que você está aqui, Kregkor? Ninguém te chamou para entrar. Você não está de serviço. — Trisha não escondeu sua raiva à medida que falava.
— Eu recebi um telefonema sobre o que aconteceu. Ele saiu de Homeland, atacou alguém, e teve que ser trazido à força.
Trisha franziu a testa.
— Não foi isso que aconteceu. Alguém de Homeland ligou para você? Quem? Eu quero um nome.
— Um amigo meu leu isso na internet e sabia que eu trabalho com Novas Espécies. Ele me atualizou. Ninguém aqui se incomodou em me informar. Eu vou falar com meus supervisores sobre isto, e Justice também. Estou bem certo que o presidente estará muito preocupado quando ouvir que você tem um Espécie correndo por aí por uma cidade grande em uma agitação e você tentou cobrir isto. Ele é meu paciente e precisa de tratamento. Estou cansado de ser proibido de fazer meu trabalho.
— Suas informações estão erradas. — Trisha tentou acalmar a situação quando usou um tom profissional. — Moon está bem. Ele...
— Isto não é da sua conta. Você não é qualificada para me dizer como meu paciente está. Você está fora da linha, médica. Eu o mandarei para você se ele tiver uma perna quebrada ou um corte, mas agora você está fora da linha.
Paul se apressou para a área da recepção, olhando como se acabasse de acordar.
— O que está errado?
— Eu preciso de um sedativo e restrições. — exigiu. — Peça mais oficiais no caso dele começar uma briga. Meu paciente está tendo um colapso.
Joy resistiu correr adiante, embora quisesse. Era duro o suficiente ficar de pé quando seus joelhos queriam desmoronar, mas se recusou a retornar para a cama.
Precisava avaliar a situação antes de prosseguir. Era difícil até fingir ficar emocionalmente imparcial quando o imbecil bloqueando o corredor estava ameaçando o homem que amava. Sabia que o Dr. Kregkor era o psiquiatra residente em Homeland, mas ele era um idiota se honestamente acreditou que Moon podia ter feito qualquer uma das coisas que foi acusado.
— Saia do meu caminho. — Moon rosnou seu olhar aterrissando em Joy. 179

Trisha agarrou seu braço para chamar sua atenção.
— Ele não vale a pena, Moon. Eu lido com isto. Confie em mim. Ele é um imbecil, mas você realmente vai me fazer remendá-lo?
— Eu disse para você conseguir para mim um sedativo e pedir ajudantes para ajudar a conter meu paciente, enfermeiro. Faça seu trabalho. — Kregkor estalou.
Paul agitou sua cabeça enquanto dava alguns passos para trás.
— Eu não recebo ordens de você.
— Você está despedido.
Trisha largou Moon.
— Você não pode despedir meu enfermeiro. Você é quem está totalmente fora da linha aqui, Kregkor. Você está cometendo um grande erro se acreditar nessa mentira que acabou de dizer. Seu amigo compartilhou informações com você de alguma história na internet? É sério? Moon não saiu e ele certamente não ficou atacando humanos. Se você fosse sensato e...
— Estou ligando para os meus supervisores. — Ele cavou em seu bolso e puxou um telefone celular. — Vocês estão abrigando um perigo para a sociedade. Eles estavam justificados em me mandar aqui para vigiar como coisas são dirigidas. Eu pedirei uma coletiva de imprensa se é isso que custa para te forçar a permitir que eu trate estas almas infelizes. Permiti-los soltos na sociedade não é aceitável. Ele podia ter matado alguém e vocês estão tentando encobrir isto!
Joy teve o suficiente. Manteve sua mão na parede para se equilibrar enquanto se movia mais perto do filho da puta. Ele estava empurrando os botões quando ela alcançou e pegou o telefone dele. Ele se assustou e girou boquiaberto para ela. Ela cancelou o telefonema com seu dedo polegar e jogou o telefone na direção de Moon, assumindo que ele pegaria ou deixaria cair no chão. Não importava para ela de qualquer maneira.
— Que diabos você pensa que está fazendo?
— Olá, Dr. Kregkor. Nós nos conhecemos no portão da frente, lembra? Presumo que você saiba a essa hora que ambos somos do mesmo campo da medicina. — Esticou seu queixo, dando-lhe um olhar fixo, frio. Não ofereceu a ele uma mão para balançar. — Você vai fechar sua boca e se comportar como um adulto racional, funcional ou eu vou amavelmente pedir para o enfermeiro me trazer um sedativo para aplicar em você.
— Como ousa!?
Debruçou-se mais perto.
— Como ousa você! — Seu temperamento chamejou e mal conseguiu reter sua compostura. — Eu tenho avaliado a situação. Você admitiu que veio aqui com noções preconcebidas de informações que obteve de uma fonte incerta, se preparou para agir em cima disso, sem nem sequer se incomodar em fazer seu trabalho, que seria falar calmamente com o cliente para determinar a condição mental antes de formular o melhor curso de ação para ajudá-lo.
Teve que empurrar seu quadril contra a parede para permanecer estável. Ainda estava trêmula da adrenalina como também das drogas que lhe foi dada. 180

— O fato de você está usando sua autoridade para ameaçar alguém com o uso de drogas e restrições justifica minha avaliação sobre você. Está agitado, causando uma cena, e de propósito tentando provocar outros a cometer violência.
— Você sabe quem eu sou? — Empurrou o peito para fora, seus olhos cintilando com indignação.
Ela não se sentia bem e estava cansada de lidar com ele.
— Eu posso te dizer o que você é. Incompetente. Eu serei mais que feliz em falar com seus supervisores para deixá-los cientes disto também. — Acenou um dedo em direção ao teto. — Você se esqueceu das câmeras. Tenho certeza que o escritório de segurança aqui em Homeland terá muito prazer em enviar ao seu chefe uma cópia de você invadindo este edifício para acusar alguém de ser psicótico sem qualquer fundação para esse diagnóstico.
— Nós dois sabemos a seriedade de negligência e abuso de poder. Eu também estou certa que eles teriam muito prazer de passar as filmagens para quaisquer membros da imprensa que você tiver contato. Você quebrou o contrato com a ONE que eu tenho certeza que você teve que assinar. Pense no que acontecerá com você profissionalmente. — Abaixou a voz. — E se pareceria com um completo e total idiota.
Kregkor inclinou sua cabeça até olhar para as câmeras. Em sua raiva, obviamente esqueceu-se delas. Estavam por toda parte no edifício e fácil de localizar. Todo mundo que entrava em Homeland era informado das medidas de segurança. Ele empalideceu um pouco quando olhou de volta para ela.
— Sua cadela. — sussurrou, provavelmente esperando que o áudio das câmeras não pegassem suas palavras. — Quem você pensa que é para me ameaçar? Eu destruirei sua carreira antes de ter a chance de sujar minha reputação.
Moon de repente se jogou para frente. Ele não atingiu Kregkor, mas seu tórax empurrou no braço do homem, empurrando-o para longe de Joy. Ele rosnou.
— Ela é minha companheira. Nunca fale com ela desse jeito novamente.
Joy embrulhou os braços ao redor da sua cintura e o abraçou. Um de seus braços imediatamente curvou ao redor das suas costas para puxá-la muito mais apertado contra seu lado. Ela não queria que ele fisicamente atacasse o imbecil. Houve violência o suficiente por uma noite para durar por mais algum tempo.
Levou um segundo para perceber o que Moon disse para Kregkor. Sua companheira? Ergueu sua cabeça e olhou para ele confusa.
Rosnou novamente, as narinas alargadas, e seus caninos afiados estavam proeminentemente exibidos enquanto sutilmente considerou o outro homem com hostilidade. Moon claramente disse que ela era sua companheira. Novas Espécies não usam essa palavra a menos que…
Sua mão deslizou pelo seu estômago, sentindo o abdômen firme pela sua camisa. Agarrou o material próximo as costelas quando uma onda de tontura a atingiu, mas não estava tão certa se era da perda de sangue ou da droga desta vez. Sua frequência cardíaca aumentou e uma sensação de urgência veio junto.
— Moon?
Ele não olhou para baixo, ainda intento em intimidar Kregkor. Deve ter funcionado porque o idiota não disse uma palavra. 181

— Moon? — Colocou uma pouco mais de dureza em sua voz.
Ele rosnou, mas virou seu olhar para seu rosto.
— Eu não o matarei. Me conformarei com alguns ossos quebrados. Ninguém chama você por nomes ou te ameaça. — Retomou a olhar para seu alvo.
— Moon?
Realmente precisava saber se queria dizer o que disse. Isso foi um deslize? Talvez ele só disse isso para assustar Kregkor. E se ele falou sério? Eu preciso saber. Ele me ama também?
Qualquer pessoa inteligente sabia que Espécies protegeriam uma companheira a qualquer extremo. Manteve o controle de seu progresso tanto quanto possível pelas histórias nos noticiários. A maior parte tinha sido especulação por parte dos repórteres, mas assistiu ao vídeo muitas vezes.
Nunca esqueceria quando Fury foi baleado depois dele e sua companheira serem atacados durante uma conferência de imprensa. Ele usou seu corpo para protegê-la, continuado correndo apesar de estar ferido para levá-la para a segurança dentro dos portões da ONE. Tiger saltou sobre um veiculo em chamas para ir atrás de sua companheira, preparado para entrar nas chamas para salvá-la. O mundo inteiro não tinha nenhuma dúvida que um Espécie iria para o inferno atrás da mulher que acasalou.
— Por favor, o ignore. Olhe para mim, Moon.
Ele não pareceu feliz quando concordou, mas encontrou seu olhar.
— Companheira? — Esperou que ele não a chamasse disso a menos que fosse verdade.
Sua expressão congelou, seus olhos alargaram, e esvaziou um pouco. Não havia nenhuma negação instantânea, entretanto. Sugou ar.
— Eu sou sua companheira é? — Me responda, droga. Por favor.
— Você é minha. — O medo exibido em seu olhar era aparente e torceu seu coração. — Eu sou seu também ou vai me rejeitar novamente?
Esqueceu as câmeras e as pessoas os assistindo porque nada mais importava exceto Moon. Venderia seu apartamento, largaria seu trabalho, e faria qualquer coisa para ficar com ele.
— Você é meu. Nunca te deixarei novamente. Eu juro. — Lágrimas a cegaram, mas tentou piscá-las de volta. — Eu amo você.
Sua expressão inteira mudou para uma de pura euforia.
— Nunca vou deixar você ir embora.
— Nunca terá que fazer isso. — Outro golpe de tontura e suas pernas finalmente cederam.
— Joy! — Moon a impediu de cair, pegando-a em seus braços. — Trisha?
— Ela está fraca e precisa comer. Leve-a de volta para a cama. — a doutora ordenou. — Paul? Escolte Kregkor para fora daqui.
— Nós assumimos. — Harley se juntou a eles. — Ele está deixando Homeland e eu mesmo destruirei seu cartão de visita. Nós fomos chamados pela Segurança. Eles disseram que nós éramos necessitados dentro do edifício e por quê. 182

Joy olhou por cima do ombro de Moon quando a embalou em seus braços, levando-a de volta para seu quarto. Harley e dois outros machos Espécies estavam olhando para um Kregkor afobado, cercando-o, e quase sentiu pena dele.
Trisha caminhava atrás deles, seu sorriso parecendo forçado.
— Você vai ficar bem. Quando eu disse para pegar leve, eu quis dizer ficar na cama pelos próximos dias.
— Desculpe. — Joy lambeu seus lábios, sua mente funcionando enquanto abraçava Moon ao redor do seu pescoço. — Você acha que a ONE substituirá Kregkor? De repente estou procurando por uma posição em Homeland.
Moon cuidadosamente a colocou na cama e segurou seu rosto, debruçando para perto.
— Você conseguiu o trabalho. Você é minha companheira.
— Eu não posso esperar para começar. Você terá que trabalhar às vezes, e eu gostaria de fazer o mesmo e fazer algum bem. Eu conheço os Espécies muito melhor que aquele imbecil um dia saberia.

7 comentários:

  1. Toma kregkor ... acheii Foii boommm uuuurrruuuuuuu... rasga ... kkkk kkkk tomara Quii ele saia Aff num aguento mais esse homem aiii orxiii ... 😌😌😌

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  2. Mais alguém riu aqui da ligação com os pais dela?! Aí mds! O auge! Kkkkkk♥️

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    1. Eu tbm ri muito! Kkkkk "cachorros são muito leais. isto é realmente bom." KKKKKKKKKKKK rachei de rir pqp! Kkk❤

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  3. Ok não me canso de ler essas histórias eu amo

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