Capítulo
Nove
—
Aquela foi uma ótima aula. – Jinx sorriu. – Obrigado por almoçar com os machos
hoje.
—
Obrigado por me convidar. – Kat sorriu para os dez machos que estavam
espalhados ao redor das três mesas que tinham sido colocadas em uma fila.
—
Nós nos comportamos. – Flirt murmurou, lançando um olhar sujo para Jinx.
—
Eu ameacei a todos com punições se eles levantassem o assunto sexo. – O macho
gargalhou. – Estou encarregado das tarefas no dormitórios dos homens essa
semana. Ninguém queria esfregar os vasos nos banheiros do andar de baixo. –
Jinx ficou de pé. – Está pronta para o tour que prometi?
—
Estou. – Kat deixou o guardanapo ao lado do prato, queria realmente sair daqui.
Os Nova Espécie eram legais, mas o jeito com que estavam olhando cada movimento
seu era um pouco desconcertante. Eles eram curiosos, ela entendia, mas isso a
deixou mais consciente de si mesma. Kat seguiu Jinx para fora e para o Jeep, ele
a incentivou a subir.
—
Vamos às instalações de treinamento primeiro. Você tem que treinar para ser uma
técnica de um laboratório criminal? Fisicamente, quero dizer. Claro que você
foi á escola para aprender todas as técnicas que sabe.
Kat
colocou o cinto de segurança, notando que Jinx não o fez. Ele apenas ligou o
motor e engatou a marcha, apenas olhando para trás uma vez para ter certeza que
não bater em alguém. Não havia ninguém.
—
Alguns. – Ela se manteve vaga.
—
Bom. Não haverá nenhuma sessão agora, mas algumas vezes vamos lá para trabalhar
nossas frustrações ou energia extra.
Kat
estudou o macho felino, ele tinha maravilhosos olhos azuis e uma personalidade
despreocupada. O corpo musculoso se mostrava em uma camisa e um jeans apertado
mostrava que ele estava em forma. Longos cabelos negros deslizaram livres nos
ombros dele enquanto eles dirigiam rápido, mal parando para uma volta. Kat
agarrou os lados do assento.
—
Estamos com pressa?
— Desculpe. – Ele diminuiu. – Darkness
me encarregou de te dar o tour e não quero bagunçar tudo.
—
Está com medo dele? – O interesse dela a pegou.
—
Não. – Ele gargalhou. – Ele definitivamente é intimidante, mas é justo. É que
apenas ele nunca pediu nada a ninguém, então quero ter certeza de fazer
exatamente o que ele disse. Vamos fazer o tour nas salas de treinamento e então
vou levar você para a Segurança.
—
Ele está de serviço?
—
Ainda não. Ele me atribuiu porque sentiu que você se sentiria mais confortável
porque ele não é apenas amigável. Ele pediu a Sunshine primeiro, mas ela não
poderia trocar de turno hoje. Eu era a segunda escolha.
Jinx
estacionou na frente de um prédio e desligou o motor.
—
É isso. Não parece muito do lado de fora, mas isso abriga salas de boxe, pesos,
alguns escritórios, chuveiros e até mesmo uma sala para escalada. Foi uma
adição que fizemos depois que assumimos.
Kat
pausou ao lado de Jinx enquanto ele usava um cartão para abrir a porta.
—
Notei que todas as áreas comuns possuem um desses, exceto o bar.
—
É por razões de segurança. Esse lugar foi construído como uma base militar, mas
foi dada a nós quando foi terminada. Melhorias foram feitas. É para nos
assegurar que se os portões forem violados seremos capazes de ficar em
segurança dentro dos prédios. – Jinx bateu no vidro enquanto segurava a porta
aberta. – Grau de armas é o que acho que você pode chamar isso. Balas não
perfuram o vidro e portas de metal descem em caso de emergência. – Ele apontou,
mostrando a Kat onde eles estariam escondidos dentro do interior das portas.
—
Impressionante.
—
Infelizmente já tivemos que usá-las.
—
A invasão quando Homeland abriu?
—
Sim. – Jinx rosnou suavemente. – Estamos sempre melhorando nossa segurança.
Aquela foi uma lição.
Kat deixou o assunto morrer. Jinx mostrou
a área da recepção, era um salão cheio de corredores com portas de escritório
fechadas. Nenhuma delas estavam demarcadas. Ele abriu uma das portas para uma
sala que tinha aparelhos de musculação e pesos livres.
—
Eu posso fazer uma pergunta pessoal?
—
Claro, o que quer saber?
—
É sobre o seu nome.
—
Não diga mais nada. – Ele riu. – Eu brinco que qualquer pessoa que me machucar
vai ter má sorte, mas a verdade é...
—
A verdade é o quê? – Os segundos se passaram.
—
Eu fui duramente abusado na adolescência. – A expressão de Jinx ficou séria. –
Tenho uma lesão em um ouvido depois de sofrer um golpe na cabeça, não pode ser
concertado. Isso bagunçou com meu equilíbrio. Eu não queria me chamar de
desajeitado1, então Jinx2 soou melhor.
1 Desajeitado em inglês é traduzido como Clumsy.
2 Jinx em
português significa mau-agouro, má sorte.
—
Eu sinto muito. – Kat lamentou trazer o assunto à tona.
—
Está tudo bem. Eu fui um dos sortudos. Os Espécie danificados eram geralmente
mortos, mas eles me pouparam por causa da minha inteligência e porque eu tinha
uma disposição agradável. Não era um lugar feliz em Mercile, mas você vivia
mais se jogasse o jogo deles. Eu era bom em fingir, não odiava ninguém que
trabalhava lá.
Jinx
tocou a orelha esquerda.
—
Isso foi feito pelos enfermeiros. Eu tinha sido levado por um dos cientistas
para uma bateria de testes e me deparei com outros enfermeiros escoltando uma
fêmea. Um deles a tinha encurralado e a estava chutando por alguma razão
desconhecida, ela talvez tivesse resistido a ir com eles ou um deles tivesse
tentado tocá-la de modo errado. Os outros estavam rindo e a ajudando a ficar
presa. Eu ataquei para defende-la, todos eles se viraram para mim com os
bastões. Somos bons lutadores, mas dez contra um não é muito justo. Eu não
estava totalmente crescido.
—
Eu sinto muito mesmo. – Kat se aproximou e tocou o braço de Jinx.
—
Você não fez isso. Não culpo todos os humanos pelas ações da Mercile ou as
outras instalações. Eu fui levado para um segundo local e então fui libertado,
os humanos planejaram mal o ataque deles. Eles deveriam ter estourado todas as
instalações da
Mercile ao mesmo tempo, mas ao invés
disso eles demoraram alguns dias. Isso deu tempo para o pessoal transferir
pequenos grupos antes que todos os locais fossem encontrados.
—
A força-tarefa de vocês o encontrou?
—
Sim. Vê? Alguns humanos são nossos heróis. – Ele assentiu, afagou-lhe a mão e
se afastou, quebrando o contato físico deles.
—
Posso fazer outra pergunta?
—
Claro. – Jinx fechou a porta e desceu o corredor para uma sala cheia de
esteiras. Ela era obviamente usada para lutas e boxe.
—
Como a maioria dos Nova Espécie são felinos ou caninos? Eu dificilmente vejo
algum dos primatas.
—
Lá costumava ter mais Espécies primatas, mas apenas poucos saíram vivos. Eles
eram muito mais agressivos, com temperamento curto. – Jinx abriu uma porta. –
Bem vinda ao meu lugar favorito.
—
Uau! – Kat espreitou e riu.
—
Quer um pouco de diversão?
Kat
entrou na sala e olhou para a parede de vinte metros, a superfície inteira
tinha sido dividida em três partes. A primeira era coberta por pedras, a
segunda suavizada com apoio para as mãos e a terceira parecia ser um penhasco
plano com pequenas fissuras que passavam por ele, como se a natureza as tivesse
colocado lá.
—
Nossa sala de escalada. Nós adicionamos isso, a parede original não era alta o
suficiente. Você gostaria de tentar uma? Sugiro as com apoio para as mãos, é a
mais fácil.
—
Não vejo cordas de segurança em lugar nenhum. – Kat olhou para o teto.
—
A esteira é densamente acolchoada, não vai matar você se cair.
—
Você não usam equipamentos de segurança? – Ela se virou para ele.
—
E onde estaria a graça disso? Jinx riu. – Assista, mas não fique diretamente
abaixo de mim. Não quero cair e bater em você. Isso iria machucar.
Jinx
atravessou a sala e chutou os sapatos, em segundos ele estava subindo a parede
de pedras. Ele usava os dedos e pés para segurar o peso enquanto se mudava de
cada apoio
de mão. Jinx fez isso até o topo em
tempo recorde e voltou á cabeça para sorrir para ela de cima.
—
É divertido.
—
Parece perigoso. – Kat chamou.
—
Não para nós. Veja.
Jinx
pulou e Kat arfou quando ele capotou no ar, caindo. Ele caiu agachado e se
ergueu.
—
Fácil.
Ela
estava muito aturdida para falar, Jinx se aproximou com uma risada.
—
Felinos são bons em pular e aterrissagens. O chão é muito acolchoado. Eu não
iria querer fazer isso em um chão sólido. A densidade dos nossos ossos é mais
forte que a sua, mas podem se quebrar. Qualquer coisa acima de quinze metros é
duvidosa.
—
Você parece muito ágil para mim.
—
Isso é fácil. – Jinx riu. – Não me veja correndo em uma trave de equilíbrio de
seis polegadas. Não posso dar vinte passos sem perder um. Realmente quero
conseguir um pouco mais de você.
—
Eu não poderia fazer isso.
—
Tente a com apoio de mão, vou te pegar se você cair. Você tem que escorregar
para fazer isso. Elas são para... – Ele ficou sério. – Hum, para iniciantes.
Tenho fé em você.
—
Estou feliz que alguém tenha. – Foi á vez de Kat rir.
—
Se divirta um pouco, Kat.
—
Okay. – Ela se curvou para remover os sapatos. – Eu sei que você tem um centro
médico aqui, certo? Talvez eu vá precisar dele. Odiaria ir para casa de muletas
ou com o braço em uma tipóia. - Ou morta. Aquela queda poderia matar um
humano, não importava quando acolchoado a esteira fosse.
—
Talvez você queira deixar os sapatos. – Jinx clareou a garganta. – Seus pés são
humanos.
—
E? – Kat se endireitou.
Jinx
ergueu uma perna para mostrar o pé.
— Vê o acolchoado em meus pés? Você
poderia compará-los com calos. Eu odiaria que você machucasse ou ficasse com
uma bolha. Você também vai ter uma tração melhor com seus sapatos então não vai
escorregar. – Ele soltou a perna.
—
Okay. – Kat soltou a respiração e se aproximou da parede do meio. Já tinha
feito uma escalada antes, mas não sem estar equipada, presa a uma corda para o
caso de cair. – Eu queria ter luvas.
Jinx
segurou sua mão e girou, estudando-a de perto. Uma das pontas dos dedos dele
correndo pelo interior dos dedos de Kat, ele pestanejou.
—
Talvez você não deveria escalar. Não temos luvas, eu não tinha pensado nisso.
—
Estou bem.
Kat
agarrou um dos apoios de mão. Era curvado e coube confortavelmente seus dedos e
a aba parecia sólida, dentro e no topo até mesmo tinham bordas para ajudar o
alpinista a manter um aperto firme. Ela pegou um pouco mais alto. Não havia
apoio de pés até dois metros do chão então ela teve que usar a força dos braços
para segurar seu peso até que pudesse subir alto o suficiente para apoiar o pé.
—
Você já fez isso antes.
—
Já faz algum tempo. – Kat estava um pouco ofegante, mas era divertido. – Tinha
esquecido o quanto gostava disso.
—
Vá com calma.
Kat
virou a cabeça pra baixo para olhar Jinx. Ela estava a cinco metros do chão,
ele estava parado embaixo dela.
—
Talvez você deveria se afastar para o caso de eu cair. Eu odiaria aterrissar em
você.
—
Apenas gire no ar, então vai cair do lado certo e vou pegar você. Deixe o corpo
tenso se isso acontecer.
—
Acho que vou subir e então descer, não tenho a sua graça. Eu iria apenas me
estatelar. – Kat encarou a parede e se esticou para outro apoio.
—
Mas que diabos? – As palavras rosnadas a assustaram.
Suas
mãos deslizaram, mas Kat trabalhou para se recuperar desde que tinha um sólido
apoio dos pés. Ela virou a cabeça novamente e viu Darkness cruzando a sala. Ele
parecia furioso enquanto olhava para ela.
— O que está fazendo?
—
Escalando.
—
Ela está indo bem. – Jinx avaliou.
—
Disse a você para dar um tour a ela, não permitir que ela usasse nosso
equipamento.
—
Ela tem experiência.
—
Kat? – Darkness se curvou e retirou as botas. – Não se mova.
—
Estou bem.
Darkness
a ignorou e puxou Jinx para trás. Ele se apoiou no joelho e Kat arfou quando
ele pulou. Darkness alcançou a parede ao lado dela, segurando nos apoios de mão
e encontrando para os pés também. Ele manobrou próximo a ela e usou os braços
para se prender ao redor dela até que estivesse pressionado contra as costas
dela.
—
Se vire e se prenda ao meu redor.
—
Eu dou conta. – Kat se recusou a ceder.
—
Faça isso. – Ele rosnou.
O
olhar no rosto dele não era algo que ela podia ignorar. Darkness estava zangado
e os olhos dele estavam quase pretos, ele se curvou um pouco e a agarrou.
—
Posso pegar seu peso. Apenas solte uma mão e gire o corpo. Passe um braço ao
redor do meu pescoço e então o outro. Você não vai cair.
—
Eu não iria cair de jeito nenhum.
—
Kat. – Ele assobiou. – Faça isso ou vou te arrancar e apenas cair de volta,
então você vai desabar sobre mim. Você pode se machucar desse jeito.
Darkness
manteve os braços firmes e deu a Kat espaço para se mover, ela seguiu os passos
e terminou colada a ele. Darkness pressionou o corpo dela contra a parede e
soltou um dos braços para passa-lo sob a bunda dela e então a ergueu mais alto.
—
Passe as pernas ao meu redor.
Kat
fez isso, com a ajuda dele. Os braços dela estavam pressionados contra os
ombros dele. Darkness desceu devagar até que os pés alcançassem o chão, Kat
liberou o aperto e escorregou até que ficou de pé na frente dele.
—
Eu estava bem.
Darkness rosnou baixo, mas fixou o olhar
raivoso em Jinx.
—
Vamos falar sobre isso mais tarde. Leve-a para a Segurança para finalizar o
tour. Não a deixe brincar com nossas armas enquanto estiver lá, no entanto, ou
a coloque em um uniforme e leve-a para o muro para descobrir quão rudes os
protestantes são... Para se divertir.
—
Pode nos dar um minuto sozinhos, Jinx? Tenho algumas palavras para dizer a
Darkness que não são educadas.
—
Hum, claro.
Kat
esperou até que a porta se fechasse atrás dele, aquilo fora sugestão dela.
—
O que há de errado com você?
—
Comigo? Você poderia ter caído.
—
Eu estava bem até que você me assustou até a morte.
—
Você não é Espécie. Poderia ter quebrado o pescoço se tivesse caído de tão
alto.
—
Eu teria ficado bem, você também foi muito rude com Jinx. Ele estava tentando
fazer nosso tour divertido. E estava até que você chegou. Ele está com
problemas? Aquilo realmente foi uma bagunça, Darkness. É minha culpa, eu
insisti em subir. – Era uma pequena mentira. Estou vestida.
Os
lábios de Darkness se pressionaram em uma linha fina.
—
Não sei porque está agindo desse jeito. – Kat tentou não perder a paciência. –
Apenas não brigue com Jinx de novo, okay? Ele não fez nada de errado.
—
Você é protetora com o macho?
—
Eu acho, ele não deveria...
Darkness
se moveu rápido e agarrou Kat pelos quadris, erguendo-a do chão. Ela bateu
contra o peito dele com força o suficiente para perder todo ar dos pulmões. Ele
a abraçou com tanta força que levou um segundo para sugar uma respiração.
—
Quer compartilhar sexo com ele?
Kat
olhou dentro dos olhos de Darkness e sentiu um pouco de medo, o olhar frio
neles teriam congelado lava.
—
Não.
O nariz dele se agitou.
—
Está com ciúmes? – Kat abriu as mãos cautelosamente e colocou-as nos braços
dele.
Darkness
não disse uma palavra para admitir ou negar, apenas segurou o olhar dela. Um
pouco do medo suavizou. Kat tinha fé que Darkness não a machucaria desde que a
pior coisa que ele tinha feito era colocar os dois no nível dos olhos em um
abraço de urso que não fora doloroso.
—
Não comece com jogos mentais. – Ele avisou suavemente. – Entende? Não sou um
macho que joga muito bem.
—
Eu não estou fazendo isso.
—
Está interessada em Jinx?
—
Não.
—
Mas ainda o está defendendo. – Darkness piscou e seu aperto se suavizou.
—
Ele não fez nada de errado. Para alguém que não se compromete, você está agindo
de modo irracional. Percebeu isso, não?
—
Ele está esperando para te levar até a Segurança. – Ele a baixou até o chão e
se afastou, deixando Kat ir.
—
Não quer falar sobre isso?
—
Não. Esqueça isso.
Como
se pudesse. Kat
deu um passo á frente, mas não tocou Darkness.
—
Você está com ciúmes. – Ela acusou.
—
Esteve preocupado.
—
Sobre eu querer pegar Jinx?
—
Pare, Kat. – O lábio superior se curvou e as presas apareceram.
—
Tudo bem. Você vem mais tarde?
—
Sim.
—
Okay, te vejo lá. – Kat saiu e cruzou a sala, se recusando a olhar para trás.
Darkness estava com ciúmes, quisesse ele admitir isso ou não. Ela abriu a
porta. Jinx caminhava
pelo corredor, mas parou quando a viu. –
Pronto para me mostrar os aparelhos da Segurança?
—
Claro. – Ele enviou um olhar duvidoso para a porta.
—
Ele não é amigável, você estava certo. – Kat se afastou, esperando afastar Jinx
da porta antes que Darkness aparecesse. Ele precisava de um tempo pra se
acalmar e ela queria analisar o que havia acontecido, deu cobertura a ele,
entretanto. – Darkness está preocupado, pensando em quão ruim seria me ver de
volta ao trabalho no laboratório se eu torcesse o tornozelo ou algo assim.
—
Isso faz sentido. – Jinx caminhou rápido ao lado dela. – Ele sempre foi
preocupado com publicidade negativa. Alguns humanos poderiam nos acusar de te
machucar propositalmente.
—
O jornalismo realmente tomou um mergulho em dez anos, é uma preocupação válida.
Eles parecem imprimir qualquer porcaria esses dias.
Darkness
escalou a face íngreme da parede, querendo soca-la, no entanto. O tinha
enfurecido quando caminhou para a sala e encontrou Kat em perigo, Jinx estava
encarando a bunda bem torneada dela. Qualquer macho poderia.
Ele
sufocou um rugido de raiva e se lançou do topo da parede, em queda livre. Ele
se tencionou antes do impacto com o chão, mas abaixou os joelhos apenas o
suficiente para prevenir um ferimento. Ele pousou, se erguendo em toda sua
altura e então se sentou, colocando as botas.
—
Ciumento. – Isso o deixou vendo vermelho. Não o deixou com raiva que Kat o
tinha chamado disso, mas que ela tinha lido suas emoções corretamente. –
Controle-se.
A
porta se abriu e ergueu a cabeça naquela direção, esperando que Jinx tivesse
vindo se desculpar. Slade entrou e pausou.
—
Desculpe, achei que estaria sozinho.
—
Estou saindo.
—
Jinx já esteve aqui com nossa convidada?
—
Sim, ele a está escoltando para a Segurança agora.
—
Foi isso que os oficiais disseram, mas eu queria ter certeza. – Slade removeu o
celular e discou. – Tudo limpo.
— O que está acontecendo? – Darkness se
ergueu.
—
Forest estava entediado e Trisha precisava de uma pausa. – Slade riu.
A
porta se abriu e Fury entrou com Forest e Salvation, os jovens machos estavam
rindo, a excitação clara. Darkness tentou não olhar para o filho de Fury, ele
era uma réplica do pai em tamanho miniatura. Os dois jovens o viram e
congelaram.
—
Olá. – Darkness virou os lábios em um sorriso para os deixar a vontade.
—
Você lembra de Darkness. – Salvation olhou para o pai, Fury assentiu.
—
Você lutou com meu pai, mamãe está chateada. – O jovem macho o olhou fixamente.
—
Sal. – Fury murmurou.
—
Desculpe, ela estava zangada. Ela não gosta quando você luta.
—
Não, ela não gosta. – Fury gargalhou. – É rude mencionar essas coisas. Espécies
lutam. É nossa natureza, mas não guardamos rancor. É apenas como os machos
trabalham as diferenças algumas vezes. Nenhum dano real foi feito, Darkness e
eu somos amigos.
—
Como nós. – Forest se aproximou e bateu no braço de Salvation. – Lutamos
algumas vezes, mas você é meu melhor amigo.
—
Pensei que vocês dois queriam escalar. – Slade os relembrou. – Menos conversa,
vão!
Os
jovens machos correram para a área central da parede e pularam. Salvation pegou
um apoio de mão, mas Forest perdeu, passando a pouco de alcança-lo. Ele bateu
no chão e rosnou.
—
Eu sou mais alto. – Salvation gargalhou. – Suba em mim. – Ele agarrou dois
apoios, permanecendo lá.
Forest
pulou novamente, dessa vez agarrando o garoto maior nos quadris. Ele abraçou
Salvation pelo meio com um braço e então agarrou o ombro de Salvation. Forest
se esticou para cima até que pôde alcançar os apoios. Eles permaneceram
próximos juntos.
—
Nada mal para um par de jovens caninos. – Slade sussurrou.
Fury
assentiu.
Darkness sabia que deveria ir embora.
Era um momento familiar, compartilhando entre pais e filhos. No entanto, ele
não foi embora. Darkness assistiu as crianças e ficou tenso enquanto eles
alcançavam a marca de dez metros.
—
Eles alguma vez caem? – Ele se preocupou com ossos se quebrando pela altura.
—
Algumas vezes, eles são durões. – Fury respondeu. – Somos bons em pegá-los.
—
Forest se cansa mais facilmente, ele continua trabalhando a força da parte
superior do corpo. – Slade sussurrou. – Mas ele está melhorando.
Darkness
se moveu para perto da parede, ele poderia subir mais rápido que um canino.
Podia também pular para alcança-los. Manteve o foco em cada movimento que as
crianças faziam, pronto para ir atrás delas se algum deles precisasse de
assistência.
—
Deveríamos instalar redes de segurança e aproveitá-las. – Darkness decidiu que
ia pedir pelas melhorias, apesar da opinião de Fury ou Slade.
—
Eles fazem isso com frequência, viemos até aqui a cada poucos dias. – Fury se
moveu para ficar ao lado de Darkness. – Eles não se machucaram ainda.
—
Ainda. – Darkness destacou. – Vou ter certeza que aquelas redes sejam colocadas
neste fim de semana.
—
Isso talvez encoraje a força-tarefa a vir aqui. – Slade se moveu para o outro
lado dele. – Trey é o único que já tentou isso. Ele não caiu, mas suou em
bicas. – Slade gargalhou. – Ele não tentou novamente, uma vez já foi o
suficiente.
—
Você se importa. – Fury tocou no braço de Darkness, ele virou a cabeça para ver
o macho sorrindo para ele.
—
Claro que me importo. Ninguém quer ver os pequenos machucados. – Darkness olhou
para cima, querendo agir se alguma criança precisasse de ajuda.
—
Eles precisam aprender. – Fury adicionou. – Eles são nosso futuro.
—
Não serão se machucarem. – Darkness suavizou seu tom, não querendo assustar as
crianças. – Eles estão muito no alto.
—
Relaxe, veja. – Fury o tocou novamente. – Se mova um pouco para o lado e volte
três passos.
Darkness
se moveu e Fury tomou seu lugar.
—
Sal? Queda de emergência!
O garoto se soltou da parede e girou no
ar enquanto caia. Darkness quis pula e pegá-lo, mas Fury abriu os braços. A
criança caiu seguro neles. Risadas surgiram do garoto quando Fury o lançou ao
ar uma vez e o deixou de pé no chão.
—
Queda de emergência. – Slade chamou.
Darkness
ficou tenso novamente, mas esperou isso quando Forest se soltou da parede e
caiu, ele se curvou em uma bola. Slade o pegou e o colocou no chão, fazendo
cocegas no processo. Os dois riram.
—
Vê? – Fury piscou. – Nós os temos no chão. Eles não estão apenas aprendendo a
subir, mas a ganhar força nos músculos superiores no processo.
—
Em caso de emergência eles sabem seguir ordens sem pausar para pensar, no
entanto. – Slade lançou a Darkness um olhar significativo. – Forest teria caído
para você se tivesse pedido, acreditando que você o pegaria.
—
Espécie apenas, espero. – Darkness assentiu.
—
Não discutimos isso, eles são muito novos. – Fury balançou a cabeça. – As mães
deles...
Darkness
entendeu, ele poderia terminar o que Fury não estava dizendo em voz alta. As
mães deles eram humanas e portanto, eles só tinham sido exposto ao amor.
—
Será uma dura conversa.
Slade
capturou o filho e o ergueu alto, colocando Forest ao alcance dos apoios de mão
na parede.
—
Vai lá.
O
filho dele riu e começou a escalar novamente. Salvation não teve que ser
erguido, ele correu para a parede e pulou, dessa vez se ajustando para pegar
dois apoios de uma vez. Ele rapidamente alcançou Forest, mas permaneceu próximo
ao outro jovem.
Isso
confundiu Darkness.
—
Salvation é mais alto e mais forte. Por que não sobe acima de Forest?
—
Eles são um time. – Fury respondeu a pergunta. – Se Forest escorregar, Sal vai ajuda-lo.
– Ele lançou a Darkness um olhar aguçado. – Eles são como irmãos. Eles sempre
estarão lá um para o outro.
As
palavras foram lançadas para marcar e atingiram o alvo. Darkness se sentiu
culpado.
— Preciso ir, estou atrasado para meu
turno. – Ele saiu rapidamente.
Não entendo Forest e mais velho e menor e fraco ?
ResponderExcluirTalvez Fury seja mais alto e ele puxou ao pai
ExcluirÉ uma boa possibilidade...
ExcluirAii Mds.. Quii fofoos os filhos de fury e slade falandooo 😍😍❤...
ResponderExcluirOwnn meu deus, que fofos😍❤
ResponderExcluirPequenos espécies 😍😍😍😍😍😍😍
ResponderExcluirAmei! Queria uma história sobre os filhos deles
ResponderExcluirTem uma no wattpad sobre o Noble, o filho do Valiant e da Tammy
ExcluirManda link? pfv?
ExcluirQuantos eles eles á tem aí? Eu sabia que o crescimento deles era acelerado mas não sei o quanto
ResponderExcluirDns quero livro do jinx
ResponderExcluirGente como assim? Eu vi essas crianças serem feitas e agr eles já sabem escalar... Tô me sentindo velha
ResponderExcluirKkkkkkkkk
ExcluirTbm queria ter uma noção de tamanho, imaginei os meninos com tamanhos de 8 anos mais ou menos
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