domingo, 2 de novembro de 2014

Capítulo 017

Capítulo Dezessete 
Joy olhava Moon de perto, ainda se recuperando de ouvi-lo dizer que ela era sua companheira. Ele se sentou na extremidade da sua cama enquanto pegava sua mão. Eles tinham muitos problemas para solucionar. Relações eram complicadas, mas ele a amava. Eles tinham um alicerce para construir.
— Você não devia ter saído da cama.
— Estou contente que saí. — Não estava certa por onde começar então foi pela coisa que mais a preocupava. — Você um dia vai poder me perdoar por te deixar no Setor Quatro? É o maior arrependimento da minha vida.
— Joy...
— Por favor, deixe-me terminar.
Ele assentiu.
— Eu realmente não vi uma maneira de ficar. Pensei que te causaria mais mal do que bem se dormíssemos juntos. Você não sabe quantas vezes me deitei acordada a noite desejando ter a coragem de te visitar em Homeland depois que abriu. Eu estava com muito medo de você recusar me ver ou pior, imaginar por que me incomodei de vir. 183

Eu me apaixonei por você, mas não tinha certeza se você se sentia do mesmo jeito sobre mim.
Ele franziu a testa.
— Você sabia que eu estava obcecado por você.
— Sexo não é sempre sobre amor. Você me quis, mas recentemente experimentou uma transição significativa em sua vida. Eu sabia que era possível que eu fosse só uma distração, para te impedir de enfrentar que teria um conjunto completamente novo de problemas que vieram com o ganho da sua liberdade da Mercile. Passei muitas noites me perguntando se você se esqueceu de mim assim que foi tirado do deserto.
O dedo polegar acariciou as costas de sua mão enquanto seus dedos apertavam.
— Você estava sempre em meus pensamentos. Como você não podia estar? Eu estava furioso que você partiu e me deixou. Procurei por você na internet uma vez quando meu orgulho permitiu.
Voltou para sua conversa com Flame no Jipe quando ele lhe disse sobre isto.
— Eu queria que me contatasse.
Encolheu os ombros.
— Eu não achei que atenderia meu telefonema. Você me rejeitou uma vez.
— Eu sinto tanto que foi assim que você visualizou isto.
— Entendo agora, mas doeu profundamente depois que você foi embora. — Ele se debruçou perto o suficiente que pensou que poderia beijá-la, mas não encostou seus lábios sobre o dela. — A única coisa que importa para mim agora é que você está aqui comigo e que você vai ficar, Joy. O passado está atrás de nós. Estou mais preocupado com nosso futuro.
Estourou uma respiração suave.
— Eu vinha me sentindo tão sozinha e miserável sem você.
— Eu também. Não mais, entretanto, doçura. Você é minha companheira. Nós passaremos o resto de nossas vidas juntos. Eu te abraçarei toda noite e acordarei com você em meus braços.
— Não vai ser fácil. — advertiu. — Nós costumávamos ser realmente próximos e agora existe este grande buraco de tempo entre nós. Há muito que precisaremos aprender um sobre o outro. Nós mudamos. — Ele muito mais do que ela. — Você pratica esportes.
Sua sobrancelha curvou.
— Harley me mostrou um vídeo. — Uma pitada de ciúme surgiu, mas empurrou-a. Era completamente insensato pensar em todas as mulheres que ele poderia ter ficado íntimo. — Você é muito mais social agora.
— É tudo culpa de Harley. — Sorriu. — Ele é realmente chato e se recusava a permitir que eu ficasse de mau humor. Ele me desafiava a competir com ele em jogos e descobri que gosto deles.
— Eu gosto dele.
Rosnou baixo.
— Como você gosta dele?
Estava com ciúme. 184

— Eu acho que ele é um amigo maravilhoso que te ama muito. — Deslizou as mãos pelo seu cabelo, brincando com as mechas. — Você sabe que é o único macho que eu quero. Entendo o que um companheiro é e o nível de comprometimento que vem com isto. Você é isto para mim. Ninguém é mais sensual que você. Ele não é nem um pouco atraente para mim desse jeito, tudo bem? Todo mundo empalidece em comparação com você.
Ele relaxou.
— Desculpe.
— Eu sei que você não consegue evitar. É uma das muitas coisas que eu amo em você. Não espero ou quero que você suavize quem você é. Seja cem por cento você mesmo. Fui clara?
— Eu não serei fácil de conviver às vezes. Companheiros são loucos. — A aparência em seu rosto foi quase cômica.
— Eles são, não é? Diga-me por que você pensa isto.
— Eles são famintos por sexo com suas companheiras o tempo todo. Os machos são preparados para tirar sangue se outro macho sequer olhar para suas fêmeas. Eles precisam do cheiro das suas fêmeas por todo seu corpo e não conseguem suportar quando enfraquece. A maior parte dos machos acasalados sempre usa pelo menos um momento de seu tempo livre no trabalho para ir visitá-la, abraçar e esfregar-se nelas. — Ruidosamente suspirou. — Eu sei que farei isto. Já estou viciado com quão bom o seu cheiro é.
Foi difícil sufocar uma risada. Ele derretia seu coração.
— Muito sexo e pegação não soa tão ruim para mim.
— Isto é verdade. — Ele brilhou, seu olhar abaixando para o vestido do hospital que colocou. — Isto não é muito atraente. Eu devia tirá-lo de você.
Agarrou sua mão.
— Não aqui. Eu quero esperar até que estejamos sozinhos para ninguém nos atrapalhar. Nunca há qualquer privacidade nestes lugares.
Ele se moveu rápido, usando a agilidade dos Espécies, pegou-a em seus braços, levando o cobertor quando a ergueu da cama.
— Estou te levando para casa.
— Para sua casa? — Enganchou seu braço bom ao redor do seu pescoço.
— Para nossa. Você é minha companheira, doçura. — Seu tom aprofundou em um grunhido sensual. — Você vive comigo agora e divide a minha cama.
Sua barriga tremeu e não podia esperar para ver sua casa. Nossa, corrigiu. Ele a levou pelo corredor até a recepção. Paul estava jogando videogames em um dos computadores na mesa. Trisha estava em um outro folheando uma pasta de papéis. Harley subiu no balcão para pausar na extremidade dele. Três pares de olhos giraram em seu caminho.
— Estou levando minha companheira para casa. Eu a manterei na cama, Trisha.
A doutora suspirou, soltando a pasta de papéis. — Ela sofreu perda moderada de sangue, mas eu sei bem que não adiante tentar dissuadir você em tardar o sexo por alguns dias. Sei que você tomará excelente cuidado dela. Tenha certeza que ela durma bastante, coma, e beba quando você não estiver mantendo-a ocupada. E alimente-a 185

primeiro. Ela ainda não comeu e parece que precisará de força. Não deve ter muita dor, na maior parte vai se sentir sensível, mas eu enviarei um remédio para dor leve para mais tarde, só por via das dúvidas. — Levantou o receptor do telefone. — Eu ligarei para Slade e direi a ele que você quer a papelada de companheiro imediatamente.
— Pode esperar por alguns dias. Eu não quero que ninguém nos perturbe.
Harley saltou.
— Nem mesmo eu? Nós somos irmãos e você vai me proibir de ir a sua casa?
Moon franziu a testa.
— Estou brincando. — Harley sorriu. — Crie vinculo com sua companheira. Eu terei certeza que seus turnos sejam cobertos e não se preocupe com nada. Até farei para vocês o jantar e o entregarei por volta das seis horas toda noite, assim você não terá que cozinhar. Eu o deixarei na varanda.
— Obrigado.
— Considere isto como um presente de acasalamento. — Harley piscou para Joy. — Seja boa para ele.
— Eu prometo. Eu serei.
Harley andou mais perto das portas duplas, ativando o sensor que as separava. Moon a carregou para um Jipe e cuidadosamente dobrou o cobertor ao redor de suas pernas. Até colou seu cinto.
— Eu podia fazer isto.
— Você tem um companheiro. Eu gosto de fazer coisas para você. Você é minha para cuidar.
Apreciou o tratamento especial.
— Eu posso pensar em algumas coisas que eu gostaria de fazer com você.
Contornou o Jipe, sorrindo.
— Coisas boas?
— Sim. Você terá que ficar nu, entretanto. Isso será um problema?
Ele riu.
— Não. Segure-se doçura. Eu não posso esperar para levar você para casa.
Dirigiu devagar, entretanto, quase como se tivesse medo de chacoalhá-la demais.
— Joy?
— Sim?
— E seu trabalho? Sua casa? Você se ressentirá de desistir deles por mim? — Seu tom era tenso. — Estou quase com medo de perguntar sobre sua família. Eles ficarão infelizes que você vive aqui comigo?
— Estou esperando que eu consiga o trabalho de Kregkor. Faz-me tremer, pensando que qualquer Nova Espécie teve que lidar com ele. O hospital poderá me substituir bem rápido. Eu tenho alguns dias de férias sobrando, o que significa que eu ligarei para eles amanhã e me demitirei. Isto não é um aviso completo, mas eles terão tempo para achar um substituto antes que eu devesse voltar. Não conseguirei uma recomendação brilhante do meu chefe, mas tudo bem. Gostava do meu apartamento, mas eu não era muito apaixonada por ele. Era acessível e perto do trabalho. Estou certa que venderá em um prazo razoável uma vez que eu contratar algumas pessoas para tirar minhas coisas e substituir a porta da frente e o tapete. 186

— Você está muito tranquila em fazer tantas mudanças em sua vida. — Esticou o braço no espaço entre as cadeiras para apertar sua mão, mantendo a outra no volante. — Eu sinto muito que não posso me mudar com você. Não é justo que você é quem tem que desistir de tanto. Eu te compensarei.
Tocou-a que ele a considerou tanto.
— Eu vou ficar com você. Isto é tudo que importa para mim. Eu totalmente foquei em minha carreira desde que nos separamos, mas confie em mim, não é mais importante para mim do que você é. Eu teria trocado tudo isso para estar com você novamente, em um piscar de olhos.
Ele encostou na garagem de uma casa em uma rua quieta e parou o motor. Não saiu, mas ao invés disso girou em sua cadeira para enfrentá-la.
— E sua família e as pessoas que você ama? Como eles se sentem sobre os Espécies? Eles acreditarão que sou perigoso para você ou que eu seria abusivo?
Era difícil ver seu rosto nas sombras.
— Meus pais vão amar você. Estou mais preocupada sobre o que você vai pensar deles.
— Por quê?
Ela suspirou.
— Eu os amo, mas eles são um tanto quanto estranhos, Moon. Eles soltam qualquer coisa que pensam e é embaraçoso. Eles nunca querem ser ofensivos, mas acabam sendo às vezes. Eles me enlouquecem.
Ele riu.
— O que é tão engraçado?
— Você é uma psiquiatra.
Encolheu os ombros e sorriu. Moon largou sua mão e saiu para ir para seu lado do veículo.
— Eu não rosnarei para eles, certo? Até esconderei meus dentes. — Ele a ergueu. — Você pode torcer a maçaneta da porta da frente quando chegarmos lá? Não está trancada. Nós não temos que nos preocupar com roubos aqui.
— Harley me disse que é muito mais seguro viver em Homeland. Mas eu preciso te dar um aviso justo sobre meus pais. Você não poderá esconder seus dentes. Minha mãe vai querer vê-los. Provavelmente meu pai também. Não me culpe se eles fizerem perguntas esquisitas como se você já teve o desejo de perseguir carros ou mastigar ossos, certo? Eles são inocentes, mas eu totalmente posso vê-los fazendo isto. Às vezes eu me pergunto se escolhi minha profissão só como um caminho de guardar dinheiro. Minha melhor amiga Meg e eu decidimos nos tornar terapeutas no ensino médio. Nunca cobramos pelas sessões uma da outra quando conversamos.
Ele riu, balançando-a um pouco em seus braços.
— Estou certo que gostarei deles, doçura. Eles fizeram você para mim. — Pausou. — Abra a porta e bem-vinda a sua nova casa. Eu vou fazer você muito feliz aqui.
Não tinha nenhuma dúvida. — É uma via de duas mãos, Moon. Estou completamente comprometida a fazer isto funcionar. Eu não quero mais viver minha vida sem você. 187

Moon chutou a porta atrás dele e olhou em torno da sala, agradecido por Harley tê-lo impedido de esmurrar as paredes quando descobriu que Joy deixou Homeland. Estava limpa e arrumada. Ele trabalhava muitas horas, mas isso mudaria. Tinha uma companheira para passar o tempo agora. Estudou sua casa com uma perspectiva fresca.
— Você pode alterar a cor das paredes e comprar nova mobília que for mais do seu gosto. Eu quero que você seja feliz.
Joy ergueu seu rosto para ele e sorriu.
— Tudo o que eu me importo é com a cama. Onde ela está?
Ela era seu tipo de fêmea. Corrigiu. Não, ela é minha fêmea. Minha companheira. Uma sensação morna o atravessou. Todas as suas preocupações desapareceram na excitação da ansiedade de reivindicá-la para sempre.
A cama não estava feita, mas os lençóis ele só tinha dormido uma vez neles. Inalou o cheiro do que os humanos acreditavam imitava um dia caloroso de primavera de acordo com a garrafa de sabão de lavar roupa. Eles estavam errados, mas era agradável ao mesmo tempo. Ele a deixou no final da cama e abaixou.
Ela mudou de posição quando ele a livrou do cobertor. O vestido de hospital era fino e teve cuidado de passá-lo por cima de seu curativo, isso o lembrou de como ele podia tê-la perdido.
— Você está com dor?
— Trisha me deu algo porque o outro remédio estava se dissipando, mas não se preocupe — sorriu. —, é um analgésico suave. Eu não vou ter outro caso de risadinhas.
Ficou imóvel.
— Você ainda está drogada?
Removeu o resto do vestido e jogou-o no chão. O olhar varreu seu corpo nu, o pênis imediatamente endurecendo em resposta. Ele a queria tanto que doía, mas o que ela disse podia mudar tudo.
— Por que esse olhar?
— Você disse que você seria minha companheira, mas e se você mudar de ideia amanhã? Você...
Seu dedo apertou contra sua boca para silenciá-lo.
— Estou com a mente muito sã, Moon. Eu sei o que eu estou fazendo e o que eu quero. — A ponta do dedo brincou em seus lábios enquanto arrastava mais para baixo em seu queixo para sua garganta, e só parou quando alcançou a gola de sua camisa. — Eu estava hesitante em fazer amor com você também, devido às drogas em seu sistema porque tinha medo que você pudesse se arrepender disso mais tarde. Você disse algumas coisas para mim quando nossos papéis estavam invertidos e eu vou dizer para você agora.
— O que eu disse?
— Sem desculpas. Eu te quero. — Pausou. — Estou certa disto.
Agarrou sua camisa e lentamente arrancou-a para cima. Largou-a por cima do seu ombro e satisfação o encheu quando o olhar amável parou em seu peito nu. Ele tirou seu calçado, nem mesmo se incomodando em se levantar para tirá-los. Os encaixes de sua calça abriram quando deu um puxão forte. Empurrou-a para baixo de seus 188

quadris até que estava agrupada ao redor de suas coxas, livrando o pênis do confinamento apertado.
— Deite de costas.
— Levante-se.
Ela o estava testando? Não queria falhar como um companheiro. Os machos Espécies eram dominantes por natureza, mas se curvariam pelo bem de suas companheiras.
— Por quê? Você quer ver se eu cegamente farei como você pede como prova do meu amor?
Lambeu seus lábios.
— Eu acredito que você me ama. — Olhou fixamente para seu colo. — Eu disse no caminho para cá que quero fazer coisas com você. Por favor, levante-se?
Sangue apressou para sua virilha deixando seu pênis dolorosamente tenso. Não se importou mais se fosse um teste. Pareceu uma vitória para ele de qualquer maneira se ela quisesse o nível dos seus quadris em seu rosto. Quase tropeçou quando se levantou, esquecendo que não tinha se livrado totalmente da calça. Empurrou-a para baixo e a chutou. Seu foco fixou em Joy quando ela esticou a mão para mover seu dedo polegar em cima da coroa do pênis.
Sua língua molhou seus lábios novamente e soube o que ela iria fazer. Sua respiração quente abanando a ponta do pênis o forçou a apertar os dentes. Ela merecia um companheiro que podia controlar os sons que queria fazer enquanto ela fazia uma de suas fantasias mais profundas se realizarem.
A primeira lambida de sua língua quente, suave o forçou a fechar seus joelhos. Uma de suas mãos apoiou na curva do quadril, suas unhas cavando lentamente em seu traseiro. Mal notou isso quando ela enrolou sua outra mão ao redor de seu eixo para levá-lo para dentro de sua boca molhada, quente. Suas bolas apertaram. Moveu devagar, deslizando de cima abaixo, mas apertando mais seu domínio.
Porra! A sensação era muito melhor do que um dia imaginou. Queria enterrar seus dedos em seu cabelo, mas tinha medo que ela pararia. Fechou suas mãos ao invés disso, sem saber o que mais fazer com elas. Prazer cru rolou por ele, seus músculos apertando enquanto ela chupava e o lambia e o levava mais fundo. Era tortura pura quando retirou um pouco, mas avançou novamente.
— Joy. — murmurou, olhando para baixo até vê-la colocá-lo do avesso.
Seus olhos azuis magníficos ergueram e quase gozou. Ele retirou depois, com medo de sufocá-la se ejaculasse. Foi um inferno retirar seu pênis dentre seus lábios quando recuou seus quadris, suavemente segurando seu ombro machucado para impedi-la de se mover com ele.
— Por que você me parou? — Pareceu um pouco confusa.
— Eu não durarei, Joy. Eu sou novo nisto.
— O que?
Ficou de joelhos.
— Essa foi minha primeira vez. Fiquei impressionado com meu controle. Confie em mim nisto. 189

Sua boca caiu aberta enquanto ela olhava boquiaberta para ele. Era mais que um pouco embaraçoso, mas teria sido pior se suas bolas apertassem e ele derramasse sua semente.
— Droga. Esta coisa de acasalamento vai ser difícil às vezes, não é? Eu nunca tive uma fêmea para fazer isto antes. É muito bom, você entende? Eu realmente espero que você queira fazer isto novamente, frequentemente, mas espere até que eu não esteja morrendo para estar dentro de você. Eu tenho um pouco de orgulho.
— Você nunca recebeu sexo oral?
— Eu não tenho sido um receptor. Não.
— Mas…
— Você está sem palavras?
Ainda não disse nada.
Ele riu.
— Eu te deixei muda. Senti falta de poder fazer isto. — Invadiu seu espaço, lentamente empurrando-a para deitar na cama. — Eu senti sua falta. Abra essas bonitas coxas para mim. É minha vez de pôr minha língua em você. Vamos ver quanto tempo você dura, doçura.
— Não muito. — Ela abriu suas pernas e amou a visão. — E eu não tenho vergonha de admitir. — Esticou a mão para tocar em sua bochecha quando ele se curvou para dar um beijo em sua coxa interna e começou a trabalhar o caminho para seu clitóris.
— Ninguém nenhuma única fez isso com você? Sério?
Pausou, olhando para ela.
— Por que isso te surpreende?
— Pensei que haveria muita, hã, experiências desde que você deixou o deserto.
Houve uma trava em sua voz. Ciúme? Não o divertiu, sabendo que ela sentiu isto. Sua companheira estava machucada e queria acalmar sua dor.
— Eu não mentiria para você. Eu fiquei com fêmeas, mas elas nunca me tocaram do modo que você toca Joy, por dentro ou por fora. Nenhuma um dia quis me amar. Você me deu esse presente. — Justice estava certo. Nunca se sentiu tão vivo com uma fêmea que se tornou seu coração. — Apreciarei isto e você.
— Eu te amo também. — deslizou os dedos em seu cabelo, acariciando sua cabeça. — Mas vamos conversar sobre isto mais tarde. — Torceu debaixo dele.
— Talvez devêssemos esperar. Você ainda está fraca.
— Estou deitada. Nós seremos cuidadosos e eu te quero demais para esperar.
O dedo polegar esfregou contra seu clitóris e ela tremeu debaixo dele, abrindo mais suas coxas. O cheiro de sua excitação encheu seu nariz quando a respirou, esfregando em círculos lentos em torno do feixe de nervos. Seus mamilos endureceram enquanto arqueava suas costas.
— Você me enlouquece.
Suavemente gemeu quando seus quadris contraíram contra sua mão.
— Bem, você está acasalado com uma psiquiatra. Não somos perfeitos?
Afundou o dedo, atraído pela umidade que seu desejo causou para provocar o feixe de nervos novamente. Dois dedos suavemente sondaram a abertura da vagina, seu 190

pênis os invejou enquanto afundavam dentro dela, esticando o canal apertado para ter certeza que ela estava preparada para sua seta espessa.
Curvou as pontas dos seus dedos para cima para apertar firmemente contra o lugar que tirou um gemido mais alto dela quando começou a fodê-la lentamente. Ela agarrou seu cabelo e ele sorriu, ignorando a dor leve. Assistiu-a se estorcer debaixo dele, seus quadris contorcendo em uma tentativa frenética de alcançar o clímax. Ela era tão bonita para ele.
— Moon. — suplicou.
Ela estava perto. Ele se levantou, retirando os dedos de seu sexo. Agarrou seus quadris e os arrastou para a extremidade do colchão, sendo cuidadoso para não tocar em seu braço. Fechou os olhos quando o pênis mergulhou dentro de sua vagina. Os músculos apertaram à medida que ela gritava. Colocou a mão ao lado do seu braço ferido, pronto para protegê-lo se ela mostrasse qualquer sinal de dor, mas a montou com força, impulsionando seus quadris furiosamente, e perdeu sua semente para uma névoa branca, quente quando ela gozou nele.
Desmoronou em cima dela, mas apoiou seus cotovelos para ter certeza que não colocaria nenhuma pressão em seu ferimento. Sua companheira ergueu a mão e percorreu seus bíceps com a palma. Girou sua cabeça, colocando um beijo em sua garganta exposta.
— Como seu braço está?
— Que braço? — Riu. — Oh, este. Está perfeito.
Ele riu.
— Tudo está perfeito, não é?
Quase. Tinha uma companheira para proteger. Novas Espécies tinham inimigos que podiam ainda machucá-los. O ataque nele devolveu Joy em sua vida e podia quase perdoar o que fizeram por causa disto. Da próxima vez outra pessoa não poderia ser tão sortuda, entretanto.
Joy mexeu.
— Pare de se preocupar.
Levantou sua cabeça para olhar para ela, perguntando-se como ela sabia.
Ela sorriu.
— É a sua natureza. Eu só quero que você me ame e seja exatamente quem você é. As coisas darão certo. Teremos sempre um ao outro para nos apoiar, não importando qualquer coisa que enfrentemos. Nós faremos isto juntos.
— Eu amo você. — Queria que ela soubesse o quanto.
— Eu amo você também. Não pode se livrar de mim. — Olhou para baixo entre seus corpos. — Estou praticamente colada com você. — Ela encontrou seu olhar. — Você me faz feliz. Isso nunca vai mudar e vamos ter uma vida longa para passar juntos. Não se preocupe com as pequenas coisas.
Seu pênis mexeu dentro dela.
— Tudo que eu estou pensando agora é nas coisas maiores.
Ela riu.
— Eu sinto. — Suas coxas apertaram ao redor dele.
— Trisha disse que eu devo te alimentar. 191

— Agora não. Beije-me ao invés disso.
Afastou todos os pensamentos e focou nela. Seu humor iluminou.
— Onde?
Riu, o som lembrando das benções da vida que lhe foi dada.
— Em qualquer lugar que você quiser companheiro.
— O prazer é todo meu. — Sua língua localizou a concha de sua orelha.
— Moon?
— Sim, doçura?
— Rosne para mim. Não se contenha. Eu já mencionei o quanto isso me excita?
O estrondo baixo começou em seu tórax.
— Como isto?
As unhas cavaram em sua pele.
— Sim.
— Eu uivo também.
— Mmmmm. — Virou o rosto para seu pescoço, lentamente o beliscando. — Mostre-me.
— Qualquer coisa para minha companheira. — Ele arrastou a boca mais para baixo e pausou, se afastando. — Tentarei evitar te morder. Sinto muito pela cicatriz.
Sorriu.
— Você está chateado que me machucou, mas realmente não sente muito por ter me marcado. É prova que eu pertenço a você, certo? Entendo. — Lambeu seus lábios. — Você pode fazer tudo o que quiser. Só tente evitar tirar sangue. Mordidas de amor são sensuais e eu gosto quando você me belisca durante o sexo. Me deixa tão excitada.
Não pôde deixar de notar a sinceridade de suas palavras.
— Você pode me marcar e eu não me importo se você tirar sangue. Amo quando você cava as unhas em minhas costas.
— Então pare de conversar e faça algo para me encorajar. — Arqueou debaixo dele. — Você pode ter aprendido a ter paciência, mas eu sou horrível nisto. Meu medicamento para dor ainda está funcionando. Eu quero você.
— Você me tem doçura.

22 comentários:

  1. Boa Tarde!

    Você pretende traduzir Smaley?

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  2. Boa Tarde!

    Você pretende traduzir Smaley?

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. 😍 dói em pensar que está acabando 😩

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  5. Amo o moon♥♥ é muito bom essa história

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  6. Ameiiiii aaaa amo o Moon desde Slade cara aaaaa tava com saudades

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  7. Eu amei muito, acho que pegou o lugar da minha favorita hajkl

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  8. Eu amo Mion merecia um livro só dele ...a estória é cativante torci muito por eles...agora está acabando os livros 😭 leiam está série é INCRÍVEL

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  9. Só faltou ele conhecer os pais dela, seria muito engraçado kkkkkkkkkk

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    1. Ahhhhh... Também acho! Devia ter um Epílogo para contar essa parte no final da história... Seria demais!

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  10. Só??? meu Deus esse final nao foi sucifiente, deixou um belo de um QUERO MAIS em mim... parece incompleto e agora vou ficar imaginando milhares de finais.
    Eu amo essa serie!!

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  11. Já estou sofrendo com o final deste livro.

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  12. Amei todos principalmente Valiant, Slad e agora Moon, esse foi lindo.

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  13. Mds...😍😍 Quii final toooopp... Afff.. ameii 😍😍😍❤ proximooo🏃‍♀️🏃‍♀️❤

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  14. Ameeeeiiiii😍😍😍💋❤️❤️💗💗💗💘💘

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