Capítulo
Onze
—
Darkness, o que você vai fazer? – Kat odiou o jeito que sua voz tremeu.
—
Vou fazer você falar.
—
Você vai me machucar? – Isso foi um choque. Eles não tinham exatamente uma
relação sólida, mas eles tinham sentimentos. Darkness poderia tortura-la?
Mutilar? Sua mente foi instantaneamente para Darwin Havings e o que ele e seus
assassinos tinham feito a Darkness. Ele tinha sido ensinado pelo pior da
humanidade, mas não era um monstro. Kat não o via assim. Darkness era
atormentado pelo passado. Um homem sem remorso não iria ter arrependimentos,
Darkness era um bom homem, com muitos deles.
Ele
a desceu em algo macio, mas a rolou antes que Kat pudesse tentar avaliar onde
estava. Ela virou a cabeça, liberando-a do cobertor, para se encontrar em uma
cama. Virou-se o suficiente para olhar para Darkness, ele a olhava tristemente.
—
Diz pra mim o nome do humano. Não vamos fazer isso, Kat.
—
Que droga, Darkness. Eu já te disse muito. Quantos prisioneiros vocês tem aqui?
Procure por todos eles. Pelo menos desse jeito isso vai parecer genérico e não
vou colocar um alvo nas minhas costas se você vier com algo.
—
Agradeço isso, agora entenda isso. Vou te fazer me contar tudo. Sem mais jogos
ou meias verdades. Não mais dando dicas. Você vai começar do começo e me contar
tudo. De outro modo... – A voz dele sumiu.
—
Eu lamento ter tentado te ajudar. Pensei que éramos amigos. – Isso a chateou.
—
Nunca. – Darkness sacudiu a cabeça.
A
dor aguda que aquela palavra criou realmente doeu, Kat ergueu o queixo.
—
Tudo bem, meu nome é Kathryn Decker e eu trabalho para o laboratório de crimes
de Bakersfield. Você pode pegar suas regras e enfiá-las na bunda.
—
Entendido.
Darkness
atravessou o quarto para o closet, abriu uma porta e desapareceu dentro. Kat
lutou contra as lágrimas, tinha dormido com ele e começado a se preocupar com
ele. Darkness obviamente não tinha sentido nada por ela em retorno. Kat olhou
para a janela, as patrulhas vinham com frequência, mas seria perigoso se jogar
através do vidro, mesmo que fosse temperado, e esperava que os oficiais
ouvissem o barulho e viessem resgatá-la. Ela poderia provavelmente acabar nas
instalações médicas deles,
Darkness iria permanecer com as mãos
nela. Eles apenas a levariam para o interrogador número um.
Darkness
saiu do closet com uma sacola e a deixou no chão, Kat olhou para ela e então
assistiu Darkness deixar o quarto. Sua atenção retornou para a sacola, aquelas
eram as ferramentas dele. O que Darkness tinha planejado para ela? As
possibilidades eram horríveis e limitadas. Ele poderia quebrar ossos, arrancar
os dentes ou a escavar com uma faca. Kat tremeu, se sentindo exposta.
Ele
pode estar blefando.
Kat esperava que sim. Darkness retornou, carregando uma cadeira de escritório.
Kat pestanejou quando ele bateu a cadeira no chão e se aproximou, Darkness
girou para ela e se curvou, agarrando Kat pelo quadril; ela arfou enquanto ele
a erguia e colocava na cadeira.
—
O que você vai fazer?
—
Fique parada. – Darkness caiu de joelhos próximo a Kat, se aproximou, puxou a
sacola e a puxou para perto.
Kat
olhou para ela, tentando espiar. As mãos dela podiam estar atrás das costas,
mas isso não significava que estava indefesa. Darkness se moveu mais rápido do
que Kat achava ser possível, um braço passou ao redor de seus quadris e ela
arfou enquanto era presa na cadeira. Ele rosnou para ela, a fúria brilhando no
rosto.
—
Disse para se sentar.
—
Foda-se. Eu não estou brincando, disse a você tudo que podia.
Darkness
retirou laços elásticos e, embora Kat tenha lutado, segurou Kat na altura dos
cotovelos para os braços da cadeira, por trás. Ele facilmente a subjugou.
Darkness se ergueu e foi para a cama, agarrou um travesseiro e retornou. Ele
foi para trás de Kat e ela arquejou quando ele colocou o travesseiro entre a
parte inferior das costas e a cadeira. Darkness se endireitou, virou e caiu nos
joelhos na frente de Kat, então pegou mais laços elásticos da sacola.
—
Não me faça te marcar.
Essa
era uma boa indicação de que ele não queria infligir dor.
—
Separe suas pernas um pouco, pés contra a cadeira.
Ele
ia ter certeza que ela não sairia da cadeira. Kat hesitou, mas fez isso. Seu
nível de medo tinha caído consideravelmente.
— Você está frustrado, entendo isso. Por
que nós dois não nos acalmamos e repensamos nisso?
Darkness
prendeu seus tornozelos nas pernas da cadeira, então Kat não podia erguê-los.
Ele alcançou atrás dela e segurou o quadril, puxando a bunda dela para a ponta.
Darkness ajustou o travesseiro, então voltou e separou as pernas de Kat,
expondo a boceta. Kat tentou voltar, mas o travesseiro não iria permitir isso.
—
Essa será uma sessão de tortura sexual? Ao invés de apenas seduzir para fora de
mim, como da última vez? Okay, nova abordagem. Isso está começando a parecer um
pouco bizarro. – Kat tentou usar o humor.
Darkness
arqueou uma sobrancelha.
—
Eu iria preferia isso à tortura real, a coisa toda de sangue e dor iria ser
péssima. – Kat permitiu que os sentimentos se mostrassem. – Nunca iria te
perdoar.
—
Nem eu iria. – Ele murmurou.
—
Estou feliz que concordamos.
—
Você pensa que eu teria realmente machucado você? Que eu poderia? – A boca de
Darkness se torceu e ele pestanejou.
—
Espero que não.
—
Eu poderia, mas não vou. Nunca se esqueça disso. – As feições dele endureceram
e todas as emoções desapareceram.
Isso
reafirmou a fé de Kat em Darkness e os sentimentos que tinha começado a ter por
ele. Darkness se curvou um pouco e alcançou dentro da sacola mais uma vez, ele
se endireitou e estendeu uma mordaça de bola. Kat tinha visto elas nos filmes
de sexo.
—
Sem chance.
—
Abra a boca.
—
Pensei que você queria que eu falasse.
—
Não quero que ninguém ouça seus gritos. Espécies tem excelente audição.
—
Então isso é um ‘inferno, não’ – Kat cerrou os dentes e mostrou isso a ele
separando os lábios.
—
Sério? – Darkness riu.
Kat assentiu.
Darkness
abaixou a mordaça e alcançou dentro da sacola novamente, pegando uma fita
adesiva.
—
Essa vai doer. Seus lábios são sensíveis, Kat. De um jeito ou de outro, terei
você amordaçada.
—
Você não vai.
Uma
sobrancelha se arqueou.
—
Por que está fazendo isso? Ambos sabemos que há limites no que podemos um para
o outro. Esse foi um acordo entre nós.
—
Diga o nome e isso acaba aqui.
—
Dá um tempo.
O
queixo de Darkness abaixou e ele fechou os olhos, Kat relaxou. Seus instintos
estavam certos. Darkness não a machucaria quando ela tinha sido uma estranha,
eles tinham compartilhado momentos íntimos desde então. Darkness se abrira com
ela e tinham ficado mais próximos. Kat entendia as frustrações dele, senti-as
também.
Darkness
ergueu a cabeça e rosnou, agarrando próximo ao rosto dela com as presas
expostas. Kat arfou e foi para trás, não esperando isso. Darkness enfiou a
borracha entre os dentes dela. Kat tentou usar a língua para empurrar e virou a
cabeça ao mesmo tempo, Darkness agarrou os cabelos dela no topo do pescoço até
que realmente doesse, segurando-a parada enquanto a outra mão mantinha a
borracha no lugar. Ele colocou um pouco mais para dentro e então agarrou o
queixo de Kat, segurando-o fechado ao redor da bola; agarrou o laço sobre a
cabeça e segurou.
Darkness
a soltou e Kat tentou praguejar, isso saiu abafado. Ela foi para trás, tentando
esfregar os cabelos contra o encosto da cadeira, para mexer a amarração.
Darkness puxou-a para frente e balançou a cabeça. Ele a manteve lá enquanto
pegou um grampo e o ergueu, colocando atrás dela; isso se prendeu nos cabelos
de Kat, segurando-os no lugar. Ela fervilhava, olhando para ele.
—
A surpresa sempre funciona. – Darkness se abaixou e sacudiu a cabeça. – É uma
reação natural para alguém gritar ou arfar quando assustada, isso abre muito a
boca. Você realmente pensou que eu iria arrancar seu nariz? Ele é tão bonito.
Kat
olhou para ele até que Darkness quebrou o contato visual, um profundo suspiro
veio dele. Olhou para cima, arrependimento curvando um pouco os lábios, então
se
esticou e gentilmente removeu o grampo e
a tira de couro, permitindo que Kat cuspisse a mordaça.
—
Tudo bem. Mantenha isso baixo. Não posso ficar firme com você me olhando desse
jeito.
—
Obrigado.
—
Apenas mantenha isso baixo, Kat. Quero dizer isso. De outro modo, teremos
companhia e prefiro que ninguém mais veja você amarrada a essa cadeira.
—
Eu não iria gostar também. – Kat olhou abaixo para o corpo e murmurou o quão
ruim isso seria.
—
O quê? Eu não entendi você. – Darkness gargalhou. – Você estava me xingando?
Kat
olhou para ele em vez de falar. Darkness estava sendo um bastardo controlador,
mas não tanto quanto tinha sido. Ele se sentou sobre as pernas e olhou para
baixo, desabotoando a calça, ele a deixou, mas deixou a frente aberta,
revelando uma linha de pele bronzeada e a evidência de que não tivera tempo de
colocar a cueca.
Kat
testou os laços a segurando no lugar, mas não conseguiu se soltar. Não estava
exatamente desconfortável na cadeira acolchoada e as restrições não estavam
muito apertadas. Darkness agarrou as coxas de Kat e as separou, então se ergueu
nos joelhos para colocar os quadris entre elas para que Kat não pudesse
fechá-la novamente.
Ela
olhou dentro dos olhos dele e imaginou o que Darkness faria com ela, um pouco
da evidente diversão dele fugiu.
—
Não me olhe assim.
Ele
está brincando?
—
Como eu supostamente deveria olhar? Você me tem amarrada a uma cadeira.
—
Eu não vou entrar em você, apenas não queria minha calça roçando no meu pau
porque eu sei que vou reagir a você. Você tem um jeito de deixar um macho
desconfortável.
Darkness
alcançou dentro da sacola que Kat tinha começado a odiar, ela virou a cabeça,
preocupada sobre o que ele tiraria da próxima vez. Darkness hesitou até que ela
olhou de volta para ele.
—
Pensei que isso talvez chegasse a esse ponto e fiz umas pequenas compras com
você em mente. Entrega durante a noite é uma ótima opção que os humanos tem, eu
gosto de
estar preparado. – Ele pausou. – As
coisas mudaram entre nós agora. Eu conheço você melhor e levei um monte
de tempo estudando uma forma de como fazer isso.
Darkness
ergueu o braço e os olhos de Kat se alargaram, ele segurava um tubo de
lubrificante. Darkness até mesmo girou o tubo até que ela pudesse ler o rótulo,
era um gel aquecido. Kat olhou de volta para ele. Darkness colocou o tubo
gelado em cima da coxa dela e alcançou dentro da sacola novamente.
Uma
parte de Kat estava lisonjeada, tinha a suspeita de que aquela sacola continha
brinquedos sexuais. Nenhum homem tinha feito isso para ela antes e era
excitante.
O
segundo item que ele retirou a fez engolir com força. Kat olhou para o grande
vibrador, ele tinha uma cabeça arredondada de borracha e um longo cabo.
Darkness a permitiu olhar por alguns segundos antes de pegar o lubrificante,
tirar a tampa e encher a ponta do vibrador com o gel transparente.
—
Eu vou te fazer gozar de novo e de novo. – A voz dele se aprofundou. – Está
pronta, minha pequena gata fingida.
—
Foi por isso que você me queria amordaçada?
—
Sim.
Kat
tivera fantasias sobre um homem fazendo isso a ela, mas Darkness ia tornar isso
realidade. Ela assentiu.
—
Faça seu pior. – Kat lambeu os lábios. – Ou seu melhor.
Darkness
colocou o tubo de gel no chão e correu a ponta dos dedos pelos mamilos de Kat,
eles endureceram ao toque. Ele usou o polegar para circular a ponta e ela
respondeu instantaneamente.
—
Vamos ver se você ronrona.
Darkness
ligou o vibrador, o som era alto na sala e Kat apostava que ele tinha baterias
novas para isso, desde que parecia estar na potência máxima. Kat ficou tensa
quando Darkness o abaixou e isso pairou centímetros acima de sua vagina. Ela olhou
para baixo e então para Darkness, o coração acelerou imediatamente e a
excitação quase á fez ofegar antes mesmo de começar.
Um
braço passou ao redor dos seus quadris e Darkness muito a puxou até a ponta do
assento.
—
Eu tenho você, apenas sinta. Você vai me dizer o nome?
— Sabe que não posso. – Kat sacudiu a
cabeça.
—
Está pronta? Quão durona você é, doçura?
Kat
ergueu o queixo, Darkness não tivera o nome por ela antes e não o teria agora.
Esse era um tipo de jogo extremamente sexy entre eles realmente, de um jeito
distorcido. Ela aceitou aquela revelação surpreendente e não lutou, queria que
ele continuasse.
Darkness
esfregou o vibrador contra o clitóris de Kat e ela gemeu. Os braços dele se
apertaram, segurando-a no lugar. Kat tentou agarrá-lo, apenas para ser lembrada
de que seus braços estavam presos, ela queria tocá-lo. Darkness aumentou a
velocidade e Kat gemeu mais alto, o orgasmo veio forte e rápido. Ela lançou a
cabeça para trás e abriu os olhos, olhando dentro dos olhos de Darkness enquanto
o corpo se sacudia com a força do orgasmo.
Ele
afastou o vibrador e Kat relaxou, respirando fortemente. O olhar no rosto dele
disse a ela que ele foi afetado. Darkness tinha aquele olhar faminto e sexy que
Kat tinha visto antes. Ela olhou para baixo, notando que o pênis dele estava
duro.
—
Vai me foder agora? – Ela esperava que ele fosse.
—
Ainda não.
Kat
ergueu o olhar para Darkness.
—
Estamos apenas começando. – Ele ligou o vibrador.
Darkness
o pressionou contra o já sensível clitóris de Kat, ela gritou e tentou se
afastar, mas ele a segurou no lugar, forçando-a a sentir. Era muito, mas Kat
não pôde dizer a ele desde que nada entendível saia de sua boca. Darkness
aumentou a velocidade e Kat conheceu o inferno, doía de modo tão bom e ela
gozou pela segunda vez. Ele desligou o vibrador e se aproximou, pressionando o
peito contra o dela e os lábios acariciaram a orelha de Kat enquanto ela
tentava pegar ar.
—
Imagine uma hora disso. – Darkness rosnou. – Porra, você cheira bem. Eu poderia
te comer. Você está toda molhada, doçura. No entanto, foi por isso que escolhi
o vibrador; isso é sobre quebrar você, não eu. Um gosto e eu teria me perdido.
– Um baque de luz soou, Kat apostava que era o vibrador. Os dedos de Darkness
brincaram com seu clitóris e esfregaram a entrada do seu sexo. – Eu quero
entrar.
—
Eu quero que você entre.
—
Diga-me o nome.
— Não posso. – Kat desejava poder, mas
seu orgulho não iria permitir que ela entregasse isso facilmente. Isso tinha se
tornado uma batalha de vontades.
Um
dos dedos de Darkness entrou em sua boceta e Kat gemeu, ele o deslizou e então
quase o tirou. Hesitou antes de se pressionar de volta, profundo.
—
Meu pau é muito maior, lembra como nos encaixamos?
Seus
músculos vaginais se trancaram ao redor do dedo, Darkness fez um som de ronrono
que Kat achou sexy. Ele moveu o dedo novamente, fodendo-a com ele. Kat separou
as pernas para dar melhor acesso.
—
Você me quer?
Ela
assentiu.
—
Droga. – Darkness retirou o dedo. – É um inferno torturar você, não sei qual de
nós sofre mais.
Kat
olhou dentro dos olhos de Darkness.
—
Apenas me dê o maldito nome, Kat. – Ele hesitou e afastou os braços.
—
Sabe que já dei a você mais do que posso.
—
Então vamos continuar?
—
Estou me divertindo, acho que isso é quente.
—
Eu vou me lembrar. – Darkness riu.
—
Quer me torturar um pouco mais? – Kat sorriu, ela suspeitava que Darkness tinha
iniciado a discussão porque ele gostava da disputa verbal tanto quanto estar no
controle dos encontros deles. A necessidade dele por respostas era seu
trabalho, mas a necessidade por esse jeito era o prazer dele. Ainda assim, Kat
ficou feliz quando Darkness removeu as restrições da cadeira.
Darkness
liberou os tornozelos dela primeiro, então o tronco. Ele se ergueu e agarrou o
braço de Kat, ajudando-a a se levantar. Os joelhos dela tremeram um pouco e o
molhado descendo pelas pernas era uma prova de que Darkness era muito bom em
fazê-la gozar forte, duas vezes seguidas.
—
Agora, meus pulsos. – Ela se virou para que ele os libertasse.
—
Eu não disse que tínhamos terminado.
— O que isso significa? – Kat olhou por
cima do ombro para Darkness.
—
Significa que estou feliz que tenho uma cama maior que as do seu chalé. É o
tamanho perfeito. – Ele se curvou e pegou o vibrador.
Kat
o assistiu caminhar até a cama e agarrar um travesseiro, Darkness o deixou cair
na ponta do colchão e colocou o vibrador em cima dele com a ponta arredondada
quase caindo. Ele ligou o vibrador, se aproximando e pegando o braço de Kat.
Ela
quase sentiu quando ele a empurrou para frente, ela tropeçou e então se
encontrou curvada na cama. Darkness agarrou os quadris de Kat e a colocou para
baixo, deixando-a de joelhos.
—
O que você está fazendo?
Uma
das mãos dele deslizou entre a barriga de Kat e a cama, Darkness a ergueu dos
joelhos até que a maior parte do seu peso estivesse contra o braço dele.
Darkness agarrou o travesseiro com a mão livre e o deslizou para debaixo de
Kat, ajustando-o e então a abaixou. Kat arfou. O vibrador tinha terminado
exatamente contra o clitóris. O tecido aveludado do travesseiro manteve o
plástico contra a curva do seu estômago, Kat torceu as mãos atrás das costas.
—
Não sei se posso aguentar isso! Estou muito sensível.
—
Você vai aproveitar um inferno disso, doçura.
Kat
assentiu, selando os lábios. Hipersensível ou não, ela iria tentar. Darkness
tinha um jeito de fazê-la querer forçar os limites e tentar coisas novas.
Ele
deixou as pernas dela abertas, impedindo os joelhos dela de tocar o chão com o
corpo pressionado contra a bunda dela. Uma mão se abriu na bunda de Kat
enquanto Darkness se afastava um pouco, colocando espaço entre eles. Isso a
manteve no lugar.
—
Você disse que eu poderia te foder. Vou fazer isso.
Kat
gemeu quando a larga cabeça do pau de Darkness se pressionou contra a entrada
de sua boceta. Ele entrou nela vagarosamente, agarrando seus quadris. Darkness
a manteve parada enquanto começou a se mover, entrando profundamente.
As
vibrações contra seu clitóris combinadas com estar sendo fodida deixaram Kat
incapaz de pensar. Ela queria arranhar algo, mas suas mãos continuavam presas
atrás das costas. Encontrou o carpete com os dedos dos pés e tentou usar a
tração para se erguer do vibrador, Darkness não iria permitir isso, as mãos
firmes nos seus quadris a prendendo no lugar.
— Oh Deus. – Ela gemeu.
Darkness
estava no paraíso e no inferno. Kat gemia mais alto e ele tinha a urgência de
gozar. Já tinha ficado excitado, vendo o rosto dela enquanto gozava duas vezes.
Agora que ela estava sob ele, ele dentro dela e isso era quase demais. Kat
estava molhada e quente, os músculos internos o segurando apertado e ele sabia
que ela ia gozar novamente. Ele rangeu os dentes, lembrando muito tarde que não
tinha colocado uma camisinha.
Darkness
queria lançar sua semente dentro dela. Apenas pensar nisso deixava suas bolas
gritando pela liberação. Kat gritou e suas paredes vaginais começaram a
convulsionar ao redor do pau. Darkness a ergueu o suficiente para tirar Kat do
vibrador e a tranquilizou. Seu pau era puro aço, inchado, mas ele segurou sua
própria liberação. Puxou pequenas respirações, ouvindo a respiração de Kat
enquanto ela se recuperava, e se retirou do corpo dela.
Darkness
agarrou o vibrador e o desligou, jogando-o no chão, então agarrou o pau e o
esfregou contra as dobras da bunda de Kat. Ele gozou forte, o sêmen cobrindo a
bunda de Kat e um pouco mais acima, até mesmo pegando nas mãos dela. Darkness
fechou os olhos, se sacudindo um pouco pela força da sua liberação.
Eu
iria me sentir muito melhor se não tivesse saído. Darkness engoliu
um rosnado, isso o chateou. Ele sabia bem que não podia tocá-la sem uma
camisinha, seria um pesadelo se deixasse Kat grávida. Ela era alguém em que ele
nunca poderia confiar, era do FBI e enquanto pudesse força-la a ficar em
Homeland até que ela tivesse o bebê, depois ela teria a escolha de ir embora,
sozinha. Uma criança Espécie nunca estaria a salvo no mundo dela. Kat iria
abandonar uma criança por sua liberdade? Ela iria contar ao mundo que eles eram
capazes de ter crianças? Darkness não sabia e nunca queria descobrir. Isso
colocaria todas as Espécies pequenas em risco e seria totalmente sua culpa.
—
Droga. – Kat sussurrou. – Está tentando me matar?
—
Fui muito bruto? – O arrependimento apareceu depois.
—
Não, isso foi apenas acima da média. Acho que perdi células cerebrais. – Ela
gargalhou.
Darkness
odiaria ter machucado Kat acidentalmente, apesar de saber que ela não era quem
dizia ser, ele a admirava. Muitas fêmeas provavelmente teriam protestado pelo
tratamento dele, Kat não parecia não se
incomodar com a necessidade dele de controlar o sexo.
—
Continuo não podendo contar o nome pra você. O que vem mais? Posso ter alguns
minutos primeiro? Estou realmente sensível?
—
Vamos tomar banho. – Darkness se afastou e ajudou Kat a se firmar nos pés.
—
Essas já podem ser retiradas? – Ela se virou, mostrando as algemas. – É difícil
lavar as costas de outra forma.
Darkness
caminhou para a cômoda e retirou uma faca, Kat não piscou quando ele e
aproximou e não viu medo. Ele cortou as algemas, ela sorriu e esfregou os
pulsos. Darkness se virou e jogou o fio plástico na cômoda.
—
Siga-me.
—
Terei que pegar algo para vestir ao voltar para casa. Não vou fazer a coisa de
deslizar sorrateira para casa, já vi seu sistema de vigilância. Eles filmam
tudo em Homeland. Os NE possuem aqueles vídeos mais engraçados para mostrar?
Não quero fazer parte dessa coleção.
Darkness
não poderia ajudar, mas riu. Realmente gostava de Kat. Foi um lembrete
desagradável, no entanto, de que ele gostava dela um pouco demais. Ele pausou
na porta do banheiro.
—
Você toma banho primeiro.
Darkness
não perdeu a reação de Kat. Desapontamento. Ela era fácil de ler quando a
guarda estava baixa.
—
Pensei que íamos fazer isso juntos também.
—
É muito pessoal. – Darkness sacudiu a cabeça.
Ele
a tinha ferido, Darkness viu a ponta de dor nos olhos de Kat antes que ela a
escondesse.
—
Certo, como se o que fizemos não fosse. – Kat passou por ele. – Que seja.
Kat
acendeu a luz e se virou, segurando a porta.
—
Acho melhor fechar isso. Provavelmente vai ser muito pessoal me ver tomar
banho, a menos que você ache que vou roubar suas toalhas ou o sabonete.
—
Vá em frente. – Ele deu um passo atrás.
— Você é realmente um bastardo. – Raiva
torceu os lábios de Kat.
Ela
bateu a porta. Darkness ficou tentado a abri-la, dizer algo, mas ele permaneceu
lá, no entanto. Kat iria deixar Homeland em breve e ele não queria perdê-la,
seria melhor se o tempo deles fosse limitado a apenas sexo. Ele não iria comer
o almoço com ela, compartilhar as intimas tarefas domésticas ou permitir que
ela dormisse na cama dele.
Darkness
caminhou até a cadeira e a carregou de volta para o quarto vazio ao lado, o som
da água no banheiro o tentou. Ele poderia estar lá com ela, mas ao invés disso
ele limpou o quarto, escondendo todas as evidências do que eles compartilharam.
Exceto o aroma de Kat, isso enchia o quarto. Era ligeiramente tão forte quanto
ás memórias dele de tocá-la.
O
chuveiro foi desligado e Darkness colocou um par de calças, não querendo estar
nu na frente de Kat. Ela saiu do banheiro usando uma toalha, a pele corada pela
água quente e o cabelo preso em outra toalha que estava enrolada ao redor da
cabeça. Ela parecia adorável e ele odiou notar.
—
Você tem um roupão?
—
Preciso daquele nome, Kat. – Darkness hesitou.
—
Já passamos disso.
—
Ou você me conta ou terei oficiais para te pegar em vinte minutos. Isso
significa, fazer suas malas e deixar Homeland. Você não será permitida a
voltar.
—
Você quer dizer isso? – Kat olhou dentro dos olhos de Darkness, a cor se
esvaindo do rosto.
—
Sim.
—
Não vai tentar me torturar mais? – O queixo dela se ergueu e os ombros se
endireitaram, Kat indicou a cama com um gesto de cabeça. – Um segundo round
talvez me faça quebrar.
—
Apenas se você me der o nome. – Ela o estava desafiando a seduzi-la novamente e
ele queria isso.
—
Então agora você está trocando sexo por informação? – Um rubor cobria as
bochechas de Kat.
—
Pense nisso como uma recompensa. Nunca mais vou te tocar novamente se você não
falar, Kat. É como isso vai ser. Você sabe o quão bom o sexo entre nós é e não
vai arriscar perder isso. Estive te estudando.
— O que isso significa?
—
Há câmeras dentro do seu chalé. – Darkness hesitou. – Tenho assistido cada
movimento seu desde que chegou em Homeland. É hora de parar de evitar minha
pergunta. Você não gosta do seu chefe e já traiu a confiança dele. Me da o
nome, Kat. De outro modo, será escoltada para fora dos portões.
—
Vou fazer as malas. – A expressão de Kat se fechou, ela tentou caminhar ao redor
de Darkness para deixar o quarto.
—
É isso? Você apenas vai embora? – Ele a agarrou pelo braço.
Darkness
quase desejou que Kat não tivesse olhado para ele, dor pura se mostrava nos
olhos dela.
—
Você me teve sob vigilância como se eu fosse um tipo de criminosa, peguei o que
significa. Eu sou sua tarefa. Estou cansada desse jogo, Darkness. Pensei que
havia algo entre nós, mas tudo foi um movimento de xadrez para você. Você
venceu.
Ela
puxou forte e Darkness a soltou. Ele hesitou antes de segui-la pelo corredor.
—
Kat?
—O
que foi agora? Você quer sua toalha? – Kat parou e se virou, ela tirou a que
estava na cabeça jogou para ele. Isso bateu direto no peito. – Nunca mais diga
que peguei algo seu. Deus me livre de você dar algo a alguém.
—
Te avisei que eu não era material para companheiro.
—
Você avisou. Apenas pensei que você tinha problemas, ao invés disso você tem
gelo dentro de você.
—
O que isso significa? – Darkness não tinha entendido.
—
Você é um excelente juiz de pessoas, foi treinado para ser. Eu fui tão fácil de
ler? Gostou de me ver quando eu não tinha conhecimento disso? Fez meu perfil?
—
Eu não sei do que você está falando.
—
Besteira. Eu gritava ‘solitária’ para você? Pensei que você me queria porque
estava atraído por mim. Ao invés disso, era apenas um jogo mental para você.
Ninguém pode fechá-lo tão rápido e é real. Não foi difícil, foi? Você brincou
comigo.
Darkness
sacudiu a cabeça.
— Certo, poupe-me da sua negação
simbólica. Eu fui apenas um trabalho, certo? Seduzir a garota solitária e usar
sexo para deixa-la aberta para você. Ótimo trabalho, você fez isso. Agora pode
fritar minha bunda por ter sido estúpida o suficiente para cair por isso. Vá em
frente. – Kat virou e caminhou tempestuosamente para a porta de correr. – Não
se esqueça de adicionar a ligação ao seu relatório, vai ser o fim da minha
carreira. Obrigado por me foder de todas as maneiras.
Darkness
se moveu antes que pensasse, agarrando Kat pelos quadris e a ergueu. Ele a
segurou contra o peito e se recusou a soltá-la quando ela lutou. Darkness
resmungou quando Kat lhe deu uma cotovelada em sua costela e bateu com o
calcanhar em sua panturrilha, a cabeça dela indo para trás e quase o atingindo
no queixo. Apenas seus bons reflexos o salvaram de ser acertado, ela girou e
caiu em cima do sofá; Darkness virou Kat nos braços e caiu, acertando o
estofado com ela embaixo dele.
Kat
lhe deu um soco que sacudiu a maça do rosto. Doeu, mas Darkness agarrou o pulso
de Kat e o prendeu acima da cabeça dela. Kat tentou bater a palma da outra mão
na garganta dele, mas Darkness cuidou para captura-la antes que ela pudesse
fazer contato. Ele usou seu peso para prendê-la firmemente contra ele até que
estivesse nariz com nariz.
—
Fica quieta. – Darkness rosnou.
—
Foda-se.
Kat
estava respirando fortemente e a toalha abaixou, revelando um seio. Darkness se
levantou um pouco e olhou para ele.
—
Acha realmente que não quero você?
—
Pare com isso, o jogo acabou.
Darkness
rosnou e olhou nos olhos de Kat, ela estava furiosa também.
—
Não seduzi você porque alguém pediu.
—
Ah, você fez isso por vontade própria. Eu te daria tapinhas nas costas, mas
você é muito forte. – Kat tentou quebra aperto nos pulsos, mas Darkness apenas
a sacudiu ligeiramente. Ela parou e ele liberou o aperto o suficiente para não
machuca-la.
—
Se acalme, Kat.
—
Sai de cima de mim.
—
Não quero que você vá embora acreditando que menti para você.
— Estamos vestidos... Bom, eu tenho uma
toalha pelo menos. Isso é o que fazemos, lembra?
—
Eu poderia consertar isso.
—
Não se atreva. Já estou cheia de ser ferrada por você. – Kat olhou ao redor da
sala de estar. – Existem câmeras aqui? O time de segurança está assistindo?
Kat
realmente acreditava que ele tinha dormido com ela para ganhar uma vantagem.
Darkness abaixou o rosto e o esfregou contra o cabelo molhado dela. Kat
cheirava como ele depois de usar seu xampu e condicionador, isso o deixou
ligado, mas se recusou a ceder ao desejo. Kat tinha deixado claro que não
queria mais sexo.
—
Não, Kat. – Ele murmurou. – Isto é apenas eu e você, ninguém está assistindo.
Finja que não há roupas entre nós.
—
Não vamos não. Sai de cima de mim.
—
Eu nunca quis ficar tão perto de uma fêmea novamente, mas não pude resistir a
você. A coisa mais esperta era nunca tocar você de jeito nenhum.
—
Que seja. Tenho uma mala para fazer, lembra?
Ela
se recusava a ouvir, Darkness deveria apenas deixar isso ficar daquele jeito,
mas não poderia. Kat não merecia ser magoada do jeito que ele tinha visto no
quarto, ele tinha sido usado antes e isso continuava doendo. Darkness não
queria que ela saísse de sua vida acreditando que ele tinha feito o mesmo com
ela. Kat tinha confiado nele quando o alertou sobre todos aqueles agentes, não
estava certo do porque ela tinha feito isso, mas isso não poderia beneficiá-la
de jeito nenhum. Kat dissera que a confiança corre em dois sentidos. Darkness
não poderia contar a ela os segredos da ONE, mas poderia compartilhar um dos
dele próprio com ela. Isso poderia pelo menos torna-los empatados.
—
Você perguntou sobre a fêmea que mencionei enquanto estava no interrogatório e
como eu tinha que fingir que você era outra pessoa, lembra?
—
Sim. – Kat respirou devagar.
—
Darwin Havings era o chefe dela. Ela disse que ele a forçara a trabalhar para
ele e que ela estava ali apenas porque não tinha escolha. Eles usavam a família
dela como garantia. Ela tinha sido levada porque alguém pensou que sexo poderia
ser um bom incentivo para nos fazer mais fáceis de controlar. Mais tarde ela
admitiu que o trabalho dela, era ensinar como seduzir fêmeas para obter
informações, ela disse que era uma
prostituta com experiência para me
treinar para ser um amante hábil, mas isso era supostamente para ser segredo.
Kat
ficou mole embaixo dele e Darkness soltou os pulsos dela, se erguendo o
suficiente para ver o rosto dela. Kat olhava para ele, franzindo as
sobrancelhas, isso retirou a raiva e a dor que ele tinha visto antes. Darkness
mudou seu peso, mas a manteve embaixo dele.
—
Eles a trouxeram a cada poucos dias para passar tempo comigo e podíamos
planejar como escapar com meus irmãos. – Darkness murmurou. – Eu pensei que
poderia salvá-los e ela.
Kat
abaixou as mãos e as curvou ao redor dos ombros de Darkness, ela não lutou ou o
socou, então ele decidiu contar o resto da história.
—
Acreditei que ela realmente me amava, acreditei nela sem questionar. Falamos
sobre tudo. Disse a ela sobre o que eles estavam nos obrigando a fazer e todos
os meus medos. Descobri depois que nada do que ela dizia era confiável. Ela me
traiu desde começo e isso custou a vida dos meus irmãos.
Os
lábios de Kat se separaram, mas ela não disse nada.
—
Ninguém a forçou a estar lá. Ela estava recebendo um monte de dinheiro para
ganhar minha confiança. Eu fui aquele que disse a ela que tínhamos uma fraqueza
por fêmeas e crianças, foi por isso que eles nos mandaram para aquele
acampamento. A informação que ela conseguiu de mim nos colocou lá, então eles
poderiam ver quão longe nós poderíamos ser empurrados para descobrir nossos
limites. Eu tive meus irmãos mortos porque eu confiei na pessoa errada. Eu
tenho que viver com isso.
—
Darkness. – Lágrimas apareceram nos olhos de Kat.
—
Não. – Darkness sacudiu a cabeça. – Não quero sua pena. Estou contando a você
porque eu prometi nunca mais permitir que outra fêmea ficasse perto de mim. Eu
recusei montar qualquer fêmea que eles trouxeram a minha cela depois que fui
levado de volta para Mercile. Eu teria pensado em meus irmãos e não poderia nem
mesmo ficar duro. Minha fraqueza por sexo com a fêmea os matou. Mercile
acreditava que eu era emocionalmente danificado, então eles pararam de trazer
fêmeas para as experiências de reprodução. Eu recusei cada fêmea que se
ofereceu para compartilhar sexo desde que fomos libertados. Nunca mais me acuse
de não te querer, Kat. Você é a primeira tentação que não pude recusar.
—
Eu sinto muito. – As mãos de Kat deslizaram pelos braços dele, o acarinhando.
— Eu sou danificado. Você está deixando
Homeland hoje, mas vai sabendo a verdade. Eu não te toquei como um modo de
ganhar sua confiança ou usar o que compartilhamos como uma ferramenta para te
enganar. Fiz isso porque não pude lutar contra a atração que senti, tomei o
controle da vigilância das câmeras porque não queria que ninguém mais te visse.
Você me fascinava.
—
Você apenas espera que eu vá embora depois disso? – Kat balançou a cabeça. –
Sem chance.
—
Darwin Havings acreditava que a fêmea era uma ponta solta. – Darkness cerrou os
dentes. – Você sabe o que eles são. Ninguém associado com aquela bagunça queria
ela caminhando livre para contar a alguém sobre o que tinha acontecido naquele
acampamento. Nunca diga que aqueles humanos cruéis não tinham um distorcido
senso de justiça. Eles pensaram que era acertado me deixar ser o único a
matá-la depois de dar a ela a impressão que tinha sido trazida para mim, então
poderia me assistir morrer. Ela teve um real prazer em contar quão estúpido eu
tinha sido em alguma vez confiar nela e quão desapontador tinha sido que ela
não tinha visto meus irmãos morrerem também. Disse que poderia ganhar um prêmio
por atuação, desde que dormir comigo tinha sido revoltante. Você deveria ter
visto a cara dela quando os guardas a deixaram lá sozinha comigo. Eu a matei,
Kat.
—
Eu provavelmente teria feito a mesma coisa em seu lugar.
Darkness
não viu censura no olhar de Kat e ela não retirou o seu toque.
—
Eu agradeço, mas ambos sabemos que isso foi errado. Eu deveria ter deixado os
guardas a matarem, eles estavam sendo pagos para seguir ordens. Eu fiz isso por
vingança.
—
Era uma situação difícil depois do que ela apenas disse a você. Você reagiu no
calor do momento, causado pela dor que sofreu pelo assassinato sem sentido dos
seus irmãos. Acho que você está sendo muito duro consigo mesmo.
—
É como eu sou, isso é o que vou continuar sendo e não posso mudar. Dei a você
tudo o que tinha para dar, Kat. Isso tem que terminar. Não posso me apegar a
você.
—
Eu não me importaria.
—
Eu me importaria. – Darkness parecia miserável. – Fiquei com ciúmes hoje,
queria rasgar a garganta de Jinx. Não era um bom sentimento e nunca quero
experimentar novamente. Gosto de ser entorpecido. Nunca quero ser machucado
novamente, você pode fazer isso a mim se não pararmos com isso agora. É um
risco que não posso lidar. Te avisei que sou danificado, não era uma mentira
também.
— Obrigado por isso, Darkness. – Kat o
surpreendeu passando os braços ao redor do pescoço dele e escondendo o rosto
contra seu ombro.
Ele
relaxou, abaixando um pouco do peso, e fechou os olhos. Queria que o momento
pudesse durar, mas apenas o permitiu ligeiramente e se ergueu de cima dela.
—
Você não deveria retornar para casa em uma toalha. Vou trazer algumas roupas.
—
Não tenho que ir. Continuo tendo aulas para dar, mas iria insistir que as
câmeras fossem retiradas do meu chalé.
Darkness
se recusou a olhar para ela.
—
Sei que você é do FBI, Kat. Assim como a ONE. Você compartilhou informações que
não deveria ter comigo, então esse sou eu retornando sua confiança. Eu
estaria com problemas se eles soubessem que te contei isso. Queriam
descobrir porque você veio permitindo que você mantivesse a farsa. Essa coisa
entre nós acaba hoje. Não fique por mim porque não vou te ver novamente depois
que deixar essa casa. Vá para casa antes que faça algo que poderia te deixar
com problemas com a ONE, não quero te ver machucada. Eu volto logo.
Darkness
se curvou, pegando a toalha molhada dela e caminhou pelo corredor. Ele jogou a
peça no banheiro antes de retirar uma camisa e um short da cômoda. Quando
retornou para a sala, Kat não estava lá. Ela tinha ido embora. Darkness
amaldiçoou, ele não fez a ligação para a Segurança. Teria que deixar isso para
Kat se ela quisesse ficar ou ir, mas ele iria manter sua palavra. Iria
evita-la, isso era para o melhor.
Eu realmente não sei se gosto ou desgosto dessa história especificamente. Tipo, a história dele é interessante e sofrida, só que a história fica nesse chove e não molha o tempo todo. Até agora não ficou muito claro sobre as intenções reais da Kat. A história da Bela/ Shadow e do True são as melhores até agora.
ResponderExcluirSiim, concordo totalmente.
ExcluirA parte do jogo sexual achei super a cara dele, mais ele insiste em não se envolver e esses pensamentos e falas contraditórios é mesmo cansativo,espero um desenrolar da trama mais complexa igual na de True
ResponderExcluirDarkness meu filho,eu depositei uma expectativa absurda em você,mas esse seu morde e assopra já tá me dando nos nervos,pelo amor,faz mais glicose que o Shadow e olha que ele num fez pouca 😶😶😶
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