Capítulo
Dezenove
Kat
sabia quando estava sendo evitada. Darkness definitivamente ficava longe do
apartamento tanto quanto possível. Um oficial tinha ficado postado lá fora no
corredor, ela tinha sido instruída a permanecer dentro ou um Nova Espécie
poderia pará-la.
Tédio
era um coisa horrível. Kat passou os canais e quase jogou o controle remoto na
televisão, não estava passando nada que ela quisesse assistir ou que pudesse
distraí-la. Pelos últimos três dias Darkness tinha saído cedo, permanecido
longe e apenas vinha para casa tarde da noite. Eles tinham sexo, mas isso
envolvia algemas. Darkness continuava mantendo o rosto dela longe do dele,
restringindo-a então ela não podia tocá-lo. Kat não poderia dizer que isso não
tinha sido fantástico, apenas controlado e um pouco frio. Darkness não queria
conversar, apenas pronto para dormir depois. Ele iria abraçar o topo da cama,
de costas para ela.
A
porta se abriu e ela virou a cabeça, surpresa ao vê-lo enquanto ainda havia luz
do dia. Kat apertou o botão mute e se ergueu.
—
Olá.
—
Oi. – Darkness bateu a porta. – Preciso trocar meu uniforme. Está quente de
modo incomum e suei enquanto estava na patrulha. – Ele caminhou pela sala até o
quarto.
—
Estou cheia. – Seu temperamento ferveu.
—
Desculpe-me? – Darkness se virou, pausando.
—
Isso é mais do que você disse para mim desde a manhã depois que me trouxe até
aqui. Você está fora o tempo todo, estou perdendo a cabeça.
—
Você queria morar comigo. – A boca dele se tencionou em uma careta. – Trabalho
muitas horas.
Kat
fechou os olhos e contou até dez, Darkness tinha ido quando ela os abriu. Kat
entrou no quarto e o pegou retirando o uniforme, um limpo descansava na cama.
—
Quero ser escoltada para os portões, vou precisar de algum dinheiro para ir
para casa. Você não me deixou pegar uma bolsa.
—
Você não está indo embora. – Ele se sentou na cama, removendo as botas. –
Continuamos trabalhando para cuidar de Robert Mason.
— O que isso significa?
—
Justice decidiu ir pelos canais apropriados desde que isso é do FBI. Não
gostamos de fazer inimigos e precisamos ficar em bons termos com eles. Fomos
assegurados que eles o estão investigando e ele está suspenso por um período.
Eles retiraram o passaporte dele também, para prevenir que deixe o país.
—
Então eu não estou mais em perigo, até mesmo você pode ver isso. Estou indo
para casa.
—
Você não pode. – Darkness se ergueu para sua altura completa.
—
Posso, apenas vim aqui para passar um tempo com você. Isso não está
acontecendo.
—
Mason pode ainda ser um perigo para você. – Darkness pestanejou.
—
Enquanto ele está sob investigação? Ele é um idiota, mas não um completo
imbecil. Disse a você que ele não vai me matar. Acredito que os outros agentes
que ele enviou para Homeland estão bem, certo?
A
falta de resposta de Darkness foi uma resposta boa o suficiente. Ele a teria
informado imediatamente se algo tivesse acontecido com os outros agentes apenas
para provar seu ponto. O silêncio falou alto.
—
Quero acesso ao telefone então. Vou ligar para Missy e ela vem me buscar.
—
Não se passaram cinco dias. – Darkness fez um ponto olhando para o estômago
dela, ele olhou para seus olhos então. – Você não vai até que façamos o teste e
isso dê negativo.
—
Tudo bem. – Kat tentou ser razoável. – Entendido. Você vai me escoltar até a
área de hóspedes ou eu deveria pedir ao cara no corredor?
—
Seu chalé foi atribuído a outra pessoa, nós temos visitantes. Você vai
permanecer aqui. – Darkness removeu as botas, se ergueu e desceu as calças.
—
Então me encontre outro chalé.
—
Não há nenhum chalé livre, é isso. – Ele removeu a calça e colocou um par
limpo.
Kat
queria chama-lo de mentiroso, mas do jeito que Darkness vinha agindo, era como
se ele quisesse se livrar dela. Isso também poderia explicar o mau humor dele,
Darkness estava preso a ela.
— Ótimo. Maravilhoso. – Kat girou,
marchando de volta para a sala. Dois minutos mais tarde Darkness saiu do
quarto.
—
Te vejo mais tarde.
—
Certo. – Ela se recusava a olhar para ele. – Não se incomode em me acordar
quando chegar, estarei dormindo no sofá.
—
Por quê? – A voz dele saiu áspera.
—
Estou cansada de ser ferrada por você. – Kat olhou brevemente para ele.
—
Você quis compartilhar o quarto comigo. – As narinas de Darkness se inflaram e
ele avançou um passo.
—
Isso foi antes de eu saber que a única interação que teríamos era você me
acordando para prender algemas em meus pulsos e me foder. Você nem mesmo
conversa enquanto isso. Prefiro apenas pular isso.
—
Você gosta disso.
—
Também gosto de conversar, passar um tempo com alguém e não sendo evitada. Você
não liga para minhas necessidades. Parece que está me punindo, Darkness. Eu já
tive o suficiente, você fica com o quarto e eu com o sofá. Tenha certeza de
marcar o exame de sangue para depois de amanhã. Estarei fora daqui no momento
em que isso ficar claro.
—
Não estou te punindo.
—
É como eu sinto. – Um pouco da raiva de Kat desapareceu. – Eu não vim aqui para
ficar maluca. Eu nem mesmo deixei seu apartamento desde que me trouxe para cá,
a única coisa que vi lá fora foi da varanda. Não sou fã de televisão, mas é o
único entretenimento que tenho. Estou ficando uma louca agitada. Pensei que
seriamos capazes de conhecer um ao outro melhor.
—
Conheço cada centímetro seu. – A expressão de Darkness era implacável quando
ergueu o olhar para cima para olhar dentro dos olhos de Kat. – Já aprendi tudo
o que você gosta.
—
Eu quero mais que sexo, tenho certeza que deixei isso claro.
—
Te disse que não tenho nada mais para dar.
Isso
doeu, Kat não queria mais brigar com ele. Darkness era teimoso e determinado a
mantê-la à distância de um braço.
— Você venceu, eu desisto. Pensei que
havia algo mais entre nós, mas vejo que você não vai permitir que isso
aconteça. Você pode dormir sozinho a partir de agora, isso deveria te impressionar.
– Kat girou, entrando na cozinha.
Darkness
esperou alguns minutos, mas então a porta abriu e fechou atrás dele. Kat fez um
sanduiche e sentou no sofá novamente, a dor surda em seu peito era
desapontamento e tristeza. Pelo menos ela tinha dado um tiro, sabendo que
poderia lamentar fazer esse esforço. Darkness não iria encontra-la na metade do
caminho.
Seu
apetite sumiu e ela praguejou. Jogando a comida no lixo, caminhou para a porta,
abriu-a e olhou para fora. Um Nova Espécie sentado em uma cadeira a quatro
metros segurava um aparelho eletrônico. Ele olhou para ela com curiosidade.
—
Precisa de algo?
—
Não tenho permissão para deixar o prédio, certo?
—
Correto. – Ele se enrijeceu na cadeira.
—
O prédio tem algum acesso ao telhado?
—
Sim. – Ele hesitou. – Por quê?
—
Preciso esticar as pernas, aquela varanda não é grande o suficiente para fazer
isso. Gostaria de ver alguma luz do sol e respirar ar fresco. Você pode me
levar até lá? Isso tecnicamente não estaria quebrando as regras, certo? Não me
faça implorar, eu não seria bonita.
Ele
hesitou por um momento e então fechou o aparelho, deixando-o contra a parede.
Ele se ergueu.
—
Apenas prometa que não vai tentar nada.
—
Eu não tenho asas para voar e tenho certeza como o inferno que não iria pular
por causa de Darkness.
—
Sou Field. – O cara sorriu.
—
Prazer te conhecer. – Kat pisou para fora e fechou a porta. – Me chame de Kat,
é o diminutivo de Katrina.
Ele
indicou a direção e puxou o cartão de identificação do bolso da frente, passou
na fechadura e abriu a porta. A escada apareceu, ele foi na frente e ela o
seguiu. Field teve que passar o cartão novamente no topo e puxou um painel.
— Não o usamos com frequência, apenas
fique longe das bordas. É uma longa queda e os lados são inclinados. Eles na
instalaram paredes seguras para rodear o espaço.
Kat
puxou uma respiração profunda enquanto pisava na luz do sol. Era um dia quente,
apenas como Darkness tinha dito. A vista do telhado mostrou a ela mais de
Homeland, ela podia até mesmo apontar para as paredes que os cercavam do mundo
lá fora. O parque se mostrou à esquerda, à distância.
—
Obrigado. – Ela sorriu para Field.
—
Entendo o sentimento de clausura e a necessidade de espaço aberto. Eu poderia
contatar Darkness para ver se ele me autorizaria a te levar para outro lugar.
—
Não se incomode, isso é ótimo. – Kat caminhou alguns passos para longe da porta
e se endireitou, virando o rosto para o sol, olhos fechados. Ela apenas ficou
lá. Uma brisa fina passou por ela, era muito bom estar fora do apartamento.
—
Já saiu da casa dele alguma vez?
—
Não, ele está fora a maior parte do tempo. – Kat virou para olhar para Field. –
Ele é amigável com todos?
—
Hum... – A expressão do cara mostrou a surpresa dele.
—
Essa foi uma piada pobre.
—
Darkness é Darkness. – Ele sorriu.
—
Esse é um jeito educado de colocar isso. – Kat girou para apreciar a vista.
—
Ele é um bom macho. Apenas... Não muito extrovertido.
Ela
assentiu.
—
Ele é respeitado por todos.
—
Tenho certeza que ele é.
—
Posso perguntar algo?
—
Claro. – Kat olhou para ele.
—
Você vai dar mais aulas? Gostei de uma que fui capaz de assistir.
Ela
não se lembrava dele, havia um monte de rostos, no entanto.
—
Acho que não, estou indo para casa em poucos dias e duvido que vou voltar.
— Isso é uma vergonha. Não trabalho na
Segurança, mas todo que trabalham lá gostaram das suas aulas.
—
O que você geralmente faz ou não está permitido a dizer?
—
Sou um enfermeiro. – Ele sorriu. – Darkness me pediu para ser um dos seus
guardas. Estou acostumado com fêmeas humanas, ele sabia que eu não seria uma
ameaça a você de forma nenhuma.
—
Uma ameaça? – Aquilo pegou seu interesse.
—
Alguns dos nossos machos não iriam entender o que você vivendo nos aposentos
dele significa. – Ele corou. – Darkness não quer que nenhum macho cometa o erro
de acreditar que você está disponível para a aproximação deles desde que não é
uma companheira. Ele tinha a reputação de não ser o tipo de atacar outros
machos. Nossos machos costumam ver nossas fêmeas compartilhando sexo com outros
machos. Nossas fêmeas não tem relações monogâmicas, alguns machos iriam estar
confusos sobre seu status.
—
Eu não sou nada para ele além de uma perturbação. – Kat deixou as informações
se assentarem.
—
Ele ameaçou rasgar qualquer parte do corpo se eles tocarem em você. – Field
mudou o peso do corpo. – Ele se preocupa com você. Darkness também escolheu a
dedo cada macho responsável por ficar do outro lado da porta. O Centro Médico
tem uma equipe menor hoje porque estou aqui ao invés de estar lá.
—
Por que ele faria isso? – Aquilo a surpreendeu.
—
Você vive com ele, posso falar livremente? – O cara engoliu com força e olhou
para longe, parecendo desconfortável.
—
Claro.
—
Você é a primeira fêmea com quem Darkness compartilhou sexo desde que fomos
libertados. Ele as evitou ao ponto de outros acreditarem que talvez ele
estivesse interessado em machos. – As bochechas dele coraram. – Por favor, não
diga a ele que eu disse isso, ele tem um temperamento. Eu não sou um bom
lutador. Foi por isso que escolhi enfermagem como uma profissão. Ele me
colocaria na sala de treinamento mesmo assim.
—
Não vou repetir nada do que você disse, prometo. – Isso confirmou o que
Darkness tinha dito a ela.
— Eu também fui ordenado a te dizer que
não há nenhuma casa de hóspedes disponível se você perguntar. – Field se
aproximou e abaixou a voz. Ele lambeu os lábios e olhou de volta para a porta
aberta, então deu a ela um olhar intenso. – Isso é mentira.
A
mente dela cambaleou um pouco.
—
Ele queria que você ficasse com ele. Assumo pelas ordens que ele me deu quando
saiu que você talvez pedisse para ser movida. Ele não conversa muito, mas está
claro que você importa. Darkness é um bom macho, ele tem apenas dificuldades
para se relacionar. Ele mantem tudo dentro.
—
Ele pediu para que você mentisse para mim? – Kat se aproximou dele e manteve a
voz baixa.
Field
assentiu.
—
Darkness é conhecido por sua honestidade, eu fiquei surpreso pela ordem. Minhas
apostas estão de que ele está desesperado para te manter dentro da casa dele.
Darkness talvez não se sinta confortável admitindo isso para você ou nem mesmo
sabe como.
—
Ele nunca está lá. Acha que ele passaria mais tempo comigo se este fosse o
caso?
—
Ele é Darkness. Estou contando a você porque eu odiaria que ele perdesse a
única coisa em que está interessado. Eu iria dizer a uma fêmea que ela era
importante para mim, mas ele? – Field suspirou. – Ele atribuiu você a oficiais
que ele sabia que estariam com muito medo de tocar a fêmea dele e pediu a eles
para mentir para que ela acreditasse que não havia outra opção além de
permanecer na cama dele. Você compreende? Ele é orgulhoso e teimoso, talvez
esteja com medo da rejeição. Sei que você se importa com ele, sou amigo de
Book. Você pediu para morar com Darkness. Ele ouviu a conversa de vocês na sua
casa quando eles foram de trazer para Homeland. Espécies tem audição excelente.
Não desista de Darkness. Acredito que ele valha a frustração e a raiva que deve
ter te feito sentir.
—
Ele continua me empurrando para longe.
—
Empurre de volta, ele não vai te machucar. Aposto minha vida nisso. Ele precisa
de uma fêmea muito forte para lidar com ele. Eu sei qual era seu trabalho no
mundo lá fora, uma fêmea fraca não teria escolhido trabalhar para o FBI. Eu
tenho amigas fêmeas humanas que também escolheram carreiras dominadas pelos
machos. Você é acostumada a enfrentar adversidades. O macho vale isso, você
obviamente não encontrou um macho valioso para você até agora. Darkness iria
valer.
— Obrigado por me contar tudo isso. –
Kat estudou os olhos bonitos dele. – Não vou te dedurar. Agradeço por isso.
—
Todos nós deveríamos vir com um manual de instruções. – Field riu. – Seria
muito mais fácil se relacionar um com o outro, não seria? Eu tenho uma vantagem
desde que passo muito tempo com o staff médico humano. Darkness não é um típico
e ele perdeu mais que a maioria. Isso o faz extra teimoso sobre permitir que
alguém se aproxime.
—
Sei disso muito bem.
—
O coração dele é mais largo do que ele gostaria que alguém soubesse. Já vi tais
reflexões em algumas das ações dele. Você tem apenas que empurrar para trás a
resistência dele.
—
Eu precisava dessa conversa estimulante, isso é sobre jogar a toalha. Vamos
voltar para o apartamento. Tenho que pensar em um novo plano.
—
Você talvez queira reformular isso no futuro. Espécies poderiam acreditar que
você quer dizer isso no sentido literal, que você está brincando com o coração
dele, mas eu entendo. – Ele sorriu. – Mantenha seu olho na bola e acerte o
idiota para fora do parque. Ele se importa com você.
Kat
deu risada.
*
* * * *
—
Está tudo bem? – Darkness estudou Field. O macho se ergueu, assentiu e colocou
seu e-reader debaixo do braço. – Obrigado.
Ele
parou na sua porta, mas pausou antes de entrar. Gostava de voltar para casa com
Kat em sua cama, mas ela iria estar dormindo no sofá. Era tudo culpa dele. Não
podia culpa-la por estar ressentida pelo seu tratamento. Kat estava presa no
espaço pequeno e isso iria irritar qualquer um. Darkness esperou até que Field
atravessasse o corredor antes de abrir a porta.
Sua
visão de ajustou à sala escura, Kat não tinha deixado nenhuma luz para ele,
outro sinal de que continuava ressentida. Darkness fechou a porta e caminhou
pelo cômodo para olhar para o sofá. Kat não estava dormindo lá. Ele pestanejou
e se aproximou do quarto, a porta permanecia aberta e nenhuma luz e mostrava.
Darkness hesitou na entrada.
Kat
descansava no lado dele da cama, quase caindo da borda. Darkness descansou
contra o batente da porta, aceitando que era alívio o que sentia. Kat estava
lá, em sua cama. Ele se voltou, removeu o colete e o jogou no sofá antes de
remover as botas.
Seus pés doíam pelos turnos extras, isso
o tinha mantido ocupado, no entanto, longe de Kat. Ele retirou todas as roupas
e retornou para o quarto para ficar de pé no fim da cama, o olhar preso na
forma dela. Kat dormia de bruços, o braço nu e as costas revelando onde as
cobertas não alcançavam. Ela não havia colocado uma das camisas dele como uma
barreira contra seu toque, os cabelos dela estavam espalhados acima da cabeça,
pousados no travesseiro. Uma das mãos dela estava curvada a poucos centímetros
do rosto, cada respiração leve e vagarosa sendo uma prova de que dormia
pacificamente.
Darkness
imaginou se ela tinha rolado na cama durante o sono tinha propositalmente
pegado seu espaço para irritá-lo. Ele sorriu, apostando na segunda opção. Kat
gostava de empurrá-lo quando estava zangada. Algumas vezes sua rebelião era
alta e óbvia, mas ela tinha talento para pequenas mostras de desafio.
Ele
foi para frente até que suas pernas pressionaram contra a parte baixa da cama,
queria passar por ela e girá-la. Precisava pegar as algemas, isso era o que
tinha feito a ela a cada noite.
Darkness
segurou-a pelos pulso e os ergueu até uma das colunas da cabeceira. Ele
hesitou, apesar do seu pênis erguido. Queria Kat. As camisinhas estavam na
cômoda próxima a cama, tinha trazido mais no caso de gastar toda a caixa.
Kat
se esticou e suas pernas se separaram alguns centímetros enquanto ela se
apoiava mais firme de bruços. Não houve mudança em sua respiração, Kat dormia.
Darkness rodeou a cama, desceu perto dela e capturou um punhado dos cabelos
dela nos dedos. Ele se aproximou e inalou.
Tinha
ordenado produtos da escolha dela, o aroma de pêssego sempre ia lembra-lo dela.
A fruta cabia a personalidade de Kat. Suave, delicada, com uma dureza no
centro. A boca se encheu de vontade de provar. Darkness fechou os olhos e
admitiu para si mesmo que Kat o tinha mudado, se tornado uma parte dele. Um
ligeiro ressentimento correu através dele, mas quando abriu os olhos novamente
e olhos para as feições pacificas dela, a emoção mudou para cobiça. Iria sentir
saudades dela quando ela fosse embora.
—
Merda.
Kat
se agitou e abriu os olhos, Darkness permaneceu no lugar, mas soltou os cabelos
dela. Kat pestanejou um pouco, piscando, mas então ele entrou em foco.
—
Oi.
—
Você está do meu lado da cama.
— Eu sei. – Kat ergueu a cabeça e olhou
para o relógio na mesinha. – Você está mais atrasado que o habitual. É depois
da uma.
—
Precisava fazer algumas coisas.
Ela
se sentou, cobrindo as curvas dos seios. Uma mão se aproximou, procurando pela
lâmpada. Darkness a pegou, segurando. Kat não tinha escolha, mas continuou lá.
—
Não, eu gosto desse jeito.
—
Não estou surpresa com seu nome. Escuridão... Entendi isso.
—
Não foi por isso que o escolhi. – Ele sorriu.
—
Deveria ter sido.
Kat
não tentou puxar a mão, Darkness gostava de tocá-la.
—
Me desculpe por mais cedo.
—
É mais fácil admitir que está errado quando não posso ver seu rosto. – Kat
suspirou.
—
Sim.
—
Pelo menos chegue mais perto. – Ela deslizou para frente.
—
Não tenho sido justo com você. – Darkness se ergueu e sentou no topo do
colchão.
—
Eu sei. – Kat o surpreendeu quando virou em sua direção e descansou a testa no
peito dele, a outra mão se curvando ao redor do braço. Ela ficou lá, perto. –
Não é fácil para você compartilhar algo com alguém.
—
Não quis te machucar ou te deixar com raiva.
Kat
virou a cabeça e esfregou a bochecha sobre a pele dele.
—
Você quis me chatear, sou culpada por fazer a mesma coisa com você. Isso trouxe
uma reação e isso é melhor que o silêncio. Precisamos trabalhar em nossas
habilidades de conversação. Temos apenas dois volumes – alto ou mudo.
Darkness
soltou a mão de Kat e passou o braço ao redor da cintura dela. Gostava dela em
seus braços. Ele descansou o queixo no topo da cabeça de Kat, isso parecia
encaixar lá.
—
Não posso mudar.
—
Não estou pedindo que mude. Apenas quero entrar.
— Não.
—
Sem discussão sobre isso, hein? – Kat ficou tensa em seu aperto. – Nada de dar
e receber?
—
Te avisei desde o começo, Kat. Você é uma tentação que eu não poderia resistir,
mas nunca serei o tipo de macho que você precisa. Posso te dar sexo, é isso. Eu
quero ser honesto. Falei com Justice hoje e podemos encontrar um trabalho para
você com a ONE. Nosso povo gosta de você e aprovaram suas aulas. Ele vai te
pegar como uma instrutora em tempo integral.
—
Ensinar a eles sobre segurança? Você tem a força-tarefa para isso.
—
Para ensinar sobre os humanos em geral. Temos um débito com você pelo modo como
lidou com aqueles humanos na van. Você estava certa, eles poderiam ter
infligido muitos danos antes que os levássemos para fora. Não estávamos preparados
para aquele tipo de assalto, estamos agora.
—
Eu, hum... – Kat pausou. – Tenho que pensar sobre isso.
—
Você poderia viver em Homeland ou dirigir para sua própria casa à noite. Isso
seria sua escolha. Sempre é perigoso trabalhando para Homeland. Você teria que
ser muito cuidadosa ao seu redor para ter certeza que ninguém te siga até sua
casa. É menos perigoso que na Reserva. Lá há uma população de humanos menor, as
residências próximas de nós, gostam de nós, mas percebi que provavelmente não seria
sua preferência se mudar para tão longe. – Darkness correu as mãos pra cima e
para baixo na espinha de Kat. – Eu prefiro que você viva em Homeland. Nós
poderíamos ver um ao outro.
—
Está me pedindo para continuar vivendo com você?
—
Não, você seria atribuída a sua própria casa. Eu poderia te visitar depois dos
meus turnos às vezes.
—
Entendo. – Kat relaxou. – Você seria capaz de me foder e então ir embora sempre
que estivesse no humor. – O tom ferido dela indicava que aquela não era uma
opção.
—
Não posso te oferecer mais.
Kat
o empurrou e ela deixou cair os braços, Kat rolou para longe e foi para o outro
lado da cama.
—
Estou cansada.
—
Isso não é o suficiente para você?
— Você já sabe a resposta, é um cara
brilhante. Boa noite.
Kat
puxou as cobertas, escondendo o corpo da visão de Darkness. O jeito que ela
ergueu os joelhos e manteve as costas para ele não deixou dúvidas de que não
queria ser tocada. Darkness estava desapontado, mas não surpreso. Kat queria um
macho que podia dar a ela todas as coisas que precisava. Esse nunca seria ele.
Darkness
se ajeitou no lado oposto da cama, deitou de costas e olhou para o teto como
tinha feito milhares de vezes antes. O som da respiração irregular de Kat o
machucou. Ela não chorava, mas sua angústia era clara. Ele a tinha derrubado.
—
Eu sinto muito. – Essas eram palavras difíceis de dizer.
—
Não sinta. – Kat fungou. – Eu fui a única que quis mudar as coisas.
—
Você merece mais. – Darkness queria se aproximar e tocá-la. Ele não fez isso.
—
Concordo.
Darkness
mudou o foco de volta para o teto, a respiração de Kat eventualmente
desacelerou e ele soube que ela dormia. Ele não pôde encontrar aquela paz dos
seus pensamentos turbulentos. Levou um tempo, mas Darkness finalmente cochilou.
~
~ ~ ~ ~
Kat
montou em seu colo, sorrindo para ele. Ela estava nua, os seios nus. Ele os
alcançou e os espalmou. Kat arqueou as costas, pressionando contra seu toque
mais firmemente. Os dois estavam nus. Seu pênis estava duro quando Kat passou
os dedos ao redor do eixo. Ela se ergueu, ajustando a posição do seu pau e se
sentou sobre ele.
Darkness
rosnou à sensação da boceta quente e molhada. Apertada. Ele olhou para o rosto
dela. Kat estava deslumbrante. As bochechas dela estavam coradas de paixão,
seus bonitos olhos quase fechados. Ela segurou o olhar dele e se moveu, pegando
um pouco mais do seu pau, se erguendo e descendo. O prazer se partiu através
dele até que Darkness não pôde mais aguentar. Ele correu as mãos costelas
abaixo dela, curvo-os ao redor dos quadris dela e a segurou lá enquanto ia para
frente, fodendo-a mais duro e profundamente. Gemidos saíram dos lábios partidos
dela, o enlouquecendo.
Kat
se aproximou e sua mão dedilhou o estômago dele e então mais para cima, para
brincar com um dos seus mamilos. Ela prendeu a ponta entre seu indicador e o
polegar. A sensação afiada quando o fez gozar, mas ela não estava lá ainda.
Darkness cerrou os dentes, ignorando o jeito que suas bolas se apertavam e
queria explodir. Ele ajustou seu aperto nela e pressionou o polegar contra o
clitóris dela, esfregando.
Kat gemeu mais alto e sua boceta se
apertou quase dolorosamente ao redor do eixo dele. Kat se aproximou até próximo
da cabeça dele com a outra mão. Ele pensou que ela planejava pegar um aperto
nos ombros dele para apoio, mas ela agarrou o travesseiro sob a cabeça dele, ao
invés disso. Darkness fechou os olhos, apenas aproveitando a sensação de estar
dentro dela, de tê-la o montando.
—
Darkness?
Ele
abriu os olhos ao som sexy da voz dela, mas não era mais Kat em cima dele –
Galina montava nele. Ela segurava uma faca na mão e a lâmina refletiu a luz
enquanto isso descia, a ponta entrou profundamente em seu peito. Agonia rasgou
através dele e ele rugiu pela força disso...
~
~ ~ ~ ~
—
Darkness!
A
voz de Kat veio à direita dele e ela apertou seu bíceps. Darkness estava
sentado na escuridão, em sua cama. Ele estava respirando fortemente e suor
cobria seu corpo. Ele tinha tido um pesadelo, estava fresco, enrolado em sua
mente. Levou cada grama de controle para não atacar, ele trancou o corpo na
posição, apenas permitindo o movimento do peito enquanto arquejava.
—
Você está bem? Acho que você está tendo um pesadelo. – Kat esfregou seus
braços.
—
Não. – Darkness se ajeitou para sair. Ele lutou contra a vontade de derrubá-la
para longe. – Pare de me tocar.
Ajudou
quando Kat colocou a mão longe, mas isso poderia ter resultado em tragédia. Ele
talvez tivesse atacado Kat. Seu peito estava intacto, seu coração não tinha
sido rasgado pela lâmina de Galina. Ela estava morta, ele a tinha matado. Não
era ela na cama.
—
Tente diminuir sua respiração. – Kat murmurou. – Está tudo bem.
—
Tenho que ir. – Darkness deslizou para a esquerda e se ergueu.
Ele
se curvou, pegou sua roupa descartada e fugiu do quarto. Apenas colocou a calça,
carregando a camisa para fora do apartamento. Ele precisava se distanciar de
Kat, poderia tê-la matado. Ele não foi feito para um relacionamento com uma
fêmea.
Nossa... Ele é difícil, quer sempre manter ela distante.
ResponderExcluirJá estou começando a me irritar!
Excluirsinceramente se eu fosse a Kat já tinha desistido
ResponderExcluirTambém. Sério amo ele mas tem vezes que sinto que tenho um pavio curto bemmmm curto
ExcluirEu tbm,fica o tempo todo nesse chove e não molha.eu entendo que ele sofreu mas ta ficando chato pra porra... Uma hora ele qr ela depois afasta, admiro a paciência dela pq eu já teria desisto e até poderia começa um relacionamento com outra pessoa.
ExcluirSe eu fosse ela iria embora e se estivesse grávida dele ficaria em Homeland mas manteria distância dele e pediria para algum espécie manter ele longe
ExcluirEu já tinha mandado tomar no cu e tava na cabana
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