Capítulo
Oito
Kat
puxou a longa camisa de mangas compridas para cobrir as marcas em seus pulsos
da noite anterior, elas eram suaves, mas ainda visíveis. A pele não tinha
realmente marcado, mas estava um pouco irritada pelo nylon. Ela não queria
ninguém perguntando sobre a ligeira vermelhidão.
O
segundo dia de aulas tinha sido melhor depois que tinha mostrado a todos o
truque da bolsa. Eles tinham aprendido sobre outros jeitos criminais de
esconder itens para passar por checagem de segurança. Não houve nenhum sinal de
Darkness.
—
Olá. – Um homem alto com olhos de gato se aproximou, ele tinha cabelos
castanhos claros e suaves olhos castanhos.
—
Você tem uma pergunta? – Kat sorriu, dando atenção a ele.
—
Gostaria de ir para casa comigo e compartilhar sexo?
Kat
tentou esconder a surpresa e demorou alguns segundos para responder. Sunshine a
tinha advertido que alguns homens se aproximariam dela e sabia que Novas
Espécies apenas diziam as coisas do jeito que eram. Ela teria considerado dar
um tampa em um cara normal por ser bruto, mas rejeitou aquela reação. Tinha
encorajado todos a fazer perguntas, de qualquer modo. Seu senso de humor se
desencadeou.
—
Prometo a você um tempo muito bom. – Ele sorriu, as presas aparecendo.
—
Tenho certeza que você daria, mas não obrigada. – Ele era um cara bonito, mas
havia apenas um homem em quem ela estava interessada.
—
Encontre-me a qualquer hora se mudar de ideia. – Ele se afastou e cruzou o
cômodo para a área onde as grandes mesas estavam.
—
Você lidou bem com isso.
Assustada,
Kat virou a cabeça para encontrar Darkness parado a poucos passos dela.
—
Quer parar de aparecer furtivamente? E como você entrou? Eu não te vi.
—
Vim pela porta dos fundos e fiquei nas sombras para observar suas lições. Você
fez um bom trabalho.
Era
ligeiramente irritante como aquilo gerou um calor agradável. Kat não precisava
da aprovação dele, mas gostou.
—
Obrigado, lembrei do que você disse.
— Como está se sentindo essa manhã? –
Darkness deu uma olhada no corpo de Kat.
Ferida.
Kat
não ia admitir um pouco de sensibilidade em algumas poucas áreas do seu corpo.
—
Bem.
—
Espero que o banho tenha ajudado.
As
imagens passaram pela mente de Kat. Eles tinham feito sexo uma segunda vez e
então Darkness a tinha libertado. Ele entrara no banheiro dela para remover a
camisinha, mas ela ouviu a água correndo. Darkness ficara lá por alguns
minutos, a curiosidade a tinha levado a segui-lo. Ele estava parado ao lado do
chuveiro com as mãos dentro da água correndo e tinha olhado para ela.
—
Isso é para você. A temperatura deve estar perfeita. – Darkness se endireitou.
– Boa noite, Kat.
Darkness
tinha ido embora, levando o lixo do banheiro com ele. kat tinha relaxado no
chuveiro por um tempo e quando saiu, todo os traços de Darkness haviam sido
removidos. Ele tinha levando as camisinhas com ele, todas as embalagens vazias
e até mesmo tinha colocado a meia-calça de volta na gaveta.
—
Você não respondeu. – Darkness chamou a atenção dela de volta para o presente.
– O banho ajudou?
—
Sim, obrigado por aquilo.
—
Eu deixei alguma marca em seus braços ou pescoço? Está quente lá fora.
—
Meus pulsos estão ligeiramente irritados pelo nylon. – Kat hesitou. – Não é
nada grave, eu apenas não quero arriscar que alguém faça suposições ou tenha
perguntas sobre as marcas.
—
Vou voltar com algo que não vai marcar sua pele. Você pode dizer apenas que
elas eram de quando você chegou a Homeland. Todo mundo sabe que você foi levada
para interrogatório.
Ele
planejava vê-la novamente. Kat estava aliviada por isso.
—
Isso significa que você virá hoje á noite?
—
Estou de serviço.
—
Oh.
— Talvez eu pare tarde, mas não tenho
certeza se serei capaz disso. Você se importa?
—
Não.
—
Eu saio às onze. – Darkness baixou o olhar para á frente da camisa de Kat, seu
foco obviamente nos seios. – Preciso ir.
Kat
assistiu ele cruzar o cômodo e parar para conversar com alguns homens, uma
mulher se aproximou dele e Kat odiou a sensação espinhosa que se ergueu. Ciúmes
era uma emoção que ela não gostava, mas estava lá. A mulher era bonita e sorriu
para Darkness, até mesmo se aproximando para correr os dedos ao longo do centro
da camisa dele. Darkness não recuou ou pareceu ligar.
Kat
olhou para longe. Ele não iria deixa-la fazer isso com ele. Darkness teria
bloqueado as mãos dela se ela se aproximasse tanto. Ela não pôde se impedir de
olhar de volta para ele, á urgência era muito forte. Darkness continuava lá e
agora a mulher falando com ele tinha ficado mais perto, apenas alguns
centímetros longe. Ela se aproximou novamente e deixou a mão sobre o braço
dele, acariciando. Darkness não reagiu de forma nenhuma, apenas ficou lá
permitindo que ela o tocasse.
—
Babaca. – Kat murmurou, enfiando os objetos de plástico e o saco de gel que
tinha usado na demonstração de volta na bolsa.
—
Você está bem? – Sunshine se aproximou.
Kat
neutralizou as feições e forçou um sorriso, ela se recusou a olhar para
Darkness. Iria apenas enfurecê-la se aquela mulher ainda estivesse tocando ele.
—
Estou ótima. Como eu fui hoje?
—
Muito bem, eu aprendi muito. Não recebemos muitas cestas de presente em
Homeland, mas serei mais cuidadosa agora que você nos advertiu para chegar duas
vezes para compartimentos falsos escondidos nos carros de entrega. Não vou
assumir que um caminhão com o nome de uma empresa pintado ao lado é seguro
também.
—
Caminhões de entrega podem ser roubados e uniformes de trabalho são fáceis de
conseguir. É melhor ser um pouco paranoico do que não ser. Ligue e confirme com
a empresa antes de aceitar algo.
—
Os humanos podem ser muito desonestos.
—
Eles podem sim. É horrível que você tenha que lidar com a maior parte do pior
da humanidade.
—
Eles têm medo de nós porque somos diferentes.
— Sim. – Era um bom jeito de descrever.
Kat não queria dar outras dezenas de razoes para a ONE ser um alvo. – Eu queria
te perguntar algo.
—
Vá em frente.
—
Você sabe o que aconteceu quando vim para Homeland. Quando fui levada sob
custódia eles prenderam minhas mãos na frente ao invés de atrás das costas. Uma
procura nas cavidades também não foi realizada. Isso é normal?
—
Eu vejo onde você está indo com isso. – Sunshine sorriu. – Eu prestei muita
atenção em tudo o que você disse. Nós usualmente fazemos uma procura cuidadosa,
mas estávamos fora do jogo naquele dia. Esse é o jeito certo de dizer isso?
Rusty estava abalada, nós não costumamos ter fêmeas em custódia. Os machos não
iriam cometer esse erro.
—
Okay.
—
Eu posso ver se eles vão permitir você em um tour pela Segurança e ver os
procedimentos, se você quiser. Você pode encontrar um jeito de melhorá-los.
—
Eu gostaria disso.
—
Vou perguntar. Não vejo porque eles não iriam permitir isso, iria beneficiar a
todos nós. Temos a força-tarefa humana, mas eles geralmente checam os humanos
antes que os tragam pra nós. O líder do time teria gritado muito com Rusty se
ele tivesse sabido que ela deixou você sozinha e não seguiu os procedimentos ao
pé da letra. - A voz de Sunshine baixou. – Tim grita muitas vezes. Ele não é um
homem agradável, mas é porque ele é protetor com a gente. Somos tratados como
crianças algumas vezes. Tentamos manter nosso senso de humor sobre isso,
especialmente com ele. As intenções dele são boas.
—
Tenho certeza que elas são. – Kat esperava que esse fosse o caso.
—
Tim é devotado a ONE. – Sunshine parecia ter lido suas incertezas. – Ele é alto
e vocal para todos que cuida, eu me preocuparia se ele estivesse em silêncio.
Ele é o que você consideraria uma figura paterna e ele nos adotou. Sabemos que
pais amorosos podem ser severos, esse é Tim. Nós gostamos da lealdade dele, eu
confiaria minha vida a ele, assim como os outros Espécies.
—
Isso é bom. – E também deixava Kat triste que os Nova Espécie nunca tivessem
tido pais. Ela esperava que, quem quer que Tim fosse, ele nunca deixasse a ONE
cair. Eles já tinham desapontamento o suficiente.
— Está com fome? Algumas das fêmeas queriam
falar com você, mas não será sobre as aulas. – Sunshine sorriu. – É sobre os
machos humanos e sexo. Algumas delas estão realmente curiosas. Fomos ordenadas
a não perguntar nada aos membros da força-tarefa enquanto eles estiverem de
serviço e raramente passamos algum tempo junto com alguns deles quando não
estão. Tim os proibiu de interagir conosco de algum jeito sexual, incluindo
discutir sobre o tema. Também nos pediram para não incomodar as fêmeas humanas
acasaladas.
—
Por quê?
—
Fomos asseguradas que isso seria rude e não a melhor ideia perguntar a elas
sobre ter sexo com outros machos antes dela encontrarem os companheiros.
Espécies são extremamente possessivas. Breeze disse que um dos machos poderia
pirar e decidir “rastrear e colocar um pouco de dor no pobre bastardo”. Essas
foram as exatas palavras dela.
—
Como está sua amiga? – Kat lembrou do nome. – Ela foi a que teve o teto caindo
sobre ele, certo?
—
Ela está bem, queria vir para suas aulas, mas algo aconteceu. – Um brilho de
humor brilhou nos olhos de Sunshine. – Espero que você não seja tímida, Kat.
Elas vão perguntar a você tudo o que vier a cabeça.
—
Okay. – Era melhor do que voltar para o chalé e ficar pensando sobre a
interação de Darkness com a outra mulher. – Mostre o caminho. – Kat enfiou o
resto das coisas dentro da bolsa. Darkness tinha saído e ela não viu a mulher
que estivera com ele.
Imagens
dos dois juntos passaram por sua mente e Kat odiou cada uma. Não era uma
conversa comprometedora que serviria para lembra-la que ele podia ter qualquer
uma que escolhesse. Isso não significava que ia trata-la errado. Kat seguiu
Sunshine para a área do bar e pegou a mulher que estivera cercando Darkness,
ela era uma das quatro sentadas na mesa. Pelo menos, ele não está em algum
lugar fazendo sexo no ela. Isso melhorou seu humor.
Sunshine
a apresentou para as mulheres, mas o nome de Bluebird se fixou na cabeça dela.
Kat deu mais atenção a ela do que aos outros. O quente e amigável sorriso dela
tinha feito Kat se sentir um pouco culpada por sua antipatia instantânea. Era
culpa de Darkness. Ele tinha sido o único que ficou distante e tinha condições.
Concordei com elas, no entanto. Sou uma idiota. Kat se sentou.
*
* * * *
Darkness permaneceu nos pés da cama
observando Kat adormecida. Seu turno havia terminado mais tarde do que o
esperado. Um dos manifestantes tinha decidido que seria uma boa ideia jogar
latas fechadas de refrigerante nos oficiais no muro. O objetivo dele tinha sido
pobre, mas eles ligaram para a polícia local para levar o homem embora. Ele
tinha sido escalado para responder às questões da polícia, então se
voluntariado para limpar a bagunça, desde que isso iria atrair insetos.
O
relógio na cabeceira de Kat mostrava que era apenas uma da manhã. Darkness
tinha lido os relatórios da Segurança e sabia que ela tivera uma aula marcada
às onze. Seria melhor se ele retornasse para casa e apenas caísse na cama.
Continuou ali.
Kat
fez um som suave no sono e rolou de costas, ela chutou o cobertor, um pé
escorregando para fora. Darkness sorriu e os dedos dele agarraram a roupa, ele
aplicou uma pequena pressão e suavemente removeu-a para manter o barulho no
mínimo. Kat continuava adormecida. Ele deixou a roupa cair no chão e se
abaixou, removendo as botas. Em minutos ele estava nu e caiu de joelhos, a
visão de Kat o despertou o suficiente para colocar uma camisinha. Darkness se
aproximou e passou os dedos ao redor do tornozelo de Kat, o humor brilhou. Ele
queria descobrir se Kat iria reagir com algumas medidas defensivas.
Ele
a puxou forte, sacudindo o corpo dela na cama. Kat arfou e chutou cegamente, o
pé estava embaraçado na roupa de cama. Darkness o pegou e rosnou, Kat empurrou
o cobertor para fora da cabeça e se sentou o suficiente para olhar na direção
dele. Estava escuro como um breu, deixando-a cega.
—
É melhor que seja você, Darkness. Caso contrário, vou chutar sua bunda.
—
Quem mais estaria em sua cama? – Ele gargalhou.
—
Pensei que você não viria. – Kat se jogou de volta na cama e olhou para o
relógio.
—
Fiquei preso. – Darkness soltou o tornozelo dela. – Por que você dorme com as
luzes acesas?
—
Por que você as desligou?
—
Responda primeiro.
—
É um lugar não familiar. Não há nada pior que acordar e esquecer onde você
está. Viajo muito, então esse foi um hábito que peguei. Agora, é sua vez.
—
Queria ver como você reagiria.
—
Você é muito idiota, me assustou.
— Suas reações são mais lentas do que
deveriam ser. Eu teria atacado você se tivesse tentado isso comigo.
—
Aposto que você tem uma visão melhor. – Kat ergueu a mão na frente do rosto,
balançando-a. – Não posso ver nada. Vai ligar a luz do banheiro pelo menos?
—
Não. – Darkness puxou as cobertas e gentilmente correu os dedos ao longo da
panturrilha de Kat, trilhando um caminho para cima. – Por que está dormindo vestida?
—
É uma camisola.
—
E calcinha. Pare de vesti-las.
—
Você está pedindo demais para um cara que não tem nada para dar. Com o que você
dorme?
—
Depende de onde eu estou.
—
Certo. Você disse que algumas vezes vive na Reserva ou na Zona Selvagem. Estou
desapontada, pensando que você não corre ao redor da floresta pelado.
—
Os outros machos não iriam gostar disso, apesar de que eles vestem muito poucos
nos meses de verão. – Darkness achou a observação de Kat divertida.
—
Quão pequenas?
Darkness
não gostou da ideia de Kat imaginando outros machos. Ele separou as pernas dela
até que os joelhos estivessem erguidos até o topo do colchão, ele a soltou,
agarrou o frágil lado da calcinha de Kat e rasgou facilmente o material,
destruindo-o. Darkness jogou a calcinha no chão, deixando Kat nua.
—
Aqueles faziam parte de um conjunto que eu tinha.
—
Compre novas.
Darkness
baixou a cabeça sobre o estômago reto de Kat, que estava exposto com a camisola
dela amontoada nas costelas. Ele queria os seios dela, mas ele se contentaria
por qualquer pedaço de pele.
—
Tire suas mãos de mim.
O
ligeiro protesto de Kat terminou no segundo em que Darkness abriu a boca para
trilhar a língua justo embaixo do seu umbigo, as mãos dele se abriram nas coxas
dela, deixando-as mais abetas e acariciou-as.
—
Eu amo suas mãos. – Kat admitiu suavemente. – Sua boca não é ruim também.
Ele quase riu. Kat estava gracejando
sobre o jeito que ele a tinha acordado. Darkness parou de explorá-la com a
língua e agarrou os joelhos dela, erguendo-os e descansou as pernas dela acima
dos ombros dele. Foi fácil deslizar as mãos embaixo da bunda de Kat e erguer os
quadris dela para a boca dele.
Kat
puxou uma respiração afiada quando ele deslizou os lábios ao redor do clitóris
dela e lambeu o conjunto de nervos. Darkness rosnou, propositalmente criando
vibrações enquanto atacava sem misericórdia os sentidos dela. O cheiro de Kat
mudou rapidamente, a suavidade da necessidade dela se tornou intoxicante e os
gemidos altos delas aumentaram a agressividade dele. Darkness lambeu enquanto
as coxas de Kat pressionavam os lados do rosto dele, o segurando lá como se ele
fosse parar. Nada poderia tê-lo arrancado dela até que gritasse o nome dele.
Ele
amou o jeito que ela contraiu os quadris quando o clímax a pegou e Kat empurrou
a boceta contra sua boca, os pés dela se cavaram em suas costas também.
Darkness abaixou a bunda de Kat na cama e a puxou, dando um aperto firme sob os
joelhos dela e quase a puxando para fora da cama. Ele olhou para baixo entre
eles e ajustou os quadris até que o pênis rígido estava na posição certa e
então foi pra frente, entrando nela.
Kat
arranhou a cama e gemeu, o formigamento no fundo da garganta e no peito de
Darkness recomeçou. Ele não emudeceu os instintos, Kat dissera que achava sexy
os sons que ele fazia. Fechou os olhos quando estava profundamente enfiado na
confinação convidativa da boceta dela. Darkness queria apenas ficar lá,
aproveitar o sentimento de estar em Kat, mas desejo o forçou a se mover.
Tentou
ser gentil, mas quanto mais a fodia, menos controle ele conseguia manter.
Darkness aumentou o ritmo, os gemidos de Kat crescendo mais altos acima dos
sons que ele fazia. Kat gozou forte, seus músculos vaginais se apertando e
soltando ao redor do seu pau. Darkness deixou sua própria liberação ficando
cego para tudo pelos próximos segundos até que a magnitude disso passasse e
apenas a respiração pesada dos dois permanecia.
Darkness
queria subir na cama com Kat e segurá-las nos braços, remover a camisola dela e
pressionar a pele com a dela. Apenas mantê-la perto. Kat relaxou debaixo dele e
Darkness soltou as pernas dela, foi um choque quando Kat subitamente o
alcançou, os dedos dela espalmando no peito e baixando para o estômago. Ele
pulou, mas não se afastou do corpo dela.
As mãos de Kat eram suaves e gentis,
quase o acariciando. Darkness olhou para baixo, vendo elas acariciarem sua
pele. Seu pênis amolecido se agitou e isso o lembrou da camisinha usada.
Darkness capturou o pulso de Kat e removeu o toque.
—
Não faça.
—
Tudo bem, desculpe. – As mãos dela se ergueram.
Ele
a deixou ir e se afastou. A separação dos corpos o deixou se sentindo frio.
Darkness caminhou e entrou no banheiro, descartando a camisinha; ele hesitou
por um minuto inteiro, se debatendo. A coisa mais inteligente seria ir embora,
mas não queria ir ainda. Ele retornou para o quarto.
Kat
tinha o abajur aceso e estava sentada contra a cabeceira com o cobertor
cobrindo-a dos seios para baixo. Ela sorriu.
—
Eu gosto de ver você.
Darkness
não tinha certeza de como responder. O olhar de Kat se demorou em partes dele,
especialmente o peito e a virilha. Ele permaneceu lá, não se importando com o
exame dela. Kat poderia olhar tudo o que quisesse, mas Darkness não queria que
ela o tocasse. Era muito pessoal.
—
Vou te preparar outro banho. – Isso o daria algo para fazer.
—
Não. – Kat balançou a cabeça e ergueu uma mão, curvando um dedo. – Você poderia
vir aqui, no entanto, e se juntar a mim.
—
Não. – Ele ficou tenso.
—
Okay. – Desapontamento e um flash de dor brilhou nos olhos dela.
—
Eu deveria ir para casa, você tem aula pela manhã e tenho uma reunião.
—
Poderia dormir comigo. – Kat ofereceu. – Eu não ronco.
Isso
endureceu a determinação de Darkness para se afastar da cama, era muito tentador
concordar.
—
Eu não posso.
—
É uma cama grande. – Ela se afastou um pouco para deixar mais espaço. – Até
mesmo vou deixar você escolher qual lado da cama quer.
—
Kat. – Ele a advertiu, o tom se aprofundando. – Pare.
— Tudo bem.
Darkness
se vestiu, recuperou a caixa de camisinhas e pegou a sacola do lixo. Kat o
parou antes que pudesse escapar, ela sentia como se ele fosse apenas fazer
isso.
—
Por que você sempre faz isso?
—
Faço o quê? – Ele pausou, girando para vê-la.
—
Leva o lixo com você.
—
A Segurança vem a sua casa enquanto você está fora.
—
Eles estiveram aqui? – Kat pestanejou. – Por quê?
—
É o procedimento. – Darkness não disse a ela que eles checavam as câmeras e os
aparelhos de escuta para ter certeza que estavam funcionando direito. – Isso
também os deixa sabendo se está acabando alguns dos suprimentos que você pode
precisar. Não é como se você pudesse comprar um novo xampu ou comida.
—
Acho que isso é legal.
—
Gostamos de cuidar dos nossos visitantes.
—
Apenas de não dormir com eles.
—
Tenho certeza que muitos machos estariam felizes de compartilhar sua cama. – O
chateava até mesmo dizer isso. Darkness quisera socar o macho felino que pediu
para compartilhar sexo com Kat, talvez tivesse se ela tivesse acertado a
oferta. A raiva correu sob a pele por apenas pensar sobre mais alguém deixando
Kat nua.
—
Apenas não você.
—
Te disse que sou diferente.
—
Está dormindo com Bluebird?
—
Não. – Darkness ficou tão surpreso que não pensou em esconder a reação, mas
mascarou as feições rapidamente.
—
Eu a conheci hoje, também notei que ela tem permissão para te tocar.
Darkness
notou o jeito que os dedos de Kat estavam presos na coberta e ligeira raiva no
tom.
—
Nós somos amigos. Você está com ciúmes?
— Não. – Os lábios dela se pressionaram
juntos.
—
Você não está vestida e acho que essa é uma mentira. – Darkness rosnou. Ela
tinha esquecido o acordo de ser verdadeira quando estivesse nua? – Quer tentar
novamente? Você está agitada.
—
Essa é uma maneira educada de colocar isso. Eu apenas assumi que você não
gostava de ninguém te tocando, mas acho que é apenas eu. Vou admitir que esse
não é o melhor sentimento do mundo.
O
arrependimento apareceu, ele não estava sendo justo com Kat e sabia disso.
—
Bluebird não me interessa. – Ele deveria ter deixado como estava, mas odiava o
jeito que Kat olhava para ele, como se a estivesse machucando; - Não sou imune
a você. Boa noite, Kat. Durma bem.
Darkness
saiu antes que pudesse mudar de ideia, ele deu uma boa olhada no perímetro
antes de ir para casa. Tomou banho para remover o cheiro de Kat, mas a memória
não iria desaparecer. Ele se sentou na cama e olhou para o laptop que tinha
deixado após desligar a vigilância para a Segurança.
Kat
estava deitada enrolada para o lado longe da lâmpada, os olhos dela estavam
fechados, mas a maneira inquieta que ela continuava se movendo garantiu que não
estava dormindo. Era como se ela não pudesse ficar confortável. Darkness ergueu
o laptop e o colocou no colo, seus dedos a apenas uma distância da tela
traçando as linhas do corpo de Kat. Ele queria tocá-la novamente.
—
Droga. – Darkness murmurou.
Kat
se sentou e afastou os cobertores. Darkness ficou tenso, parte dele esperando
que ela viesse atrás dele. Tinha dado a ela uma boa razão para ficar zangada.
Kat era uma fêmea de confronto. Darkness a rastreou para fora do quarto, mas
ela não se aproximou da porta. Ao invés disso, Kat montou um sanduiche e se
sentou no sofá.
A
expressão melancólica no rosto dela enquanto ligava a TV e comia o pegou. Kat
estivera dormindo pacificamente antes que ele a acordasse, eventualmente ela se
enrolou no sofá e pegou no sono. Darkness se pegou se levantando antes que
percebesse.
Foi
fácil entrar na casa dela e pegar o edredom da cama dela. Ele se agachou próximo
ao sofá, assistindo Kat dormir. Darkness tomou cuidado para não acordá-la
quando agasalhou o material ao redor do corpo dela.
Eu
poderia apenas pegá-la e carregar para a cama.
Darkness rejeitou a ideia e deixou o
chalé antes que mudasse de ideia. Os instintos protetores que sentiu por Kat
estavam apenas crescendo mais fortes, isso era um mau sinal. Ele não podia se
dar ao luxo de formar uma ligação com ela, Kat não era uma fêmea em que ele
podia confiar totalmente. Nenhuma era, a propósito. Recusava-se a cometer
aquele erro novamente. Se importar significava dor. Já tinha tido o suficiente
disso para durar uma vida inteira.
Darkness
se sentou na cama e moveu o laptop para a mesinha de cabeceira, virando-o para
assim pode continuar a vigiar a forma imóvel de Kat. Ele se deixou, deixando as
luzes acesas enquanto se preparava para dormir. Queria entender a mulher. Um
cômodo bem iluminado não dava a ele a sensação de segurança. Preferia a
escuridão. Isso era uma lembrança do quão diferente eles eram.
Darkness
alcançou e ligou o volume para ouvir o aparelho na sala de Kat. A TV tinha sido
deixada ligada, o filme que ela estivera assistindo continuava a passar.
Darkness podia detectar a respiração suave de Kat, no entanto. Fechou os olhos,
se focando nela ao invés das vozes humanas. Deveria mudar a vigilância para a
Segurança, mas não o fez.
Eu achei q Darkness ía ser um pouco mais apimentado, fazer joguinhos sexuais com ela, algo na linha de 50 tons de cinza, mais no fim as posições são sempre as mesmas, com todos, e a fixação pela cama kkkkkkk, raro foi os q fizeram algo diferente...
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