domingo, 2 de novembro de 2014

Capítulo 012

Capítulo Doze 
Joy gemeu de prazer quando Moon de repente se lançou e lábios mornos e cheios embrulharam ao redor de um mamilo. Sua boca era quente, molhada, e chupava com força, como se estivesse passando fome de sentir o gosto dela. Fortes puxões deram tiros de consciência pelo seu corpo.
Sua mão agarrou seu cabelo para mantê-lo no lugar quando espalhou mais suas coxas para dar a ele espaço para brincar com sua vagina. Seus quadris rolaram e arqueou suas costas em protesto quando largou seu seio, mas ele apenas girou sua cabeça para dar atenção ao outro.
— Moon… Não pare. — Teria que matá-lo se parasse. Seria além de cruel se a deixasse quente e incomodada, e depois abruptamente parasse. Não que o culparia por querer castigá-la pelo passado. — Por favor.
Sim, eu implorarei, caladamente admitiu. Farei qualquer coisa perto disso para ele. Para ter o macho que amou perto, deleitando-se em seu toque, seus dedos entrelaçados em seu cabelo sedoso, valia a pena qualquer preço.
Ela se debruçou para trás, recusando deixá-lo ir enquanto a seguia para baixo. Sua outra mão freneticamente acariciava o comprimento rígido de seu pênis. Ele estava duro como aço, mas suavemente aveludado ao mesmo tempo. O dedo polegar acariciando seu clitóris apertou um pouco mais, mudando de um padrão circular para tocá-la de cima para baixo. Sua barriga apertou quando quase gozou.
— Por favor? — Ela o queria dentro dela mais do que queria respirar. O clímax pareceria menos gratificante sem seus corpos juntos. O vazio se tornou um tormento que só ele podia curar. — Eu preciso de você dentro de mim.
Moon beliscou seu seio e gritou da dor afiada, mas sua língua acalmou o machucado antes dele largá-lo. Seu queixo ergueu e aqueles olhos sensuais dele olharam para ela. Estreitaram quando suas narinas alargaram enquanto inalava profundamente. Um grunhido saiu dele antes de puxá-la alguns centímetros a mais para o final da cama até que seu traseiro descansou bem na borda. Ele olhou abaixo, moveu seus quadris. Foi fácil para ela guiar a coroa de sua seta para onde o queria. 128

A umidade de seu desejo estava lisa quando a cabeça do seu pênis esfregou contra ela até que estavam posicionados direito. Moon fechou os olhos e olhava seu bonito rosto à medida que ele hesitava. Joy embrulhou suas pernas em torno da parte de trás de suas coxas, puxando a base de sua seta, encorajando-a a entrar.
— Maldita seja você. — Moon rosnou. Os olhos marrom-escuros abriram para trancar o olha com ela enquanto empurrava os quadris para frente. — Maldito seja nós dois, doçura.
Foi um tapa sentimental, mas antes dela poder entender o golpe dele xingando ambos, ele estava esticando-a e seu pênis grosso estava enterrado em sua vagina. O ajuste era confortável o suficiente para tirar um gemido afiado dela. Ele agarrou seus pulsos e seus braços foram empurrados para cima de sua cabeça. Seu peso apertou em cima dela, quase a esmagando no colchão macio.
Moon reposicionou seu corpo apoiando seus cotovelos para erguer um pouco de sua massa assim ele não ia limitar sua respiração e sua boca tomou posse da dela. Um grunhido vibrou seu tórax e a deixou muito ciente que eles estavam pele com pele.
A paixão selvagem de seu beijo e os sons selvagens que ele fez exaltou seu desejo. Ele guiava para dentro dela mais fundo, enchendo-a até que estava certa que não podia tomar mais e eles estavam ligados tão completamente quanto duas pessoas podiam ficar. Moveu suas pernas mais para o alto, embrulhando-os ao redor da sua cintura para agarrá-lo já que ele recusou largar seus pulsos, entretanto fracamente puxou seus braços.
Ele retirou um pouco e seus músculos vaginais apertaram, tentando o prevenir de deixá-la. Pausou e sua língua diminuindo a velocidade da sua exploração em sua boca, antes de guiar para dentro dela com um mergulho forte. Ela gemeu em êxtase e girou sua cabeça, quebrando seu beijo para evitar mordê-lo.
Seu nariz esfregou sua garganta enquanto suavemente rosnou.
— Você está bem?
— Sim. Você é tão bom.
— Você é tão apertada e quente. Molhada. — Sua respiração fez um pouco de cócegas e a ponta de sua língua traçou a concha de sua orelha. — Eu serei mais gentil.
— Não. — Queria Moon, todo, apenas do jeito que ele era. — Não contenha-se.
Seus dedos soltaram de seus pulsos e ela agarrou seu rosto no momento que suas mãos estavam livres, amando poder acariciar suas bochechas enquanto olhava fixamente em seus olhos bonitos. Podia olhar fixamente neles para sempre.
— Eu sou bem forte.
— Eu posso suportar. — Seus quadris mexeram suficiente para fazê-los gemer de prazer do leve esfregar de seus sexos. — Eu quero você.
Indecisão chamejou em seu olhar.
— Você é Espécie e eu não quero que você finja ser qualquer coisa menos.
Um canto de sua boca torceu quando diversão mostrou.
— Você quer que eu te foda como um animal?
Lambeu seus lábios, sentindo falta do seu beijo.
— Eu quero você. — repetiu, destacando o argumento. — Não me atormente. — Aquela dúvida interna que ele poderia estar brincando com ela surgiu. 129

Uma emoção desconhecida traçou suas características antes dele mergulhar seu rosto contra seu pescoço.
— Segure-se em mim, doçura.
Suas mãos deslizaram de suas bochechas até o topo de seus ombros. Agarrou-se nele quando começou a se mover. O deslizamento sem pressa de sua seta espessa deslizando para dentro e para fora dela renovou o desejo por Moon. Cada golpe a deixava mais exaltada. Os gemidos rasgaram de sua garganta quando suas unhas apertaram suas costas.
— Sim. — persuadiu.
Moon lentamente beliscava a pele sensível debaixo de sua orelha. Cada mordida era puro encanto e seu corpo inteiro apertou mais, provocando. Ele bateu com mais força, cabeceira batendo na parede com cada punhalada potente.
Joy jogou a cabeça para trás e choramingou seu nome. Uma névoa de êxtase roubou sua habilidade de pensar. Moon não foi silencioso quando encontrou sua liberação. Ele lançou sua cabeça para trás e rosnou.
— Porra.
Amou a sensação dele gozando dentro dela, cada tremor de seu corpo a enchendo com sua semente. A inchação que aconteceu na base de sua seta era até boa, trancando-os juntos de um modo que pareceu certo. Ambos deitaram ofegando. Ele se recuperou primeiro e ergueu a cabeça.
Abriu os olhos para olhar em suas características coradas. Havia algo realmente sensual na aparência suave de seu olhar e o modo como seu cabelo caiu para frente. Ele limpou a garganta antes de lamber seus lábios. De repente girou sua cabeça em direção à porta do quarto.
— Você não ouse entrar aqui. — gritou. — Vá embora!
Joy olhou para a porta fechada. A audição de Moon explicaria como ele sabia que a casa tinha sido invadida. Ele a enfrentou com uma expressão horrenda.
— Você e eu vamos ter uma conversa longa mais tarde. Eu tenho que ir. Harley está esperando e eu odiaria bater em Flame porque ele está preocupado comigo estando com você tão cedo.
Ele estava partindo. Não era uma surpresa já que o escutou fazendo planos com Harley, mas ainda doeu. Queria demorar na cama com ele. Havia muito a dizer e realmente queria saber se o que compartilharam era só sexo para ele… ou mais.
— Eu retornarei amanhã para descobrir que você foi embora novamente? — Raiva de repente estreitou seus olhos e soou em sua voz profunda.
— Eu não vou para lugar nenhum. — Cem coisas vieram em sua cabeça que quis dizer a ele. — Você voltará para me ver?
— Amanhã. — confirmou. — Os médicos querem que eu retorne hoje à noite para outro exame, mas eles estão me deixando ir para casa hoje à noite com a guarda da Segurança. Diferente da Segurança só Harley pode estar lá. O médico quer estar certo que eu estou livre da droga e seguro para estar por aí. Você sabe como médicos são.
— Eles estão preocupados. — Podia entender.
O silêncio se prolongou enquanto olhavam um ao outro. Moon quebrou contato visual primeiro quando se ergueu dela e retirou de seu corpo. Eles não estavam mais 130

bloqueados juntos agora que a inchação enfraqueceu. Ele deslizou para o final da cama e ela se sentou, agarrando-se às coberturas para cobrir seu corpo nu. Ficou um pouco desconfortável de repente estar tão exposta.
Moon manteve suas costas para ela enquanto se vestiu. Uma parte dela se ressentia que ele não estava ficando. Isso a lembrou da história amarga de seu último namorado. Jeff tinha um jeito de fazê-la se sentir usada depois do sexo. Ele nunca passava a noite ou nem sequer se incomodava em esperar para depois se abraçarem. Era impossível não comparar o passado com o presente enquanto Moon cruzava o quarto.
Orgulho a manteve calada enquanto abria a porta. O lado racional dela sabia que eles não planejaram acabar no quarto de hóspedes para o sexo no calor do momento e que Harley estava esperando na casa de Moon pela sua chegada. Ele tinha que ir. Outra parte dela queria chorar porque ele podia ter dado um telefonema dizendo que estaria atrasado assim teriam algum tempo para resolver algumas coisas.
Ele deu um passo para o corredor, mas parou. Não olhou para trás, mas sua linguagem corporal indicava que ele estava dividido entre ir ou ficar. Esperou que ele virasse e voltasse.
— Não vá embora. — Ainda não se moveu, como se estivesse esperando por uma resposta.
— Não irei. — respondeu.
Foi quando ele lentamente olhou em sua direção e seu olhar achou o dela.
— Eu te verei amanhã. E Joy?
Seu coração martelava naquele olhar intenso.
— O que?
— Esteja aqui.
Era uma ordem. Pura e simples. Ela assentiu.
— Eu prometo Moon.
Ele fechou a porta quando partiu. Seus ombros caíram quando largou o aperto apertado na fronha. Deslizou de seus seios. Olhou para baixo e seus dedos tremiam um pouco enquanto localizava o padrão da mordida que ele deixou lá. A pele não estava partida, mas definitivamente deixaria outra marca. Estava sensível, mas não doeu.
— Maldição. — sussurrou.
Estava loucamente apaixonada por alguém que poderia não ser capaz de perdoá-la pelo passado. Só porque ele foi para a cama com ela depois que ficou lúcido não significou que ele queira um futuro com ela. Ela não era tão ingênua. Às vezes sexo era só sexo. A graça era que ele queria vê-la novamente. Poderia ser para dizer a ela para ir para o inferno, mas teria que esperar até que ele voltasse para descobrir.
A sensação pegajosa entre suas coxas se tornou mais aparente. Um banho estava em ordem e comida não machucaria também. Teve um pressentimento que iria ser uma noite muito longa. De jeito nenhum iria parar de se preocupar sobre sua próxima conversa até que tivessem conversando.
Embrulhou o cobertor ao redor do seu corpo quando se levantou sem estar certa se Moon pensou em fechar a porta da frente. A última coisa que queria era caminhar nua pelo corredor e chocar-se com o Segurança, verificando seu bem-estar. 131

Ninguém a parou enquanto andava a distância pequena para o quarto principal e trancou a porta. O cobertor caiu em seus pés e foi em direção ao banheiro, debatendo se tomava um banho longo ao invés de rápido.
Um zumbido leve soou e ela pausou, olhando ao redor. Veio de sua bolsa, onde descansava no criado mudo. Mudou a direção e deslizou seus dedos para fora do bolso, olhando para o telefone enquanto verificava o ID.
— Ótimo. Era só o que eu precisava. — Deslizou seu dedo polegar em cima da tela e colocou na orelha. — Oi, Eric. — Seu chefe já deixou seis mensagens e estava provavelmente irritado que ela saiu sem dar-lhe um aviso apesar do tom tranquilo que ele usou. Ele era bem doce, mas ele tinha negócios para administrar. — Eu sinto muito que não retornei seus telefonemas. Eu te disse que uma emergência surgiu e eu não tive nenhum tempo livre. — Lembrou-se de sua última mensagem de voz. — As coisas estão um pouco melhores, mas eu ainda preciso de alguns dias.
— Estou contente em ouvir isto. — Hesitou. — Nós, hã, temos um problema sério.
Golpe de medo. Ele iria despedi-la? Era uma possibilidade. Tanta quanto esperava que as coisas terminassem bem com Moon, ser despedida não era uma opção. Não queria isto no registro de trabalho.
— Alguém arrombou nossos escritórios há pouco tempo atrás.
Essa era a última coisa que esperava ouvir.
— Alguém foi machucado?
— Não. Era Aniversário de Susan e nós fizemos uma festa na lanchonete no fim da rua. Nossa ala inteira foi fechada então ninguém estava lá quando aconteceu.
Arrepiou-se. A recepcionista era um amor. Fez um bilhete mental para ligar para uma floricultora assim que desligasse para enviar uma cesta de presentes. Tinha o endereço da mulher guardado em seu telefone.
— Isto é horrível. Eles roubaram os computadores? — Havia uma televisão na recepção também, mas nada mais veio em sua mente que um ladrão poderia levar. — Como eles passaram pela segurança do hospital ou pelo elevador sem serem pegos?
— Eles não roubaram nada eletrônico.
— Deixe-me adivinhar. Um drogado pensou que nós armazenamos drogas lá em cima?
Eric hesitou novamente.
— Eu preciso de você aqui imediatamente.
— Eu não posso.
Sua voz abaixou.
— Você precisa vir Joy. Seja quem eles forem, eles arrombaram nossos armários de arquivos. Nós estamos checando todos eles para ver o que está faltando ou o que foi mexido, mas você é a única que pode verificar seus arquivos. Você podia dizer se algo estiver faltando ou se alguém mexeu neles.
— Nós mantemos notas das sessões lá.
— Exatamente. Informações pessoais, confidenciais, muito privadas. 132

— Você acha que eles estavam indo atrás dos arquivos? Talvez acreditaram que era onde as drogas estavam armazenadas. Alguém drogado poderia ter pensado que os armários estavam trancados porque guardavam narcóticos.
— Eu tenho três clientes que têm perseguidores. Um deles tem um vício sexual que podia pôr seu trabalho em risco. — Sua voz abaixou até mais que ela teve que se esforçar para ouvi-lo. — Alguns estão tendo casos extraconjugais. Nós somos responsáveis se quaisquer informações delicadas forem invadidas e nós não os advertimos. E se ele era o perseguidor de alguém? E se eles estavam procurando por informações para chantagear alguém? Você entendeu onde eu estou indo?
Infelizmente, entendia.
— Entendo.
— Bom. — Falou em uma voz mais normal. — A polícia chegou. Quanto tempo levará para você para chegar aqui? Eles estão esperando por nós para descobrir se alguns de nossos clientes foram alvos. Você tem alguns casos de alto risco?
— Quatro. — Jenny que viveu com um namorado abusivo que levava o ciúme num nível extremo. Encorajou a pobre mulher a deixá-lo, mas era um processo lento. Aquele imbecil provavelmente a mataria se conseguisse por suas mãos naquelas anotações e ler sobre suas discussões. Paul era gay, mas não estava pronto para se assumir por medo de ferir sua carreira. Ele era um atleta profissional com muitos fãs. A imprensa despedaçaria sua vida se viessem a saber do seu segredo. Maggie era nova e era muito cedo para dizer se alguém realmente a estava a observando do jeito que ela disse. Podia ser um possível perseguidor ou um caso de paranoia. Lesley era uma sobrevivente de estupro que chegou depois que seu atacante foi libertado da prisão. Ele fez ameaças e o medo constante que ela experimentou a fez buscar ajuda.
— Joy?
— Estou ainda aqui. Eu estava pensando. — Olhou para o relógio no criado mudo e calculou. — Eu posso chegar aí em aproximadamente duas horas.
— Eu quero você aqui agora.
— Eu não estou na cidade. — Não mencionou estar precisando tomar banho antes de partir. — Vai me custar todo esse tempo para dirigir até aí e provavelmente conseguirei uma multa de velocidade ou duas nesse ritmo.
— Chegue aqui O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
— Estou a caminho. — Terminou o telefonema e correu para o banheiro. Não teve nenhuma escolha. Ela era responsável pelos seus clientes. Tinha que ir.
Moon não voltaria até a manhã. Ela podia facilmente dirigir para o hospital, lidar com a crise e retornar a Homeland antes dele chegar. Não tinha nenhum modo de contatá-lo então deixaria um bilhete na porta e uma mensagem no portão. Não arriscaria mais enganos entre eles. Se estivesse atrasada por alguma razão e ele não a encontrasse… Bem, nem queria pensar sobre o que podia acontecer. Não esperou a água amornar antes de entrar no box. Tinha que se apressar.
* * * * * 133

— Isto estava ótimo. Obrigado. — Moon sorriu e afastou-se do balcão para se debruçar de volta em sua cadeira. — Você de alguma maneira faz bifes melhor que eu.
Harley riu.
— O segredo está todo no tempero. Eu continuo te dizendo para usar sal e um pouco de pimenta antes de chamuscá-los.
— Você podia deixar a Segurança para trabalhar na lanchonete.
— Não mesmo. — Harley deu um gole em seu refrigerante. — Eu não conseguiria permanecer em um lugar fechado o dia todo ainda que fosse para cozinhar.
Era um problema comum com Espécies e a razão deles terem humanos trabalhando em Homeland. Os humanos não se importam de serem trancados dentro de edifícios.
— O ar fresco é maravilhoso.
Eles permutaram olhares sabendo o que estavam pensando, ambos se lembraram de todos os anos que ficaram presos em gaiolas à mercê da Mercile.
— Então… — Harley curvou uma sobrancelha. — Nós vamos continuar evitando o assunto? Nós comemos e eu te atualizei sobre a Fêmea Presente e Shadow. Eles estão felizes e apaixonados. Breeze está completamente recuperada na Reserva. Eu conversei. Você não.
Moon suspirou.
— Você entrou cheirando a sexo compartilhado. Ela ainda está por você todo já que não tomou banho antes de jantar. O que você está fazendo?
— Passando tempo com meu melhor amigo.
Harley murmurou no fundo dentro de sua garganta para soar seu desgosto.
— Eu não sei. — Era difícil admitir. — Joy sempre foi uma complicação.
— Ela está indo embora?
— Não imediatamente. — restringiu.
— Droga. Pare com isso. O que vai acontecer entre vocês dois?
— Eu não sei. — Estava frustrado. Olhou para suas pernas, resistindo o desejo de chutar o balcão da cozinha que estava sentado. A sensação de pôr um buraco em algo parecia boa.
— Você tem que dar a ela algum crédito por tentar te ajudar quando você estava drogado.
Olhou para cima e segurou o olhar de Harley.
— Que ela não devia ter tido permissão para fazer. Eu podia tê-la matado.
— Foi isso que eu disse a princípio, mas fui ultrapassado em votação. Mudei de ideia uma vez que percebi que ela era a única com quem você podia se conectar. Ela é uma fêmea adulta que sabia dos riscos.
Seu temperamento ferveu.
— Eu era perigoso.
— Verdade. — Harley encolheu os ombros. — Mas você queria fodê-la mais do que qualquer outra coisa. Ela podia ter feito você latir e fazer truques de cachorro só mostrando seus peitos.
Custou controle para não se esticar e esmurrar seu amigo. Seria satisfatório bater nele no banco para cair de bunda. 134

— Pare de encher meu saco. — Ele o conhecia muito bem. — Você está esperando que se nós formos lutar, eu confessarei que eu ainda tenho sentimentos por ela uma vez que eu me tranquilizar.
O sorriso rápido de Harley o fez se arrepender de não continuar com seu punho.
— Não há necessidade de me pressionar para conversar. Ela me amarra em nós. Eu fui para a acomodação humana porque não conseguia me manter afastado. Você estando lá era minha desculpa para vê-la.
— Ai. Senti sua falta também.
— Não começa. — Moon estava de mau humor para brincar. — Você sabe que você é um irmão. Ela é em quem eu penso quando estou solitário.
— Material para se acariciar, né? É ela quem você imagina quando...
Moon rosnou, lampejando seus caninos.
— Você ou realmente sentiu falta de brigar comigo ou ficou idiota enquanto eu estava drogado. Eu quis dizer que a lembrança dela me atormentava quando me sentia sozinho. Não é apenas sexual.
Todo humor desapareceu das feições de Harley e seus olhos estreitaram.
— Você vai permitir que ela deixe Homeland ou não? É isso que eu quero saber.
— Não é minha decisão. Nós vamos conversar amanhã.
— Ela é pequena e seria fácil para você mantê-la ao redor se você quisesse ter certeza que ela ficasse. Recuse-se a deixá-la ir. Eu gostaria de vê-la tentar escapar de você para sair por uma porta se você dissesse o contrário. Você não é mais um macho recentemente libertado que está encontrando sua condição na vida. Você está no controle agora em vez do contrário. Ela não tem nenhuma autoridade aqui.
— Eu não posso forçá-la a ficar se ela quiser retornar ao seu mundo.
Harley bufou.
— Eu iria se eu um dia quisesse uma fêmea tanto assim.
— Eu ainda estou bravo com ela pelo passado e ela nunca veio a Homeland para me ver até que isto aconteceu.
— Ah.
— O que isso quer dizer?
Harley se debruçou mais perto e olhou para ele franzindo a testa.
— A fêmea é sua. Enfrente isso. Você chegou tarde para outras refeições logo depois do trabalho e fedendo a suor. Você sempre tomava banho não importando o que eu colocasse no prato ou o quão faminto você estivesse. Estou sentindo o cheiro dela porque você está tendo uma daquelas reações misteriosas que experimentamos quando uma fêmea nos pega pelas bolas. Você provavelmente tem necessidade de seu cheiro em você a fim de continuar sentando aí em vez de cheirar atrás dela para conseguir outro cheiro. — Um sorriso curvou seus lábios. — Negue isto para você mesmo, mas eu te conheço muito bem. Você tem essa expressão batida que nós dois testemunhamos nos machos que se acasalaram. — Ele riu. — É ela. É aquela aparência de oh merda quando é absorvido que é verdade.
Moon sabia que a cor drenou de seu rosto. Seu melhor amigo estava certo. Ele não mentiria para Harley. 135

— Vá para a acomodação humana e cerque sua fêmea. Não deixe de dizer a ela que eu espero ainda passar tempo com você. Ela cometeu um erro. Supere isto. Eu me recuso te ver de mau humor e bater nos membros da força tarefa com quem nós treinamos quando você solta sua raiva neles. Eles não são atraentes e transáveis. Ela é. Não permita a ela partir porque você guarda rancor.
— Às vezes eu acho que você ficou muito humano. — Divertiu-o, entretanto, Harley estava certo. Ele poderia odiar o que ela fez com ele uma vez, mas ela voltou. Eles tinham coisas para descobrir, mas queria tentar. Isso significava que precisava pedir para ela ficar para pode fazer isto. Não queria insistir no passado quando Joy podia se tornar parte de seu futuro.
— Eu passo tempo demais com Trey e os caras. Eles são uma influência ruim no melhor sentido. — Empurrou seu dedo polegar em direção à porta. — Vá ficar com ela.
Quando Moon deslizou da cadeira a campainha tocou. Olhou para Harley, que encolheu os ombros.
— Eu não estou esperando ninguém. — Moon cruzou a sala em rápidos passos largos. Não seria Joy. Sua escolta teria ligado primeiro para conseguir sua permissão para trazê-la para sua casa.
— Todo mundo estava preocupado com você. Noticia espalha rápido. É provavelmente alguém querendo ter certeza que você está realmente de volta ao normal depois de ser informado de estar em casa. — Harley seguiu. — Vamos esperar que não seja uma fêmea para te oferecer uma transa de compaixão. Elas não saberão que você já está tomado até que sintam o cheiro dela por você todo.
Moon abriu a porta e mostrou seus dentes quando olhou para o humano esperando em sua varanda. Não era ninguém que queria ver.
— Você.
— Oi, Moon. Você vai me pedir para entrar?
Ele andou para o centro da entrada, espalhou seus braços, e agarraram a armação completamente para bloquear a entrada com seu corpo.
— Não.
— Você está sendo extremamente rude.
— Vá embora, Kregkor.
— Eu vim para avaliar você.
— Você não é meu psiquiatra. Eu não preciso de um.
O humano chato deu um sorriso frio.
— Você sofreu um trauma e pode ainda estar experimentando efeitos colaterais. Por favor, me convide para entrar. Nós discutiremos tudo o que aconteceu com você e como você se sente sobre isto.
— Ele acha uma merda que um imbecil atirou nele. — Harley pausou atrás dele. — Ele está bem agora que as drogas deixaram seu sistema. Avaliação completa.
Moon resistiu rir. Justice lhes pediu para tolerar o psiquiatra. Isso não significava que o convidaria dentro de sua casa ou desperdiçaria tempo sendo perguntado com perguntas estúpidas. As respostas do seu amigo não agradaram o humano. Uma careta dobrou seu rosto. 136

— Eu vim falar com Moon. Você pode marcar uma consulta comigo se deseja discutir seus sentimentos, Harley. Tenho alguns horários amanhã. Eu sei que você tem muitos assuntos sérios que precisam ser tratados. Me poupará a enxaqueca de ir a Fury ou Justice para fazer você vir me ver.
O tórax de Harley apertou contra o braço superior de Moon e agarrou mais a armação de madeira para prevenir que seu amigo alcançasse o psiquiatra. Moon atirou a Harley um olhar de advertência que esperou transmitir que ele precisava permanecer calmo. Kregkor tinha um hábito de enfurecer os Espécies com sua convicção que todos estavam desesperadamente necessitando de sua ajuda. Mesmo que o psiquiatra merecesse levar uma surra, eles não tinham permissão de tocá-lo. Harley rosnou, mas recuou.
— Eu tenho coisas para fazer. — Coisas melhores para fazer do que desperdiçar meu tempo, caladamente emendou, forçando um sorriso. — Foi atencioso de sua parte vir a minha casa, mas eu estou saindo.
— Em outras palavras, você está em nosso caminho. — Harley rosnou. — Você não tem uma companheira em casa esperando por você? Estou certo que ela sente sua falta. Você é tão agradável para estar ao redor.
Moon quase estremeceu pelo sarcasmo claro. O psiquiatra percebeu também quando seu rosto avermelhou enquanto suas mãos torceram em seus lados. Precisava acalmar as coisas.
— Eu vou retornar ao Centro Médico hoje à noite para um check-up. Estou certo que você não quer que eu me atrase para isto. — Não era exatamente uma mentira. Iria lá depois de fazer uma visita para Joy.
— Isto é parte do check-up. — Olhos pequenos de Kregkor cintilaram com satisfação. — É obrigatório que você receba um atestado de saúde. Isso significa que você precisa falar com um profissional treinado sobre as ramificações emocionais do trauma que você sofreu. Justice concordou.
Moon mordeu de volta um xingamento. Ninguém disse isso a ele.
— Ele não conversará com você. — Harley se debruçou novamente para rosnar para o humano. — Acontece que você não é o único psiquiatra em Homeland. Ele irá ver a Dra. Yards.
Isso era brilhante. Moon sorriu.
— Boa ideia. Eu irei vê-la agora mesmo.
— Aquela mulher? — Kregkor agitou a cabeça. — Ela não é qualificada.
— Ela cuidou de mim logo depois de que eu fui libertado da Mercile. — Moon largou o batente da porta, sem prestar mais atenção se Harley queria intimidar o humano. Ninguém tinha permissão para despedir Joy. — Ela sabe mais sobre os Espécies que você um dia saberá.
— Ela não quer nos matar e seria esperta o suficiente para nunca verbalmente perturbar uma companheira.
O rosto de Kregkor ficou vermelho quando atirou em Harley um olhar furioso.
— Você está fora da linha. Aquela foi uma circunstância especial.
— Eu não gosto de você. — Harley rosnou novamente, mais fundo, mais ameaçador. 137

O humano empalideceu ligeiramente e recuou. Olhou para Moon.
— Eu percebo que eu não sou popular, mas você precisa ser avaliado.
— Joy fará isto.
— A Dra. Joyce Yards foi embora. — disse orgulhosamente. — Quando eu estava sendo processado no portão principal, seu veículo estava sendo revistado na saída.
O coração de Moon pulou uma batida.
— Você está errado. Ela está na moradia humana.
— Ela tem cabelo marrom, longo e estava dirigindo um sedan de quatro portas azul. Disseram que ela era Dra. Joyce Yards. — Tirou seu celular para acenar. — Você quer ligar para o portão principal? Foi estranho ver um estranho deixar Homeland a essa hora. A maior parte do pessoal parte às cinco.
Ira encheu Moon quando ele girou, chocou-se com Harley, e se apressou para o telefone residencial. A Segurança respondeu no segundo toque.
— Onde a fêmea psiquiatra está? — Imaginou que quem respondeu poderia identificá-la mais fácil com aquela descrição.
— Ela partiu, Moon. Seu carro foi revistado para ter certeza que ela não levou nada com ela que pertencia ao ONE. Você quer que eu ache a pessoa que falou com a fêmea?
— Não. — Jogou o telefone e ele esmagou quando colidiu com a parede.
— Merda. — Harley suspirou.
Girou para enfrentar seu amigo. Harley segurou seu olhar com uma expressão igualmente severa. Kregkor rastejou para dentro enquanto ambos estavam distraídos. Isso o fez um alvo no pior sentido. Moon se lançou antes de considerar o que estava prestes a fazer. Harley o agarrou antes de ele chegar ao humano para expulsá-lo. Ele iria fazer o macho voar para fora em direção ao jardim.
— Respire. — Harley ordenou. — É isso. Deixe-me lidar com isso primeiro e depois lidaremos com o que fazer com sua fêmea.
Ele assentiu, seu controle estava segurado por uma linha fina. Emoções fortes estavam o esmagando. Joy prometeu que ficaria. Era o passado se repetindo. O uivo que queria estourar quase o sufocou.
Harley o soltou e caminhou para o psiquiatra.
— Eu te darei uma vantagem de cinco segundos. Se você ainda estiver aqui, eu não o impedirei de te transformar em um gritante saco de pancada. Lição número um sobre Espécies que você devia aprender é nunca irritar um quando ele estiver pronto para estourar. Dê uma olhada. — Empurrou seu dedo polegar em direção a Moon. — Vê aquele olhar de assassino refletir em seus olhos? Lembre o que nós somos. Corra humano.
Kregkor deu as costas e saiu correndo. Harley bateu a porta e a trancou.
— Homem fácil. — Lentamente girou e seus olhos escuros estreitaram. — Não estrague sua casa. Ou meu rosto. Você gosta de nós dois. Lidaremos com isso assim que você se acalmar. 138

5 comentários:

  1. Qual a dificuldade de deixar um bilhete. Poha essa falta de comunicação me estressa

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    2. Ela tinha falado q ia deixa um bilhete e q ia avisa no portão o motivo dela ir embora

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  2. Ela é uma médica e tem seus pacientes ela tem resolver pra poder ficar com ele né

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