quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Capítulo 10

Capítulo Dez 
Shadow tremeu, querendo tanto Bela que congelou para prevenir a si mesmo de prosseguir, ergue-la em seus braços, e a levá-la para sua cama. Queria nada mais além de tirá-la daquela camisola e explorar cada centímetro dela com suas mãos e boca.
— Devagar. — ele exigiu.
— Não estou fazendo nada.
Ele estava sem humor.
— Estou falando comigo mesmo, em voz alta.
— Você não está fazendo nada. Por que dizer a si mesmo isto?
— É o que quero fazer. — Olhou nos olhos dela, procurando por medo, mas não achou nenhum. Ela estava completamente confiante. Isso o fez parecer culpado, como se fosse o animal que a Mercile costumava acusá-lo de ser. — Devia ir para a cama sozinha, Bela.
— Você dormiu comigo antes. Quero que me abrace e continuaremos conversando.
Seus dentes cerraram para evitar rosnar. Ela estava tentando provocá-lo, ou era só muito ingênua para identificar um macho no limite de perder o controle. Ele estava excitado e ela declarou que estava curiosa sobre sexo. De jeito nenhum podia apenas se deitar próximo a ela e dormir.
— Entre em meu quarto.
A voz dela estava tão suave, um sussurrou, como se estivesse com medo. Ele não viu essa emoção enquanto a estudava. Embora suas bochechas estivessem um pouco rosadas, insinuando 84

que estava envergonhada com seu pedido. Ela era tímida — já tinha admitido isso — uma característica única entre os Espécies.
— Não dormirei apenas com você. — Queria adverti-la. — Não posso. Devíamos esperar até amanhã à noite se quiser apenas ser abraçada.
— O que isso quer dizer?
— Hoje à noite a tocarei e farei mais.
Seus bonitos olhos arregalaram ligeiramente, e mais rosado floresceu em suas bochechas. — Entre em meu quarto.
Era um convite e uma aceitação de compartilhar sexo. Não podia negar que a quantidade de pressão do qual se encontrou de repente. Isto repousaria sobre seus ombros, ensiná-la que machos tocando-a podia ser uma boa experiência. Macho, corrigiu. Um. Eu. O conceito de outro pondo as mãos nela o deixava furioso.
— Confio em você, Shadow.
A sinceridade em seu tom o humilhou. Não merecia isto. Ela não tinha nenhuma ideia dos demônios com que batalhava. Ele faria qualquer coisa por ela, inclusive levar as coisas lentamente para ter certeza de não machucá-la. Ela não era humana embora parecesse muito mais que as outras fêmeas Espécies. Nunca imaginou levar uma Presente para a cama antes de conhecer Bela.
Respirou fundo e lentamente se levantou. Isto apenas o fazia parecer grande, e ampliava suas diferenças. Ela olhou para ele nervosa. Não a culpou, sentindo o mesmo. Passou-se muito tempo desde que teve uma fêmea. Ele as evitava porque se preocupava que falharia em satisfazê-las, ou seu corpo reagia negativamente com a visão delas nuas. Perder sua ereção durante o compartilhamento de sexo seria humilhante, mas aconteceu algumas vezes quando se lembrava do que fizeram com ele.
— Vamos para meu quarto. — Ele a queria em sua cama.
— Por que a sua e não a minha?
Ele hesitou.
— É uma coisa de macho.
— As mulheres no dormitório sempre têm homens indo para seus quartos. Pensei que talvez fosse um ritual de acasalamento dos Espécies.
Não pôde evitar sorrir. Ela era tão inocente e atraente.
— As fêmeas insistem em usar seus quartos na maioria das vezes, para ajudá-las a se sentirem no controle, e machos tendem a ficar territoriais quando levam fêmeas para suas casas.
— O que isso quer dizer?
— Fêmeas não querem dar aos machos a impressão de que podemos ficar com elas.
Sua respiração mudou um pouco, aumentando o ritmo enquanto seus olhos alargavam.
— Você quer ficar comigo?
— Não tenha medo.
— Não tenho. Estou fazendo uma pergunta.
— Nunca te forçaria a ficar onde não quer. Só quero você em minha cama.
— Não sou como elas, você sabe. — Ela engoliu em seco. — Não quero ter diferentes parceiros sexuais. Não me oponho a namorá-lo. Seu olhar caiu sobre o peito dele e ficou lá, seu embaraço aparecendo novamente em suas bochechas. — Isto é, se quiser tentar ser meu namorado. Preferiria ter uma relação monogâmica.
Ele largou seu quadril para agarrar seu rosto. Foi tão delicado com as mãos. Ela encontrou seu olhar. 85

— Quero dizer. — falou depressa, ansiosa. — Não quero nenhuma outra pessoa e esperaria que não quisesse, sabe, dormir por aí.
— Você realmente não conhece muito sobre machos Espécies. — Queria pegá-la e levá-la para sua cama, queria tanto isso que chegava a doer.
— É errado esperar que não faça sexo com outras mulheres, e que talvez possamos tentar ter uma relação real?
Ele recuou, mas continuou segurando-a, insistindo para que o seguisse. Ela o seguiu e seu pênis pulsava, enchendo de sangue. Ele a queria tanto que doía.
— Está me dizendo que posso ter e ficar com você. — Ele estremeceu um pouco, quando sua voz soou profunda, enquanto os hormônios enfureciam dentro dele. — Grande excitação, admitiu, suavizando seu tom. — Faz-me querer te reivindicar.
Interesse faiscou em seu olhar.
— O que isso quer dizer?
Ele gemeu, querendo mostrar em vez de vocalmente detalhar para ela.
— Quer dizer que não devia me dizer isto, a menos que realmente queira dizer. Manteria você em minha cama, Bela. Não precisa se preocupar comigo com outras fêmeas. Já as evito. Você é a única que me tenta a ponto de me fazer enfrentar qualquer coisa para te tocar.
Eles pararam perto da cama e os lábios dela se separaram em uma clara surpresa.
— Sério?
Era tão pequena, mas conseguia deixá-lo de joelhos. A massa muscular e a força física não tinham nenhum poder maior que isso, quando ela colocou a mão em seu estômago. As pontas dos dedos macios esfregavam e o fizeram querer uivar. O prazer de tal toque leve passou de seu corpo para o cérebro, até o pênis.
— Posso ser muito ruim nisto, já que estamos sendo tão sinceros. Li livros e assisti pornôs na internet. — Ela corou novamente, mas manteve contato visual. — Devia, hã, tirar sua cueca? Sei que homens apreciarem sexo oral. Nunca fiz isso, mas sei o básico.
Seria um milagre se ele não morresse antes de amanhecer. Iria ter que se matar por causa da restrição. Uma memória lampejou de um dos vídeos que lhe mostraram. Era um ângulo da câmera fixado em uma mulher humana de joelhos, tomando um macho dentro de sua boca. A visão era atraente e o fez lançar sua semente, mas nunca fez isso. Agitou a cabeça depressa, apavorado em chocá-la com sua reação animalesca primitiva, ou que perdesse o controle se ela tentasse isto.
— Não. — Sua voz saiu como um grunhido e estremeceu. — Deixe-me cuidar de você. — Faria tudo para ela. Ele jurou isto.
— Está com raiva? — Ela tentou remover sua mão, mas ele a cobriu com sua própria mão, segurando-a contra seu estômago.
— Não. Estou excitado. Muito. Minha voz aprofunda e posso fazer sons assustadores. Ignore-os.
Ela assentiu.
— Ouvi esses sons pelas paredes quando as mulheres ao lado levavam homens. Esperei por isto, mas sei que você ainda está chateado comigo.
— Não estou. — jurou, já que ela o pegou se masturbando. Agora estava focado em levá-la para sua cama. — Vai precisar confiar em mim. Pode fazer isto?
— Já confio. 86

Sim, vou morrer antes de amanhecer. Bela iria matá-lo. Era tão doce que apenas queria devorá-la. Sufocou um grunhido com a imagem mental dela estendida sobre a cama dele, com sua boca entre aquelas coxas pálidas, lambendo sua vagina. Largou-a completamente afastando-se.
— Tire sua camisola e fique de costas no meio da minha cama. Não há necessidade de se sentir tímida. Você é linda.
Bela esperou que não desmaiasse. Sentiu tontura e seu coração acelerou tão rápido que parecia como se fosse explodir em seu peito. Não era medo que sentia, mas quase. Shadow iria tocá-la e finalmente entenderia por que as mulheres no dormitório convidavam homens para seus quartos.
Shadow era sexy e grande, duas coisas que gostava. Era o tipo de homem com o qual tinha fantasias desde que ganhou sua liberdade. Era forte, inteligente, e ela sabia que ele realmente cuidaria dela da maneira que disse. Queria saber o que isso implicava. Primeiro, entretanto, teria que achar a coragem para remover a camisola. Ele já a tinha visto nua, mas foi um acidente.
Suas mãos tremiam enquanto agarrava a bainha do algodão fino e a levantou lentamente. O olhar dele fixou-se em suas coxas e a expressão faminta em seu rosto a encorajou a tirá-la. A língua dele umedeceu seus lábios, implicando que gostou do que viu enquanto olhava abertamente para seus seios.
Olhou para baixo, perguntando-se o que ele estava pensando. Seus seios não eram perfeitos, um pouco pequeno dos lados, e estavam mostrando que o quarto dele estava um pouco frio, já que a janela estava aberta para permitir que a brisa da noite entrasse. Esperou que não odiasse o modo como pareciam enrugados.
Restringiu-se muito para não colocar uma das mãos embaixo para cobrir seu monte. Tinha um pouco de cabelo lá, diferentemente das outras mulheres Espécies. Isso importaria? Ele recuaria? Esperava que não. Constrangeu-se ligeiramente quando ele olhou mais para baixo, fixando naquele fato.
— É só um pouco. — sussurrou. — Eu deveria raspar?
Ele balançou a cabeça.
— Não. — Sua voz saiu estranha, rouca.
— Você está bem? — A preocupação com seu bem-estar anulou um pouco de sua timidez. Ele tinha problemas também, algo que não estava prestes a esquecer.
— Sim. — ele respondeu mais firmemente, em um leve tom mais profundo.
Ela engoliu com força e andou para mais para perto da cama. Os lençóis e as cobertas estavam jogados na ponta, onde ele os lançou quando a ouviu gritar. Teve que escalar sobre ela, as camas dos Espécies eram mais altas do que a que dormia, antes de se mudar para Homeland. Espécies eram altos e tendiam a levar isso em consideração quando compravam ou construíam a mobília. A Espécie Presente tinham que se contentar com colchões da cintura para cima.
Um grunhido profundo por detrás dela a fez parar e olhar para trás, enquanto rastejava para o centro da cama. Shadow tinha virado, seu olhar intenso fixado em sua bunda curvada. Odiou o modo como suas bochechas esquentaram, sabendo que ele podia ver tudo daquela posição. Embora não parecesse bravo, apenas fixado em seu corpo. Olhou para sua boxer e isto a incitou a rolar de costas.
Ele parecia enorme lá embaixo. Seu pênis estava duro e grosso, e mal estava contido dentro do material esticado na frente. O cós realmente não estava mais tocando no centro de sua barriga, porque estava muito excitado. Shadow era bem dotado, um ditado que aprendeu nos romances que 87

começou a ler. Um pouco de ansiedade surgiu, mas imaginou que ficaria bem. Livros sobre sexo também estavam em sua lista de livros. Eles alegavam que a vagina esticava para acomodar um pênis, ainda que não parecesse possível em seu modo de pensar.
Ficou deitada esperando por instruções, olhando-o para ver o que faria em seguida. Ele não removeu sua boxer, mas ao invés disso caminhou para o final da cama, colocou um joelho no colchão que afundou com seu peso.
— Espalhe suas coxas para os lados e curve seus joelhos.
Um calafrio desceu por sua espinha pelo modo como ele rosnou as palavras. Era sexy e um tanto quanto perverso, da melhor forma, mostrando seu lado animal. Os homens Espécies eram conhecidos por serem protetores das mulheres, e gostava desse lado ser mais proeminente que o humano.
— Não vai beijar primeiro? — Ela imaginava que era como o sexo começava.
O olhar dele ergueu para o dela.
— Você disse que confiaria em mim.
Bela tentou relaxar, mas era difícil.
— Eu confio. Não estou excitada ainda e… — Queria morrer de vergonha. — Eu, hã, não estou pronta para que entre em mim. Você é grande. Li que quanto mais molhada ficar, mais fácil acontecerá. — Shadow admitiu que fazia um tempo para ele, então talvez tivesse esquecido. Queria trabalhar com ele, assim podiam ajudar um ao outro. — Pode tirar sua boxer. Não me assustará. Olhou para baixo por seu corpo. — Isto realmente não esconde seu tamanho de qualquer maneira, e já o vi.
— Não vou apenas montá-la pela frente imediatamente. — Ele curvou-se para frente e suas mãos apoiaram-se ao lado dos joelhos dela, até que estivesse em cima de suas pernas. — Quero que se abra para minha boca.
Seus olhos se arregalaram e agarrou o lençol embaixo dela.
— Ah. — Ela sabia que ele queria dizer sexo oral. — Hã, está certo que quer fazer isto?
Uma sobrancelha ergueu.
— Por que não iria?
Bela olhou para um de seus ombros largos, incapaz de continuar olhando em seus olhos.
— Nunca fiz isso antes ou teria feito. Quero dizer, e se eu… — Não conseguia dizer isto, selando seus lábios.
— Você não apreciar? Terei certeza de que goste.
Ela olhou para seu olhar escuro e penetrante.
— E se eu não tiver um gosto bom? Lá. — Ela disse.
Seu nariz alargou enquanto inalava e outro grunhido baixo veio dele.
— Terá. Você tem um cheiro incrível. Doce. Sou Espécie.
— O que isso quer dizer?
— Que eu quero. Preciso sentir seu gosto. Desejo isso. — Deu um pesado e trêmulo suspiro. — Abra-se para mim e pare de pensar. Só sinta. Confie em mim Bela.
Ela hesitou, sem estar certa se conseguiria se expor tão intimamente. Experimentava um novo nível de vulnerabilidade, mas aquele momento era sobre confiança. Queria saber como era ser tocada e não iria acontecer se não fizesse como ele disse.
Shadow se estendeu e suas grandes mãos acariciaram os topos de suas coxas.
— Só as abra para mim. É fácil. Erga-as para cima e separe seus joelhos. Por favor. 88

Sua voz tinha uma intensidade que a fez querer fazer qualquer coisa que pedisse. O apelo suave foi tudo o que precisou para relaxar, e se livrar de suas inibições. Curvou seus joelhos, tirando seus pés de debaixo dele, e os encostou em seu peito. Largou o lençol para agarrar seus joelhos enquanto os abria. Seus olhos fecharam incapazes de olhar nos olhos dele, para sondar a reação dele. A dúvida a importunou. Tinha um topete de cabelo em seu monte, enquanto as outras não tinham, e ela tinha uma constituição pequena. Poderia broxar Shadow.
O rosnado a assustou e seus olhos abriram de repente para olhar para seu rosto. Ele não estava segurando o olhar dela, ao invés disso estava olhando fixamente entre suas pernas, onde estava completamente exposta. Ele lambeu seus lábios e abaixou seu corpo até que estivesse deitado na cama com seu rosto diretamente em seu colo. Olhou para cima e ela notou a cor de suas íris parecendo mais escuras quase pretas. Não era sua imaginação.
— Mantenha-as abertas para mim. Não feche. — Duas grandes mãos apoiaram suavemente na parte de dentro de suas coxas, empurrando-as mais separadas. — Quero ouvir seus sons. Ajudará para que eu aprenda o que você gosta mais.
Meus sons. Assentiu entretanto, incapaz de confiar em sua voz para falar. Sentiu como se um caroço se formasse dentro de sua garganta que poderia sufocá-la.
A cabeça dele abaixou e ela apertou seus olhos bem fechados, tensa apesar de tentar soltar seus músculos. A respiração quente abanou ao longo da junção de sua vagina, e ela saltou quando ele acariciou os lábios de seu sexo. Pareceu como se o queixo dele estivesse esfregando contra o topo de seu monte.
— Macio. — sussurrou. — Gosto dos pelos.
Era bom que ele gostasse certo? Ela esperava. Soou como se ele não se importasse. Lamentou não ter se depilado.
Seus dedos polegares, pelo menos achou que foi isso que usou, separaram os lábios de seu sexo, e ela engasgou quando uma língua quente suavemente lambeu seu clitóris. Isto veio como um choque sentir outra pessoa tocá-la lá, mas o fato de que usasse sua boca realmente fez seu coração acelerar. Ele fez isto de novo lentamente, e aplicou uma pouco mais de pressão. Chegou nela novamente, fazendo de novo e de novo.
Um gemido suave elevou-se e ela deixou-o atravessar seus lábios separados. Sua respiração aumentou, e arranhou a cama. Quase doía, mas de uma maneira boa. Era como se ele tocasse em sua alma tão intensamente, que não podia construir uma proteção mental para bloquear as sensações que a inundavam, com cada movimento do músculo forte a manipulando na parte de baixo. Isto a despiu de coração e essência, até que nada sobrou exceto cada movimento da língua dele.
Ele rosnou e vibrações foram adicionadas contra o feixe de nervos, que pareciam tomar todo seu ser. Havia apenas Shadow e sua boca. Ela esqueceu onde estavam, esqueceu seu desconforto em estar tão indefesa debaixo dele, e focou-se apenas no prazer que crescia mais claro e mais quente. Parecia muito melhor do que seus próprios dedos esfregando aquela área para que gozasse. A comparação pareceu injusta. Ficou demais até que não conseguiu mais aguentar, seus joelhos tentaram se fechar. Ele iria matá-la se continuasse.
As mãos fortes apertaram mais em volta da parte interna de suas coxas, segurando-a aberta. Os lábios dele fecharam ao redor de seu clitóris inchado, e ele chupou enquanto ainda roçava sua língua de um lado para o outro rapidamente. Bela se debatia debaixo dele, implorando com palavras que não conseguia controlar ou entender. Duvidou que ele pudesse entender também já que eram mais choramingos do que palavras. Ele a estava matando. 89

Algo dentro dela se libertou, o prazer excruciante rasgou seu corpo, fazendo-a pular e gritar o nome de Shadow. Ele rosnou, afastando sua boca à medida que ofegava. Seu corpo lentamente relaxou, enquanto descia do alto de um clímax quase brutal. Seus olhos abriram e viu quando ele largou suas coxas.
Shadow rastejou por cima dela até que pairou centímetros acima de seu corpo. Sua respiração estava áspera, enquanto seus olhares se prenderam. Ela largou a cama e o agarrou, querendo tocá-lo apenas para ligar-se a vida novamente. A carne morna e os músculos firme encontraram suas mãos quando as abriu para agarrar seus ombros.
Ele quebrou o contato visual para olhar entre seus corpos, e ela seguiu seu foco. Ele empurrou a cueca para baixo até a metade de sua coxa, e a visão de seu pênis a chocou. Era tão grande e grosso quanto se lembrava, mas ficou surpresa por descobrir que estava um pouco vermelho sem ele tê-lo tocado antes. Perguntou-se imediatamente se isso doía.
— Bela. — sua voz soou impaciente. — Diga-me que sim.
Ela tirou seu foco dos quadris dele. Ele a olhava com uma concentração que estava quase a assustando. Assentiu incapaz de falar. Um pouco da tensão deixou suas características bonitas, enquanto ele se abaixava em cima dela. Seu membro bateu contra sua vagina e percebeu com o que tinha acabado de concordar.
Ele usou seus braços para escorar seu peso, evitando esmagá-la. Seus quadris estavam entre suas coxas, deixando possível para que abrisse suas pernas, forçando-a a se mover um pouco mais para cima e segurá-las aberta. Ele não usou suas mãos para guiar a coroa de seu pênis para o corpo dela. Estava tão duro que apenas ajustou seus quadris e empurrou contra ela.
Uma retrospectiva de dor tocou de novo dentro de sua mente, mas ele não socou sua parte masculina para dentro dela severamente. Ele a invadiu suavemente. A sensação lenta de suas paredes vaginais sendo esticadas pela circunferência larga de seu pênis não causou dor. Estava tão molhada que ele pôde penetrá-la sem dificuldade, entretanto seu enorme tamanho a deixou muito ciente dele. Seu olhar fixou em seu rosto.
Os olhos de Shadow estavam fechados e ele era o único que parecia estar com dor. Seus lábios estavam separados, e suas presas mordiam seu generoso lábio inferior. O suor escorria de sua testa, enquanto todos os músculos de seu rosto pareciam tensos, quase como uma careta. A preocupação por ele bateu com força e rápido, destruindo sua apreensão.
— Shadow?
Ele parou de se mover, sua respiração irregular, e seus olhos se abriram.
Suas mãos o acariciaram, acalmando-o com carícias.
— Está tudo bem.
— Não quero machucá-la. — rosnou.
— Você não vai. — Podia dizer isso com honestidade.
Ele se moveu devagar, retirou-se quase totalmente de seu corpo antes de aplicar peso suficiente para empurrar seu pênis de volta dentro dela, um pouco mais fundo. Foi um ajuste apertado, mas não havia nenhuma dor. Desviou seu olhar do dele, para examinar o espaço entre seus corpos. Não parecia existir muito mais dele para receber.
Moveu suas pernas e elevou-as mais alto para envolvê-las ao redor de seus quadris. Segurou seu olhar. Ele a fazia se sentir realmente bem e queria que encontrasse isso com ela também. Estavam fisicamente ligados. Sua barriga estremeceu enquanto ele afundou nela mais profundamente, uma estranha sensação, mas não desagradável. Bela o viu fechar os olhos novamente e inclinar a cabeça para trás enquanto rosnava. 90

Ele parou, retirou-se e empurrou de volta, desta vez um pouco mais rápido, e ela ofegou. Era uma sensação boa. Estranha, mas gostou disso. Ele parou e olhou fixamente para o rosto dela.
— Largue-me. Irei para o banheiro.
Bela sabia o que ele faria lá. Cuidaria de suas próprias necessidades, mas queria fazer isso para ele. Suas pernas apertaram ao redor dele e mexeu seus quadris. Seu gemido suave surpreendeu a ambos, quando o movimento o fez ir um pouco mais fundo dentro dela, e tocou algo que pareceu muito bom. Permaneceu presa ao redor dele e repetiu o movimento. Isto realmente pareceu maravilhoso e ela continuou movendo-se, contorcendo apenas para tê-lo tocando-a lá novamente.
— Bela, ele falou seu nome. — sua voz abafada pelo desejo. — Estou perdendo o controle. Quero-a tanto e estou muito perto.
Seus joelhos espalharam um pouco mais e então ele começou a se mover para dentro e para fora, fodendo-a em um ritmo deliberado que não era muito rápido, mas batia naquele local toda vez. Ela fechou os olhos, concentrando-se em Shadow. O peito dele esfregou seus mamilos sensíveis e seu pênis estava tão duro que poderia ter sido feito de pedra. Ele a penetrou um pouco mais fundo, seus quadris contraindo mais rápido, e os dois tiveram problemas em respirar.
— Não consigo segurar. — rosnou, de repente dirigindo mais fundo, enquanto seu corpo começou a tremer em cima dela, fortes empurrões enquanto seus músculos pareciam convulsionar.
Seus olhos abriram de repente arregalados quando a primeira explosão de calor a encheu. Seu pênis pareceu crescer e ficar mais grosso, quando seus impulsos abrandaram, mantendo-o enterrado profundamente dentro dela. Outra corrente quente de calor disparou dentro dela e ele abaixou o rosto de repente na base de sua garganta.
Ela ofegou quando o prazer de repente a atingiu, com os movimentos severos e bruscos dele, mandando-a para além do limite. Seu membro bateu naquele lugar maravilhoso dentro dela e pareceu ficar lá, em um impulso latejante. Suas unhas cavaram nele enquanto gritava seu nome.
Ele conseguiu manter a maior parte de seu peso suportado longe dela, quando acabou. Ambos estavam ofegando, o suor escorrendo entre seus corpos. Bela permitiu que seu rosto descansasse contra ele, enquanto mantinha o rosto enterrado em sua garganta. Suas mãos deslizaram de seus ombros para abraçá-lo firmemente, não querendo deixá-lo ir. Sorriu, entendendo finalmente por que as outras mulheres Espécies convidavam homens para seus quartos.
Shadow tentava recuperar o fôlego enquanto se preocupava com Bela. Ela se agarrava a ele como se estivesse apavorada. Mordeu de volta um grunhido de autodepreciação. Perdeu o controle totalmente uma vez que seu pênis estava revestido dentro da pequena vagina quente. Fazia um longo tempo desde que conheceu o prazer poderoso de compartilhar sexo, mas não conseguia se lembrar de quando foi tão apaixonante.
Os sons que ela fez o persuadiram e também seu gosto, que demorou a sair de sua língua. Estava tão molhada, o aroma de seu desejo foi como uma droga que o deixou mais drogado que qualquer coisa que a Mercile já lhe deu. O modo como seu corpo o recebeu, agarrando-o com sua vagina o enlouqueceu. Cada golpe de seu pênis quase o desfez, fazendo-o vir mais rápido e com força. Depois de uma dúzia de vezes empurrando dentro dela, ele estourou.
Perdeu sua humanidade enquanto a tomava. O lado animal dele se manifestou e quis marcá-la. Ele a marcou com seu sêmen e quase com seus dentes. Inspirou e expirou pelo nariz, assegurando que não havia nenhum cheiro de sangue. Não a mordeu do jeito que queria. 91

Seu pênis estava bloqueado dentro dela, por isso não pôde se mover para soltá-la. Seus músculos vaginais contraíram e ele mordeu de volta um gemido de prazer, enquanto saia mais de sua semente. Ela estava provavelmente tentando empurrá-lo para fora dela, mas não conseguia. A base de seu eixo desenvolveu um inchaço, mantendo-o lá por medo de rasgá-la se tentasse se retirar.
Não foi fácil ajustar seu peso, não querendo se mover, então se apoiou em um braço enquanto tentava alcançar entre eles para agarrar suas bolas. Achou a área abaixo e massageou para reduzir a inchação em um ritmo mais rápido. Era um truque que aprendeu durante o pior dos testes em Mercile. Doía, mas cerrou seus dentes e continuou a esfregar, e a pressão aliviou até que lentamente retirou-se do paraíso que encontrou dentro do corpo de Bela.
Largou suas bolas e alcançando suas costas, tocou no tornozelo dela.
— Solte-me.
Ela agitou sua cabeça contra ele, se recusando. Ele aplainou ambas as mãos e se ergueu. Surpreendeu-o um pouco quando ela gozou com ele. Não lhe restou nenhuma escolha a não ser se sentar com ela em seu colo. Seus membros estavam presos bem apertados ao redor de seus quadris e ombros, não dando nenhuma indicação de que fosse soltar logo. Sua força o surpreendeu para alguém tão pequena.
Abraçou-a de volta, lentamente balançando-a em seus braços para acalmá-la. Isto apenas provou seu argumento, de que nunca seria o macho para viver com ela. Ninguém deu ouvidos a suas advertências, e agora precisava achar um meio de fazer Bela saber que estava segura. Nunca tentaria compartilhar sexo com ela novamente.
— Sinto muito. — sussurrou, esfregando seus lábios contra a garganta dela. — Não quis machucá-la.
Seus braços aliviaram o aperto e ela recuou para olhar para ele. Profunda gratidão surgiu de que não houvesse nenhuma lágrima. Não estava certo se podia resistir se as visse, sabendo que foi a causa de sua dor.
— Você não me machucou.
— Você está sendo tão valente. — Desejou que pudesse chutar seu próprio traseiro.
— Isso foi maravilhoso. — Ela sorriu.
Era sua vez de abraçá-la firmemente enquanto o significado de suas palavras eram absorvidas.
— Você não gritou meu nome de dor? — Queria se certificar.
— Não. — O rosado apareceu em suas bochechas antes que abaixasse o olhar para os lábios dele. — Eu, hã, você sabe. Olhou para cima e sorriu. — Duas vezes.
Shadow dobrou a cabeça novamente, puxando-a para mais perto. Estava sem prática o suficiente para confundir as reações do corpo dela, mas estava agradecido que não fodeu com tudo. Seus músculos não estavam tentando expulsá-lo de sua vagina, e sim porque tinha chegado ao clímax.
Felizmente. Começou a balançá-la em seus braços mais uma vez, ignorando seu pênis ainda duro preso entre suas coxas. Queria-a novamente, mas não iria pressionar sua sorte uma segunda vez em uma noite.
— Shadow?
— Sim, Bela.
— Posso dormir com você? — Bocejou. — Eu queria.
Ele sorriu. 92

— Eu gostaria disso. Tem que me soltar. Desligarei a luz e então nos abraçaremos se quiser.
Seus braços e pernas afrouxaram ao redor dele, até que suavemente ele a deitou novamente. Ela olhava para ele com confiança. Desligou a luz, mas voltou em segundos, rastejando na cama. Ela rolou para ficar de frente para ele, enquanto a puxava contra ele. Enrolou-se ao redor dela para embalá-la na segurança de seus braços.
A respiração dela mudou tão rápido que o surpreendeu que pudesse adormecer tão facilmente, depois do que compartilharam. Ela passou por muito. Não seria tão rápido para juntar-se a ela na soneca.
Todas as coisas que ela disse circulavam em sua mente. Ela não queria outros machos, mas estava interessada em uma relação. A mera ideia de outra pessoa tocando-a o enfurecia. Quebraria os dedos de quem tentassem pôr suas mãos nela. Despedaçaria-os e arrancaria seus corações se eles se atrevessem a tirá-la dele. Mataria qualquer um que tentasse montar sua Bela.
Merda. Inspirou seu perfume para esfriar a ira intensa. Já penso nela como minha.

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