sábado, 25 de outubro de 2014

Capítulo 20



CAPÍTULO VINTE
A porta abriu e o enfermeiro retornou.
— Eles só bateram raio-X da perna de Tiger e é como pensávamos. Ele danificou a perna. — Ele olhou para Zandy. — Tiger se recusou a descansar até saber que você está bem. Ele rosnou para eu levá-la para ele.
Dra. Allison atirou a Zandy um olhar de advertência.
— Isso soa como um homem que não quer terminar tudo. Você está liberada para ir. Coloque gelo no hematoma se continuar a doer.
— Obrigada, Dra. Allison. — Zandy desceu da mesa de exame e apertou a mão da mulher. — Eu quero dizer isto. — Estava grata, a mulher ia manter seu segredo sobre o que Tiger tinha feito e que ele não tinha dito a ela o que poderia resultar deles fazendo sexo. — Eu espero que seu paciente se recupere.
— Eu também. Eu estou de certa forma meio obcecada com ele.
Zandy não perdeu a tristeza no olhar da outra mulher quando ela seguiu o enfermeiro Nova Espécie para fora do quarto e pelo corredor. Ele parou na frente de uma porta fechada.
— Ele está lá. A fratura na perna será dolorosa, até que cure.
— Obrigado. — Ela hesitou, respirando fundo.
O coração bateu forte e não tinha certeza se queria enfrentar Tiger. E se ele queria parar de vê-la? O pensamento daquela perspectiva fez seu peito doer. A única forma que ela iria descobrir seria conversando com ele. A mão ergueu e ela bateu.
— Entre, — Tiger gritou.
O quarto mais parecia um quarto de hotel que um hospitalar, muito melhor que o quarto de exame que ela acabou de sair. Tiger estava esparramado em uma cama queen size com a perna elevada em travesseiros. Bolsas de gelo foram colocadas sobre a perna. Ele tinha retirado a camisa, revelando o peito musculoso e bronzeado e a barriga plana. O cabelo estava solto e seu olhar exótico encontrou o dela.
— Zandy.
A forma que ele suavemente rosnou seu nome fez seus mamilos endurecerem. Ele tinha um modo de afetá-la. — Oi, Tiger. Como você está? — Ela fechou a porta atrás dela e pisou mais para dentro no quarto.
— Venha aqui. — Ele bateu levemente na cama perto dele.
Ela não hesitou em caminhar até o lado da cama e cuidadosamente subiu nela. Ela sentou o encarando, mas manteve algum espaço entre eles.
O olhar deixou o dele para ver de relance à perna antes de olhar.
— Como está sua perna?
Ombros largos se encolheram. — Ela dói e estou preso na cama por dois dias até que cure novamente. A fratura não foi tão ruim quanto à lesão original.
Ele estudou seus olhos.
— Fique comigo aqui.
Emoções lutaram dentro dela. Parte dela estava feliz que ele queria estar com ela, enquanto outra parte dela se preocupava que ele a lançaria fora de novo se tomasse mais do medicamento que a Dra. Allison disse a ela. Todo mundo saberia que ela estava compartilhando um quarto com ele se ela ficasse também. O relacionamento deles já era conhecido, não mais um segredo.
— Eles vão permitir isto? Avisaram-me que poderia ficar instável nas drogas.
— Há oficiais no corredor, no caso de que eu me torne agressivo, mas eu não te machucarei. Você já declarou claramente que estava disposta a se arriscar para estar comigo quando recusou deixar meu lado da cama no hospital. Isto é um ambiente mais controlado.
Ela não tinha medo de Tiger.
— Esse é um quarto realmente bom.
O olhar de Zandy estreitou e uma carranca curvou a boca. Ele a assistiu. Ela desviou o olhar novamente, olhando para a cama azul.
— Zandy? Olhe para mim. — A voz profunda não admitia discussão. Era uma exigencia.
— Você está zangado comigo? — Ela segurou seu olhar.
— Por quê?
— Eu tive que dizer a todo mundo que estávamos dormindo juntos para chegar a te ver. É por isso que você realmente quis que eu deixasse o hospital? Disse para não mostrar a ninguém as mordidas em mim, mas eu fiquei tão preocupada quando ouvi o que aconteceu a você. Eu...
Sua mão subiu e ele segurou sua bochecha ilesa. — Eu não me importo com quem sabe sobre nós. Você arriscou a vida para chegar a mim. Devia ter esperado por uma escolta para levá-la para mim e novamente quando deixou o hospital. Não é seguro no mundo exterior.
Foi lindo como ele chamou o mundo fora dos portões da ONE. Sabia o que ele quis dizer. — Eu meio que me apavorei quando ouvi que você esteve em um acidente de helicóptero. Só queria ter certeza que estava vivo. Tinha que ver você.
— Eu quero que me prometa que nunca deixará a Reserva sem oficiais para protegê-la. Você foi levada porque trabalha para a ONE. Eles sabem quem você é e onde mora.
Ela não queria pensar na sua casa destruída. Teria que chamar a companhia de seguros, mas não queria lidar com isso naquele momento. — Tenho que sair em um algum momento para ir para casa.
Um grunhido suave passou pelos lábios dele.
— Não, você não precisa.
Ela não tinha certeza do que isso significava.
Ele respirou fundo e soprou, a expressão suavizando.
— Você não precisa ir para casa, Zandy. Vai ficar comigo.
Uma centena de questões surgiu na sua mente. Tentou decidir qual perguntar primeiro. Ele quis dizer que queria ela para viver com ele ou que esperava que ela ficasse no apartamento que ela foi atribuída? Tiger pareceu aceitar seu silêncio como uma recusa.
— Você não deixará a Reserva. — Seu domínio no seu rosto apertou. — Não vou permitir isto.
Aquilo a atordoou.
— O quê?
Ele rosnou, claramente irritado.
— Olha o que aconteceu com você no mundo exterior. Isso não vai acontecer novamente. Vou mantê-la segura.
— O que is…
Ele puxou seu rosto mais perto para cobrir os lábios com os dele, calando-a com um beijo quente. A língua mergulhou dentro da sua boca, saboreando e explorando. O braço segurou-a ao redor da sua cintura e ela caiu contra o peito dele quando a puxou para ele. A mão no seu rosto deslizou para a parte de trás da cabeça onde ele apertou o cabelo, certificando-se que ela não poderia fugir.
Zandy não queria. Sentiu falta de Tiger e tinha achado que nunca iria vê-lo novamente. Ações falavam mais alto que palavras e o beijo apaixonado que ele colocou nela falavam mais do que seu relacionamento não terminado. Ele a puxou mais contra o peito, quase a esmagando nele. A mão nas suas costas apertou a camisa e empurrou. Ele lançou e agarrou a lateral dela.
Dor a fez ofegar contra a língua dele e ele rosnou, rompendo o beijo. Ambos estavam sem fôlego quando os olhares se encontraram. Os olhos azuis dele se estreitaram com preocupação.
— Eu estou sendo muito rude. Sinto muito.
— Não é isto. Eu tenho algumas contusões.
Raiva apertou suas feições.
— Eles te bateram?
— Não. Eles tinham me amarrado a um banco com cintos e estava apertado o suficiente para cavar minha pele quando me carregaram por aí. Eu estou bem.
— Tire as roupas, — ele exigiu. — Quero ver tudo de você.
Suas sobrancelhas ergueram.
— Estamos no Centro Médico. Qualquer um pode entrar.
— Tranque a porta.
— Estou bem. Só não me toque lá. — Ela tentou beijá-lo novamente, mas ele se afastou.
— Tire todas as roupas e me mostre.
Ele pareceu bastante determinado.
— Isto...
— Faça.
Ele estava sendo extraordinariamente agressivo e exigente.
— Eles já te deram aquela droga para ajudá-lo a se curar?
— Sim. Quero ver cada centímetro de você agora.
Ela só esperava que não pedisse para ela partir e começasse a dizer que ela era seu inimigo novamente.
— Há uma fechadura na porta. — Ele a soltou. — Tranque e tire as roupas.
— Estou realmente bem.
— Faça, ou eu as rasgarei.
Ela não duvidou dele com o olhar determinado que lhe deu quando olharam um para o outro.
— Tudo bem.
Ela rolou e chegou à porta. Poderia ser mais esperto para ela apenas partir até que ele estivesse fora da droga, mas ela torceu a fechadura ao invés e virou para enfrentar o homem que amava. As mãos tremiam um pouco quando tirou as roupas. Tiger a observou com concentração extasiada. Ele não parecia despertado – parecia enfurecido quando viu as contusões.
— Vire-se.
Ela estava nua e fria no quarto, mas fez como ele pediu. Um grunhido vindo dele a fez olhá-lo por cima do ombro.
— Eu te disse que são só algumas contusões.
— Vá tomar banho. O banheiro é logo ali. Se apresse e retorne para mim.
Ela queria um banho, provavelmente precisava de um também, então assentiu. Certo, então não parecia o momento de discutir com ele sobre qualquer coisa. Ela simplesmente se dirigiu ao banheiro.
— Zandy?
Ela parou e olhou para ele.
— Obrigado.
— Você sabe que está sendo mandão, certo?
— Eu quase assisti você morrer. Estou me comportando extremamente bem. Nós dois somos sortudos que minha perna está quebrada.
— O que isso quer dizer?
O olhar desceu por seu corpo.
— Vá tomar banho agora. Meu nariz ainda está bagunçado pela fumaça e gasolina que inalei. Não quero cheirar algo em você quando meu olfato se recuperar, poderia revelar meus instintos selvagens. Mal estou segurando meu controle. Sei que estou sendo um babaca, mas faça isso.
Ela tentou fechar a porta, mas ele rosnou. Ela fez uma pausa. Ele não disse nada, mas entendeu a mensagem alta e clara. Os dedos soltaram à maçaneta e deixou aberta. O chuveiro era grande, poderia acomodar uma cadeira de rodas se fosse necessário. Sabão e produtos para cabelo estavam em uma estante quando ela ligou a água
* * * * *
Tiger teve que lutar contra o desejo de jogar fora os sacos de gelo na perna e ir até Zandy. Rastejaria se fosse preciso. Respirou profundamente, lutou contra seus instintos, e ordenou sua mente a governar o corpo. Quase tinha perdido Zandy e não superaria isso por um longo tempo.
A lembrança do fogo e de vê-la suspensa por cordas em uma cruz de madeira construída por aqueles humanos loucos seriam a fonte de muitos pesadelos no futuro. Tinha chegado até ela a tempo, mas poderia ter falhado. Ela poderia ter morrido e ele com ela. De jeito nenhum ele pararia de tentar chegar a ela ainda que ele tivesse sabido com certeza que ele não tinha chance.
Ela era sua companheira. Seus olhos fecharam quando o coração martelou e os dedos enrolaram em punhos. Ele poderia não ter pretendido tomar uma, mas ele a tinha. Zandy Gordon entrou inesperadamente em sua vida e pegou-o de surpresa. Ele sentiu falta do seu perfume. Ele era desesperadamente viciado nele e não podia esperar por seus sentidos se recuperar, só para cheirá-la. Os lábios ainda formigavam pelo beijo deles. Um grunhido frustrado retumbou dele. O Dr. Harris disse para dar isto uma hora antes dos efeitos do trailer em chamas deixasse seu sistema.
A droga que foi injetada não ajudou. A pele parecia quente e apertada por todo o corpo, a frequência cardíaca voltou ao normal e isso trazia suas emoções mais perto da superfície com a adrenalina bombeando pelo corpo. Os olhos abriram e olhou a perna. Era o que estava o parando de estar com Zandy, naquele momento. Não gostaria de nada mais do que tomar banho com ela e apertá-la nos braços.
A água no outro cômodo desligou e ele observou quando ela secou o corpo. As contusões na cintura, pernas, e através das costelas dirigiu ele em um frenesi para perseguir o
resto dos humanos que a prejudicaram. Dois estavam mortos, mas havia mais deles. A equipe que tinha ido até a casa de Zandy sentiu cheiro de pelo menos quatro homens. Uma promessa foi feita em silencio para si mesmo de perseguir os outros dois humanos e matá-los tão logo voltasse a caminhar.
Ela voltou para o quarto usando uma toalha enrolada ao redor do corpo e parou lá.
— Eu não tenho nenhuma roupa limpa.
— Você não precisa delas. Venha aqui.
Ele só a queria ao seu lado, nos seus braços. Ele se recusava a deixá-la fora da vista agora que a tinha de volta. Vá devagar, lembrou a si mesmo. Não a assuste para longe. Seus dedos se desenrolaram e ele deu um tapinha de leve na cama perto dele.
— Eu vou te molhar.
— Venha aqui. — Ele internamente estremeceu com o tom áspero. — Por favor, — ele adicionou.
Ela lentamente se arrastou mais perto, um olhar inseguro no rosto.
— Não vou te machucar, Zandy. Nunca.
— Eu sei disto. Você só está agindo muito diferente.
— Estou ciente das drogas no meu sistema e estou estressado. É uma combinação ruim, mas você está segura.
Ela engatinhou na cama e se acomodou perto dele. Ele se esticou e puxou-a mais perto, o cabelo molhado dela fazendo gotas de água deslizar pelo peito dele. Não se importava com isso, puxou-a para o seu lado e descansou o queixo no topo da cabeça dela.
— Tiger?
— Sim?
Ela ergueu o queixo para encará-lo.
— Estou bem. Honestamente. Estou mais preocupado com você. Está com dor? Devo chamar o doutor?
— Só preciso te abraçar.
—Certo. — A mão alisou o peito dele e acariciou-o suavemente. — Como está sentindo a cabeça? Eles disseram que você teve um traumatismo craniano no Hospital.
— Estou me curando rápido. Estarei de pé em dois dias. Nós ficaremos aqui até então. Eles têm que me vigiar.
— Tem certeza que está se curando bem?
— Para ter certeza que eu não vou enlouquecer por causa das drogas e tentar machucar alguém. — Ele forçou um sorriso para assegurá-la quando medo dilatou suas pupilas. — Você está segura, mas não fique surpresa se eu rosnar para os doutores. Eles me incomodam.
— Isso é bom saber. Sobre eu estar segura, isto é. Estou feliz que não trabalho aqui.
Ele não tinha certeza de como responder. A sensação da sua mão roçando o peito entre os mamilos fez seu pênis endurecer. O ronronar começou no peito e subiu para a garganta. Zandy sorriu.
— Você só faz esse som quando está excitado. — Sua mão parou antes das pontas do dedo traçaram mais baixo até a barriga e seu olhar desceu. — E eu vejo que está.
Eles tinham retirado a calça dele quando chegou ao Médico e ofereceram-lhe calção de algodão folgado para vestir para ter acesso a sua perna. A frente dele acampava pelo eixo duro preso dentro.
— Ignore isso. Estou tentando. Você já passou por um trauma e estou severamente estressado de quase perder você.
Olhos verdes ergueram para olhá-lo e seu sorriso alargou.
— Nós dois estamos bem e eu sei de um ótimo jeito de fazê-lo relaxar.
Suas sobrancelhas arquearam.
Zandy saiu de seu abraço. Ela se sentou nos calcanhares e ele não conseguiu parar de rosnar quando a mão dela esfregou seu membro através do tecido muito fino. Desejo disparou tão forte por ele que rosnou para ela. Os dedos curvaram ao redor do eixo e deu-lhe um aperto suave. Medo não transpareceu no seu rosto enquanto ela o observava, mas seu sorriso enfraqueceu. Ele percebeu que a boca estava separada o suficiente para vislumbrar suas presas para ela. Ele fechou a boca.
— Devagar, bebê, — ela sussurrou. — E não se mova. — Ela olhou para a perna ferida. — Eu senti sua falta. — Seus olhares se encontraram. — Diga-me não e eu pararei. Caso contrário, apenas desfrute. Eu sei que você está no limite e as drogas estão te fazendo propenso à violência. Você disse que não iria me machucar e eu acredito nisto. Vou ignorar os sons assustadores.
A outra mão deslizou para a cintura do calção e puxou quando se inclinou para frente. A sensação dela libertando seu pênis do algodão quase o fez investir para ela. Queria derrubá-la esticada, arrancar a toalha e transar com ela. Farejou para testar se ela estava excitada o suficiente para levá-lo, mas o fedor de madeira queimada e gasolina ainda sufocaram seu olfato.
Hálito quente acariciou seu membro quando ela se inclinou sobre ele, o cabelo molhado caindo enquanto a cabeça virava até que ele não conseguiu ver seus olhos. A sensação da sua linguinha quente lambendo na coroa do pênis o fez jogar a cabeça para trás e ele arranhou a roupa de cama ao invés dela. Outro grunhido rasgou dele, apesar de tentar reprimir.
Ela parou ao ouvir o som, mas ao invés, os lábios cercaram a ponta do pau e ela levou centímetros dele dentro da boca molhada. Ele quase gozou quando ela se moveu lentamente nele, chupando, forçando puro prazer tomar conta dele.
— Zandy, — ele rosnou.
Ela aliviou até que os lábios quase o deixaram, mas não parou. Os dedos agarraram a base do pênis e acariciou-o enquanto trabalhava mais perto do fundo da garganta. Cada golpe da sua boca o levava a loucura com êxtase. A mão segurando o calção arrastou e ele conseguiu erguer o traseiro da cama para ajudá-la quando ela puxou o calção até que estavam emaranhados nas coxas e libertou seu pênis completamente.
Os gemidos que ela fez enviou vibrações direto para suas bolas. Ele mordeu o lábio com força para segurar os sons que queria fazer, mas fez a respiração difícil quando ele ofegou pelo nariz. Ela mal tinha começado e ele já estava pronto para explodir.
— Porra, — ele rosnou. — Vou gozar.
A boca dela abrandou e ambas as mãos seguraram o pênis enquanto ela o masturbava, lembrando o alerta sobre o quão forte seu sêmen se liberava do corpo. Fez algo então que
realmente levou-o ao limite. Sua toalha tinha afrouxado e ela se inclinou ainda mais sobre ele até que a coroa do pênis esfregou entre os seios, aconchegado entre os montes suaves.
Ele rugiu quando o corpo agarrou, marcando ela com seu sêmen, fazendo os seios escorregadios enquanto ela esfregava contra ele para explodir o que restou da sua mente. Ele tremeu por causa de quão forte veio. Ela parou de acariciá-lo e ele ofegou para respirar. Os olhos estavam fechados, a cabeça inclinada para trás e a cama movida. A sensação de uma toalha úmida o fez tremer quando Zandy suavemente limpou o pênis. Não foi até que ela se aninhou contra ele de novo e um cobertor foi puxado sobre seu colo que ele forçou o queixo a baixar. Seus olhares se encontraram.
Seus lábios acenaram para ele e ele a agarrou, segurando sua bochecha.
— Eu vou te foder.
— Sua perna...
— Eu não me importo.
— Você acabou de ter um orgasmo.
— Eu ainda quero você. Sempre quero.
Ela estendeu a mão no seu peito e o empurrou de volta um pouco.
— Tiger, querido, eu estaria mentindo se dissesse que não quero você muitíssimo, mas vamos deixar sua perna curar primeiro, ok?
Alguém tentou abrir a porta, mas a fechadura impediu de entrar. Um punho bateu. — Está tudo bem aí? Tiger?
— Vá embora, — ele gritou.
— Deixe-me entrar. Te disse para não sair dessa cama. — O homem no outro lado da porta fez uma pausa. — Consigam-me a maldita chave. Ele trancou a porta!
— Fique fora, Harris, — Tiger rosnou. — Zandy está nua.
Silêncio.
— Ah. Achei que você estava machucado. Não importa. Está tudo bem aí? Ouvi você e pensei que precisava de ajuda. Ela está bem?
— Eu estou bem, — Zandy gritou. Ela fez a última coisa que Tiger esperou. Ela riu e abaixou a voz. — Talvez da próxima vez você deva usar um travesseiro e abafar seus sons.
Tiger a amava. A sensação de aperto no peito e o jeito que ele queria puxá-la para o colo para abraçá-la o assegurou disto.
— Você não deveria estar envolvido em sexo. Assumo que é isso que está fazendo aí desde que eu te ouvi e ela está aí nua com a porta trancada. Maldito seja, Tiger. Não me ouviu quando disse que você precisa manter essa perna imóvel até o osso remendar? Senhorita Gordon? Ele não deveria estar fazendo isto. Precisa deitar imóvel.
Ele quis bater no Dr. Harris. Muito. Um grunhido escapou da sua boca e ele tentou levantar. Se certificaria que o doutor os deixasse em paz, mas Zandy empurrou seu tórax em uma tentativa de mantê-lo imóvel. Ele congelou. Ela não podia impedi-lo se ele realmente quisesse levantar, ele era mais forte, mas sua companheira o encarou com um olhar suplicante.
— Você o ouviu, — ela suavemente declarou. — Por favor, faça o que o doutor disse.
Ele relaxou.
— Certo.
Um sorriso suavizou suas feições.
— Eu sabia que um boquete te suavizaria. — Ela piscou. — Agora por que você não deita de volta e nós tiramos um cochilo? Estou cansada e eu aposto que você provavelmente não dormiu bem ontem à noite.
— Farei o que você diz com algumas condições. — Ele usaria qualquer coisa que pudesse para levá-la a concordar com suas exigências.
— O que são elas?
— Eu quero que você fique comigo. Jure que não deixará a Reserva. É muito perigoso. Eu não vou permitir que você seja colocada em perigo novamente.
— Ok.
— Você não vai retornar ao apartamento. Vou te levar para casa comigo quando estiver liberado daqui. — Ele prendeu a respiração, com medo que ela recusaria.
— Adoraria ver sua casa.
— Você vai viver comigo. — Ele viu surpresa nas suas feições e ela absorveu.
— Tudo bem, mas você tem que seguir as ordens do doutor para que fique melhor.
— Farei isso se você estiver comigo.
Ela concordou.
Ele empurrou os travesseiros para fora de detrás dele e relaxou nas costas. Os braços abriram e Zandy imediatamente enrolou contra seu lado, descansando a cabeça nele. Parecia certo tê-la lá. O aroma provocante da sua estimulação suavemente filtrou por seu nariz. Fez seu pênis endurecer novamente quando os sentidos retornaram.
— Eu posso te perguntar uma coisa, Tiger?
— O que você quer saber?
Ela hesitou.
— Pergunte.
— Por que você quer que eu viva com você?
Você é minha companheira. Ele não disse isto em voz alta. Ela seria resistente a aceitá-lo depois que dois machos humanos falharam em mantê-la feliz. Tinha escolhido mal no passado e ele não queria assustá-la. Ela precisaria de mais tempo.
— Eu quase te perdi. Só quero você comigo. — Ele imaginou que era seguro de dizer sem ela querer se afastar dele. — Nós gostamos de dormir juntos e você não está deixando a Reserva. Vamos estar mais confortáveis na minha casa.
Ele ouviu um nó na respiração dela.
— Ok.
Ela não disse qualquer outra coisa e ele relaxou novamente, grato que ela não estava discutindo. Ele a deixaria viciada nele. Ela não tinha um bom olfato para depender, mas ele não estava acima de tudo, usando sexo. Um sorriso curvou seus lábios. Isso seria um prazer para ambos, quando ele mostrasse exatamente o quão feliz ele podia fazê-la se ela concordasse em ser sua companheira.
* * * * *
Zandy tinha uma centena de perguntas sem respostas. Entretanto, Tiger estava drogado e perturbá-lo com elas não parecia uma boa ideia quando não estava em seu juízo perfeito. Esperaria até que deixassem o Centro Médico e as drogas limpassem do seu sistema. Então teriam uma conversa. Ela realmente queria saber por que ele teve sexo desprotegido com ela, sabendo que havia uma chance de engravidá-la. Ele era um daqueles caras que não se importavam com as consequências contanto que não tivesse que usar um preservativo, ou havia um significado mais profundo?
Ela não iria nunca vincular Tiger como sendo o tipo irresponsável. Ela também estava assustada caso a relação ficasse muito seria ele iria querer cortar os laços com ela. Ele foi muito claro que não queria uma relação duradoura. Ela esperou que se vivessem juntos, ele poderia se apaixonar por ela tão forte quanto tinha se apaixonado por ele.
Exaustão a atingiu enquanto ficou enrolada ao lado de Tiger. Ambos estavam seguros na Reserva e estavam juntos. Ela levaria um dia de cada vez.

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