CAPÍTULO VINTE
A porta abriu e o enfermeiro retornou.
— Eles só bateram raio-X da perna de Tiger e é como
pensávamos. Ele danificou a perna. — Ele olhou para Zandy. — Tiger se recusou a
descansar até saber que você está bem. Ele rosnou para eu levá-la para ele.
Dra. Allison atirou a Zandy um olhar de advertência.
— Isso soa como um homem que não quer terminar tudo. Você
está liberada para ir. Coloque gelo no hematoma se continuar a doer.
— Obrigada, Dra. Allison. — Zandy desceu da mesa de exame e
apertou a mão da mulher. — Eu quero dizer isto. — Estava grata, a mulher ia
manter seu segredo sobre o que Tiger tinha feito e que ele não tinha dito a ela
o que poderia resultar deles fazendo sexo. — Eu espero que seu paciente se
recupere.
— Eu também. Eu
estou de certa forma meio obcecada com ele.
Zandy não perdeu a tristeza no olhar da outra mulher quando
ela seguiu o enfermeiro Nova Espécie para fora do quarto e pelo corredor. Ele
parou na frente de uma porta fechada.
— Ele está lá. A fratura na perna será dolorosa, até que
cure.
— Obrigado. — Ela hesitou, respirando fundo.
O coração bateu forte e não tinha certeza se queria enfrentar
Tiger. E se ele queria parar de vê-la? O pensamento daquela perspectiva fez seu
peito doer. A única forma que ela iria descobrir seria conversando com ele. A
mão ergueu e ela bateu.
— Entre, — Tiger gritou.
O quarto mais parecia um quarto de hotel que um hospitalar,
muito melhor que o quarto de exame que ela acabou de sair. Tiger estava
esparramado em uma cama queen size com a perna elevada em travesseiros. Bolsas
de gelo foram colocadas sobre a perna. Ele tinha retirado a camisa, revelando o
peito musculoso e bronzeado e a barriga plana. O cabelo estava solto e seu
olhar exótico encontrou o dela.
— Zandy.
A forma que ele suavemente rosnou seu nome fez seus mamilos
endurecerem. Ele tinha um modo de afetá-la. — Oi, Tiger. Como você está? — Ela
fechou a porta atrás dela e pisou mais para dentro no quarto.
— Venha aqui. — Ele bateu levemente na cama perto dele.
Ela não hesitou em caminhar até o lado da cama e
cuidadosamente subiu nela. Ela sentou o encarando, mas manteve algum espaço
entre eles.
O olhar deixou o dele para ver de relance à perna antes de
olhar.
— Como está sua perna?
Ombros largos se encolheram. — Ela dói e estou preso na cama
por dois dias até que cure novamente. A fratura não foi tão ruim quanto à lesão
original.
Ele estudou seus olhos.
— Fique comigo aqui.
Emoções lutaram dentro dela. Parte dela estava feliz que ele
queria estar com ela, enquanto outra parte dela se preocupava que ele a
lançaria fora de novo se tomasse mais do medicamento que a Dra. Allison disse a
ela. Todo mundo saberia que ela estava compartilhando um quarto com ele se ela
ficasse também. O relacionamento deles já era conhecido, não mais um segredo.
— Eles vão permitir isto? Avisaram-me que poderia ficar
instável nas drogas.
— Há oficiais no corredor, no caso de que eu me torne
agressivo, mas eu não te machucarei. Você já declarou claramente que estava
disposta a se arriscar para estar comigo quando recusou deixar meu lado da cama
no hospital. Isto é um ambiente mais controlado.
Ela não tinha medo de Tiger.
— Esse é um quarto realmente bom.
O olhar de Zandy estreitou e uma carranca curvou a boca. Ele
a assistiu. Ela desviou o olhar novamente, olhando para a cama azul.
— Zandy? Olhe para mim. — A voz profunda não admitia
discussão. Era uma exigencia.
— Você está zangado comigo? — Ela segurou seu olhar.
— Por quê?
— Eu tive que dizer a todo mundo que estávamos dormindo
juntos para chegar a te ver. É por isso que você realmente quis que eu deixasse
o hospital? Disse para não mostrar a ninguém as mordidas em mim, mas eu fiquei
tão preocupada quando ouvi o que aconteceu a você. Eu...
Sua mão subiu e ele segurou sua bochecha ilesa. — Eu não me
importo com quem sabe sobre nós. Você arriscou a vida para chegar a mim. Devia
ter esperado por uma escolta para levá-la para mim e novamente quando deixou o
hospital. Não é seguro no mundo exterior.
Foi lindo como ele chamou o mundo fora dos portões da ONE.
Sabia o que ele quis dizer. — Eu meio que me apavorei quando ouvi que você
esteve em um acidente de helicóptero. Só queria ter certeza que estava vivo.
Tinha que ver você.
— Eu quero que me prometa que nunca deixará a Reserva sem
oficiais para protegê-la. Você foi levada porque trabalha para a ONE. Eles
sabem quem você é e onde mora.
Ela não queria pensar na sua casa destruída. Teria que chamar
a companhia de seguros, mas não queria lidar com isso naquele momento. — Tenho
que sair em um algum momento para ir para casa.
Um grunhido suave passou pelos lábios dele.
— Não, você não precisa.
Ela não tinha certeza do que isso significava.
Ele respirou fundo e soprou, a expressão suavizando.
— Você não precisa ir para casa, Zandy. Vai ficar comigo.
Uma centena de questões surgiu na sua mente. Tentou decidir
qual perguntar primeiro. Ele quis dizer que queria ela para viver com ele ou
que esperava que ela ficasse no apartamento que ela foi atribuída? Tiger
pareceu aceitar seu silêncio como uma recusa.
— Você não deixará a Reserva. — Seu domínio no seu rosto
apertou. — Não vou permitir isto.
Aquilo a atordoou.
— O quê?
Ele rosnou, claramente irritado.
— Olha o que aconteceu com você no mundo exterior. Isso não
vai acontecer novamente. Vou mantê-la segura.
— O que is…
Ele puxou seu rosto mais perto para cobrir os lábios com os
dele, calando-a com um beijo quente. A língua mergulhou dentro da sua boca,
saboreando e explorando. O braço segurou-a ao redor da sua cintura e ela caiu
contra o peito dele quando a puxou para ele. A mão no seu rosto deslizou para a
parte de trás da cabeça onde ele apertou o cabelo, certificando-se que ela não
poderia fugir.
Zandy não queria. Sentiu falta de Tiger e tinha achado que
nunca iria vê-lo novamente. Ações falavam mais alto que palavras e o beijo
apaixonado que ele colocou nela falavam mais do que seu relacionamento não
terminado. Ele a puxou mais contra o peito, quase a esmagando nele. A mão nas
suas costas apertou a camisa e empurrou. Ele lançou e agarrou a lateral dela.
Dor a fez ofegar
contra a língua dele e ele rosnou, rompendo o beijo. Ambos estavam sem fôlego
quando os olhares se encontraram. Os olhos azuis dele se estreitaram com
preocupação.
— Eu estou sendo muito rude. Sinto muito.
— Não é isto. Eu tenho algumas contusões.
Raiva apertou suas feições.
— Eles te bateram?
— Não. Eles tinham me amarrado a um banco com cintos e estava
apertado o suficiente para cavar minha pele quando me carregaram por aí. Eu
estou bem.
— Tire as roupas, — ele exigiu. — Quero ver tudo de você.
Suas sobrancelhas ergueram.
— Estamos no Centro Médico. Qualquer um pode entrar.
— Tranque a porta.
— Estou bem. Só não me toque lá. — Ela tentou beijá-lo
novamente, mas ele se afastou.
— Tire todas as roupas e me mostre.
Ele pareceu bastante determinado.
— Isto...
— Faça.
Ele estava sendo extraordinariamente agressivo e exigente.
— Eles já te deram aquela droga para ajudá-lo a se curar?
— Sim. Quero ver cada centímetro de você agora.
Ela só esperava que não pedisse para ela partir e começasse a
dizer que ela era seu inimigo novamente.
— Há uma fechadura na porta. — Ele a soltou. — Tranque e tire
as roupas.
— Estou realmente bem.
— Faça, ou eu as rasgarei.
Ela não duvidou dele com o olhar determinado que lhe deu
quando olharam um para o outro.
— Tudo bem.
Ela rolou e chegou à porta. Poderia ser mais esperto para ela
apenas partir até que ele estivesse fora da droga, mas ela torceu a fechadura
ao invés e virou para enfrentar o homem que amava. As mãos tremiam um pouco
quando tirou as roupas. Tiger a observou com concentração extasiada. Ele não
parecia despertado – parecia enfurecido quando viu as contusões.
— Vire-se.
Ela estava nua e fria no quarto, mas fez como ele pediu. Um
grunhido vindo dele a fez olhá-lo por cima do ombro.
— Eu te disse que são só algumas contusões.
— Vá tomar banho. O banheiro é logo ali. Se apresse e retorne
para mim.
Ela queria um banho, provavelmente precisava de um também,
então assentiu. Certo, então não parecia o momento de discutir com ele sobre
qualquer coisa. Ela simplesmente se dirigiu ao banheiro.
— Zandy?
Ela parou e olhou para ele.
— Obrigado.
— Você sabe que está sendo mandão, certo?
— Eu quase assisti você morrer. Estou me comportando
extremamente bem. Nós dois somos sortudos que minha perna está quebrada.
— O que isso quer dizer?
O olhar desceu por seu corpo.
— Vá tomar banho agora. Meu nariz ainda está bagunçado pela
fumaça e gasolina que inalei. Não quero cheirar algo em você quando meu olfato
se recuperar, poderia revelar meus instintos selvagens. Mal estou segurando meu
controle. Sei que estou sendo um babaca, mas faça isso.
Ela tentou fechar a porta, mas ele rosnou. Ela fez uma pausa.
Ele não disse nada, mas entendeu a mensagem alta e clara. Os dedos soltaram à
maçaneta e deixou aberta. O chuveiro era grande, poderia acomodar uma cadeira
de rodas se fosse necessário. Sabão e produtos para cabelo estavam em uma
estante quando ela ligou a água
* * * * *
Tiger teve que lutar contra o desejo de jogar fora os sacos
de gelo na perna e ir até Zandy. Rastejaria se fosse preciso. Respirou
profundamente, lutou contra seus instintos, e ordenou sua mente a governar o
corpo. Quase tinha perdido Zandy e não superaria isso por um longo tempo.
A lembrança do fogo e de vê-la suspensa por cordas em uma
cruz de madeira construída por aqueles humanos loucos seriam a fonte de muitos
pesadelos no futuro. Tinha chegado até ela a tempo, mas poderia ter falhado.
Ela poderia ter morrido e ele com ela. De jeito nenhum ele pararia de tentar
chegar a ela ainda que ele tivesse sabido com certeza que ele não tinha chance.
Ela era sua companheira. Seus olhos fecharam quando o coração
martelou e os dedos enrolaram em punhos. Ele poderia não ter pretendido tomar
uma, mas ele a tinha. Zandy Gordon entrou inesperadamente em sua vida e pegou-o
de surpresa. Ele sentiu falta do seu perfume. Ele era desesperadamente viciado
nele e não podia esperar por seus sentidos se recuperar, só para cheirá-la. Os
lábios ainda formigavam pelo beijo deles. Um grunhido frustrado retumbou dele.
O Dr. Harris disse para dar isto uma hora antes dos efeitos do trailer em
chamas deixasse seu sistema.
A droga que foi injetada não ajudou. A pele parecia quente e
apertada por todo o corpo, a frequência cardíaca voltou ao normal e isso trazia
suas emoções mais perto da superfície com a adrenalina bombeando pelo corpo. Os
olhos abriram e olhou a perna. Era o que estava o parando de estar com Zandy,
naquele momento. Não gostaria de nada mais do que tomar banho com ela e
apertá-la nos braços.
A água no outro cômodo desligou e ele observou quando ela
secou o corpo. As contusões na cintura, pernas, e através das costelas dirigiu
ele em um frenesi para perseguir o
resto dos humanos
que a prejudicaram. Dois estavam mortos, mas havia mais deles. A equipe que
tinha ido até a casa de Zandy sentiu cheiro de pelo menos quatro homens. Uma
promessa foi feita em silencio para si mesmo de perseguir os outros dois
humanos e matá-los tão logo voltasse a caminhar.
Ela voltou para o quarto usando uma toalha enrolada ao redor
do corpo e parou lá.
— Eu não tenho nenhuma roupa limpa.
— Você não precisa delas. Venha aqui.
Ele só a queria ao seu lado, nos seus braços. Ele se recusava
a deixá-la fora da vista agora que a tinha de volta. Vá devagar, lembrou
a si mesmo. Não a assuste para longe. Seus dedos se desenrolaram e ele
deu um tapinha de leve na cama perto dele.
— Eu vou te molhar.
— Venha aqui. — Ele internamente estremeceu com o tom áspero.
— Por favor, — ele adicionou.
Ela lentamente se arrastou mais perto, um olhar inseguro no
rosto.
— Não vou te machucar, Zandy. Nunca.
— Eu sei disto. Você só está agindo muito diferente.
— Estou ciente das drogas no meu sistema e estou estressado.
É uma combinação ruim, mas você está segura.
Ela engatinhou na cama e se acomodou perto dele. Ele se
esticou e puxou-a mais perto, o cabelo molhado dela fazendo gotas de água
deslizar pelo peito dele. Não se importava com isso, puxou-a para o seu lado e
descansou o queixo no topo da cabeça dela.
— Tiger?
— Sim?
Ela ergueu o queixo para encará-lo.
— Estou bem. Honestamente. Estou mais preocupado com você.
Está com dor? Devo chamar o doutor?
— Só preciso te abraçar.
—Certo. — A mão alisou o peito dele e acariciou-o suavemente.
— Como está sentindo a cabeça? Eles disseram que você teve um traumatismo
craniano no Hospital.
— Estou me curando rápido. Estarei de pé em dois dias. Nós
ficaremos aqui até então. Eles têm que me vigiar.
— Tem certeza que está se curando bem?
— Para ter certeza que eu não vou enlouquecer por causa das
drogas e tentar machucar alguém. — Ele forçou um sorriso para assegurá-la
quando medo dilatou suas pupilas. — Você está segura, mas não fique surpresa se
eu rosnar para os doutores. Eles me incomodam.
— Isso é bom saber. Sobre eu estar segura, isto é. Estou
feliz que não trabalho aqui.
Ele não tinha certeza de como responder. A sensação da sua
mão roçando o peito entre os mamilos fez seu pênis endurecer. O ronronar
começou no peito e subiu para a garganta. Zandy sorriu.
— Você só faz esse som quando está excitado. — Sua mão parou
antes das pontas do dedo traçaram mais baixo até a barriga e seu olhar desceu.
— E eu vejo que está.
Eles tinham
retirado a calça dele quando chegou ao Médico e ofereceram-lhe calção de
algodão folgado para vestir para ter acesso a sua perna. A frente dele acampava
pelo eixo duro preso dentro.
— Ignore isso. Estou tentando. Você já passou por um trauma e
estou severamente estressado de quase perder você.
Olhos verdes ergueram para olhá-lo e seu sorriso alargou.
— Nós dois estamos bem e eu sei de um ótimo jeito de fazê-lo
relaxar.
Suas sobrancelhas arquearam.
Zandy saiu de seu abraço. Ela se sentou nos calcanhares e ele
não conseguiu parar de rosnar quando a mão dela esfregou seu membro através do
tecido muito fino. Desejo disparou tão forte por ele que rosnou para ela. Os
dedos curvaram ao redor do eixo e deu-lhe um aperto suave. Medo não
transpareceu no seu rosto enquanto ela o observava, mas seu sorriso
enfraqueceu. Ele percebeu que a boca estava separada o suficiente para
vislumbrar suas presas para ela. Ele fechou a boca.
— Devagar, bebê, — ela sussurrou. — E não se mova. — Ela
olhou para a perna ferida. — Eu senti sua falta. — Seus olhares se encontraram.
— Diga-me não e eu pararei. Caso contrário, apenas desfrute. Eu sei que você
está no limite e as drogas estão te fazendo propenso à violência. Você disse
que não iria me machucar e eu acredito nisto. Vou ignorar os sons assustadores.
A outra mão deslizou para a cintura do calção e puxou quando
se inclinou para frente. A sensação dela libertando seu pênis do algodão quase
o fez investir para ela. Queria derrubá-la esticada, arrancar a toalha e
transar com ela. Farejou para testar se ela estava excitada o suficiente para
levá-lo, mas o fedor de madeira queimada e gasolina ainda sufocaram seu olfato.
Hálito quente acariciou seu membro quando ela se inclinou
sobre ele, o cabelo molhado caindo enquanto a cabeça virava até que ele não
conseguiu ver seus olhos. A sensação da sua linguinha quente lambendo na coroa
do pênis o fez jogar a cabeça para trás e ele arranhou a roupa de cama ao invés
dela. Outro grunhido rasgou dele, apesar de tentar reprimir.
Ela parou ao ouvir o som, mas ao invés, os lábios cercaram a
ponta do pau e ela levou centímetros dele dentro da boca molhada. Ele quase
gozou quando ela se moveu lentamente nele, chupando, forçando puro prazer tomar
conta dele.
— Zandy, — ele rosnou.
Ela aliviou até que os lábios quase o deixaram, mas não
parou. Os dedos agarraram a base do pênis e acariciou-o enquanto trabalhava
mais perto do fundo da garganta. Cada golpe da sua boca o levava a loucura com
êxtase. A mão segurando o calção arrastou e ele conseguiu erguer o traseiro da
cama para ajudá-la quando ela puxou o calção até que estavam emaranhados nas
coxas e libertou seu pênis completamente.
Os gemidos que ela fez enviou vibrações direto para suas
bolas. Ele mordeu o lábio com força para segurar os sons que queria fazer, mas
fez a respiração difícil quando ele ofegou pelo nariz. Ela mal tinha começado e
ele já estava pronto para explodir.
— Porra, — ele rosnou. — Vou gozar.
A boca dela abrandou e ambas as mãos seguraram o pênis
enquanto ela o masturbava, lembrando o alerta sobre o quão forte seu sêmen se
liberava do corpo. Fez algo então que
realmente levou-o
ao limite. Sua toalha tinha afrouxado e ela se inclinou ainda mais sobre ele
até que a coroa do pênis esfregou entre os seios, aconchegado entre os montes
suaves.
Ele rugiu quando o corpo agarrou, marcando ela com seu sêmen,
fazendo os seios escorregadios enquanto ela esfregava contra ele para explodir
o que restou da sua mente. Ele tremeu por causa de quão forte veio. Ela parou
de acariciá-lo e ele ofegou para respirar. Os olhos estavam fechados, a cabeça
inclinada para trás e a cama movida. A sensação de uma toalha úmida o fez
tremer quando Zandy suavemente limpou o pênis. Não foi até que ela se aninhou
contra ele de novo e um cobertor foi puxado sobre seu colo que ele forçou o
queixo a baixar. Seus olhares se encontraram.
Seus lábios acenaram para ele e ele a agarrou, segurando sua
bochecha.
— Eu vou te foder.
— Sua perna...
— Eu não me importo.
— Você acabou de ter um orgasmo.
— Eu ainda quero você. Sempre quero.
Ela estendeu a mão no seu peito e o empurrou de volta um
pouco.
— Tiger, querido, eu estaria mentindo se dissesse que não
quero você muitíssimo, mas vamos deixar sua perna curar primeiro, ok?
Alguém tentou abrir a porta, mas a fechadura impediu de entrar.
Um punho bateu. — Está tudo bem aí? Tiger?
— Vá embora, — ele gritou.
— Deixe-me entrar. Te disse para não sair dessa cama. — O
homem no outro lado da porta fez uma pausa. — Consigam-me a maldita chave. Ele
trancou a porta!
— Fique fora, Harris, — Tiger rosnou. — Zandy está nua.
Silêncio.
— Ah. Achei que você estava machucado. Não importa. Está tudo
bem aí? Ouvi você e pensei que precisava de ajuda. Ela está bem?
— Eu estou bem, — Zandy gritou. Ela fez a última coisa que
Tiger esperou. Ela riu e abaixou a voz. — Talvez da próxima vez você deva usar
um travesseiro e abafar seus sons.
Tiger a amava. A sensação de aperto no peito e o jeito que
ele queria puxá-la para o colo para abraçá-la o assegurou disto.
— Você não deveria estar envolvido em sexo. Assumo que é isso
que está fazendo aí desde que eu te ouvi e ela está aí nua com a porta
trancada. Maldito seja, Tiger. Não me ouviu quando disse que você precisa
manter essa perna imóvel até o osso remendar? Senhorita Gordon? Ele não deveria
estar fazendo isto. Precisa deitar imóvel.
Ele quis bater no Dr. Harris. Muito. Um grunhido escapou da
sua boca e ele tentou levantar. Se certificaria que o doutor os deixasse em
paz, mas Zandy empurrou seu tórax em uma tentativa de mantê-lo imóvel. Ele
congelou. Ela não podia impedi-lo se ele realmente quisesse levantar, ele era
mais forte, mas sua companheira o encarou com um olhar suplicante.
— Você o ouviu, — ela suavemente declarou. — Por favor, faça
o que o doutor disse.
Ele relaxou.
— Certo.
Um sorriso
suavizou suas feições.
— Eu sabia que um boquete te suavizaria. — Ela piscou. —
Agora por que você não deita de volta e nós tiramos um cochilo? Estou cansada e
eu aposto que você provavelmente não dormiu bem ontem à noite.
— Farei o que você diz com algumas condições. — Ele usaria
qualquer coisa que pudesse para levá-la a concordar com suas exigências.
— O que são elas?
— Eu quero que você fique comigo. Jure que não deixará a
Reserva. É muito perigoso. Eu não vou permitir que você seja colocada em perigo
novamente.
— Ok.
— Você não vai retornar ao apartamento. Vou te levar para
casa comigo quando estiver liberado daqui. — Ele prendeu a respiração, com medo
que ela recusaria.
— Adoraria ver sua casa.
— Você vai viver comigo. — Ele viu surpresa nas suas feições
e ela absorveu.
— Tudo bem, mas você tem que seguir as ordens do doutor para
que fique melhor.
— Farei isso se você estiver comigo.
Ela concordou.
Ele empurrou os travesseiros para fora de detrás dele e relaxou
nas costas. Os braços abriram e Zandy imediatamente enrolou contra seu lado,
descansando a cabeça nele. Parecia certo tê-la lá. O aroma provocante da sua
estimulação suavemente filtrou por seu nariz. Fez seu pênis endurecer novamente
quando os sentidos retornaram.
— Eu posso te perguntar uma coisa, Tiger?
— O que você quer saber?
Ela hesitou.
— Pergunte.
— Por que você quer que eu viva com você?
Você é minha companheira. Ele não
disse isto em voz alta. Ela seria resistente a aceitá-lo depois que dois machos
humanos falharam em mantê-la feliz. Tinha escolhido mal no passado e ele não
queria assustá-la. Ela precisaria de mais tempo.
— Eu quase te perdi. Só quero você comigo. — Ele imaginou que
era seguro de dizer sem ela querer se afastar dele. — Nós gostamos de dormir
juntos e você não está deixando a Reserva. Vamos estar mais confortáveis na
minha casa.
Ele ouviu um nó na respiração dela.
— Ok.
Ela não disse qualquer outra coisa e ele relaxou novamente,
grato que ela não estava discutindo. Ele a deixaria viciada nele. Ela não tinha
um bom olfato para depender, mas ele não estava acima de tudo, usando sexo. Um
sorriso curvou seus lábios. Isso seria um prazer para ambos, quando ele
mostrasse exatamente o quão feliz ele podia fazê-la se ela concordasse em ser
sua companheira.
* * * * *
Zandy tinha uma
centena de perguntas sem respostas. Entretanto, Tiger estava drogado e
perturbá-lo com elas não parecia uma boa ideia quando não estava em seu juízo
perfeito. Esperaria até que deixassem o Centro Médico e as drogas limpassem do
seu sistema. Então teriam uma conversa. Ela realmente queria saber por que ele
teve sexo desprotegido com ela, sabendo que havia uma chance de engravidá-la.
Ele era um daqueles caras que não se importavam com as consequências contanto
que não tivesse que usar um preservativo, ou havia um significado mais
profundo?
Ela não iria nunca vincular Tiger como sendo o tipo
irresponsável. Ela também estava assustada caso a relação ficasse muito seria
ele iria querer cortar os laços com ela. Ele foi muito claro que não queria uma
relação duradoura. Ela esperou que se vivessem juntos, ele poderia se apaixonar
por ela tão forte quanto tinha se apaixonado por ele.
Exaustão a atingiu enquanto ficou enrolada ao lado de Tiger.
Ambos estavam seguros na Reserva e estavam juntos. Ela levaria um dia de cada
vez.
Lindos
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