sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Capítulo 07


CAPÍTULO 7 Í
Lauren despertou assustada com o som da água corrente e a porta do chuveiro fechando. Seus olhos abriram e virou a cabeça para olhar para o espaço vazio ao lado dela. Wrath estava dentro do chuveiro. Podia vê-lo já que tinha deixado a porta do banheiro aberta, e observou quando inclinou a cabeça para trás no jato d’água. Um sorriso curvou seus lábios enquanto lavava seu cabelo.
O desejo de juntar-se a ele a fez se sentar, afastou o cobertor que a cobria e ficou de pé. A visão de suas mãos ensaboadas esfregando seu tórax a fez chegar mais perto. Era fascinante ver seus mamilos endurecerem. As palmas de sua mão deslizando mais para baixo para seu estômago plano, firme, e o desejo percorreu através dela quando ele ensaboou o pênis. Ele estava duro novamente, uma visão que apreciava, e ela entrou no banheiro.
Wrath virou a cabeça, seus olhos abriram e sorriu-lhe pelo vidro claro. Ela sorriu de volta, usou o banheiro rapidamente, e decidiu juntar-se a ele enquanto tirava o sabão da pequena quantidade de cabelo que tinha no topo de sua cabeça. Pareceu surpreendido quando ela abriu a porta para entrar no apertado box com ele. Recuou até lhe dar espaço, mas seus olhos pareceram escurecer.
— Você não devia entrar aqui comigo.
Humilhação bateu com força. — Oh. Desculpe. Virou-se, empurrou a porta tentando fugir. Estava machucada. Presumiu que ele lhe daria boas-vindas. Obviamente estava errada.
Uma mão ensaboada disparou e agarrou seu braço antes que pudesse fugir. Lauren virou sua cabeça e olhou fixamente em seu rosto franzido.
— Você tem um rosto expressivo e vi dor, como se a tivesse rejeitado. Este não é o caso. Meu controle não é muito bom pela manhã até que eu tome banho e coma. Nunca pense que não te quero Lauren. Só não acho que é seguro para você estar aqui comigo agora.
— Por que não?
Hesitou. — Posso levantar você, te inclinar contra a parede e te pegar. Sua voz afundou enquanto falava. — Preciso de mais tempo depois que acordar, até estar nua perto de mim. Foi difícil o suficiente sair da cama com seu corpo contra o meu.
Lauren virou para enfrentá-lo. — Nós podíamos fazer outras coisas além de fazer sexo. Olhou para baixo do seu corpo. — Deixe-me tocar em você.
Ele hesitou, mas rosnou. O som a fez sorrir e seu pau ficou mais longo e mais duro, enquanto o assistia responder fisicamente. Chegou mais perto para alcançar a loção corporal, abriu e esvaziou um punhado em sua palma. Uma mão agarrou seu pau enquanto punha a garrafa de volta. Duas mãos o agarraram quando se debruçou para mais perto. Sua boca abriu e fechou em seu mamilo.
Ele rosnou. Provavelmente teria se assustado muito antes, mas não tinha medo de Wrath agora que sabia que quanto mais alto ele rosnava, mais parecia ficar excitado. Apertou suas costas contra o azulejo, curvou os quadris e deu-lhe total acesso, enquanto abria mais os pés separadamente. Ela largou seu eixo para correr uma mão entre suas coxas e suavemente massageou suas bolas.
Seu tórax vibrou contra seus lábios enquanto chupava seu mamilo, apertou seus seios contra sua barriga, e o marcou suavemente com as unhas de ambas as mãos. Ele sugou o ar, rosnou alto, e suas mãos agarraram seus quadris. 60

Ele não a empurrou, mas ao invés disso agarrou-a. Seus quadris balançavam lentamente e ela acariciava seu eixo com uma mão, enquanto continuava a usar a outra mão para provocar seu corpo, e sua boca partiu de um mamilo para lamber o outro. Olhou para cima para vê-lo na agonia da paixão. Seus olhos estavam fechados, seus caninos apareciam e gemia enquanto rolava sua cabeça contra o azulejo.
Seu corpo ficou tenso e ficou parado daquele jeito. Parecia quase como uma escultura de carne e osso sexy, para ela. Sacudiu sua língua em seu mamilo e então o beliscou com seus dentes. Seu corpo inteiro tremeu, e de repente ele se jogou contra suas mãos com tanta força, que Lauren quase bateu na parede e provavelmente teria se as mãos dele não a estivessem segurando. Seu eixo inchou em sua mão e usou ambas para socá-lo, o acariciou mais rapidamente, e sabia que ele estava no limite de gozar com força. Gemeu antes do jato de sêmen quente bater em seu estômago. Wrath parou de se mover exceto pela sua respiração pesada.
Lauren sorriu e o largou. Pegou a loção corporal para limpá-lo. Seu olhar apreciava as feições relaxadas de Wrath e o pequeno sorriso que tocava em seus lábios. Começou a lavar seu peito com suas mãos, amando tocá-lo e ele não estava mais protestando.
Seus olhos abriram. — Eu te quero em todos os meus banhos.
Ela sorriu. — Também não me importaria de você estar em meus banhos também.
De repente a virou até que as costas dela apertassem firmemente em seu estômago e peito. Debruçou-se e suas mãos deslizaram para baixo de seus quadris, até a frente de suas coxas. Seus dedos agarraram as partes internas de suas coxas e suavemente aplicou pressão.
— Se abra para mim e agarre a parede na sua frente. Curve-se, sussurrou em sua orelha.
A excitação bateu com o fato de que a pegaria por trás. A ideia de ser fodida por Wrath fazia coisas com ela, coisas boas, e a deixou instantaneamente quente por toda parte. Nunca quis tanto alguém em sua vida inteira ou se sentiu tão pervertida com alguém tão depressa. Colocou suas mãos debaixo da água para lavar o sabão, aplanou suas palmas na parede enquanto se curvava na frente dele, e se preparou. Suas pernas separaram para dar lugar para ele.
Suas mãos acariciaram por dentro de suas coxas, uma mão cobriu sua vagina e ela gemeu quando os dedos dele esfregavam contra seu clitóris. A água batia em suas costas, mas mal notou enquanto ele continuava a tocá-la, sua excitação se elevava, e esperou que ele a adentrasse por trás. Seus dedos deixaram seu clitóris e ofegou quando um dedo de repente deslizou para dentro. Ele rosnou atrás dela quando a encontrou pronta para recebê-lo, retirou-se, e ela apertou os olhos bem apertados, pronta para que a fodesse.
Não foi seu pau que penetrou sua vagina, mas ao invés disso, dois dedos a penetraram. A sensação maravilhosa de estar sendo esticada devagar por ele, a fez gemer e apertar de volta contra sua mão. Wrath curvou mais acima dela, apertou seu corpo contra ela, e a atormentou a fodendo com o dedo.
— Tão apertada, sussurrou próximo a sua orelha. — Tão morna e molhada para mim. Estou te machucando?
Não podia falar, mas balançou a cabeça. Separou mais seus pés, até que as extremidades do box do chuveiro a contivesse de se espalhar mais. Suas costas se curvaram e remexeu contra seus dedos, o persuadindo a pegá-la. As palavras finalmente vieram.
— Me foda, Wrath. Por favor?
Ele rosnou, mas retirou os dedos. Mordeu seu lábio, esperando seu pau apertar contra ela, mas ao invés disso, ambas as mãos agarraram suas costelas. Ele era forte o suficiente para afastá-la da parede e a virou em seus braços. Seus olhos se arregalaram enquanto olhava fixamente para ele surpresa, enquanto encaravam um ao outro. 61

— Envolva seus braços ao redor do meu pescoço.
Não hesitou. Ele se curvou o suficiente para facilitar para ela, um de seus braços bloqueou ao redor de sua cintura e a ergueu tirando seus pés do chão. Suas costas apertaram contra a parede enquanto o corpo dele a prendia lá. Seus olhares bloquearam enquanto estudavam um ao outro.
— Coloque suas pernas ao meu redor.
Sua voz saiu áspera, severa, e soou mais animalesca que humana. Não se importou. Apenas ergueu suas pernas. Era difícil de enrolar ao redor dele com seus corpos molhados, mas teve ajuda quando ele agarrou suas coxas para içá-la mais alto. Agarrou-o apenas acima de sua cintura e enganchou seus tornozelos juntos.
A mão debaixo de sua coxa tocava seu clitóris e ela largou seu rosto contra seu ombro, gemendo, e gritou quando dois dedos entraram em sua vagina, a fodendo rápido e profundo, enquanto seu dedo polegar batia contra seu clitóris. O prazer se tornou tão intenso que não conseguia pensar e a prendia tão firmemente que nem podia se movimentar.
Lauren gozou gritando, mas sua boca apertou contra sua pele, abafando o som. Seu corpo estremeceu e suas pernas começaram a deslizar quando não pode esperar mais por ele. Wrath não a deixou cair. Torceu seus dedos dentro dela e ela gritou novamente. Estremeceu com força, ainda no clímax, enquanto ele batia os dedos bem contra seu ponto G. Continuou fazendo isso até que implorou que parasse incapaz de aquentar mais. Seus dedos lentamente foram retirados e ergueu a cabeça até que pudesse olhar fixamente em seus olhos sensuais.
Ergueu-a em seus braços até que seus rostos ficaram nivelados. Rosnou e de repente enterrou seu rosto na curvatura de seu pescoço, e dentes afiados agarraram sua pele. Não a mordeu, mas não estava alarmada em senti-los. Confiava em Wrath. Seus braços apertaram ao redor do pescoço dele, e envolveu suas pernas ao redor dos seus quadris novamente uma vez que se recuperou do clímax intenso. Seu pau estava preso entre seus corpos, mas ele a subiu mais em seus braços até que ficasse livre, a abaixou até seu comprimento duro descansar contra a junção de sua boceta, e rosnou novamente.
— Converse comigo, ele sussurrou.
— O que você gostaria que eu dissesse? Isto foi maravilhoso.
— Fale para que não entre em você.
— Eu quero que entre.
Ele gemeu. — Eu a machucaria.
Lauren apertou seus quadris com suas coxas e usou a potencia de seu corpo para se mover contra ele eroticamente. — Quero você.
Ele rosnou e agarrou suas coxas. Lauren ficou surpresa quando a forçou a desenrolar suas pernas de seus quadris. Suas mãos empurrando suas pernas. Sua ereção ficou presa entre suas coxas.
— Segure em mim. Consegue se segurar?
Lauren apertou mais ao redor do seu pescoço. — Sim.
Olhou fixamente para ela e de repente contraiu seus quadris para cima. Seu pau não a penetrou, mas a força dele dirigindo-se entre suas coxas a teria jogado para cima se ele não estivesse segurando-a tão forte. Ela ofegou e ele rosnou.
— Eu a pegaria com muita força. Você entende? Uma vez que entrar em você ficarei mais grosso. É muito pequena lá dentro. Eu lhe causaria dor e não farei isso.
— Seja gentil. Iremos devagar.
Ele virou a cabeça e fechou os olhos. — Tenho problemas que não entende. — Recuou e ela teve que recuperar seu equilíbrio, quando balançou seus quadris o suficiente para forçar suas 62

pernas a deslizarem.
— Vá. Largou-a, abriu a porta do chuveiro, e suavemente a empurrou para fora do box.
Atordoada, Lauren se encontrou gotejando no chão do banheiro. Wrath fechou a porta do chuveiro entre eles, mantendo-a fechada, e agarrou seu pau. Ela recuou, quase não conseguindo pegar uma toalha em seu estado desnorteado, mas não deixou de perceber quando ele largou a porta e pegou o sabão.
Gozou na frente dela, quase um show brutal de músculos e força, e o medo subiu por sua espinha. Se a pegasse tão grosseiramente quanto manuseava seu corpo iria machucá-la. O fato de que estava sofrendo a deixou cambaleante, enquanto recuava para fora do banheiro, finalmente virou-se para longe dele e tropeçou até a cama.
* * * * *
Shadow olhou para Brass, então para seu relógio. Brass franziu a testa quando olhou para ele novamente. Shadow suspirou.
— Já passou das oito.
Brass assentiu. — É.
— Nós devíamos dar uma olhada neles? Wrath normalmente está aqui para comer às seis quando o café da manhã chega. Sua comida esfriou.
Brass balançou a cabeça. — Ouvi sons quando passava pelo quarto. Deixe-os em paz.
— Que tipo de sons? Shadow arqueou a sobrancelha.
Brass sorriu. — Ele não a estava forçando a fazer sexo, se é com isto que está preocupado. Estavam compartilhando sexo com certeza pelos sons, mas era mútuo. Ouvi a fêmea gemendo seu nome.
— Não sei se deveria estar preocupado ou feliz agora.
Brass franziu a testa. — Devíamos estar felizes. Ela é atraente e estão se divertindo juntos.
— É Wrath. Nós dois temos razões para nos preocupar.
Brass hesitou. — É uma experiência diferente com humanos, mas nada para se preocupar. Temos o controle de nossos corpos e força. Ele ficará bem e ela também.
— Você nunca teve que suportar o que nós suportamos. A voz de Shadow baixou. — Fomos condicionados a sermos contra fêmeas humanas. A visão de seus corpos nos enraivece, quando lembramos o que fizeram conosco. O sexo não era atraente, mas vergonhoso e doloroso. Ambos ficamos apavorados que possamos estourar se tivermos com uma fêmea em nossas camas. Nós discutimos isto extensivamente.
— Sinto muito pelo que aconteceu com vocês, mas estou certo de que está bem. Ele é um macho sensato, é protetor com ela, e acredito que se importa com ela.
— Ver uma humana nua reviveria o que fizeram conosco. Você nunca foi forçado a ejacular seu sêmen—a máquina não pára e machuca. Seu pau permanece duro porque somos instigados desta maneira, e horas de dor passam por apenas curtos períodos de prazer, enquanto seu corpo é forçado a gozar. Mostravam imagens de mulheres humanas para manter nosso pau duro com ajuda de drogas.
Brass empalideceu ligeiramente. — Esqueci-me da extensão de seu abuso.
— Wrath teve medo ontem à noite em levá-la para seu quarto. Sua atração por ela era muito forte.
— Ela é atraente.
— Você não tem ideia. Depois que partiu para conversar com Vengeance, pedi para que 63

soltasse seu cabelo. Wrath derrubou um prato de comida.
Brass resmungou. — Longo e bonito?
Shadow assentiu. — Definitivamente um cabelo que um homem iria querer espalhar com os dedos e esfregar em seu corpo. Pareceu muito macio.
Brass olhou para seu relógio. — Se não estiver aqui logo partiremos sem ele.
— Devíamos dar uma olhada neles para nos certificar que estão bem.
— Eles soavam bem. Talvez a necessidade de protegê-la esteja substituindo seu condicionamento. Ela não estava gritando por ajuda quando disse seu nome.
— Ainda estou preocupado.
— Tenha fé no macho. Eu tenho.
Shadow hesitou. — Ele sempre foi mais forte que eu. Tenho que acreditar que não a machucará. Partiremos sem ele de qualquer maneira. Um de nós tem de permanecer para trás para proteger a fêmea ou teremos que confiar em alguns dos machos humanos para cuidar dela aqui, enquanto estivermos fora.
Os dedos de Brass bateram na mesa. — Estava esperando levá-la conosco. Queria usá-la para atrair Bill. Daremos a eles mais tempo.
* * * * *
Lauren estava amontoada na cama com a toalha embrulhada ao redor dela, quando seu banho terminou e Wrath entrou no quarto com uma toalha combinando com a dela, enrolada ao redor de seus quadris. Seu olhar escuro a buscou, e lentamente se aproximou até abaixar-se de joelhos na frente dela. Tristeza aparecia em sua expressão e rasgou o coração dela.
— Eu sinto muito. Assustei-a, não foi?
— Eu não entendo. Você está com dor? É isto?
— Não. Alisou a parte de trás de sua mão com as pontas dos dedos. — Mercile fez algumas coisas comigo que me deixam com medo de machucar você. Parou a fricção e agarrou sua mão. — Eles usaram imagens de fêmeas humanas para me causar dor. Tenho medo de perder o controle se estiver dentro de você, porque combinaram prazer com dor severa. Ainda não confio em mim mesmo, o suficiente para arriscar a possibilidade de perder a habilidade de separar as experiências.
— Você hã, foi tão violento com, hã, você sabe. Suas bochechas queimaram.
— Eles me deram uma alta tolerância à dor, quando me forçavam a dar-lhes minha semente.
Lágrimas encheram seus olhos, mas as piscou de volta. — Eles o forçavam a se masturbar? Você gosta de dor no sexo agora? É isto? Eu li muitos livros e sei de algumas pessoas que precisam disto.
Um grunhido suave saiu dele. — Não. Não desejo dor para nenhum de nós. Só tenho medo de entrar em você e perder o controle, porque isto fará me sentir muito bem. Estou apavorado que a pegarei muito violentamente e não possa parar.
Ela olhou fixamente em seus olhos. — Eu não acredito nisto.
— Aconteceu. Eles fizeram coisas ruins comigo.
— Quis dizer que não acredito que seria violento comigo, e me causaria dor. Você não tem sido nada além de maravilhoso. Admito que minhas experiências sexuais não são tão vastas, mas gostaria que pudesse ver a si mesmo do modo como eu o vejo agora.
— Dê-me tempo.
O humor a atingiu e ela riu. — Não posso ir para casa, lembra? Temos bastante tempo. 64

— Sinto muito que esteja presa aqui comigo.
Ela apertou sua mão. — Eu não estou.
— Devíamos nos vestir e irmos comer. Estamos ambos famintos.
— Certo.
— Eu sinto muito.
— Está tudo bem. Falou sério. Havia muito que não entendia, mas ele era uma alma torturada, uma que experimentou profunda dor emocional, como também física, e obviamente a relação sexual era algo que temia. — Trabalharemos nisso.
Ele largou sua mão, se levantou, e pegou roupas para ambos de sua cômoda. Estava ficando acostumada que a visse nua, não hesitou em soltar a toalha, e ele lhe deu o melhor dos moletons. Eles eram muito grandes, mas ele usou uma faca para cortar as pernas e o comprimento dos braços, suficiente para livrar suas mãos e pés.
— Esta não é meu visual mais elegante.
Wrath estudou seu corpo. — Você parece muito atraente para mim.
Isso a fez sorrir. — Obrigada.
Os dois usaram o banheiro e Wrath insistiu em escovar seu cabelo. Sentou-se na cama olhando na direção oposta, enquanto ternamente ele removia todos os emaranhados. Isso foi legal, um pouco pessoal demais, e uma nova experiência para Lauren. Nenhum homem fez aquilo com ela, mas gostou disso.
— Vamos. Ele se levantou, soltou a escova e caminhou para a porta.
Abriu a porta e acenou para Lauren sair para o corredor. Wrath agarrou sua mão na dele e ficou ao seu lado até que alcançaram a sala principal. Lauren hesitou quando viu dois dos homens de ontem à noite, acomodados em uma mesa. Vengeance não era um deles.
— Ele se foi, Wrath disse suavemente, como se pudesse ler sua mente. — Vengeance foi devolvido para a Reserva esta manhã cedo.
Lauren sentiu alívio. Os dois homens à mesa olhavam fixamente para eles, à medida que se aproximavam. Shadow foi quem falou.
— Vocês dois dormiram demais e perderam o café da manhã. Pus os pratos na geladeira para vocês.
Wrath assentiu. — Obrigado. Mostrou a Lauren uma cadeira. — Vou esquentá-los. Relaxe. Você é uma convidada.
Lauren olhou para os dois homens, percebendo que Brass olhava fixamente para seu cabelo. Estava ainda molhado do banho. Observou o corpulento homem até que seu olhar se voltou para o dela.
— É um cabelo bonito. Imagino que quando está seco é de tirar o fôlego.
— Obrigada. Sorriu.
— Como você está hoje? Shadow chamou sua atenção para seu lado.
— Melhor.
— Vengeance machucou você?
— Tenho alguns hematomas, mas estou bem. Wrath disse que ele foi agora.
Brass assentiu. — Sim. Um helicóptero e alguns do nosso povo veio levá-lo para casa. Desculpe-nos novamente pelo que ele tentou fazer com você. Forçar acasalamento é proibido e forçar a fazer sexo também.
— Wrath explicou a diferença para mim.
Shadow piscou. — Ele explicou?
Assentiu. — Estava curiosa e lhe perguntei. Não entendia do que Vengeance estava falando. 65

Shadow olhou para Wrath antes de encontrar o olhar dela novamente. — Me pergunto como o assunto surgiu.
Brass balançou a cabeça e os dois homens franziram a testa um para o outro. Shadow se voltou para Lauren.
— Gostaríamos de pedir-lhe um favor.
— O que vocês precisam?
Brass falou. — Gostaríamos que levasse um de nós para seu trabalho e ver se pode descobrir onde Bill está.
Lauren ficou atordoada com aquele pedido. — Você planeja apenas agarrá-lo se estiver no trabalho?
— Nós temos o direito de prendê-lo por seus crimes contra os Novas Espécies. Brass a assegurou suavemente. — Duvido que esteja lá, mas ele fez amigos no trabalho, não fez? Talvez você pudesse descobrir através deles onde está.
Lauren olhou para sua roupa preta. — Acho que posso fazer isso, mas um de vocês definitivamente teria de mudar de roupas e usar… — Estudou seus olhos. — Óculos escuros. Caso contrário, se Bill estiver lá vai identificá-los imediatamente. A roupa preta chamará atenção e se Bill trabalhou para as Indústrias Mercile, vai ficar alarmado em ver um Nova Espécie.
— Nós estamos certos que ele é o macho humano correto. Já pensamos sobre isso. Brass hesitou. — Pensamos em vestir Wrath do jeito que você acha que deveria. Ele pode fingir ser um cliente seu e entrar no edifício com você. Seria apropriado que levasse um cliente para o trabalho?
— Claro. Tenho que trabalhar as dez hoje. — Olhou abaixo para suas roupas. — Podemos parar no meu apartamento primeiro? Não posso ir para o escritório vestindo isto, minha chefe acabaria comigo.
Brass encolheu os ombros. — Sem problemas. O que seria apropriado para Wrath vestir?
Wrath colocou um prato de ovos mexidos, bacon e torrada na frente dela. Ela deu-lhe um sorriso e levantou seu garfo. Olhou para Wrath, que se sentou na cadeira ao lado dela, e notou que ele tinha dois bifes grandes em seu prato. Isso era tudo que tinha. Não pegou seu talher.
— Você talvez não queira vê-lo comer, Shadow sugeriu suavemente. — Gostamos da nossa carne mal assada por fora e crua por dentro. Achamos mais fácil de comer com nossos dedos do que com seus utensílios.
Lauren olhou para Shadow antes de intencionalmente sorrir para Wrath. — Coma.
Wrath encolheu os ombros e cavou em sua comida. Agarrou um dos bifes com ambas as mãos e mordeu. Seus olhos escuros encontraram os dela enquanto rasgava um pedaço da carne. Lauren não estava horrorizada, mas estava mais que um pouco curiosa. O sangue gotejava sobre o prato e o interior do bife estava cru, vermelho. Não estava com nojo. Olhou de volta para Shadow.
— Você já viu crianças comerem? Sou de uma família grande. Pelo menos vocês não empurravam ervilhas em seu nariz e as disparavam.
Brass riu. — Não. Não fazemos isso.
Shadow riu. — Você fazia isso quando criança?
Balançou a cabeça. — Não. Mas costumava enojar meus primos dizendo a eles que meu espaguete eram lombrigas e o sugava. Sempre fui meio moleca.
Brass sorriu para ela e perguntou. — O que Wrath devia vestir para seu trabalho?
Nada. Isso foi seu primeiro pensamento, mas não disse isso em voz alta. Adoraria que Wrath não vestisse nada nunca, desde que ficava tão bem nu. — Uma boa calça jeans e talvez uma camisa casual. Bons sapatos. Os agentes imobiliários notam essas coisas imediatamente, julgando se um cliente pode realmente comprar uma casa. É como nós tentamos basear os enganadores dos 66

compradores reais.
— O que são bons sapatos? Shadow questionou.
— Couro verdadeiro, sapatos casuais funcionariam bem. Você teria algum por aí?
— Não. Shadow encolheu os ombros largos. — Temos botas militares e tênis de corrida.
— Militar funcionará. Poderia dizer a minha chefe que Wrath está em serviço. Vendemos casas para eles o tempo todo. Sempre têm bons créditos e habilidade de conseguir financiamento. Não creio que você possa conseguir um uniforme militar de algum tipo, não é?
Brass ficou de pé. — Isso nós podemos fazer. Deixou o quarto.
Shadow continuou a olhar para Wrath. — Brass e eu tivemos algum tempo esta manhã para fazer planos, enquanto esperamos que chegassem.
Wrath finalmente olhou para cima de sua comida para encontrar o olhar fixo de seu amigo. — Bom.
Shadow e Wrath continuaram com os olhares fixos, enquanto o silêncio na sala se prolongava. Lauren arremessou um olhar entre eles, observando suas expressões faciais mudarem ligeiramente.
— Você dois estão fazendo aquela coisa de comunicação de mente silenciosa novamente.
Wrath virou a cabeça, piscou, e voltou a dar completa atenção ao restante de seu bife.
— Coma depressa Lauren, Shadow ordenou suavemente. — Queremos sair daqui logo, já que precisa pegar roupa em seu apartamento.
Lauren cavou em sua comida. Não estava boa, mas estava morrendo de fome. Ovos mexidos reaquecidos eram semelhantes à borracha, o bacon estava gorduroso e a torrada um pouco encharcada. Comeu tudo de qualquer forma, desde que não estava certa de onde sua próxima refeição viria. O pensamento de que Brent realmente estivesse no trabalho quando chegassem, não era bom. Wrath e seu amigo agarrariam seu colega de trabalho e a libertaria. Não teria uma razão para passar mais tempo com Wrath, e aquele conceito a deixou deprimida.
Wrath pediu licença para ir trocar de roupa e a deixou com Shadow à mesa. O loiro esperou até que seu amigo estivesse longe da vista antes de falar.
— Ele gosta de você.
Lauren sabia que de quem ele estava falando. Wrath. — Gosto dele também.
Os olhos azuis de Shadow eram intensos e ela franziu a testa.
— O que?
— Não somos semelhantes aos machos que conhece. Só quero que entenda isto.
— O que isto significa exatamente?
— Apenas estou avisando. Você está brincando com fogo com Wrath.
— Não estou brincando com nada.
Seus olhos azuis estreitaram. — Foi só um aviso. Wrath é muito intenso e tivemos vidas difíceis. Ele se levantou. — Vamos. 67

4 comentários:

  1. Q eu seja abençoada com um homem desse na minha vida,amém!

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  2. Shadow tbm é um queridão ❤️
    Shadowww... a Amanda tá na pita! 😆😂

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  3. Espero eu que não achem o Brent rápido , assim terão mais tempo pra não se desgrudarem mais um do outro

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