CAPÍTULO TREZE
Obsidian ignorou o modo como Alli sugou o ar bruscamente. A casa dela era muito maior que seu quarto no Centro Médico. Muita mobília enchia o espaço, coisas que eram estranhas, mas não eram desprezíveis. As luzes o levaram a um quarto com uma cama pequena e uma mesa. Torceu seu corpo para ajustá-los a porta enquanto a puxava mais contra ele.
— No próximo. — Ela sussurrou. — Esse é o que eu uso para meu escritório. — Uma mão soltou seu ombro para apontar para o corredor.
Ele estudou seus olhos e não viu raiva ou medo enquanto virava-se, à procura de onde ela dormia. Suas narinas alargaram, mas seu cheiro estava em todos os lugares e era incapaz de usar sua sensação de cheiro para persegui-lo. O segundo quarto era muito maior com uma cama maior. Parecia mais atraente que o que ele foi atribuído.
A entrada era apertada com ela em seus braços, mas conseguiu passar ambos, raspando suas costas contra a parede em vez da dela. O tecido rosa cobria o colchão e tinha pelo menos oito travesseiros empilhados próximo ao topo. Resistiu ao desejo de lançá-la desde que não estava certo se era macio o suficiente para amortecer a queda.
Ele se sentou com ela em seu colo e o colchão se afundou muito debaixo dele. Ele rosnou, olhando para a cama. — Algo está errado com sua roupa de cama.
— Você não gosta da cor?
— Abaixa muito com meu peso. Eu a quebrei?
Ela sorriu e ele gostou de como suavizou seu rosto.
— É projetado desse jeito. Há blocos espessos, macios debaixo de você.
— Você gosta de afundar em sua cama?
Sua expressão deve ter parecido hilária já que ela riu. Seu pênis endureceu mais com o som encantador. Tudo o que ele queria fazer era tirá-la de suas roupas, ordenar que se inclinasse em suas mãos e joelhos e tomá-la por trás. As advertências de Moon o impediram de fazer isso. Precisava levar as coisas mais devagar e conter um pouco de sua paixão. Segurou um rosnado de desejo. A sensação de suas mãos suavemente amassando seus músculos do ombro selaram seus lábios firmemente juntos para esconder suas presas.
Ele não queria nenhum outro macho próximo de Alli. Seu toque era suave, imensamente diferente do que estava acostumado. O pensamento dela muito perto de outro macho não era agradável. Ele lutaria com ele se qualquer um a levasse para longe dele.
— Só não fique surpreso se uma equipe da Segurança entrar na minha casa. — Ficou séria. — Não lute com eles. Eles estão preocupados com sua segurança. — Murmurou baixinho. — Ou pensarão que eu sequestrei você novamente. — Irradiou um sorriso para ele. — Embora fosse mais difícil de fazê-lo agora que você está acordado. — Olhou para baixo entre eles.
Ele realmente podia sentir seu olhar fixo e aquecido em seu pênis. Pulsou um pouco sabendo que ela estava olhando para ele. Olhou seu rosto para medir sua reação, mas não parecia irritada por ele obviamente querer montá-la. Ele se lembrou que estavam conversando e falou.
— Eles acham que sou selvagem. Laurann Dohner Obsidian
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— Você não é. Eles ainda ficarão preocupados quando perceberem que você não está lá. Devia ligar para eles, Obsidian.
Ele gostava quando ela saltava em sua defesa. — Moon está lá fora. — Admitiu. — Ele me trouxe até você.
— Oh. — Ela ficou surpresa quando encontrou seu olhar. — Isso muda as coisas. Você conseguiu permissão para me visitar.
Ele decidiu não mencionar que eles não disseram a ninguém onde estavam indo. Alli estava em seu colo, ele estava nu, e a queria. Ele concentrou-se em sua boca.
— Mostre-me esse beijo.
A língua de Alli saiu para molhar os lábios e ele engoliu outro rosnado. Era difícil dar paciência a ela quando apenas queria curvá-la na frente dele. Apenas o pensamento de prender seus quadris para segurá-la no lugar e entrar nela o fazia sentir dor. Ela estaria molhada e apertada. Quente. Minha!
— Certo. — Sussurrou, girando um pouco mais para enfrentá-lo enquanto suas mãos iam de seus ombros até segurar seu rosto.
Ele gostava da sensação dela tocando-o intimamente. 46 nunca o acariciava. O único toque no rosto que ela fazia era quando estava brava. Um tapa ou soco não era agradável. Sua companheira era bem maligna quando com raiva.
— O que eu faço? — Recusou-se a admitir nervoso, mas estava ansioso ao mesmo tempo.
— Beije-me de volta. Explore. Você pegará o jeito.
Suas sobrancelhas se levantaram, entretanto, Alli fechou seus olhos e inclinou-se fortemente contra ele. Seus lábios eram incrivelmente macios enquanto roçavam o dele. Ela fechou os olhos, então ele fez o mesmo. Intensificou a sensação quando ela balançou sua cabeça ligeiramente para deixar suas bocas juntas. Sua língua deslizou ao longo da abertura e ele abriu para ela, lembrando-se da última vez que ela iniciou o contato daquele jeito.
Ela tinha gosto de chocolate, algo que aprendeu a amar desde que foi apresentado a ele. A língua dela deslizou sobre a dele e fez seu pênis endurecer mais. Queria jogá-la na cama, virá-la e puxar seu traseiro para o ar apenas para estar dentro de seu corpo acolhedor, mas beijar era importante para ela. Ele começou a entender a atração enquanto lambia de volta, sua excitação crescia quando imitou o que gostaria de fazer com ela cavando mais fundo para tomar o que ela oferecia.
Suas mãos rasgaram sua camisa. O material rasgou, mas Alli não se afastou. Apenas queria sentir sua pele, toda, cada centímetro. Odiava qualquer coisa que barrava o acesso dele a qualquer parte do seu corpo. Um grunhido saiu, abafado entre suas bocas, quando uma de suas palmas agarrou seu peito. Era macio e flexível, o mamilo imediatamente se excitou quando as pontas dos dedos o esfregaram.
Braços deslizaram em volta de sua cabeça e Alli se mexeu em seu colo. Rompeu o beijo que ele estava apreciando. Teve medo que ela dissesse para ele parar, mas em vez disso apenas saiu do seu colo, se levantou e girou para colocar seus joelhos em cada lado de seus quadris quando montou em seu colo. Suas mãos seguraram seu rosto e o beijou novamente. Não precisou mais de Laurann Dohner Obsidian
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instruções. Dominou-a com sua língua, apreciando o gosto dela e a forma como suas respirações ofegantes se misturavam.
Obsidian precisava dela. Ele largou o peito para agarrar a cintura. A calça fina que vestia cedeu facilmente quando ele cravou as pontas do dedo na faixa dela e puxou. O material rasgou para revelar pele. Alli parou de beijá-lo e ofegou, mas ele não parou. Não podia. Rasgou mais, cortando em tiras o suficiente para alcançar entre suas coxas.
Estava tão molhada e acolhedora quanto imaginou que ela estaria quando seus dedos traçaram a linha do seu sexo. Com suas pernas bem abertas ele não tinha nenhuma dificuldade de entrar nos confins apertados de sua vagina. Ela jogou a cabeça para trás, rompendo a conexão de suas bocas.
Viu a linha do seu pescoço exposto. O instinto e a necessidade o atingiram com força. Sua boca parou na área debaixo de sua orelha. Ela não podia ver suas presas, mas as sentiu enquanto se beijavam. Não a assustou e esperava que as sentindo quando a mordesse ligeiramente não teria o efeito contrario.
Alli arranhou suas costas com as unhas, mas foi bom. Ela não derramou sangue ou grunhiu em aviso dizendo para parar. Suas pernas ficaram tensas e ela moveu seus quadris, contra sua mão. O movimento esfregou seu pênis contra suas barrigas, a dele firme, a dela macia e flexível. Seu controle ameaçava se romper.
O dedo dentro dela entrou mais para verificar se estava pronta para recebê-lo. Ele se retirou o suficiente para cobrir o exterior de sua abertura antes de puxar completamente e tocá-la com sua mão e boca. Alli gemeu em protesto enquanto sua cabeça abaixava até olhos sensuais se fixarem nele.
— Não pare.
Nada podia parar agora. Ela era dele para receber. Ele agarrou seus quadris, incapaz até de dizer qualquer palavra. Estava se sentindo muito primitivo com a necessidade. Apenas agiu, seus instintos sobressaindo todo o rosto. Ergueu-a e a forçou romper sua pressão quando a girou. Ela não pesava o suficiente para fazer força. Ela caiu sobre seu estômago quando a jogou próximo a ele na cama. Ele deslizou para o chão, agarrou-a e arrastou sua cintura para a extremidade da cama. Um joelho entrou entre os joelhos dela, os separou, e olhou até agarrar seu eixo.
Devagar, rosnou para si mesmo silenciosamente. Levou cada grama de disciplina enquanto alinhava seus corpos para se ajustarem em vez de apenas conduzir seus quadris contra o traseiro dela e fazê-la receber todo centímetro do seu pênis. Ele queria ficar enterrado bem no fundo dela.
Ela apoiou suas mãos na cama, tirou seu cabelo do caminho, e olhou para ele por cima de seu ombro. Não viu medo. Confusão talvez, mas não exigiu que ele a largasse.
Ele colocou a ponta de seu pênis contra ela e fechou seus olhos quando encontrou um pouco de resistência. Abaixou seus quadris um pouco e empurrou novamente, sua mão ajustando o ângulo só um pouquinho. Ela o recebeu, o aceitou, mas era um ajuste apertado. Queria jogar sua cabeça para trás e uivar. Ela era tão quente, tão molhada, e parecia tão bom. Nada que ele já experimentou podia se comparar a Alli.
Um gemido suave veio dela e o persuadiu que fosse mais fundo. O estava matando resistir a bater contra ela rápido e furiosamente, do jeito que ele gostava. Seus olhos se abriram e olhou Laurann Dohner Obsidian
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fixamente para a curva de seu traseiro. Era perfeita. Ele a prendeu na cama onde a curvou e balançando de um lado para outro, dando a ela mais dele mesmo com cada punhalada.
Ela agarrou a roupa de cama rosa. Não estava em suas mãos e joelhos, mas temia que seus braços desmoronassem quando sua paixão ficasse fora de controle se ele permitisse a ela suportar sozinha. Era só uma questão de tempo antes dele perder o controle. Cada conduzida de seu pênis nela atirava êxtase puro por seu sistema, cada quase retirada o rompia e ele sabia que travaria dentro dela enquanto sua semente a marcava com sua paixão.
Seus músculos vaginais se apertaram enquanto seus gemidos aumentavam de volume. Alli estava mais molhada, mais quente, e ele perdeu o controle um segundo antes de suas bolas se apertarem para adverti-lo que não podia mais aguentar. Jogou sua cabeça para trás, agarrou seus quadris e cavalgou através do prazer tão intenso que ameaçou fazê-lo rugir sua satisfação.
Seu pênis inchou, jatos de sua ejaculação tão forte que quase machucou e estremeceu enquanto diminuía a velocidade de seus movimentos, travando dentro dela até que temeu que tivesse machucado sua Alli. Sua vagina o apertou tão firmemente que ele desmoronou em cima dela, enrolado contra as costas dela, sentindo como se uma vez tivesse sido solitário, mas agora eles eram dois corpos fundidos como um.
A consciência retornou quando sua mente começou a clarear a névoa do fervor induzido de compartilhar sexo com Alli. Seu peso prendia o corpo pequeno dela contra a cama enquanto os dois respiravam rigorosamente. Soltou seus quadris para se erguer. Ela ofegou, disse algo que ele não entendeu, e o alarmou. Ele a esmagou?
Sua cabeça girou e olhos azuis seguraram o dele. Soube naquele momento que ele a deixou para trás. O olhar dela era muito penetrante, frustração clara enquanto mordia seu lábio inferior. Raiva o agarrou. Reagiu recuando alguns centímetros, com cuidado para puxá-la com ele para que seus quadris permanecessem pressionados juntos. Sabia que não podia separar seus corpos enquanto se recuperava.
Uma mão deslizou entre a extremidade do colchão para mexer entre ele e a barriga dela. Seus dedos localizaram seu clitóris, o encontrou escorregadio com seu desejo. Olhou seus olhos à medida que esfregava, viu suas pupilas se dilatarem quando achou o local certo, e mexeu nele com um pouco pressão para cavalgá-la com a ponta do dedo.
Sua vagina o apertou muito mais e cerrou seus dentes para prender o gemido dentro de sua garganta. Ele aceitaria a tortura doce de estar supersensível para ter certeza que cuidou dela.
Alli estava tão perto de gozar. A sensação de Obsidian a prendendo, seu eixo espesso batendo dentro e fora dela, era incrível. Ele não apenas movia seus quadris para frente e para trás, como espalhou seus joelhos para se apoiar contra o tapete, mudando os ângulos com cada impulsionada. Ele encontrou o lugar certo que a fez gemer mais alto e tocou-o repetidas vezes.
Ela agarrou a roupa de cama apenas precisando de algo para agarrar desde que não podia o alcançar. Seus joelhos não tocavam o chão. Sua calça estava rasgada na costura do centro das costas, permitindo a ele acesso a sua vagina, mas ainda estava vestida. Ergueu seus pés, os enganchando em seus tornozelos. Desejou que estivesse totalmente nua. Laurann Dohner Obsidian
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Ele rasgou sua blusa, mas as sobras caiam em seus braços onde o material deslizou. Não importou enquanto seu clímax crescia, à beira de gozar com tanta força que não ficaria surpresa se visse estrelas.
Os sons que Obsidian fazia a excitava mais. Ele rosnou e rugiu, suas mãos quase contundiram seus quadris quando a agarrou para mantê-la no lugar. Seus olhos se alargaram quando seu pênis pareceu de repente maior, esticando-a mais, e então diminuiu a velocidade dos seus quadris em punhaladas penetrante, impulsos bruscos enquanto o sentia gozar.
Estouro de sêmen quente inundou bem no fundo enquanto diminuía a velocidade para uma parada. Seu peso considerável se acomodou em cima dela, seu peito contra suas costas, sua respiração pesada fez cócegas em sua orelha.
Quis gritar de decepção, tão perto do seu próprio êxtase, mas agora estava terminado. Longos segundos se passaram enquanto tremia em cima dela, suavemente gemeu seu nome e aninhou o lado da cabeça dela com sua mandíbula.
Ele se ergueu e pode respirar mais fácil, mas ao mesmo tempo sentia falta do jeito que ele estava perto dela. Girou a cabeça para ver seu rosto, pelo menos querendo a satisfação de ver que um deles gozou.
Seus olhos marrons escuros pareciam pretos, suas pálpebras estavam fechadas pela metade, enquanto a olhava. Ele ofegava, seu rosto sem paixão, e suas presas estavam aparecendo. Algo imediatamente mudou. Sua boca se apertou em uma linha firme de desgosto. Perguntou-se o motivo.
Ele a arrastou alguns centímetros mais acima da extremidade da cama, uma mão deslizou na frente dela, e seus dedos acariciaram seu clitóris.
Ela ofegou então gemeu com a sensação imediata do quão bom era. Obsidian girou sua mão o suficiente para usar um dedo e depressa esfregou o feixe de nervos com força suficiente para enlouquecê-la.
Ela jogou seu rosto na roupa de cama, agarrando na colcha, e sabia que só podia se sentir melhor se ele estivesse ainda a fodendo. Embora estivesse dentro dela, maior com seus corpos juntos tão intimamente, seu peso completamente descansando contra os seus quadris e coxas.
— Minha Alli. — Falou, abaixando sua cabeça.
Gemidos mais altos encheram o quarto quando ligeiramente mordeu seu ombro com suas presas, lambeu o lugar e se moveu mais alto para sua garganta. Mordiscos e respirações quentes provocaram a área sensível enquanto continuou a golpear seu clitóris. Ficou tensa, resistiu ao desejo de implorar para não parar, estava muito perto, e então aconteceu. Jogou-se para trás para bater em seu peito quando empurrou com força contra a cama com suas mãos enquanto sugava o ar. O grito que saiu dela foi mais alto que pretendia, mas não deu à mínima enquanto gozava com força.
Mãos se movimentavam em seu corpo enquanto estava agarrada ao momento. Uma grande palma acariciou seu seio, apertou, e Obsidian a mordeu no topo do ombro. Não machucou, mas segurou bem. Não sentiu medo, muito distraída pelas sensações de seu corpo se acabando.
Sua outra mão se curvou em volta da cintura para ancorá-la no lugar enquanto se sentava no chão até que ela estivesse completamente acomodada em seu colo. Seu pênis parecia ter Laurann Dohner Obsidian
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pulsação própria. Seus dentes soltaram seu aperto firme e ele colocou um gentil beijo de boca aberta naquele mesmo lugar.
— Alli?
Forçou seus olhos a se abrirem e virou a cabeça apenas o suficiente para ver seu rosto acima do dela. Ele era alto até com ela em seu colo.
— Eu vejo você. — Enfatizou as palavras com emoção.
Sabia o que ele queria dizer. Ele montou Allison Baker, uma humana que obviamente parou de considerar como inimigo. Ergueu seu braço e curvou uma mão na da parte de trás do seu pescoço, o acariciando lá. Descansou seu rosto contra seu peito e fechou seus olhos, apenas apreciando estar em seus braços.
— Obrigada.
Não explicou o porquê que se sentia desse jeito, dividido entre as razões de agradecer a ele; era porque gostou do sexo ou por que ele queria que soubesse que ela não era uma substituta por sua companheira falecida.
Suas respirações regularam enquanto se ficaram sentados. Obsidian permanecia duro, mas o inchaço retrocedeu o suficiente para poder retirar seu pênis de sua vagina. Ele não se moveu, apenas a segurava e estava bem com isso. Não tinha vontade de se mover.
Sua mão ainda agarrando seu seio deslizou mais baixo para sua costela e curvou sua cabeça até que descansou contra a dela. Estava quieto na casa e uma sensação de paz bateu em Alli. Desejou que pudesse engarrafar e salvar o momento para sempre.
— Moon está lá fora esperando.
— Ele foi o primeiro a falar.
Uma insinuação de remorso atingiu Alli enquanto ligeiramente assentia para deixá-lo saber que o ouviu. Ele teria que retornar ao Centro Médico. Suas mãos se ergueram para agarrar a mão dele em seu seio, e deu um aperto. Tentou reunir a vontade de sair do seu colo.
— Eu preciso ir lá fora.
— Eu sei. — Abriu seus olhos e olhou fixamente para a colcha amarrotada na frente dela onde seu corpo estava preso. — Tenho coisas para fazer também. — Procurar por um emprego e terminar de arrumar o rosto das minhas coisas enquanto eu espero por alguém vir me dizer se eu vou para a prisão ou ser expulsa de Homeland.
Era adeus e sabia disso. Doía. Obsidian se tornou uma parte enorme de sua vida pelos meses que se preocupou com ele e gostava dele. Apenas deixava pior que eles fizeram sexo algumas vezes. Apaixonou-se por ele apesar de ser estúpido e era tudo errado. Ele não estava em um bom momento de sua vida para começar qualquer coisa e ela de todas as pessoas sabia disso. As coxas de Obsidian ficaram tensas e ele se ergueu. Ela o deixou ir, agarrou a extremidade da cama e lentamente ergueu.
Odiava sentir seus corpos se separando. Ela sentia-se completa por ele, conectada e o sentimento de perda a atingiu quando ele retirou seu pênis completamente de dentro dela. Seus movimentos estavam desajeitados à medida que se levantava e procurava por algo para se enrolar e esconder suas roupas rasgadas, que revelavam demais. Sua mão agarrou a cama já bagunçada e apenas puxou com força. Laurann Dohner Obsidian
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— Eu devia, hã, tomar banho e trocar de roupa. — Recusou a olhar diretamente para ele, mas pode ver pelo canto do olho quando ele se levantou, levantando sua calça de moletom.
— Faça isto. — Ele disse
Era um momento estranho. Não devia ser desconfortável depois que fizeram amor. Foderam, corrigiu. Isso é tudo o que foi para ele. Não seja estúpida e invente para ser mais.
Ele saiu de sua linha de visão e ela girou a cabeça para olhar fixamente suas costas. Seu cabelo estava livre na sua cintura, as mechas pretas e sedosas, algo que ansiava acariciar. E então ele se foi. Apenas saiu sem outra palavra.
Lágrimas quentes encheram seus olhos e não se incomodou em piscá-las de volta. Ele podia ter dito que foi divertido, ou alguma outra frase ruim. Teria pelo menos sido educado. Estremeceu com o som da porta da frente se abrindo e fechando. Obsidian se foi e nunca o veria novamente.
A colcha deslizou das pontas dos dedos, caindo para o chão. Tropeçou em direção ao banheiro, tirando a camisa destruída. Não foi difícil de fazer isso já que só os braços permaneceram intactos para segurá-la em seu corpo. A calça já era passado. Elas não apenas teve as costuras destruídas, ele as dividiu na cintura também.
Não esperou pela água esquentar, apenas entrou no jato frio com um tremor. Encharcou sua pele, mas desejou que pudesse alcançar seu coração. Um pouco de frio podia fazer algum bem naquele momento. A temperatura mudou e girou, empurrando seu rosto debaixo do chuveiro enquanto fluía em cima do seu cabelo, ombros, e abaixo do seu corpo.
O desejo de respirar finalmente a forçou se mover. Sugou ar e enxugou seu rosto. A vida continuaria. Aprenderia aquela lição outra vez, mas não significava que não doeria por muito tempo. Se apaixonar era um a merda quando só uma pessoa sentia.
Alli tomou demorou-se lavando seu cabelo, sem presa para enfrentar seu quarto. Só a faria reviver o que aconteceu lá. Arrependeu-se da briga com Obsidian mais cedo que o fez exigir que ela deixasse seu quarto no Centro Médico. Caso contrário eles provavelmente já estariam enrolados juntos em sua cama com ele exigindo que ela acariciasse seu peito.
Um sorriso surgiu, embora um triste. Ele podia ser tão mandão e um tirano, mas sabia que ele não era um homem comum. Novas Espécies nem sempre tinham as melhores habilidades sociais e ele foi recentemente libertado. Apenas precisava aprender modos e dar um tempo para entender que pessoas são para dar e receber.
Desligou o chuveiro, abriu a porta de vidro e usou uma toalha para se secar depois enrolou em volta do seu corpo. Uma outra toalha segurava seu cabelo molhado. Seu olhar caiu sobre as roupas descartadas. Teria que jogá-las no lixo, mas podia esperar. Eram mais uma lembrança de Obsidian que hesitava em perder apesar do quão patético seria manter a calça e a camisa destruída.
A visão dele sentado na extremidade de sua cama a surpreendeu. Seu coração acelerou enquanto seus olhares se encontraram. Suas mãos estavam abertas, agarradas no topo de suas coxas acima dos joelhos curvados e seu cabelo caído no peito sexy. Parou.
— Você não está no Centro Médico.
— Eu fui lá fora para conversar com Moon. Ele estava em seu jardim.
— Eu pensei que você estivesse voltando para seu quarto. Laurann Dohner Obsidian
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Desgosto apertou seu rosto.
— Não.
— Certo. — Deu alguns passos mais para frente, o vendo de perto, tentando compreender o que isso significava.
— Eu disse a ele que vou ficar com você. — Tirou o olhar dela para sua cama. — É muito macia. — Olhou fixamente para o chão. — Nós devíamos dormir ali.
Nós. Seu pulso saltou.
— Você quer passar a noite comigo?
— O espaço é maior. — Levantou-se, parecendo alto e impressionante, também determinado. — Você dormirá no chão comigo. — Uma mão ergueu para pressionar contra seu peito. — Eu amortecerei você.
Sua mente fez festa, feliz por ele querer ficar com ela.
— O topo do travesseiro sai. O colchão debaixo é provavelmente mais parecido com o que você tem em seu quarto. — Não que se importasse de achar uma razão para dormir esparramada em cima dele se ele escolhesse o chão. Apenas não via como ele poderia ficar confortável no tapete.
Obsidian girou, agarrou os lençóis, e os desnudou. Tocou no enchimento espesso cobrindo o colchão e suavemente grunhiu. Foi tirado e lançado em um canto. Curvou-se para frente, dando-lhe a oportunidade perfeita para admirar seu traseiro musculoso, esboçado na calça de moletom enquanto ele empurrava o topo da cama para testá-lo.
— Bom. Mais firme. — Endireitou-se. — Remova as toalhas e deite-se comigo.
— Você não quer lençóis?
— Eu só quero você. — Seu olhar se moveu da cabeça até o pé dela. — Nua na cama.
Olhou para frente de sua calça, o esboço rígido de seu pênis em exibição. — Oh. — Era uma lembrança que os machos Espécies eram altamente sexuais e ele estava pronto para mais uma partida a dois.
— Você está dolorida? — Chegou mais perto. — Eu fui muito grosseiro?
— Não.
Seu queixo se levantou um pouco.
— Eu quero você.
Não tinha nenhum problema com isso, realmente contente por ele estar em seu quarto sem planos de partir. Chegou mais perto dele. A campainha tocou.
— Ignore.
Desejou que pudesse.
— Os oficiais têm uma chave da minha casa. Eles entrarão se não formos ver o que eles querem.
Suas mãos se fecharam.
— Por que eles têm acesso a sua casa?
— Eu sou uma funcionaria. É apenas do jeito que é.
— Não mais. Nenhum macho tem permissão a entrar aqui a não ser eu. — Ele girou e saiu do quarto. Laurann Dohner Obsidian
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— Merda!
Ele parecia furioso. Ela girou, se apressou para o armário, e arrancou seu roupão do gancho da porta. Examinou cuidadosamente sua toalha, não tinha tempo para tirá-la e se apressou atrás dele enquanto amarrava o cinto firmemente ao redor da cintura. Laurann Dohner Obsidian
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