Alli assistia Obsidian tomar o café da manhã, divertido. Cheirou a salsicha e colocou sua língua para fora para lambê-la antes de cautelosamente dar uma mordidinha. Seu olhar escuro se fixou nela enquanto mastigava depois de finalmente dar uma mordida.
— Eu disse que era seguro comer.
— Eles não trouxeram isto em uma bandeja.
— Eu cozinhei.
Sobrancelhas se curvaram enquanto a estudava. — Como?
Seu polegar apontou na direção do fogão.
— No fogão. Aquece e cozinha a comida.
Levantou-se lentamente.
— Ensine-me agora.
Alli bebeu seu café, mas não se moveu.
— Não é tão simples.
Sentou-se de volta na cadeira, olhando-a como se ela pudesse puxar coelhos de um chapéu ou algo do tipo. Sorriu enquanto segurava seu olhar fixo.
— Não é magia ou qualquer coisa. São habilidades básicas do dia a dia. Deixarei você me ver fazer o almoço em algumas horas. Foi assim que eu aprendi. Minha mãe me ensinou.
Estudou suas feições bonitas. Ele parecia bem descansado. Seu cabelo ainda estava molhado. Sua mão se estendeu até empurrar seus próprios fios molhados para trás. Eles acordaram, fizeram amor e ela saiu do chuveiro primeiro para fazer ovos mexidos, salsicha e torrada para eles comerem.
— Como era?
— Saber como cozinhar? Um tanto quanto chato, na verdade. Eu realmente não queria, mas ela insistiu que eu deveria ter essas habilidades. Estou contente por ter aprendido.
— Como era ter uma mãe?
Seu humor acabou depressa. Lembrou-se de sua educação em um ambiente frio pelas Indústrias Mercile.
— Meus pais eram terríveis. Eles permaneceram juntos até chegar a adolescência antes deles se divorciarem.
— O que é isto?
— Eles foram se separando ao longo dos anos e pararam de viver juntos. Os dois encontraram pessoas ótimas e se casaram novamente. Dou-me muito bem com meus padrastos.
Um olhar de horror enrugou seu rosto.
— Eles pararam de viver juntos e estão com outros companheiros?
— Sim.
Um grunhido baixo saiu dele. — Isto está errado. Companheiros são para sempre.
Respirou fundo. Laurann Dohner Obsidian
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— Os humanos tendem a se divorciar frequentemente. Cinquenta anos atrás nem tanto, mas estes são tempos modernos. As pessoas se separaram e vão embora se estiverem infelizes para ficar com outra pessoa que faz suas vidas melhores.
— Você não vai me deixar. Você é feliz.
Ficou surpresa.
— Eu matarei qualquer macho que tentar atrair você.
Ela decidiu ser contra a ficar perturbada pela ameaça, sabendo que ele não era exatamente como os outros homens. Os sinos do alarme normalmente estariam tocando dentro de sua cabeça se alguém dissesse isso para ela.
— Eu não sou sua companheira. — Suavemente lembrou a ele.
Olhos escuros se estreitaram e outro grunhido rouco saiu de seus lábios separados levemente.
— Você é minha.
Estava na hora de mudar de assunto.
— O que você quer fazer hoje? — Olhou ao redor. — Há tanto para você aprender. Eu sei que tem o controle remoto de televisão, mas eu podia ensiná-lo a usar os outros materiais em minha casa.
— Por quê?
— Você será atribuído ao dormitório dos homens em algum momento. Eles terão alguém para ensinar a você o básico, mas podíamos começar. Deveria aprender como usar um aspirador de pó, um esfregão, e como lavar roupa. Caso contrário você vai ter uma casa suja sem roupas limpas para vestir.
— É importante para você?
— Que você não viva em um chiqueiro? Claro. — Pousou o café. — Você quer ser autossuficiente assim não dependente dos outros.
— Eu conheço o termo. Eu tenho você.
— Eu não vou ser sua empregada. — Riu enquanto deixava a cadeira e andava para a sala de estar. O humor morreu depressa quando se lembrou de que não estaria por perto para fazer essas coisas para ele ainda que quisesse. — Você precisa aprender a cuidar de si mesmo.
— O que é uma empregada? — Ele a seguiu com uma graça que lembrou a ela de um gato. Seu peito nu era impressionante e ele vestia a única roupa que tinha, a calça de moletom do dia anterior.
— É alguém que você paga para fazer seu serviço doméstico. Elas limpam, às vezes cozinham e lavam suas roupas se esse for um serviço que elas fornecem. Eu tive uma antes de me mudar para cá. Eu trabalhava tantas horas que era a única maneira que tudo estivesse feito. Ela até fazia pequenas coisas para mim.
— O que é isso? — A perseguiu até que ela se encontrou recuada em um canto.
—Hum, comprar comida e levar alguns dos meus materiais para onde eu precisasse que eles fossem. Embora acho que não terá que se preocupar com lavagem a seco aqui em Homeland. Eu sei que quase esqueci como é ter roupas nitidamente apertadas.
Seu olhar a percorreu e cheirou. Laurann Dohner Obsidian
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— O que você está fazendo?
— Você cheira a comida novamente.
— Você também. Você usou meu xampu e condicionador. É cheiro de baunilha e coco.
— Estou com fome.
— Você acabou de comer todos meus ovos, salsichas, e comeu seis pedaços de torrada. Tenho que pedir mais mantimentos. Eu poderia fazer um sanduíche ou cinco. Você certamente tem um grande apetite.
Ele a surpreendeu quando caiu de joelhos e agarrou a cintura da camisola.
— Fome de você.
A frequência cardíaca de Alli acelerou enquanto esfregava sua barriga. As mãos firmes deslizaram até agarrar a bainha de sua camisa e empurrá-la. Fez um som de desgosto quando descobriu sua calcinha rosa.
— Eu não gosto disso. Ela está no meu caminho. — Olhou para cima. — Pare de colocar roupa desnecessária.
— Pessoas as vestem.
— Você não. — Uma mão subiu para segurar sua camisa enquanto enfiava os dedos da outra mão na cintura de sua calcinha, apenas dando um puxão forte. O material rasgou.
— Essa foi cara.
Não pareceu impressionado enquanto a jogava atrás dele. Ela olhou enquanto caiam sobre a mesa de centro.
— Ela não foi bem feita.
— Seda não é muito compatível com alguém tão forte quanto você.
Ele agarrou sua coxa, ergueu-a e quase a desequilibrou. Suas mãos se abriram nas paredes no canto para ficar em pé. Ele enganchou a curva de seu joelho em cima de um ombro e subiu sua cabeça para esfregar sua boca no umbigo enquanto beijava mais para baixo.
Sua língua era quente e um pouco áspera enquanto saiu para lamber sua pele. A respiração dele aumentou enquanto fechava os olhos. Obsidian a girou. Seus mamilos ficaram tensos e sua respiração aumentou, sabendo aonde ele dirigia enquanto seu queixo se esfregava contra seu monte.
— Nós devíamos ir para o quarto.
Ele parou.
— Aqui. Agora.
Olhou para baixo para vê-lo descer por seu corpo para se sentar em suas pernas. Empurrou sua coxa até que descansou o pé em seu ombro, sua perna curvou-se até dar-lhe acesso a sua vagina exposta. Nada poderia conter o gemido quando ele firmou sua boca em seu clitóris.
Estava agradecida por suas costas descansarem contra o canto da parede já que a perna que sustentava seu peso quase desmoronou quando Obsidian rosnou, as vibrações e sua língua fizeram-na derreter. O modo agressivo como manipulava o feixe de nervos indicava que não estava brincado sobre estar com fome. Suas mãos saíram da parede assim poderia deslizar seus dedos em seu cabelo sedoso por trás de sua cabeça, o segurando no lugar. Laurann Dohner Obsidian
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Um de seus dedos entrou nela, aumentando o prazer. Ele não entrou devagar ao invés disso impulsionou rápido e profundo, ativando uma sensação nova, maravilhosa. Sua respiração aumentou quando retirou e inseriu dois dedos. A sensação de ser esticada e tomada quase que grosseiramente a fez gritar seu nome. Isso pareceu persuadi-lo a fodê-la mais rápido com ambos os dedos, sua boca e língua freneticamente sugando seu clitóris.
Alli não conseguia pensar além de tentar permanecer na vertical quando tudo o que queria fazer era se afundar no chão. Os gemidos encheram a sala, aumentando em volume enquanto ele encontrava o lugar dentro de sua vagina que a enlouquecia. Iria gozar com força à medida que o clímax aumentava.
— Vá mais devagar. — Implorou.
Ele ignorou seu apelo. Suas mãos soltaram seu cabelo enquanto as estendiam para cima, agarrando seus próprios seios, apenas para acalmar a sensação de dor deles. Seus dedos agarraram os montes pela camisa, beliscando as pontas tensas entre seus dedos. A sensação foi o bastante para mandá-la para além do limite.
— Maldição. — Ofegou, seu corpo aproveitando enquanto os espasmos percorriam seu ventre e mais embaixo, o prazer intenso correndo direto para seu cérebro. Sua cabeça bateu na parede com força quando a lançou para trás, mas não machucou. Estava muito focada no clímax.
Ele se levantou, tirando seu pé do ombro. Teria desmoronado, mas um braço segurou ao redor da sua cintura e foi erguida. Era difícil manter os olhos abertos quando tudo o que queria era fechá-los, mas Obsidian estava bem em seu rosto, seu olhar fixou-se no dela por mais um segundo.
— Agarre-se a mim. — Severamente exigiu.
Seu corpo estava lento para responder. Suas mãos estavam presas entre seu peito onde a ergueu, ainda segurando os seios, embora levemente agora. Um momento de surpresa a atingiu quando de repente a girou e a levou com ele. Depressa andou a passos largos pelo corredor e para seu quarto. Ela bateu na cama quando a soltou para se deitar de costas.
Obsidian caiu de joelhos, agarrou suas panturrilhas sob os joelhos e a puxou para a beirada da cama. Suas mãos deslizaram até seus tornozelos, ergueu ambas as pernas para descansar contra seu peito e largou uma delas. Olhou para baixo entre o pequeno espaço entre suas coxas internas para vê-lo agarrar a cintura de sua calça de moletom e descê-la. Seu pênis estava duro e espesso à medida que o livrou e dedos longos enrolaram em volta do eixo para guiá-lo para sua vagina.
A ponta do seu pênis deslizou na sua umidade enquanto se posicionava. Lentamente entrou, uma surpresa depois do modo agressivo como a levou para o quarto. Ela gemeu, agarrou o colchão para ter algo para segurar enquanto parecia lutar para se acomodar completamente em seu corpo. Seus músculos vaginais ainda tremulavam do forte clímax.
Ele soltou seu eixo e enganchou um braço no seu peito para prender as pernas no lugar entre ele. Um grunhido animalesco saiu dele e chamou sua atenção para o rosto. Seu olhar escuro estava estreitado enquanto a olhava, uma expressão de dor dando a ele uma aparência cruel. Laurann Dohner Obsidian
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Obsidian lutava uma batalha que ia entre o bom senso e o instinto. As diferenças físicas entre ele e Alli nunca foram mais aparente para ele. Queria martelá-la até que suas bolas explodissem e a enchesse com sua semente. Ela era menor que ele, estava a mercê dele, mas não mostrava medo.
Deu algumas respirações profundas para tranquilizar sua luxúria furiosa. Ela confiava nele para não machucá-la e ele faria qualquer coisa para manter sua fé. A batida do coração diminuiu enquanto os segundos se passavam enquanto recuperava o controle. A sensação de sua vagina presa firmemente ao redor de seu pênis era a melhor coisa que ele já experimentou. Seus músculos se apertaram com força, o suficiente para fazer a movimentação ficar difícil.
Os impulsos lentos, fixos de seus quadris enviaram pura felicidade através do seu corpo. Todo movimento o deixava mais perto de gozar, mas resistiu, queria que ele durasse o quanto pudesse. Deu-lhe boas vindas escorregadias e quentes em sua profundidade suave. Estava certo de que Alli foi feita para ele.
Seu rosto corou enquanto gemidos suaves o incentivavam a continuar. Nunca queria parar. Minha. Aquela reivindicação se repetiu várias vezes enquanto cerrava os dentes, lutando para tardar sua liberação. Seus quadris mudaram o ângulo de seu pênis e seus gritos ficaram mais altos. Os músculos se apertaram ao redor dele até que a umidade quente os inundou.
Obsidian jogou sua cabeça para trás e parou de lutar contra o inevitável enquanto começou a gozar. Seu corpo se agitou com a força e aliviou seu aperto sobre suas coxas, as separando, e desmoronou a prendendo debaixo dele. O inchaço começou na base de seu pênis, cada jato de sêmen parecendo como se existisse tanto dele que não podia deixar suas bolas rápido o suficiente, ao invés disso fazendo seu eixo ficar mais espesso. Diminuiu a velocidade de seus quadris até que ficaram presos juntos.
Alli ofegava contra seu pescoço enquanto apoiava seus braços para evitar esmagar o peito dela com o dele. A sensação de suas pernas envolvendo livremente seus quadris dava-lhe uma sensação de orgulho. Ela o agarrou em vez de tentar manter tanta distância quanto possível entre eles. Seus dedos envolveram seus bíceps para segurá-lo lá também. Nada poderia evitar o sorriso de satisfação que veio á tona. Sabia que pertencia a ele.
Levaria Alli para o dormitório dos homens quando o tirassem do Centro Médico. Ela iria para onde quer que ele fosse. Estudou seu quarto enquanto recuperava sua respiração, esperando o inchaço diminuir. Ela disse que perdeu sua casa quando os Novas Espécies decidiram substituí-la como médica, mas isso não era verdade. Ela sempre teria um lugar para dormir com ele.
A preocupação apareceu enquanto contemplava seu futuro desconhecido. Moon disse que ele seria treinado para o trabalho para ser uma parte da comunidade. Não tinha nenhuma habilidade real além de sobreviver e lutar com os humanos. Aqueles em Homeland eram supostamente amigáveis e não inimigos. Mudou sua atenção para Alli, olhando-a recuperar sua respiração com seus olhos ainda fechados. Ela não era alguém que ele prejudicaria, então estava disposto a não acreditar que todos eram ruins ou cruéis. Ela arriscou sua vida e trabalho para salvá-lo. Ninguém que já conheceu em Mercile fez qualquer coisa para ajudá-lo.
Seus olhos se abriram.
— Oi. Laurann Dohner Obsidian
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Ela o fazia feliz.
— Eu não vou me mover. Eu gosto de ter você embaixo de mim.
Seus dedos acariciaram atrás dos seus braços.
— Eu não estou reclamando. — Riu. — Eu gosto de você em cima de mim. Você não me montou por trás.
Ele parecia orgulhoso.
— Eu gosto de ver seus olhos enquanto estou dentro de você e pensei em maneiras de fazer isso. Você não precisa fazer força para sustentar seu peso nesta posição.
Um pouco de sua alegria enfraqueceu enquanto lembranças o arrastaram para o passado. 46 nunca olhou para ele do jeito como Alli olhava ou permitiu que chegasse perto dela. Teria lutado com ele a essa hora para pôr espaço entre eles apesar da dificuldade desconfortável de separar seus corpos. Nunca entendeu por que ela foi tão resistente em ser sua companheira até que encontrou a fêmea humana.
Esse é o laço forte que 46 tinha com o macho antes de mim? É por isso que ela odiou nosso tempo juntos? Resistiria se preocupar com outra fêmea se ela não fosse Alli. Ele se ressentiria e ficaria bravo se fossem trancados dentro de uma sala juntos, forçados a se acasalar. 46 sentia raiva. De repente entendeu a fonte. Não era antipatia pessoal por ele, mas era porque não teve permissão para ficar com o macho que ela escolheu.
— Ei? Você está bem? — Mãos macias deixaram seus braços para segurar seu rosto, chamando sua atenção de volta para o presente enquanto olhava fixamente em seus olhos expressivos. Ela gostava de tocar seu rosto.
— Você parece estar em um milhão de quilômetros de distância.
— Estou bem aqui.
— Sobre o que você estava pensando? — As pequenas linhas apareceram em sua testa que as identificou como ansiedade. — Tem certeza que você está bem? Seus joelhos ainda estão te aborrecendo de quando você saltou do telhado? Eu quero olhá-los.
— Estou bem. — Parou. — Entendi algo que eu não entendia antes.
— O que? — As pontas dos dedos rapidamente localizaram seus ossos faciais.
Alli achava que ele tinha sentimentos profundos por 46. Não havia nada de errado com sua inteligência. Ficaria bravo se ela falasse de outro macho enquanto eles estivessem fisicamente unidos, então depressa buscou uma razão para estar estressado.
— Perguntei-me que tipo de tarefa eles me colorarão para fazer em Homeland. Eu não tenho nenhuma habilidade que seria útil. Sou um deles, mas não sei como me encaixar.
Sua expressão relaxou.
— Eles acharão algum tipo de trabalho que você goste. Alguns deles são guardas que patrulham Homeland ou a Reserva enquanto outros aprendem novas habilidades. Destiny, por exemplo, está aprendendo a ser um enfermeiro.
Um grunhido saiu de sua garganta, insultado e com ciúme no instante que ela ousou mencionar aquele macho.
— Ele quer você. Laurann Dohner Obsidian
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— Acalme-se. — Sussurrou, o acariciando enquanto suas pernas se apertavam ao redor de sua cintura. — Não estou interessada em ninguém além de você. Eu não sei por que o odeia tanto. Eu trabalho… trabalhei com ele. Isto é tudo.
— Ele quer você. — Firmemente repetiu. — Ele não pode ter você. Você é minha.
Suas mãos deslizaram até sua garganta, depois mais para baixo em seus ombros. Ela o agarrou firmemente e ficou tenso, acreditando que começaria a lutar. Ao invés disso, seus dedos apertaram e esfregaram sua pele. A sensação era boa e um pouco da rigidez se aliviou.
— Isso é bom.
— É para ser. Massagens de ombro sempre me relaxam. Apenas o citei como um exemplo. Existem muitas coisas que você pode fazer ou aprender a fim de ser uma parte da sociedade dos Novas Espécies. Essa é a última coisa em que deveria estar pensando agora. — Olhou para baixou em seu peito. — Você está recuperando sua massa corporal e força. Ficou inconsciente por muito tempo e perdeu um pouco de peso.
— Eu sou grande.
— Aposto que você era maior antes de se machucar.
Não podia negar isso. Seu corpo estava voltando ao que era. As mudanças o lembraram de quando enfurecia os técnicos em Mercile e recusavam-se a alimentá-lo antes de 46 ser levada para seu quarto para ser sua companheira.
— Eles não esperam que você arranje um emprego imediatamente. Você será levado para o dormitório dos homens e se ajustará a vida do lado de fora primeiro. Aprenderá como viver independentemente e te levarão com machos diferentes para mostrar-lhe o que fazem. Você também será perguntado se quer ver um terapeuta. — Parou. — Um doutor que ajudará você a trabalhar a raiva e a dor que você sofreu enquanto estava em cativeiro. Eu fortemente sugiro isso. Kregkor é um bom sujeito. Ele é um pouco nerd, mas é excelente no que faz.
Desconfiança e ciúme surgiram.
— O doutor que Moon falou? Você o conhece bem? Ele quer você também?
Sua sobrancelha se ergueu.
— Kregkor? Não. Ele é casado. Acasalado. Você sabe o que eu quero dizer. Ele tem filhos. Você verá retratos deles e de sua esposa se visitar o escritório dele no Centro Médico. Ele trabalha meio período para o ONE. Mal o vejo já que ele só vem quando o chamam.
— Há alguns outros machos quem mostraram interesse em você?
— Não.
Sutilmente a estudou para julgar se estava sendo honesta, mas não viu nenhum sinal de mentira.
— Bom. Eu lutaria com eles.
— Você realmente precisa parar de atacar os machos. Eles são seu povo.
— Você é minha.
A campainha tocou. Obsidian rosnou.
— Eles irão embora.
— Você precisa me deixar levantar. Temos de ver quem está lá. Eles entrarão se não respondermos a porta já que sabem que estejamos em casa. Laurann Dohner Obsidian
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— Eu tenho a chave da sua casa.
— Estou certa que eles têm copias.
— O que é isso?
— Outras chaves.
— Eu os farei darem todas elas a mim. — Não queria que ninguém tivesse acesso a Alli a não ser ele.
O inchaço em seu pênis diminuiu. Suavemente saiu dela, olhando seu rosto para ter certeza que não havia nenhum desconforto para ela. Ela o soltou e se ergueu para ficar de pé.
— Fique! — Lidaria com quem quisesse acesso a casa de Alli.
Puxou a calça de moletom o suficiente para cobrir seu pênis e fechou a porta do quarto quando saiu. A campainha o irritou quando tocou novamente. Quem estava do lado de fora era persistente. Lembrou-se de destrancar antes de abrir. Dois machos esperavam do outro lado. Olharam para ele severamente. Reconheceu um deles antes, mas o segundo era desconhecido.
Justice falou primeiro.
— Oi, Obsidian. É bom ver você tão bem.
O cheiro de uma fêmea se misturava com o cheiro do macho. Sua sensação de cheiro estava debilitada depois de ter acordado pela primeira vez em Homeland e deixou isso passar. Investigou o outro macho girando sua cabeça para examiná-lo da cabeça aos pés, captando outro cheiro que vinha dele. Eles estavam acasalados, julgando pela combinação forte de cheiros. Decidiu que não estavam na porta para tentar atrair Alli em compartilhar sexo com eles.
— Eu quero as outras chaves da casa de Alli.
Sobrancelhas escuras se curvaram enquanto Justice franzia a testa.
— Eu não entendo.
— Eu entendo. — O outro macho com o cabelo marrom longo anunciou. — Eu li o relatório que Kit arquivou esta manhã no fim de seu turno. Ela reclamou que aquele Moon roubou uma chave dela porque Obsidian acreditou que estávamos trancando a Dra. Allison dentro de sua casa. — Seu olhar foi para Obsidian. — Eu sou Fury. Não temos quaisquer outras chaves. Essa era a única.
— Alli disse que existiam mais.
— Ela provavelmente presumiu isso, mas essa era a única Chave de Segurança que tinha. — O macho sorriu. — Eu dou minha palavra.
— Eu não conheço ou confio em você.
Justice chegou mais perto.
— Nós entendemos. Você precisa de tempo para aprender que não dizemos mentiras. Como está se ajustando a liberdade? Desculpe-me por não ter falado com você recentemente é que tenho estado muito ocupado.
— Justice lida com os humanos fora das paredes da nossa casa. — Fury o informou. — É um trabalho difícil de longas horas.
Obsidian não se importava com isto.
— Por que vocês estão aqui? — Olhou para eles com suspeita. Laurann Dohner Obsidian
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— Queria dar uma olhada em você e gostaríamos de conversar com Allison. — Justice sorriu. — Percebo agora que viemos em uma hora ruim.
Fury limpou a garganta.
— Muito ruim, julgando pelos nossos narizes. Sentimos muito se interrompemos vocês dois. Falei com Moon mais cedo. Ele disse que você e a doutora estavam juntos e que você se sentia seguro com ela. Só se esqueceu de mencionar o quão próximo.
Fury chegou mais perto e um cheiro fraco provocou o nariz de Obsidian.
— O que é isso? — Cheirou mais, saindo da varanda. — É doce e estranho.
O macho não recuou.
— Você está provavelmente captando talco de bebê misturado com meu filho. — Orgulho soou na voz do macho. — Minha companheira e eu tivemos uma criança. Seu nome é Salvador.
Choque percorreu o corpo de Obsidian. — Você teve uma criança? Como? — Cheirou novamente, fascinado pelo cheiro desconhecido. Era agradável e bom.
— Podemos procriar com humanos. — Fury hesitou e chegou muito mais perto, levantando suas mãos para deixar mais fácil para ele captar os cheiros. — Estava segurando meu filho antes de sair para meu turno esta manhã para permitir que a minha companheira dormisse mais. Seu nome é Ellie e ela é humana.
Obsidian recuou confuso. Olhou com força para o macho, procurando pistas mentirosas, mas sabia que falava a verdade. O cheiro que captou era fresco e bom, de vida. Sua mente ficou tonta com o conhecimento de que um deles engravidou uma fêmea. Emoção veio em seguida, quase o superando com pesar.
— Eu falhei até nisso com ela.
Justice pareceu alarmado.
— O que você quer dizer? Com Dra. Allison?
— 46. — Falou, vergonha o agarrando. — Os técnicos queriam que eu a engravidasse, mas não conseguia.
— Sua companheira. — Fury sussurrou. — Ela...
— Eu sei. — Justice o cortou. — Nossas fêmeas não podem ficar grávidas ainda. Os médicos que trabalham para nós estão fazendo testes para descobrir o porquê e espero que consertem o problema. Acreditam que poderia ser um problema genético entre nossos machos e fêmeas. Nós temos genes dominantes. Todas as nossas crianças nasceram de machos Espécies e fêmeas humanas. Mercile nos criou muito bem e nossas crianças compartilham nosso DNA exato.
— Eu não entendo.
Fury foi quem explicou.
— Nossas crianças são Espécies. Meu filho se parecerá exatamente comigo quando crescer. Nossos machos foram projetados para procriarem apenas crianças que levam todas as nossas características, mas nenhuma da mãe. — Ele parou. — Nossas fêmeas foram projetadas do mesmo jeito que nós fomos.
— Temos alguns peritos genéticos que acreditam que é por isso que sempre falhamos em fazer crianças com nossas fêmeas. Nossos genes são muito fortes para combinar para criar uma vida. Laurann Dohner Obsidian
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Fury assentiu.
— O que Justice quer dizer é que podemos apenas produzir machos e nossas fêmeas provavelmente só poderão produzir fêmeas. Acham que é por isso que nenhum casal Espécie teve crianças.
Obsidian se permitiu absorver as novas informações. Um pouco de sua vergonha passou. Não era um defeito apenas com seu corpo. Os técnicos sempre foram mais cruéis quando suas tentativas de procriação não conseguiam os resultados que eles esperavam. Não era seu fardo a carregar pela infelicidade que ela sofreu.
— Você entende? — Fury lançou-lhe um olhar simpatizante. — Você não falhou com 46.
— Sim. — Falou. — Nossas fêmeas podem procriar com sucesso com machos humanos? Eles são mais fracos.
— Não até agora. — Justice mudou de posição. — Só temos uma fêmea que mostrou interesse em se acasalar com um humano. Ele é um dos nossos médicos, mas estão recentemente juntos. Ela se recusou a ser testada e quer tempo para ver se acontece naturalmente antes de permitir isto. É compreensível depois de tudo o que sofreu em Mercile. Todos nós sabemos os quão dolorosos os testes podiam ser para nossas fêmeas.
Raiva tingiu a voz de Fury quando ele falou.
— Não achamos que vai ser tão simples. Algumas de nossas fêmeas foram estupradas por humanos durante o cativeiro, mas agradecidamente não resultou em nenhuma gravidez. Teria só encorajado os imbecis a machuca-las mais.
— Embora não perdemos a esperança.
A voz de Alli assustou Obsidian. Ele se virou, olhando para ela. Estava muito concentrado nos machos para ouvi-la se aproximar, distraído pelas informações que compartilhavam.
— Eu disse para você ficar. — Raiva explodiu dentro dele por seu desafio.
Ela vestia uma calça jeans com uma camiseta branca, seu cabelo molhado puxado para trás pendurado em suas costas. Rolou seus olhos depois olhou calmamente para ele.
— Realmente precisamos trabalhar seus problemas de intimidação. — Olhou para trás dele e seu sorriso pareceu forçado. — Oi. Vocês não querem entrar? — Sua mão disparou e agarrou seu antebraço antes dela olhar para ele enquanto o arrastava para mais perto. — Saia do caminho. Eles obviamente vieram aqui por uma razão. É educado convidá-los para entrar. Nós nos sentamos e conversamos.
— Eu não quero você próxima de outros machos.
O topo das suas bochechas ficou ligeiramente rosa.
— Chega. — Sussurrou. — Não seja rude. Justice North controla o ONE e Fury é o seu segundo no comando.
— Eu não me importo. Não quero quaisquer machos próximos de você.
— Oh meu Deus. — Silvou. — Pare! Eles têm companheiras. — Olhou fixamente para Justice. — Eu realmente sinto muito. — Suas bochechas estavam um vermelho mais brilhante. — Ele ainda está trabalhando em suas habilidades sociais. — Lançou um olhar bravo para ele. — E está fazendo um trabalho ruim até agora. Você, por favor, os deixará entrar? Pare de bloquear a porta. Laurann Dohner Obsidian
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Ele é meu chefe, Obsidian. Eu trabalho para ele. Ou trabalhava. Por favor, Apenas se comporte? Por mim?
O apelo em sua voz suavizou sua intenção em manter os machos do lado de fora. Ele assentiu severamente e permitiu que o arrastasse na casa. — Ainda assim estou de olho neles. Atacarei se um deles tocar em você.
Justice limpou sua garganta.
— Nós não tocaremos.
— Não. — Fury concordou. — Isto está interessante.
— Tenho um pressentimento de que as coisas acabaram de ficar mais complicadas. — Justice suspirou. — Merda. Laurann Dohner Obsidian
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😱😱😂😂
ResponderExcluirEssa mulher é uma santa pq tem q ter muita paciência, viu
ResponderExcluirSimmmm, kkkkk
ExcluirEu ja perdi a paciência só de ler kkkkk
ExcluirMDS eles vão ver a calcinha na mesa ksksksksks
ResponderExcluirKkkk vdd
ResponderExcluirEu entendo ele, ficou preso e não teve contato com ninguém direito, e é por isso que ele é tão perdido, nos outros livros, eles já tinha contado com humanos e tinham passado mais tempo com técnicos, mas ainda assim não há dó ou pau no mundo que me faria aguentar tudo isso
ResponderExcluirConcordo plenamente
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