quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Capítulo 8

CAPÍTULO OITO ÍILaurann Dohner Brawn
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Brawn estava tão silencioso que Becca se preocupou profundamente. Terminou sua aveia, uma tigela de mingau, horrível, frio, passada do ponto e quase invejou os bifes sangrentos que deram a ele. Se sentou na cama dentro da gaiola, ele se sentou de pernas cruzadas no canto mais distante com o prato equilibrado sobre seu colo e evitou até mesmo olhar em seu caminho. Foi assim desde que tirou a última amostra de sêmen e o esquadrão dos capangas retornaram para transferi-los de volta para a jaula.
— Como estão os bifes? — Tentou uma pergunta casual para testar seu humor.
— Frios. — Deu outra mordida, o sangue escorria para o prato e ele mastigava. — Eles os congelaram, mas foi há algum tempo. Acho que os colocam em uma geladeira.
— Sinto muito. Você quer um pouco de aveia? — Olhou para a porção semi-comida, mais do que disposta a dar-lhe o resto. Apesar de estar tão faminta, era como comer cola, pastosa de gosto horrível. Ele balançou a cabeça.
— Mantenha a sua força. Coma tudo.
Não ofereceu a ela qualquer um de seus bife e seus ombros cederam. Estava esperançosa que iria partilhar. Aceitaria a carne quase crua e fria do que aquela porcaria sem gosto de qualquer dia.
— Você está cansado? Poderíamos compartilhar a cama. — Isso lhe rendeu um olhar carran-cudo.
— Vou dormir no chão. Deite-se se quiser descansar. — Raiva e dor a atingiram ao mesmo tempo, quando deixou seu olhar cair.
— Estou bem. Achei que você poderia estar cansado. Você pode ficar com a cama e eu fico no chão. Você precisa descansar. — Ele tinha acabado de dar oito amostras, ele podia até não ser humano, mas imaginou que qualquer homem gostaria de dormir após esse tipo de atividade.
— Estou habituado a dificuldades. A cama é sua. — Os olhos se fecharam e respirou leve-mente algumas vezes para evitar as lágrimas que ameaçavam cair. Talvez a odiasse um pouco pelo o que tinha suportado. Se ressentiria ser amarrada e obrigada a chegar ao clímax oito vezes porque alguém queria amostras. Claro que não seria tão horrível se fosse Brawn a tocando. Mas ele não era ela.
— Durma, Becca. — Resmungou um pouco. — A aveia vai mantê-la forte.
É claro que manteria. Não era como se ele pudesse sentir o gosto. Inclinou-se, colocou a tige-la no chão e deitou na cama de costas para Brawn. Se enrolou em forma de bola, abraçou o peito e lutou contra as lágrimas.
Onde diabos estavam seu pai e sua equipe? Por que estavam demorando tanto se podiam rastrear Brawn? Sabia que viajou por horas, mas a ONE foi avisada quando receberam o telefone-ma de Brawn. A equipe já deveria ser despachada pelo tempo que foram sequestrados na proprie-dade e ainda não tinham aparecido.
E se o maldito rastreador estiver com defeito? Empurrou o pensamento para trás, sem von-tade de sequer pensar nisso. A esperança de ser resgatada era tudo o que sobrava para manter sua sanidade. Caso contrário, em algum momento a médica cadela teria dinheiro suficiente para fugir do país, venderia Brawn e os outros três Espécies para algum pilantra na Europa depois de terem Laurann Dohner Brawn
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sequestrado um primata, e isso deixaria Becca com uma sorte de merda. Ou a matariam logo ou a deixariam para morrer dentro da gaiola.
Se abandonada, seria uma incerteza o que a mataria primeiro. Fome ou a insanidade causada por ser deixada no escuro, trancada, sem esperança. Seria um verdadeiro inferno de qualquer ma-neira. Teria água, graças à mangueira que arrastaram para o lado da gaiola para deixá-la lavar as mãos e rosto. Claro que poderiam tirar isso também, se decidirem abandoná-la apenas quando saírem.
Lágrimas quentes rolaram e ela soltou um soluço abafado. Estava com medo e odiava isso. O fato de que Brawn estava agindo tão distante piorou as coisas. Estava sendo um péssimo compa-nheiro de time.
— Becca? — Uma mão firme segurou seu quadril.
— Estou bem.
— Você não está. Olhe para mim.
— Não. — fungou. — É só o meu emocional. Estou bem. Vá comer.
Resmungou baixinho e forçou-a rolar de costas. Abriu os olhos, teve de piscar algumas vezes para vê-lo em meio às lágrimas e se debruçou sobre ela até que seu nariz quase roçou o dela.
— O que está errado? Você está ferida? Ainda com fome? Devia comer mais.
— Estou com medo. — Admitiu, sussurrando. — Deveriam ter nos encontrado até agora e não encontraram. Não acho que vão. — Choque não foi registrado em seu rosto e pensou que po-deria já ter considerado essa possibilidade. Isso só fez a horrível possibilidade ficar mais real e lágrimas frescas se derramaram.
— Vou morrer aqui e você ... — Estendeu a mão em concha o rosto dele. — Você pode lu-tar. Você poderia fugir se não me usassem para manter você na linha, não pode? — Isso provocou a ira em seus olhos.
— Não farei nada para colocá-la em perigo. — Ela esfregou seu rosto.
— Temos de ser realistas. Sou filha de militar. Às vezes você tem que sacrificar uma vida para salvar o resto. Você tem uma real chance de escapar se pegá-los de surpresa. A próxima vez que vierem até nós, aja como se não fosse lutar e acabe com eles. Dê o fora daqui. Você poderia salvar a si mesmo e talvez esses outros Novas Espécies. Vai levar algum tempo para mover os seus rapa-zes, precisam mantê-los vivo para o dinheiro que estão fazendo, mas sou apenas uma garantia com uso limitado.
— Becca. — Rosnou.
— Faz sentido e meu pai iria entender totalmente. Diga a ele o que eu disse assim que sair daqui. Estamos perdidos e nós dois sabemos disso. Você realmente deseja acabar na Europa em algum lugar que poderia ser muito pior do que este inferno? Querem usar você e aqueles outros Espécies para fazer bebês para vender no mercado negro. Estão planejando o sequestro de um primata e tem alguém que trabalha em Homeland que irá arranjar isso da maneira que aconteceu quando você saiu. Você não pode permitir isso. Estou morta de qualquer forma, Brawn. Eles não vão me enviar com você. Não há nada especial em mim uma vez que meu uso com você acabar. Te drogaram, o levaram embora e eu estou morta. Ponto. Laurann Dohner Brawn
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Ele agarrou seus braços, seu aperto quase deixou contusões. — Você é muito especial e não vou permitir que morra apenas para ganhar minha liberdade ou daqueles outros machos.
— Eles são da sua espécie, Brawn. Seus homens. Você tem que salvá-los. Você é o único que pode fazer isso.
— Não me importo. — Baixou seu rosto até que seus narizes pressionaram juntos e raiva despertou em seus olhos. — Não vou deixar você morrer.
Lágrimas frescas a cegaram quando deslizou os dedos em seus cabelos. — Você é um homem de presença e maravilhoso, se alguém não já lhe disse isso, mas você precisa ser inteligente.
Empurrou para trás e a soltou. — Essa conversa acabou.
Cruzou a gaiola e segurou as barras, de costas para ela. Becca sentou-se, com raiva queiman-do e se levantou. Seu olhar desviou para a câmera, se lembrou que precisava manter a voz muito baixa e caminhou em sua direção.
— Brawn? — Bateu em seu ombro. Virou a cabeça e olhou para ela.
— Vá dormir. Você está cansada e não está racional. — Desviou o olhar.
— Você sabe que estou certa. — Sussurrou. — É uma droga, mas é a verdade. Olha para mim, maldição.
Largou as barras e se virou lentamente. Becca devia ficar com medo ao ver sua raiva, mas sa-bia que ela fazia sentido. Ele tinha uma real chance de escapar, pegando os capangas de surpresa na próxima vez que tentassem movê-los da cela para obter mais amostras. Chegou tão perto que seus corpos se tocaram.
— Esse é o plano. A próxima vez que vierem, ofereça para me segurar novamente. Me segure e no segundo que estiver livre da gaiola, me jogue para eles, ataque e fuja. Estamos pelo menos três andares subterrâneos. — Engoliu em seco. — É a porta dupla, você não os viu atravessar. As da esquerda. Um deposito fica acima de nós e é aí que a escada leva. Há janelas no alto, se as por-tas que dão para o lado de fora estiverem bloqueadas. Não vi nenhuma barra sobre o vidro. Você pode saltar, certo? Ouvi um deles dizer isso. Quebre uma janela, saia e corra até encontrar ajuda. — Se inclinou para baixo.
— Esse é o seu plano?
— Sim.
Os olhos dele se estreitaram perigosamente e sua voz saiu suave, mas dura.
— O que acontece no seu plano quando eu jogá-la?
— Vão atirar em mim, vou derrubar pelo menos um deles quando atingi-los se você me jogar forte o suficiente para o meu peso bater nele e juro que vou tentar cegá-lo ou algo assim antes de morrer. Realmente queria riscar os olhos de alguém, no mínimo.
Brawn rosnou alto. O som a assustou e suas mãos se agarraram seus quadris antes que pu-desse sequer suspirar. Seus pés deixaram o chão quando a levantou, girou e bateu suas costas na porta da gaiola. Fixou-a com o seu corpo pressionado firmemente ao dela, a ergueu ficando ao nível do rosto e mostrou os dentes afiados.
— Não. — Respondeu asperamente.
Becca agarrou os ombros dele, tentando ignorar a pressão da barra fria e dura contra suas contas e da forma como seus pés pendiam a um metro do chão. Laurann Dohner Brawn
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— Sim. É um bom plano e um de nós vai sobreviver a isto, homem. Não posso saltar e que-brar uma janela, se essa é a única maneira de sair do deposito mesmo se estivesse disposto a rece-ber balas para me dar tempo de alcançar a porta antes de atirarem em mim. Não tenho a força que você tem e sou uma porcaria correndo. Provavelmente desmaiaria depois de correr três lances de escadas. — Odiava admitir, mas era verdade. — Estou um pouco fora de forma, se você não notou.
— Você é perfeita. — Sussurrou. — Cale a boca e pare de falar.
Por que ele não me escuta? Sua frustração cresceu. Não queria morrer, mas ele tinha uma chance real de escapar. Por que não podia ver que a equipe de resgate teria chegado se tivessem sido capazes de rastrear seu sinal? Estavam olhando para possíveis meses de cativeiro, então seria embarcado para algum outro lugar mais distante da possível ajuda encontrá-lo e estaria morta de qualquer maneira.
— Você está sendo estúpido e teimoso. Não sou perfeita, mas também não quero morrer de fome ou sendo baleada por esses imbecis como se fosse um cão raivoso. Prefiro morrer lutando com um propósito. Agora, pare de ser tão ingênuo e seja homem. — Isso funcionava com seu pai quando tentava irritar os seus homens em formação. Esperava que fizesse o mesmo efeito com Brawn. — Faça o que é inteligente e pare de ser tão doce. — Sussurrou.
Brawn jogou a cabeça para trás e rugiu. O terror agarrou Becca num piscar de olhos, o queixo caiu aberto e percebeu que foi longe demais. Sua cabeça se abaixou e sua boca selou sobre a de-la. Sua língua impulsionou entre os lábios entreabertos e a beijou.
O choque desvaneceu-se rapidamente quando percebeu que não iria matá-la. Era pi-or. Estava fazendo-a o querer e o dom de manipulação em sua boca foi excelente. O beijou de vol-ta, com os braços em volta do seu pescoço mal percebeu quando ele ajustou a mãos dele em seus quadris para segurar suas coxas, as separando. Ela o envolveu os quadris dele com as pernas.
Estavam em movimento, o gesto quase não se registrou em sua mente, muito envolvida com o duelo de suas línguas. Prometia todos os tipos de coisas quentes com a paixão que compartilha-vam enquanto a fodia com a língua, fazendo com que seu corpo respondesse com força total. Seus seios esmagados contra o peito sólido, apenas o fino material de sua camisola como barreira, en-quanto ele avançava. Não pode deixar de perceber seu eixo rígido, uma vez que esfregava contra seu clitóris quando se envolveu tão apertada contra dele.
Suspirou e se afastou quando percebeu que ele tinha acabado de bater os joelhos no chão ou propositadamente caiu sobre eles. Estavam ao lado da cama, ambos sem fôlego e ele soltou uma de suas coxas para segurar seu cabelo na nuca. Seus olhares se encontraram quando ele forçou-a a olhá-lo e tomou posse de sua boca novamente com um beijo ardente.
O mundo colapsou, as costas dela pressionaram o colchão enquanto ele se inclinava, presa sob sua forma dobrada e o pau dele contra a sua vagina. Gemeu contra sua língua. Queria ele, pre-cisava esquecer onde estavam e suas coxas se apertaram ao redor dos quadris dele para instigá-lo.
De repente, ele puxou de volta, rompeu o beijo e a soltou enquanto se endireitava. Suas mãos cobriram seu rosto e um rosnado abafado soou. Becca o observou, com as pernas o seguran-do contra ela e tentou enfrentar o que acabou de quase acontecer. Queria que ele continuasse, mas ele parou.
— Sinto muito. Laurann Dohner Brawn
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Ela sentou-se, com as mãos espalmadas em seu peito e o corpo dele estremeceu a seu to-que. — Brawn? Olhe para mim.
Balançou a cabeça, continuou com as mãos sobre o rosto e virou a cabeça para longe. — Po-deria ter te machucado. Sinto muito. — Repetiu ele.
Seu pênis ainda rígido pressionava contra ela. Era óbvio o quanto a queria e estava com me-do de lhe causar dor. Becca lambeu os lábios. Os sentiu um pouco inchados por causa dos beijos ardentes, mas gostou do resultado. O clitóris pulsava e os mamilos estavam duros sob a camiso-la. Seu olhar desceu para a calça de moletom, a protuberância por baixo, e esfregou-lhe mais.
— Brawn? Por favor? — Ele abaixou as mãos lentamente, o rosto corado e os olhos cheios de arrependimento. Odiava ver aquele olhar neles.— Você está arrependido de quê? Por ter me bei-jado até eu não conseguir pensar direito e gostar disso? Por me querer? Sinto-me da mesma ma-neira sobre você. Meu único arrependimento é de você ter parado. — Surpresa rapidamente jogou para longe o arrependimento e os lábios dele se separaram.
— O quê?
Becca deslizou suas mãos até os ombros dele, apertou-lhe e pressionou seu peito contra o dele.
— A vida é tão curta.
— Muito curta. — completou, sua visão era tão triste, especialmente a dela. — Nós estamos juntos. Vamos fazer o melhor enquanto temos tempo. Beije-me.
— Estou receoso que possa machucá-la. Quero muito você.― Ele hesitou.
— Você não vai me machucar. Tenha um pouco de fé. — Sorriu. — Sou mais resistente do que você pensa e não tenho medo. Não consigo nem pensar quando está me beijando. Você é to-talmente incrível.
— Você também. Isso me faz esquecer que é apenas uma humana. — Sorriu, provocando.
Ela massageou os ombros dele e olhou para baixo. Seus braços eram incrivelmente musculo-sos e tinha o peito muito amplo. Poderia machucá-la se quisesse, mas realmente não tinha medo dele. Seus olhares se encontraram e ele abaixou a cabeça. Becca fechou os olhos, a espera de seu beijo e ele não a decepcionou quando sua boca tomou posse da dela.
Ficou um pouco tensa quando sentiu a mão de Brawn deslizando até a coxa, a levantou o su-ficiente para fazê-la libertar seus quadris e puxou a camisola para cima. Seus dedos pareciam ter calos quando empurrou a calcinha para o lado para dar palmadinhas em seu clitóris. Sua boca tra-balhava na dela, levando seu foco para lá.
Prazer rolou através de Becca enquanto brincava com o clitóris dela, desenhou pequenos cír-culos ao redor do botão. Beijou-o loucamente, gemia contra a sua língua e as unhas cravaram um pouco em sua pele. Lentamente retirou a sua boca, mas seus lábios se esfregavam nos dela en-quanto falava.
— Abra mais suas coxas para mim, o quanto você puder. Meus quadris são grandes.
Brawn gentilmente colocou o braço por trás do traseiro dela, puxando-a mais perto da borda da cama. Se não fosse por seu corpo, sabia que iria deslizar direto para o chão. Ela fez como ele pediu, queria dar-lhe o acesso mais amplo que ele desejava.
— Eles não podem ver o que estou fazendo com você. — Respondeu asperamente. Laurann Dohner Brawn
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Percebeu que ele falava da estúpida câmera no teto do outro lado da sala. Seu corpo era grande e estava de joelhos entre as pernas dela. Olhou para o lado, viu que os dois Novas Espécies em suas gaiolas ainda estavam em suas camas e, provavelmente dormindo. Este era o máximo de privacidade que conseguiriam ter. Seus olhares se encontraram e ela assentiu.
— Diga-me se quiser que eu pare.
— Não quero.
Ele gemeu, fechou os olhos e a beijou. Sua boca e língua, fundidas com a dela enquanto ela colocava os braços apertados em volta de seu pescoço e envolvia as pernas ao redor da parte de trás de suas coxas dele para ter algo onde se agarrar. Seus dedos a atormentava, acariciava seu clitóris até que doesse para gozar e parecia sentir o quão perto ela estava. Aliviou o feixe de nervos e um dedo deslizou mais para baixo, testou a fenda de sua vagina e lentamente empurrou para dentro. Ela gemeu ao sentir que ele lentamente a fodia com o dedo, deslizando para dentro, para fora, antes de ir mais fundo.
Seus quadris balançavam e usou suas pernas para pressionar a pélvis mais para perto para lhe dar um melhor acesso. Ele retirou totalmente o dedo, ela gemeu em protesto, mas respondeu esticando suas paredes vaginais com dois dedos. Que a fez gritar de contentamento e o segurou com mais força.
Passou o dedo por seu clitóris com a mão e esfregou um ponto dentro de sua vagina que a fez gemer. Percorreu a área, esfregou novamente, a fodia com o dedo um pouco mais forte e foi um pouco a loucura pelo desespero e a necessidade de gozar. Brawn rosnou em resposta a seu apelo vocal e retirou seus dedos. Os olhos de Becca se abriram.
— Não pare. — Olhou fixamente em seus olhos. — Por favor, não!
O rosto dele ficou um pouco severo quando rosnou, seus belos olhos selvagens se abriram mais e, de repente, se inclinou para trás.
— Solte-me.
Choque a percorreu, pois estavam terminando o que acontecia entre eles, mas soltou as mãos e as pernas da parte de trás dele. Embora não se moveu mais para longe. Ao contrário, a surpreendeu, agarrando o travesseiro da cama, jogando-o no chão entre seus pés separados e agarrou-a. Seu traseiro deixou a cama e ele usou sua força para virá-la em seus braços. Os joelhos dela atingiram o travesseiro, uma mão pegou as costas da camisola e a pressionou para baixo so-bre a cama.
Aconteceu tão rápido que demorou um segundo para perceber que ele a havia inclinado para frente dele, a prendendo sobre a cama e as mãos dele agarraram suas coxas as separan-do. Material foi rasgado, sentiu um beliscão na cintura, quando sua calcinha foi arrancada e soltou o aperto da sua camisola. De repente, ele se curvou sobre ela e seu hálito quente aqueceu seu ros-to e pescoço.
— Diga-me 'não' se quiser que isso pare.
Ela não falou. Ele havia dito que gostava de montar uma mulher por trás. Ele avisou. Deveria ter se lembrado disso, mas tinha esquecido. Talvez essa fosse a única posição que ele gosta-va. Lambeu seu pescoço, beijou-a lá e a fez estremecer enquanto suas mãos acariciavam suas co-xas. Laurann Dohner Brawn
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— Vou ser gentil, mesmo que isso me mate. — Sua voz saiu rouca, áspera e respirava rápi-do. — Você é tão apertada. Temo que irá lhe causar dor.
Agora que já tinha se acostumado de choque de ser virada e presa à cama, estava pronta pa-ra terminar o que começou. Suas mãos em punho seguravam o colchão e virou a cabeça o suficien-te para olhar para ele enquanto se afastava de onde a beijou no pescoço. Seus olhares se encon-traram.
— Eu quero você, Brawn.
— Você está tão molhada. Vou fazer com que seja bom para você. — Sua cabeça abaixou a seu ouvido. — Feche os olhos, linda. É apenas nós dois. Apenas sinta.
Ele colocou os joelhos do lado dela, suas mãos deslizavam sob sua blusa, que não tentou reti-rar, e acariciou-lhe os lados até que atingir os seios. Levantou um pouco para dar-lhe espaço e as palmas das mãos os agarraram em concha. O polegar e o dedo indicador reviraram os mamilos e gentilmente os beliscou. Ela gemeu.
Os olhos dela se fecharam e a boca dele se abriu de modo que sentiu o hálito quente no pes-coço, onde sua língua e dentes afiados levemente a arranharam e a beliscaram. Soltou um suspiro trêmulo. Paixão tomou conta dela e agarrou a cama em punho mais apertado já que era tudo o que podia pegar.
— Relaxe para mim, linda. Vou entrar em você lentamente e fazer com que goze fortemente para mim.
A severa promessa contra sua orelha aumentou seu desejo e pressionou seu traseiro contra a calça de moletom e o comprimento rígido de sua ereção ainda estava preso dentro dela. O dedo polegar deixou um seio e lentamente deslizou para seu lado e ao redor da curva de seu trasei-ro. Sua mão a deixou e soube que empurrou sua calça quando seus quadris recuaram. A ponta grossa do seu pênis roçou sua vagina escorregadia, brincou com ela enquanto esfregava contra seu clitóris, antes que lentamente pressionava na entrada.
Becca gemeu baixinho com a sensação de ser tomada, se esticou e se abriu com as estoca-das. Brawn rosnou. Poderia ter sido um barulho assustador, mas acabou a excitando mais. Parecia mais animal que homem, lembrando-lhe que não era totalmente humano, mas pediu urgência ar-rebitando o traseiro.
— Você não sabe o quanto você é boa, linda. — Rosnou as palavras. — Tão quente, apertada e certa. — Levemente beliscou sua sensível garganta.
— Brawn. — Becca gemeu.
— Estou bem aqui.
Sua boca e língua correram ao longo da parte inferior de seu ouvido. Ele empurrou mais pro-fundo em sua vagina, a fez receber mais o seu eixo grosso, mas parecia ter cuidado para não ir muito fundo. Seus quadris balançavam contra a seu traseiro, um movimento constante e lento, que levou o prazer para ambos.
— Como é a sensação disso?
— Maravilhosa. — Ela gemeu.
— Rápido ou lento? Você me diz com qual se sente melhor.
— Rápido. — Respondeu ofegante. Laurann Dohner Brawn
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Sua mão deslizou de volta para seu corpo e agarrou os seios. O dedo polegar revirou os ma-milos, beliscou e a deixou insana. Seu corpo estremeceu e ela gemeu, empurrando seus quadris de volta para o dele. Ele ronronou suavemente e rosnou quando enfiou seu pau em sua vagina mais rapidamente, indo um pouco mais profundo e atingiu um ponto que a fez gritar de êxtase.
Becca largou o colchão e suas mãos deslizaram para a borda da cama. Colocou os dedos lá para obter força para empurrar seu traseiro de volta para ele, tentando estimulá-lo a parar de se conter. Podia sentir isso e queria experimentar tudo o que tinha para dar.
Seus dentes de repente agarraram seu ombro através da camisola. Isso causou um pouco de dor, quando mordeu com força suficiente para machucar, mas não rasgar a pele e os dois congela-ram. Seus dentes se abriram e ele soltou. Moveu-se dentro dela novamente, lento no início, au-mentando gradualmente a velocidade até que se moveu rapidamente.
Uma de suas mãos deixou seu peito e puxou o corpo dela poucos centímetros de distância da borda da cama, onde a manteve presa. Sua mão deslizou para seu clitóris e esfregou rápido, cro-nometrando o ritmo dos empurrões dos seus quadris.
Becca gemeu alto, torceu a cabeça para pressionar seu rosto contra o seu peito e começou a ficar tensa. Seu botão sensível deslizava entre os dedos dele enquanto o pressionava, o puxava e beliscava um pouco. Nunca experimentou aquela sensação incrível antes e gemeu mais alto.
— Você é tão boa. — Respondeu asperamente. — Consegue aguentar mais de mim?
Assentiu com a cabeça, gemendo. Brawn empurrou mais profundo, moveu-se lentamente no início, parecendo testar se poderia lidar com ele e ela pode. Seus quadris pegaram o ritmo nova-mente e apertou mais o clitóris entre os dedos, esfregando mais rápido para combinar com o ritmo de seus quadris. Becca se sentiu praticamente crua mas não queria que Brawn parasse quando o clímax estava chegando.
Seu corpo explodiu ao redor de Brawn quando puro êxtase a atingiu. Ele manteve-se em mo-vimentopara dentro e fora de sua vagina enquanto seus músculos vaginais convulsionavam, a fo-dendo com mais força. Abandonou seu clitóris, mas manteve em movimento, enquanto tirava o prazer dela até que tinha certeza que iria morrer.
— Você está me matando. — Gemeu. Que maneira de morrer.
— Não. — Rosnou. — Vou fazer você gozar de novo.
Continuou a movimentação para dentro e fora rapidamente, uma sensação que nunca expe-rimentou antes e quase causou dor, mas uma forma boa de dor. Seu dedo voltou para o clitóris e Becca se debateu sob ele, na sobrecarga sexual, impulsionada além do limite do seu limiar de pra-zer. Ficou tensa ao redor de seu pau novamente, os músculos cerraram com força e gritou contra a cama quando gozou pela segunda vez.
— Sim. — Brawn rosnou. O corpo dele tremia violentamente e Becca o sentiu dentro dela, tão quente, grosso e duro. Jogou a cabeça para trás e a penetrou profundamente uma última vez. Um rugido rasgou sua garganta. Gozou com tanta força que Becca pôde sentir cada sopro quente de seu sêmen a preenchendo, a cada empurrão de prazer, grudou seus quadris contra seu traseiro até que seu corpo caiu em cima dela, quase a esmagando sob seu peso.
Brawn se recuperou primeiro e descolou o suficiente para permitir que ela recuperasse o fô-lego. Espalhou beijos no pescoço enquanto sua língua lambia a pele entre a orelha e o ombro. Laurann Dohner Brawn
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Os olhos de Becca estavam fechados, recuperando-se do melhor sexo que já teve em sua vi-da e ignorou o suor que fazia cócegas em seu corpo. Não estava certa de onde terminava e come-çava seus corpos tão fortemente pressionados. Se sentia fundida a ele e não se importava que seus ouvidos ainda ressoavam um pouco do som que ele fez quando gozou. Seu peso era sólido e bom sobre ela.
— Becca? — Respondeu asperamente suave.
— Hum?
— Machuquei você?
Becca sorriu e balançou a cabeça.
— Você está um pouco dolorida?
Ela hesitou. Se sentiu um pouco quente e crua, onde estavam conectados. Assentiu.
— Tudo bem. ―Brawnb beijou seu ombro.
Becca se encolheu um pouco quando ele retirou seu pau ainda duro da sua vagina lentamen-te. Xingou baixinho. — Deveria ter sido mais gentil.
— Não foi isso. Nunca gozei duas vezes seguidas e seu tamanho é um pouco impressionan-te. Você não estava brincando sobre ser maior.
Seu corpo saiu totalmente de cima dela e recuou alguns centímetros de distância. Levantou o suficiente para virar a cabeça e vê-lo puxar para cima o seu moletom. Seus olhares se encontraram e agarrou cegamente sua camisola, que tinha subido até a cintura e puxou-a para baixo para cobrir seu traseiro. Olhou para baixo, inclinou-se para pegar alguma coisa e levantou sua calcinha destru-ída. Seu rosto ficou vermelho quando olhou para cima.
— Sinto muito. Eu a destruí.
— Está tudo bem. — Desejava que ainda a tivesse, mas a perda valeu a pena. A camisola caia até os joelhos, então estaria coberta. Usou-a para limpá-la e jogou-a sob a cama. Becca empurrou o colchão para endireitar o corpo e se sentiu um pouco trêmula pelo sexo e a falta de uma refeição decente. Brawn estendeu a mão em concha para seu rosto, olhou profundamente em seus olhos e uma expressão delicada suavizou suas feições.
— Eu...
— Ela gosta de você, gatinho. Acho que se alguém conhece uma vagina esse alguém seria vo-cê. — A voz de Randy assustou os dois.
Horror encheu Becca quando sua cabeça se voltou para o lado da gaiola para encontrar o homem vil. Ele estava ali sorrindo, os braços cruzados sobre seu peito. Outros dois homens esta-vam atrás dele. Todos olhavam para ela com expressões que lhe assegurava que estiveram a ob-servando por tempo suficiente para assistirem ao show.
Brawn se levantou e rosnou ameaçadoramente para eles, se abaixou e pegou o braço de-la. Foi puxada um pouco forte demais para ficar de pé, chocada demais para levantar-se por conta própria e foi empurrada para trás de seu corpo grande para bloqueá-la das vista dos homens.
— Vejo porque gosta dela. — Randy riu. — Apertada, hein? Disse que estava se segurando por você, Becca. Ele gozou oito vezes e ainda pode transar com você.
— Não diga o nome dela. — Brawn ameaçou. — Não fale com ela. Laurann Dohner Brawn
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— Bastardo possessivo, não é? Acho que protegeria um belo traseiro como este também. A médica está muito feliz com as amostras que você deu. Durma um pouco, porque em sete horas, ela quer mais.
Becca os ouviu ir embora. Brawn se virou, seus olhares se encontraram e ela se inclinou para ele. Seus braços em volta dela e abaixou o queixo para o topo de sua cabeça enquanto a puxou mais apertado contra o seu corpo.
— Sinto muito. Não os ouvi.
— Estávamos meio distraídos. — Constrangimento e desânimo ainda a agarrava pelo fato daqueles idiotas terem vistos ela e Brawn juntos.
— Não os ouvi também.
— Eu deveria ter ouvido. — Sua voz engrossou revelando a extensão da sua raiva. — Eu sinto muito. — O abraçou apertado.
— Não é culpa sua.
É sim, Brawn discordou silenciosamente. Com seus sentidos aguçados, deveria ter tido co-nhecimento de todos os sons e cheiros. Inalou, não poderia deixar de notar o mau cheiro do ho-mem-macho e de seus captores e sua luxuria. Seus braços se apertaram. Aqueles homens queriam sua Becca. Virou a cabeça, seu olhar se estreitou enquanto via seu inimigo sair da sala e percebeu o perigo que a expos.
Os machos humanos eram os animais. Não prejudicariam Becca, enquanto pudessem usá-la para mantê-lo na linha, mas uma vez que não precisassem mais disso, temia que os homens cons-pirassem para tocá-la. Conteve um rosnado de indignação.
Precisava tirá-la de lá, fugir com ela e ainda estava indignado por ela mesma sugerir que permitisse que morresse para que pudesse se libertar às custas dela. Acreditava que os machos dos Espécies fossem sua prioridade, mas estava errada. Esfregou o topo de sua cabeça, respirou seu aroma e segurou-a com mais força.
Seu olhar deixou a porta dupla uma vez que a ameaça foi embora, olhou para as duas gaiolas contendo os machos dormindo e ainda podia sentir o cheiro do terceiro. A preocupação por esses três homens o comia e o cheiro de drogas no ar assegurou-lhe que era o que os mantinha tão dó-ceis e sabia que se tivesse que escolher, a escolha já foi feita.
Becca era a coisa mais importante para ele. Sem hesitar, daria sua vida e as dos homens e mataria todos os humanos que representavam uma ameaça para ela. Ajustou a seu abraço, levan-tou-a suavemente em seus braços e viu o quão pálida estava quando olhou nos seus olhos. Lágrimas fizeram o azul dos seus olhos cintilar e se sentiu como um bastardo total. Havia prometido proteger seu corpo e não o fez. Foi egoísta e a fez correr um grande perigo.
Nunca o perdoaria, independentemente de ser generosa o suficiente para dividir a cul-pa. Sabia a verdade. Mesmo se sobreviverem de alguma forma, se saíssem desse pesadelo, esse tempo juntos foi contaminado pela feiura de estar trancado dentro de uma gaiola por seus capto-res. Deitou-a sobre a cama, a aninhou na pequena cama e a encostou firmemente contra seu cor-po. Laurann Dohner Brawn
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— Durma. — Insistiu. — Estou aqui e vou te proteger. — Tanto quanto for capaz. Vergonha queimou profundamente por se sentir tão impotente. Ela merecia um macho melhor. Falhou mise-ravelmente com ela.

3 comentários:

  1. Pois faria o mesmo com um homem desse a vida e curta😍😍😍😍😍

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  2. Avisando que tem partes nesse e no capítulo anterior com verbos no passado quando deveriam estar no futuro.

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