terça-feira, 28 de outubro de 2014

Capítulo 09

CAPÍTULO NOVE 
Alli estava tendo o melhor sonho com 880. Um fervor de necessidade irradiava de seu clitóris enquanto a boca forte dele estava grudada nele. Sua língua quente deslizou para baixo para bater na entrada de sua vagina e um grunhido suave saiu dele. Seu cabelo fazia cócegas em suas coxas abertas e ela se esticou para baixo enquanto suas costas se curvavam, achou sua cabeça, e a agarrou.
Sua boca retornou a seu clitóris enquanto sua língua lambia o feixe de nervos, enviando êxtase para seu cérebro. Uma parte dela queria acordar, mas resistiu, esperando pelo sonho desesperadamente desde que estava muito perto de gozar. O clímax pairava fora de alcance e ela puxou seu cabelo sedoso, o persuadindo a ajudá-la a chegar lá.
— Por favor. — Gemeu.
Ele chupava enquanto sua língua apertava com força contra seu clitóris, indo e vindo num movimento de cima para baixo. Era apenas a sensação extra que ela precisava enquanto chegava ao clímax com força. Seu corpo estremeceu e ela agarrou o cabelo dele enquanto cavalgou o prazer que percorreu seu corpo inteiro.
Suas coxas foram separadas e soluçou quando a língua se dirigiu para dentro de sua vagina, o músculo grosso trabalhando profundo. Seus olhos se abriram de repente e olhou para o teto. Era quase imperceptível a luz matutinal. Outro grunhido saiu de 880, um mais alto, mais profundo, e sua língua saiu para lamber a entrada de seu sexo. Entendeu rápido que era realidade.
Ofegou e tentou se afastar, mas mãos fortes agarraram suas coxas a prendendo firmemente na cama. Ergueu a cabeça para encontrar sua saia amontoada na cintura e puxou freneticamente seu cabelo. Ele finalmente parou e seu rosto se ergueu. Seus olhos pareciam pretos na luz solar fraca vinda das janelas pequenas próximas ao teto do quarto. Apenas olhou fixamente para ele, muito atordoada para falar.
Ele lambeu seus lábios e olhou para baixo. Seus olhares se encontraram novamente antes dele abaixar seu rosto. Sua língua acelerou em seu clitóris e ele chupou. O feixe sensível de nervos a fez gritar. Ele colocou sua língua dentro dela novamente antes de soltar suas coxas. Suas mãos caíram na cama próxima a seus quadris e ele se ergueu.
Ainda não podia falar. Sua boca, sabia que estava se abrindo e fechando, provavelmente parecendo um peixe fora d’água. 880 rastejou mais alto até que seu rosto pairou em cima de seus seios. Aliviou seus dedos do cabelo dele.
— Você tem um gosto bom. — Ele falou. — Eu quero mais.
Suas mãos dispararam e se apertaram contra sua pele quente. Alli ofegava se recuperando do clímax enquanto seus músculos vaginais ainda pulsavam. Seus mamilos estavam tensos, se mostrando pela blusa fina, quando seguiu o olhar intenso de 880. Laurann Dohner Obsidian
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Ele equilibrou o peso de seu corpo superior com um braço e levantou de sua blusa para cima. O ar bateu em seus seios e eles responderam ao frio do quarto ficando mais enrugados. Mergulhou sua cabeça e a respiração quente tocou seio direito.
— Eu quero. — Rosnou.
Foi a única advertência que ela conseguiu antes dele prender sua boca. As pontas afiadas de suas presas pressionaram sua carne macia, mas não machucou. Sua língua balançava em cima do mamilo. Ele rosnou novamente e seu peito vibrou contra as palmas. Ele a chupava com impulsos fortes que imediatamente a fizeram gemer.
Ela ergueu as pernas e o abraçou pela cintura. Ele estava entre suas coxas e suas panturrilhas travadas na pele morna e no traseiro firme e musculoso. Percebeu que podia senti-lo todo. Não estava vestindo calça. Os dedos do pé roçaram suas atrás de suas coxas. Elas estavam nuas também. 880 estava nu.
Deslizou seus dedos até os ombros, desesperada por algo para agarrar. Ele moveu seu corpo um pouco mais alto por cima do dela até que algo grosso, duro, e quente bateu contra sua coxa e a parte de baixo da barriga onde suas pernas estavam levantadas. Ela estendeu a mão para alcançar entre eles, buscando a fonte. Seu pênis foi fácil de achar.
A espessura que explorava não permitia que seus dedos e o polegar se tocassem quando ela tentou cercar por completo a circunferência de seu membro. Outro gemido saiu de seus lábios separados enquanto apertava as pernas ao redor de sua cintura. Ele a ajudou a elevar seus quadris enquanto reposicionava seu membro rígido até a ponta acabar onde ela queria.
Ele empurrou a cabeça de seu pênis contra ela suavemente, tentando entrar em sua vagina, mas seu corpo resistiu a ponta larga. Um grunhido foi abafado contra seu seio, mas entendeu sua frustração, sentindo-a também. Alli moveu seus quadris o suficiente para alinhar os ângulos de suas pélvis e o apertou com suas pernas novamente. Ele apertou contra a abertura de sua vagina e ela se esticou para recebê-lo.
— Sim. — Disse. — Devagar… mas segure-me.
A boca dele se afastou de seu seio e sua cabeça se ergueu. Seus olhos eram incríveis quando estavam cheios de paixão. O marrom parecia mais brilhante e até mais bonito que o normal. Seu pênis empurrou mais fundo, suas paredes vaginais aceitando o eixo espesso. Era um ajuste apertado e podia senti-lo todo de um modo que nunca experimentou antes.
— Alli. — Ele falou, seu olhar estreito e uma aparência de dor tocando seu rosto.
— Não pare. — Quase implorou quando ele congelou.
— Você é tão pequena.
Ela afastou o olhar dele para olhar entre seus corpos onde ele matinha o corpo sobre o dela. Ele era todo grande. Com seus quadris angulados para cima, podia ver onde eles estavam juntos e a visão a excitou mais. Ela ergueu o olhar para o dele.
— Eu posso te aguentar. Apenas entre devagar.
Mostrou as presas afiadas.
— Estou machucando você?
Ela balançou a cabeça e usou a pernas ao redor dele para movimentar seu corpo. Os olhos dele se fecharam e sua boca se apertou em uma linha firme enquanto o nariz se alargava. Outro Laurann Dohner Obsidian
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grunhido profundo saiu dele. O prazer de lentamente movimentar seu corpo sob o dele, sua vagina recebendo um pouco mais de seu membro espesso com cada movimento de seus quadris, a fez querer arranhá-lo quando ela removeu sua mão da base do seu pênis para agarrar seu traseiro firme.
Seus olhos se abriram para olhar fixamente para ela. Choque relampejou em suas feições, mas foi embora depressa enquanto continuava usando suas pernas e braços para se mover debaixo dele. Ele estava a meio caminho dentro, pelo o que ela viu, e não podia esperar para senti-lo enterrado profundamente. Seria maravilhoso.
Ele rosnou.
— Pare.
Ela congelou.
— Não ouse dizer isto. Você começou e nós vamos terminar.
Seus olhos se alargaram claramente surpreso com a demanda.
— Eu quero montar você. Você precisa me soltar e rolar. Se apoie em suas mãos e joelhos.
— Nós estamos bem nesta posição. Eu não quero mudar.
— Nós não podemos fazer isto.
— Por que não? — Ela ficou com medo de que ele estivesse parcialmente adormecido e assim estivesse tentando parar agora que estava completamente acordado. Ela estava excitada, doía, e o queria.
— Eu posso sentir o quão duro você está. Você está como pedra.
— Eu preciso montar você.
O homem devia gostar muito do estilo cachorrinho, mas ela estava disposta a fazê-lo mudar de ideia. Moveu seus quadris, fazendo seu pênis se mover dentro dela. Suas unhas cravaram no traseiro dele, o que fez com que ele saltasse um pouco. Seus quadris levaram o membro dele mais fundo dentro dela. Ela gemeu ao senti-lo.
— Alli. — rosnou. — Eu preciso montar você antes que perca o controle. Pare de brincar comigo.
— Brincar? — Olhou fixamente para ele, confusa. — Estou dizendo para você para me foder. Não pare.
— Eu estou muito perto de perdê-lo. — Ele advertiu.
— Perder o que? — Se perguntou se estavam falando dois idiomas diferentes. Se ela tivesse uma bandeira verde, acenaria a maldita coisa. — Mova-se dentro de mim. — Isso foi muito claro.
Ele balançou seus quadris e bateu num lugar dentro de sua vagina que a fez jogar a cabeça para trás com um gemido.
— Sim. Aí mesmo.
Ele rosnou em resposta e saiu um pouco. Seus músculos vaginais se prenderam ao redor de seu eixo espesso por sua própria iniciativa, querendo segurá-lo. Ele parou e empurrou de volta dentro dela com uma punhalada rápida de seus quadris. Alli gemeu mais alto.
— Sim. Assim mesmo.
O rosto dele caiu em seu pescoço e a boca se abriu no lado de sua garganta enquanto repetia o movimento. Sua mão soltou o traseiro dele para viajar por cima de suas costas para Laurann Dohner Obsidian
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agarrar seus ombros enquanto levantava mais as pernas e as cruzava em sua cintura. A sensação de seus músculos se contraindo enquanto continuava, mais a sensação de seu pênis ativando todas as terminações nervosas fazia sua cabeça girar em êxtase. Seus olhos se fecharam firmemente, apenas para se concentrar em 880.
Seu pênis era como uma pedra dura e grande. Sempre se perguntou se maior realmente era melhor e agora sabia que era. A espessura de seu membro se esfregando contra as paredes internas confortavelmente, roçava todas as terminações nervosas com cada movimento de seus quadris. O fato de que ele não estava usando preservativo deixava tudo bem melhor. Era a primeira vez para ela e a diferença era maravilhosa.
Isto é louco e errado, uma parte da mente dela sussurrava. Ele era um paciente. Ele está fazendo sexo sem proteção com você. Gemeu mais alto, perto de gozar. Está tudo bem, lembrou sua consciência. Novas Espécies não têm doenças sexuais e ele não pode me engravidar. Cale a boca!
Ele se moveu mais rápido, colocou um pouco de seu peso nela até que seus mamilos se esfregaram contra sua parede do peito, e a sensação a mandou para longe chegando ao clímax com força. Seus dentes morderam e a picada fraca de dor de seus caninos a pressionou. Virou sua cabeça e fechou os lábios em seu braço erguido para abafar o som enquanto gozava. Foi tão intenso que quase a fez ver estrelas.
880 soltou seu pescoço, sua respiração e língua quente se foram, e gemeu alto. Podia sentir o inchaço do pênis dele dentro dela enquanto seus movimentos diminuíam a velocidade das punhaladas afiadas, ásperas. Calor se espalhou bem no fundo de sua vagina enquanto ele gozava, travado dentro dela até que não pôde se mover. A pressão era intensa, mas não machucava. Ele tremeu em cima dela e outra inundação rompeu dentro dela com vigor notável.
Seus olhos se abriram enquanto girou a cabeça, com os lábios e nariz roçando seu rosto onde havia enterrado contra o colchão. Deve ter tirado cabelo do caminho porque os longos fios caíam através do outro lado da cama contra seu lado e descansava contra seu braço. Seu aperto se aliviou enquanto seu corpo relaxava.
Ele estava respirando com força e finalmente ergueu a cabeça. Ela não pode deixar de notar que ele mordeu o colchão por alguma razão porque parte da fronha estava rasgada quando as arrancou. Seus olhos marrons encontraram os dela. Alli não podia respirar enquanto esperava para ver como ele reagiria ao que aconteceu entre eles.
— Estou te causando dor?
Ela lambeu seus lábios para molhá-los. Ele sussurrou as palavras em um tom rouco. Ela estudou seu olhar, não vendo remorso, mas não estava certa do que ele sentia. Ele era muito bom em esconder suas emoções.
— Não.
— A base do meu pênis incha.
— Eu sei. Ouvi que isso aconteceria.
Ele piscou.
— Vai diminuir em alguns minutos.
— Eu sei disto também. Laurann Dohner Obsidian
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Seu pênis se mexeu dentro dela e seus músculos vaginais estremeceram com os efeitos posteriores ao clímax. Seu olhar se estreitou enquanto ela suavemente gemia novamente.
— Por quê?
— Por que eu estremeci? Reação do corpo. Desculpe. Eu não posso evitar isso mais do que você pode.
Os lábios cheios se curvaram.
— Não estou falando sobre isto. Por que deste modo?
Não, ela interiormente sussurrou. Não se arrependa. Eu não vou conseguir suportar a culpa.
— O que você achou que aconteceria quando você decidiu fazer sexo oral em mim?
Ele abaixou seu corpo acima dela, usados seus cotovelos para segurar seu peso suficiente para evitar sufocá-la, mas estava presa debaixo dele. Ele olhava fixamente para seu rosto com uma expressão sombria.
Merda. Fechou seus olhos. Ele lamentava o que fizeram e isso machucava. O que você esperava? Ele está todo corroído por dentro. Tentou parar com isso, mas você ficou presa ao redor ele como uma idiota com intenção de derrubá-lo também. Falou uma voz em sua consciência, sabendo que precisava encarar as consequências.
— Isto não é natural.
Aquela declaração a surpreendeu o suficiente para seus olhos abrirem para ficar boquiaberta.
— O que?
— Isto está errado.
Suas mãos se moveram e foram para frente do seu peito, esquecendo que estavam presos juntos.
— Então saia de mim.
— Eu não posso.
Lembrou-se então que seu pênis estava travado dentro dela e olhou para qualquer lugar menos para ele. Com ele em cima dela e seu peito tão largo, sua visão era limitada. Girou a cabeça para olhar fixamente para a porta fechada. Zombava dela uma vez mais, sabendo que nunca deveria ter entrado no quarto.
Não tinha ninguém para culpar a não ser ela mesma. Ele não era responsável por suas ações, provavelmente estava se recuperando de tudo que passou.
— Eu sinto muito. — Falou com sua garganta rouca querendo sumir com o nó que se formou. — Deixe-me ir assim que o inchaço diminuir e eu irei embora. Isto é completamente minha culpa, 880. — Recusava-se a olhar para ele. — Você não é o culpado, certo? Quero que você se lembre disso. Eu assumo total responsabilidade.
— Eu não sou mais 880. Eu sou um Espécie e serei chamado de Obsidian. — Raiva escurecia seus olhos à medida que se estreitavam. — O que você quer dizer com assumir responsabilidade? A que culpa você está se referindo?
Alli sabia que olhava com a boca aberta para seu rosto. Era porque um choque chegava atrás do outro. Ela acordou com ele fazendo oral nela e eles fizeram sexo. Ele se arrependia disso e Laurann Dohner Obsidian
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agora escolheu um nome. Sua mente lenta tentou acompanhar, trabalhando para pensar sobre qual ele escolheu.
— Obsidian?
— Sim. Bem. — Parte da tensão deixou seu rosto. — Chame-me assim. Não mais um número. Mercile não controla mais a minha vida.
Obsidian. Tentou pensar na definição. Muitos Espécies preferiam usar um nome que tinham significados para eles.
— Isto não é uma rocha ou algo assim?
Ele rosnou.
— Combina comigo. Estou queimando por dentro e endurecido pela vida que levava. Darkness já foi escolhido como um nome. Assim como muitos dos nomes que eu queria. Este se encaixa em mim. Você o questiona?
— Não foi um insulto. — Ela não quis dizer dessa maneira. — Você está queimando por dentro?
— Eu sinto raiva. — Sua voz se transformou em um rosnado. — Os humanos tomaram minha vida.
— Eu não. — Depressa lembrou a ele, parecendo de repente muito vulnerável e pequena presa sob ele.
— Eles mataram 46.
Sua companheira. Ela engoliu com força e suas mãos esfregaram a pele em uma tentativa de tranquilizá-lo um pouco.
— Obsidian. — Sussurrou. — Por favor, respire fundo. Apenas fiz uma pergunta. Eu não sou seu inimigo.
Seu olhar desceu para seus seios ainda nus onde sua blusa foi empurrada.
— Eu não estou tão certo.
Machucava. Profundamente. Alli rapidamente piscou para esconder as lágrimas que encheram seus olhos. Como as coisas podiam dar tão errado tão rápido? Ela dormiu e então despertou com sua boca. Isso tudo foi uma névoa de paixão e necessidade até que eles enfrentaram o resultado do que fizeram juntos. Ele lamentava e pior, parecia nem mesmo gostar muito dela se estava a comparando a Mercile.
— O inchaço deve ter diminuído. Por favor, pode me deixar levantar?
— Não. — Colocou mais de seu peso em cima dela, prendendo-a na cama. Seu temperamento pareceu dissipar um pouco enquanto seu tom mudava de áspero para rouco. — Explique sobre a responsabilidade e por que você sente isto.
— Quer dizer que isso foi minha culpa. O que aconteceu entre nós nesse momento é algo que eu deveria ter evitado. Você passou por muita coisa e eu não quero que se sinta mal por fazer sexo comigo.
— Foi muito bom. — Chegou mais perto do seu rosto para olhar fixamente em seus olhos. — Eu acordei com seu cheiro e quis provar. Eu fiz isto. Você não me manipulou, Alli. Você não tem nenhum poder sobre o que eu faço.
— Você está errado. Eu... Laurann Dohner Obsidian
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Ele de repente entrou mais profundo, fazendo-a gemer. Seu pênis ainda estava duro, mas o inchaço diminuiu o suficiente para ele poder se mover dentro dela novamente sem a pressão intensa. Sua boca se separou para mostrar suas presas afiadas enquanto ele quase saia antes de impulsionar novamente. Ele congelou.
— Você não me diz o que fazer Alli. Você pode me parar? Forçar-me a sair do seu corpo? Quem é o responsável? Diga-me.
Ele queria mostrar quem estava no controle e ela sabia disso.
— Eu posso ter você novamente por horas e não poderia me parar. Seu corpo teria que me aquentar enquanto eu quisesse.
Ela iria para o inferno. Uma parte pequena de sua mente admitiu que isso não soava ruim se ele a fodesse repetidas vezes. Ficaria dolorida depois já que não fazia sexo há muito tempo, mas ele era tão bom que não se importava com as consequências. Era tudo sobre o aqui e agora para ela. Ela o queria.
Seus quadris moveram-se e ele achou o lugar dentro dela que a fez prender a respiração. Seu nariz se esfregou contra o dela enquanto ele chegava ainda mais perto. — Quem é o responsável?
— Você.
Algo brilhou em seus olhos antes dele se afastar e erguer seu peito do dela. Ele separou seus corpos lentamente, quase lamentavelmente, e a forçou soltar as pernas de sua cintura. Ela olhou seu pênis e não pode evitar apreciar a visão do seu membro ainda excitado.
— Vá tomar um banho.
Ela encontrou seu olhar enquanto ele recuava para longe dela com suas mãos e joelhos até que deslizou pelo final da cama para se levantar.
— Agora, Alli. — Parecia bravo novamente. — Caso contrário eu perderei o controle que me resta.
Ela se sentou e puxou a blusa até esconder o máximo possível de seu corpo. — O que isso quer dizer?
Ele ficou de lado para abrir o caminho da cama para ela ir ao banheiro. — Vá. — Exigiu.
Algo na maneira intensa que ele olhou para ela a fez sair da cama. Havia um aviso de perigo no ar que pode sentir. Ela apenas não estava certa do por quê. Ele parecia com raiva. O chão do quarto estava frio sob seus pés nus depois de tê-los apertados contra seu corpo quente. Suas pernas estavam trêmulas enquanto dava passos hesitantes em direção à entrada aberta do chuveiro.
Uma mão disparou e agarrou seu braço. Alli olhou fixamente para ele com pavor e medo. Ele fechou os olhos enquanto inalava profundamente. Um som suave, animalesco saiu de seus lábios separados e ele os lambeu. O aperto em seu antebraço se aliviou até que a deixou ir.
— Mantenha a porta aberta. Tome banho depressa. Seu cheiro está me enlouquecendo.
Ela correu. A razão por trás das suas oscilações de humor era um mistério para ela, mas estava agradecida por ele não tê-la machucado fisicamente. Laurann Dohner Obsidian
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Obsidian respirava pela boca, mas o gosto da excitação de Alli ainda estava lá. Seu pênis pulsava por ela novamente. A lembrança de estar dentro dela o atormentava. Tão macia, tão apertada e molhada. Ele também ficou profundamente com raiva.
Uma punhalada de dor perfurou seu coração. A lembrança de sua companheira se filtrou por sua mente e quanto tempo eles foram forçados a viver juntos. Parecia muito bom quando 46 permitia que ele a tocasse quando ela estava no cio, mas parecia moderado comparado ao sexo que ele compartilhou com Alli.
Uma fêmea humana o levou as alturas da paixão que ele nunca pensou que existisse. A frustração fechou suas mãos de lado e o desejo de esmurrar algo se tornou quase insuportável. Um uivo de ira saiu de sua garganta, mas saiu apenas como um feroz murmúrio. Seus olhos se abriram quando ouviu a água no cômodo ao lado e deu um passo antes de poder recuperar o controle do seu corpo. Ele queria Alli novamente.
Ele se moveu para o lado o suficiente para ter uma visão clara de seu perfil no box. A visão de sua pele molhada, lisa fez seu pênis endurecer a um ponto de doer. Seria fácil arrastá-la para fora da água. Ele girou a cabeça para olhar fixamente para a cama. Ele a pegaria de joelhos da próxima vez.
Ele permitiu o espanto do que eles fizeram esfriar seu desejo apenas um pouco. Nunca teve sua companheira o olhando. Era estranho, mas era muito bom ver as expressões de Alli e ter acesso a seu corpo com sua boca enquanto entrava com seu pênis nos confins aquecidos de seu sexo. Também gostou muito de sentir as suas pernas ao redor de sua cintura e suas unhas que se cravaram em sua pele. Não machucou, mas estava ciente delas. Ela se agarrou a ele como se ele fosse salvá-la e desesperadamente precisaria segurá-lo.
Ele queria fazer sexo com Alli novamente. Agora. Seu queixo se abaixou para olhar seu membro ereto traindo a falta de autocontrole de seu próprio corpo. 46 o incitaria se ela estivesse viva para ver o dia que ele permitiu que um humano tomasse vantagem. Moveu seu olhar mais alto para ver Alli lavar o cabelo. Seus lábios estavam separados para revelar suas presas e deu alguns passos mais para perto dela e continuou.
Ela girou para olhar fixamente para ele quando abriu o fino box transparente do chuveiro. Ele parou, notou o xampu em seu cabelo, e hesitou.
— Lave-o.
O medo em seus olhos quase o fez estremecer, mas ela não discutiu ou recusou sua ordem. Jogou sua cabeça para trás no jato de água para fazer como ele mandou. Ele olhou até que não viu nada nos fios pálido e molhados. Seu braço disparou para enganchar ao redor de sua cintura e a ergueu. Parou e de repente entrou no espaço apertado com ela. A água quente jorrava por seu corpo e ele girou para colocá-la de costas, ajustando-a mais alta em seu abraço contra seu peito. Seu interessado pênis não podia ser escondido dela já que se aconchegou firmemente contra o traseiro dela.
Sua cabeça virou e ela olhou fixamente em seu rosto, exibindo o medo ainda em seu olhar azul. Uma parte dele odiava ver isto. O som suave que ela fez, quase um gemido, o fez aliviar o aperto ao redor da sua cintura. Laurann Dohner Obsidian
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— Eu não machucarei você, Alli. — Ele em parte lamentou ter que se segurar por sua segurança, porque ela era humana. Era bom para ele sentirem medo. Lembrava-lhes que ele era perigoso para o seu bem-estar, mas ela não era comparável àqueles que ele aprendeu a odiar. — Não lute comigo.
Ele usou sua mão livre para fechar do fluxo da água e saiu do box. O chuveiro encharcou o chão, mas não se importou. Ele caminhou até o quarto e não parou até que alcançaram a cama. Ele parou lá para observar. Seu olhar finalmente encontrou seus olhos azuis preocupados.
— Você desmoronará. Não é forte.
— 8... Obsidian. — Sussurrou. — O que você está fazendo? Por favor, coloque-me no chão.
Ele notou como ela se corrigiu depois de quase usar seu número. Ele considerou a cama novamente. Suas mãos agarraram os braços em sua cintura, mas não cravou suas unhas em sua pele para infligir dor ou lutar.
Um grunhido saiu de seu peito.
— Você não é forte o suficiente.
— Eu sei que eu não posso fazer você me colocar no chão.
Ele franziu a testa.
— Seus braços não são fortes o suficiente para me aguentar. Como seus machos montam vocês?
Sua língua saiu para molhar seus lábios.
— Você me quer novamente?
— Por trás. Você gostará. — Aliviou mais seu aperto, apenas o suficiente para permitir que ela deslizasse na sua frente. A sensação do roçar em seu pênis contra seu traseiro e a parte de baixo das suas costas o fez desejá-la mais.
Ela girou em seu abraço e mordeu seu lábio inferior. Conhecia que esse sinal evidente sobre suas emoções. Ela estava insegura do que fazer, mas o receio não estava mais lá quando a observou de perto. Uma mão pequena se ergueu timidamente para descansar próximo a seu coração. Tremia, mas não estava certo se estava com frio ou nervosa.
— Por que você insiste no estilo cachorrinho?
— O que isso quer dizer? É um insulto a minha herança?
— Não! Montar por trás é chamado assim.
— Pegar a fêmea curvada na frente de um macho é como é feito.
Seus olhos se arregalaram. Desviou o olhar dela para olhar a cama. Ele podia colocá-la no centro dela e a prender sob ele a prendendo com suas pernas e braços. Um braço ao redor da sua cintura ajudaria a sustentá-la para impedir que caísse para frente. Seu pênis tremeu com a promessa de fazer isto.
— Hã, Obsidian?
— Sim? — Olhou de volta para ela.
— Você só fez sexo nessa posição?
— Não. Acabei de fazer sexo com você olhando para mim. Você se recusou a me soltar ou eu teria feito do jeito certo. Laurann Dohner Obsidian
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Alli empalideceu ligeiramente e se inclinou contra ele quando balançou um pouco em seus pés. Um tiro de alarme passou por ele. Ele a machucou? Seu braço enganchou mais apertado ao redor dela novamente para se certificar de que não caísse. Talvez fazer sexo com ele uma vez a desgastou. Ela parecia um pouco pálida e ele estava certo que suas pernas cambaleavam.
Humanos fracos. A raiva surgiu. Ela era muito delicada para aquentá-lo. Ele tinha razão, mas sua conversa com Moon deu-lhe esperanças de que ela pudesse lidar com um macho Espécie. Laurann Dohner Obsidian
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