A cabana ficava em uma floresta, e Bela não pôde evitar olhar abertamente para todas as árvores. O topo delas quase bloqueava o céu azul cercando a pequena clareira, onde a estrutura de dois andares havia sido construída. Sua língua arremessou para fora para lamber os lábios enquanto o Jipe parava.
— Esta é sua parada. — Jaded, membro do conselho, recusava-se olhar em sua direção. Ele falou apenas com Shadow desde que os pegou no heliporto, mas sabia que não estava sendo rude. Queria apenas evitar assustá-la abordando-a diretamente. — Está provida com tudo o que possa necessitar, e há um conjunto de telefones por satélite lá dentro. Deixamos dois no caso de algo acontecer com um. — Ele pausou. — Você consegue a recepção de celular normalmente, mas às vezes é esporádico. Ligue para o número da Reserva se precisar de ajuda de emergência. Sua voz enfraqueceu. — Temos fêmeas trabalhando em turnos por via das dúvidas.
— Por via das dúvidas? — Bela falou pela primeira vez desde que Shadow a ergueu para dentro do helicóptero. O passeio a apavorou, mas ele segurou sua mão silenciosamente durante o voo. 43
Os olhos surpreendentes verdes claros, relampejaram em sua direção por alguns instantes, antes dele olhar para Shadow.
— No caso de precisar de uma fêmea, Bela.
Isso se traduz para — no caso de eu entrar em pânico, pensou.
— Vai dar tudo certo. Shadow não me machucará. Sei que estarei segura.
Shadow saiu do Jipe e a agarrou.
— Permita-me te ajudar.
Ela se levantou do banco, e as mãos fortes agarraram seus quadris e a ergueram lentamente da borda, até que ficou de pé na estrada empoeirada. Ele a soltou imediatamente para pegar seus pertences.
— Obrigado Jaded. Estou certo de que ficaremos bem desde que haja comida. Aprendi a cozinhar graças à força tarefa. Eles foram muito úteis enquanto vivi na sede.
O outro homem riu.
— Aposto que foram. Os que conheci diziam que são casados com seu trabalho. Não tendo acesso diariamente a lanchonetes como nós temos, os deixam ávidos para aprender a preparar sua própria comida. Caso contrário, passariam fome. — Seu humor enfraqueceu. — Ligue se qualquer problema surgir. Estamos todos aqui para ajudar.
Bela recusou-se a estremecer apesar do desejo forte. Teve uma suspeita de que todo mundo na ONE, estava ciente de que estava interessada em procurar uma relação física com Shadow. Estava envergonhada e desconfortável por tantos saberem o que deveria ser privado. Abaixou o queixo para esconder o rubor em seu rosto e virou-se para enfrentar a cabana.
O Jipe se foi e os sons do rio podiam ser ouvidos, uma vez que o motor desvaneceu. Os pássaros cantavam e as copas das árvores sussurraram ao vento. Era um lugar pacífico que esperava ansiosamente apreciar pelas próximas duas semanas.
— Por aqui. — Shadow levou as malas dela, enquanto liderava o caminho para a porta da frente.
Ela apressou-se atrás dele.
— Abrirei a porta.
Ele pausou e ela ignorou sua carranca enquanto abria a porta. Shadow fez sinal com a cabeça para indicar que deveria ir primeiro. Curiosamente, ela fez exatamente isto.
Dentro tinha um charme rústico, com paredes de tronco e o que pareceu ser mobília feita à mão, criada principalmente com produtos naturais. Um sorriso curvou seus lábios.
— Que bonito!
— Brass disse que os residentes da Zona Selvagem fizeram a maior parte disto. — Ele olhou para a mesa de centro, que alguém meticulosamente lixou de um tronco espesso cortado pela metade, os interiores alisados e achatados em uma superfície plana. — Bom trabalho.
— O sofá é bonito também. Ela chegou mais perto. — Mais troncos com almofadas grandes. Que inteligente.
— Os quartos devem ser lá em cima. Fui informado que tem dois. Escolha qual você quer.
Ela virou para olhar para ele. Seus nervos fizeram seu coração tremer. Metade dela desejava convidá-lo para dividir um quarto com ela, mas não era valente o suficiente para pedir.
— Não faz diferença.
Os ombros largos encolheram.
— Eu te darei o que for mais agradável. Retornarei imediatamente. 44
Ele fugiu pelos degraus e ela o observou desaparecer. Resistiu ao desejo de segui-lo. A coisa ruim sobre ser segregada dos homens Espécies, era sua falta de conhecimento de como falar com eles. Moveu-se pelo andar de baixo para explorar o espaço aberto. Consistia de uma sala de estar dividida da cozinha por um bar com bancos. Havia um banheiro pequeno só com um vaso sanitário e pia.
Shadow retornou sem suas coisas. Evitando olhá-la.
— Estou indo lá fora para reconhecer a área. Fique aqui dentro até que esteja certo de que é seguro.
— Ninguém nos machucará aqui.
Isso conseguiu sua atenção.
— Você é fêmea e não estou certo se confio que alguns dos machos não ficarão curiosos em vê-la. Brass disse para que eu fizesse algumas coisas para assegurar que saibam que não podem cruzar os limites.
— Limites?
— Preciso demarcar a área em torno da casa, apenas para me certificar que estão cientes que estou aqui.
— Você trouxe sinais?
Ele abaixou seu olhar para o chão e andou a passos largos para a porta depressa.
— Fique do lado de dentro.
Ele se foi antes que ela pudesse fazer outra pergunta. Não tinha levado nada. Caminhando para a janela, o viu desaparecer à esquerda da cabana. Ela virou-se e correu para os degraus, esperando ter uma visão do segundo andar para ver o que ele estava aprontando.
Os quartos eram pequenos, mas mal notou os detalhes enquanto corria pelo quarto que esperançosamente daria uma visão de Shadow. As cortinas estavam abertas e o avistou caminhando pelas árvores. Ele pausou em um ponto com suas costas para ela e seu queixo caiu, enquanto agarrava a frente de suas calças. Embora não pudesse vê-lo exposto, achou que estava urinando em uma árvore.
Preciso demarcar a área. Suas palavras foram absorvidas, e ela se afastou da janela antes dele pegá-la observando. Ele quis dizer, literalmente, e estava demarcando a área como um animal. Isto a surpreendeu.
Espécies não são como humanos, lembrou a si mesma. Seu olhar caiu sobre a cama, para ver a mala de Shadow assentada nitidamente no final da cama. Estava dentro do quarto dele. A cama era grande, com uma cabeceira e um apoio de pé feito de galhos robustos.
Foi para o outro quarto, que tinha uma cama idêntica a dele, e começou a desfazer a mala, tendo certeza de não chegar muito perto da janela no caso de Shadow vê-la. Não queria que soubesse que espiou.
O guarda roupa tinha obviamente sido comprado. Ordenadamente armazenou sua roupa. O banheiro seria compartilhado por eles. Tinha uma porta em cada lado, conectando seus quartos. Nenhuma fechadura foi colocada em nenhuma das portas. Ele poderia entrar à vontade.
Olhou para o chuveiro com as portas de vidro claro. Em ambos os lados. Não haveria nenhum isolamento se ele entrasse. Ela podia pegá-lo enquanto tomava banho, e se não fossem cuidadosos para escutar antes de entrar para ter certeza que o banheiro não estava ocupado.
A porta no andar de baixo abriu e fechou. Bela foi procurá-lo imediatamente. Ele estava abaixado na frente da lareira quando retornou para o andar de baixo, estudando-a. Sabia que estava ciente dela, pois os degraus rangiam levemente debaixo de seus pés. 45
— Você demarcou a área?
— Sim. — Ele não olhou para ela. — Estarão cientes que estou aqui e ficarão longe da cabana.
Eles o sentirão. Não disse isto em voz alta.
— Não tenho medo deles. São Espécies.
— Eles não veem muitas fêmeas, a menos que se aventurem nas seções mais povoadas da Reserva. Não quero que fiquem tentados a vir aqui para conhecê-la. Alguns deles não são estáveis.
— Eles me atacariam?
Ele ficou de pé e virou em sua direção. A indecisão era clara em suas características em dar-lhe uma resposta. Isso a irritou. Merecia a verdade.
— Por favor, seja sincero. Acha que estou em perigo com eles? Sou primata. Isso faz alguma diferença? Ouvi que a maior parte deles são caninos e felinos. Assisto televisão e li muitos livros desde que fui libertada. São tão indomados que desejarão me caçar? Eles têm instintos de predador, certo? Estou ciente da cadeia alimentar no reino animal.
— Você é fêmea.
— E? Isso significa que não terei chance de sobrevivência se um deles vier atrás de mim? — Não podia vê-la ganhando a luta já que os homens eram tão mais fortes.
— Quer dizer que não desejariam caçar você. — Ele foi para a cozinha para lavar as mãos.
Ela olhou fixamente para suas costas e permitiu que suas palavras fossem absorvidas.
— Sexo?
Ele visivelmente endureceu enquanto fechava a água.
— Sim. — Secou as mãos em uma toalha e abriu a geladeira para inspecionar o conteúdo. Ela não conseguia ver seu rosto. — Não se preocupe. Estou aqui e nenhum deles chegará perto de você. Só não vá para fora sem mim para protegê-la, no caso de um deles ser descarado o suficiente para cruzar as linhas de limite que fixei.
— Shadow. — Disse seu nome suavemente, desejando que parasse de evitá-la.
Ele lentamente fechou a porta e virou a cabeça até que seu olhar azul a encontrou.
— Sim?
— Você podia apenas dizer isso para mim. Você tem medo que um deles me procure para oferecer sexo?
— Não. Tenho medo que um deles possa tentar agarrá-la, e levá-la para casa com ele. Adverti Brass que não sou bom em rastreamento. Tenho sentido aguçado de olfato, mas não estou acostumado à floresta. Poderia levar tempo até achá-la. Não vá a qualquer lugar sem mim. Quero que prometa que se trancará na cabana se algum problema surgir. Lidarei com isso.
— Prometo. — Ela não queria ser sequestrada. — Eles me machucariam se isso acontecesse?
— Eles sabem que é uma Presente, mas alguns deles não são bons da cabeça. Não perceberiam o trauma emocional que causariam, e poderiam tentar te persuadir fortemente a compartilhar sexo.
— Sedução?
Suas sobrancelhas levantaram em surpresa.
— Sim.
— Disse a você, eu leio. — Ela abraçou o próprio peito. — Não estava ciente que felinos ou caninos faziam isso quando estavam interessados em uma mulher. Normalmente tentam impressionar por outros meios em vez de carregá-la. 46
— É o humano em nós. — Ele deu um passo mais para perto, mas pausou. — Essa é a parte que nos faz irmos atrás, e pegarmos algo se quisermos muito. Você é uma tentação para um macho solitário. — Seu olhar abaixou. — É atraente. Pequena. Não pode revidar também e eles estariam ávidos para protegê-la.
— Proteger ou seduzir?
— Ambos.
— E os seus instintos? O que pensa quando olha para mim?
Ele limpou a garganta e virou-se.
— Está com fome? Posso fazer sanduíches para nós.
— Shadow.
Ele abriu a geladeira.
— Realmente abasteceram isto bem. Há comida suficiente aqui para alimentar um exército. Fechou e abriu o lado do congelador. — Está principalmente cheio de carne. Descongelarei alguns bifes para o jantar. Sou um bom cozinheiro. Gosta de sua carne completamente cozida ou apenas grelhada.
— Completamente cozida. Não vai responder minha pergunta, não é?
— Não. Não vou. Estou aqui para protegê-la.
— Não, você não vai responder essa pergunta sobre seus instintos ou não, vai ficar tentado a me seduzir? — Ficou surpresa que tenha falado seus pensamentos, mas não se arrependeu. Queria saber onde ele estava sobre assunto.
Shadow sufocou um grunhido. A fêmea devia ser tímida, mas agia como se fosse uma oficial com suas perguntas diretas. Elas o deixavam desconfortável, entretanto admirava sua coragem. Fechou o congelador e cortou o olhar de seu caminho, enquanto colocava a carne congelada no balcão.
A expressão no rosto dela partiu um pouco seu coração. Ela parecia frágil e um pouco assustada.
— Está segura comigo. Meus instintos estão em cheque.
Ela apertou o peito um pouco mais, e ele não deixou de notar esse fato ou qualquer outra coisa sobre ela. Sua respiração acelerou e os olhos ficaram arregalados. Pareceu pronta para fugir, e ele tentou parecer menos ameaçador dando um passo para trás.
— Sei que não faria nada prejudicial comigo.
— Sua linguagem corporal implica o contrário.
— Não estou acostumada a falar com homens. Só estou nervosa.
— Não há necessidade. — Uma ideia lhe ocorreu e ele ficou de joelhos. Isso os deixou quase no nível dos olhos. — Dou-lhe minha palavra de honra que nunca faria nada de propósito para assustá-la ou alarmá-la. Relaxe. Odeio ver sua posição defensiva.
O olhar dela abaixou para seu corpo, e soltou os braços para os lados. Seu olhar ergueu para encontrar o dele.
— Faço isso quando estou insegura sobre uma situação. Sempre estive sozinha, e só tinha a mim mesma para abraçar quando não sabia como lidar com algo. Por que está de joelhos?
— Para mostrar a você que estamos no mesmo nível. Não quero que meu tamanho te assuste.
— Estou realmente confortada por isto. — Sua língua molhou os lábios. — Faz com que me sinta segura. Você pode lidar com qualquer um que possa me procurar, certo?
Odiou o modo como seu peito apertou um pouco, ao compreender a raiz de seu medo. 47
— Lutaria até a morte com qualquer macho que viesse atrás de você. Ninguém passaria por mim. Não sou bom em rastreamento por falta de oportunidade, mas sei lutar. Essa é uma habilidade com que pode contar.
Ela deu um passo hesitante mais perto, e então outro até que parou na frente dele. Ele podia estender o braço para tocá-la, e estava tentado a fazer exatamente isso. Ele resistiu. Seus olhos estavam mais suaves agora e toda a tensão tinha enfraquecido.
— O que mais faria por mim?
— O que você quer? — Seu coração martelava e odiou para onde seus pensamentos viajaram. Breeze estava certa que a Fêmea Presente desejava compartilhar sexo. Seu pênis reagiu enchendo com sangue, enquanto esperava a resposta dela.
A ideia de tocá-la o fez sentir uma mistura de medo e ânsia. Não podia negar querer Bela. Ela tinha um cheiro de algo doce e feminino, mas não de excitação. Nenhum medo pairava no ar, e ele tomou sua palavra. Gratidão o inundou que tivesse tanta confiança nele. Era um leve milagre por si só, depois do que fizeram com ela durante seu cativeiro. Desejava apenas que confiasse em si mesmo tanto assim.
Imagens relampejaram em sua mente das experiências que sofreu. As características de Bela não eram completamente Espécie. Seu nariz espetado e olhos arredondados, não deixavam nenhuma dúvida de que não era canina ou felina. As anomalias faciais eram muito mais leves que a maioria dos Espécies. Seu corpo pequeno era muito humano. Frágil. Delicado. Facilmente contundido. Um suor frio apareceu inesperadamente em seu lábio superior e na testa, enquanto batalhava com o desejo de agarrá-la. Não estava certo se queria só abraçá-la para assegurá-la que estava segura ou se queria fazer mais.
Os lábios dela gesticularam. Ele sabia o que era beijar e queria experimentar isto. Os machos da força tarefa deram-lhe detalhes gráficos sobre como fazer isto, já que souberam que nunca tinha compartilhado isto com uma fêmea. As poucas fêmeas que foram trazidas para que compartilhasse sexo em Mercile, não tinham ficado com ele tempo suficiente para querer essa intimidade.
— Você podia esquecer que sou uma Presente e me tratar como se eu fosse apenas uma pessoa? — O desejo lampejou no olhar dela quando ele forçou seu foco mais para o alto. — É isto o que quero de você.
Sua mão tremia enquanto a erguia e cada músculo apertou quando chegou mais perto de seu rosto. Pairou muito perto para que pudesse sentir seu calor, mas não o tocou. Ela afastou-se.
— Posso fazer isto. — soltou.
— Pare de ficar tão preocupado que esteja me assustando, porque não está. — Ela andou para longe.
Ele a observou enquanto ela olhava para fora pela janela. Shadow abaixou-se para meter seu pênis mais abaixo de sua coxa e esconder sua condição, antes que ela notasse e ficou de pé.
— Posso fazer isto.
— Bom. — Ela sorriu quando olhou para ele por cima do ombro. — Vamos comer e então iremos ver o rio. Aposto que é bonito.
— Nós podemos fazer isso mais tarde. Temos bastante tempo. Gostaria que nos acomodássemos primeiro, e verificar a área antes de levá-la para um passeio. — Ele lutou para manter seu nível de voz. Queria rosnar em frustração por ela não pedir que a levasse para a cama, para tirar sua roupa e compartilhar sexo. 48
Não vá por aí, ordenou. Posso prejudicá-la com minha falta de experiência. Eles deviam ter enviado outra pessoa. Não sou o macho certo para ficar perto dela. O próprio desgosto transpassou-o pela excitação que sofreu, sabendo que isto estava errado.
— Vou lá trás pegar lenha primeiro. Teremos um fogo hoje à noite. Você gostaria disto?
— Sim.
— Estarei de volta logo. — Saiu pela porta, fechando-a atrás dele, e debruçou-se contra ela. Teve de ajustar seu pau novamente, e apertou seus dentes em frustração. Não conseguiu ficar meia hora sem desejar deixá-la nua.
— Merda. — Respirou fundo e afastou-se da cabana. Estaria levando madeira também. Sua mão deslizou até ajustar seu membro duro para uma posição mais confortável para caminhar. — Tenha controle, murmurou para si mesmo.
Bela sorriu e abraçou seu peito. O olhar retornou da janela, que surpreendentemente refletia a cozinha por trás. Não perdeu quando Shadow pôs a mão na frente de sua calça, antes de ficar de pé. Havia apenas uma razão para que agarrasse aquela área. Estava interessado em interação física também, mas tentou esconder.
Agora tinha apenas que compreender como conseguir que ele tomasse iniciativa para o sexo. Sua mente folheou rapidamente tudo o que aprendeu enquanto assistia filmes e lia livros de romances. Aquele conhecimento pareceu tristemente deficiente quando enfrentou um homem de carne e osso, dando-lhe a oportunidade de experimentar bom sexo pela primeira vez — a provocação, a risada, a proximidade e os toques suaves. O prazer.
A sugestão de Breeze era tentadora, mas não queria arriscar a rejeição. Seria muito vergonhoso para ela. Teria que atraí-lo para que sugerisse isto primeiro. Debruçou-se mais perto da janela e ficou nas pontas dos pés para vê-lo sair da varanda. Sua atenção se fixou em sua bunda musculosa, encaixada nas calças apertadas.
Queria senti-la só para ver se era tão firme quanto parecia. A lembrança de seu peito largo. Ele tinha tantos músculos que queria explorar passando suas mãos sobre cada um. Foi inesquecível acordar descobrindo o estado do corpo dele quando identificou o que estava aconchegado entre suas coxas, depois que passaram a noite juntos.
Sexo ainda a assustava um pouco, mas no fundo sabia que seria diferente com Shadow. Ouvia os homens visitando suas vizinhas o suficiente para que não tivesse nenhuma dúvida que seria agradável. Ela se sentiu estranha enquanto olhava para Shadow. Seu coração sempre acelerava, e coisas estranhas aconteciam em sua barriga. Pequenas sensações de formigamento eclodiam lá neste momento, só de pensar sobre nisso. Claro que não lhe pediria para sair logo depois que fizesse aqueles sons sensuais, que escutava pelas paredes do seu apartamento. Definitivamente quereria seu cheiro nela e em sua roupa de cama. O cheiro dele era maravilhoso para ela.
Os cenários começaram a aparecer em seus pensamentos. Ela podia pedir-lhe que a abraçasse no sofá para assistir televisão colocada sobre a lareira, depois que acendesse o fogo. Queria experimentar essa sensação. Ele poderia tomar isto como um sinal verde para fazer mais. Poderiam assistir a um filme romântico. As mulheres no dormitório adoravam. Ela descartou essa ideia depois de considerar que homens provavelmente não os apreciavam.
Soltou-se ficando de pé e perambulou, pensando profundamente. Seria improvável que assistisse a filmes de homens sobre explodir coisas e tiroteios, o poria num humor para oferecer-se para compartilhar sexo. Suspirou. Era frustrante querer algo, mas estar insegura de como realizar. 49
O último livro de romance que leu, lampejou em sua mente e ela pausou. Funcionou para a heroína do livro. O homem não apenas veio para sua cama como iniciou a relação sexual. Um plano começou a se formar. A excitação a fez rir.
Bela, bela sua danadinha
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ExcluirEu amo a Bela mas as vezes ela fala umas coisas q me deixam MT desconfortável de ler skksksksk
ResponderExcluirBela fanfiqueira
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