sábado, 25 de outubro de 2014

Capítulo 7



CAPÍTULO SETE
Zandy admitiu que Tiger tinha um jeito de fazê-la parecer pequena e sexy no berço dos seus braços, como se fosse o homem mais forte no mundo e ela a mulher mais feminina. Fez ela ainda mais atraída para ele.
— Eu tive um monte de dificuldade. Veja, — sua voz rouca pediu quando parou de andar.
A cabeça dela virou e um suspiro suave escapou dos lábios entreabertos. Lágrimas encheram seus olhos em seguida enquanto olhava a cena na sua frente, profundamente tocada.
Um colchão de ar foi colocado na sombra debaixo de uma árvore ao lado da água em movimento. Roupa de cama espessa e de aparência confortável fora cuidadosamente espalhada através dela para fazer uma cama romântica para eles compartilhar. Perto, um cobertor foi estendido com uma grande cesta de piquenique. Um balde de gelo com um champanhe ou vinho foi colocado ao lado da comida. Ele ainda trouxe pratos reais, talheres e copos. Uma pilha de toalhas amortecia uma lanterna de acampamento.
— O que você acha?
Ela virou a cabeça para olhar em seus olhos magníficos. Não havia como perder o olhar preocupado espreitando lá, como se questionasse se ela adoraria o gesto romântico.
— Eu não acredito que você fez tudo isso para mim.
Uma carranca curvou sua boca.
— Eu fiz você chorar? Vejo lágrimas. Você não gosta?
— Eu adoro. Esta é a melhor surpresa que já tive na vida, Tiger. Ninguém jamais fez algo para mim assim antes. — Ela piscou contra as lágrimas. — Obrigada.
Suas feições suavizaram.
— Você vale o tempo todo que eu passei fazendo isto. — Ele levou-a para a borda da expansão do piquenique e a colocou de pé.
Zandy se sentou e cuidadosamente arrumou a saia enquanto removia os sapatos. Tiger desabou próximo a ela e a mão segurou seu rosto. A ponta do polegar roçou sua boca.
Ela lamentou quando ele a soltou e focou na cesta ao invés. O cheiro de frango frito provocou seu nariz quando ele abriu e começou a tirar a comida. Ele também tinha trazido purê de batatas, molho e milho na espiga. Uma caixa de donuts, teve que esconder um sorriso. Ele agarrou a garrafa do balde de gelo, apareceu o topo, e ela vislumbrou a etiqueta. Ele trouxe um vinho frutado e cuidadosamente encheu ambos os copos antes de colocar de volta no gelo. Ela aceitou o copo que ele lhe ofereceu.
— Aqui é para nós estarmos juntos hoje à noite.
Ela tocou seu copo levemente no dele.
— Isto é fantástico, Tiger. Muito obrigada.
Ombros largos encolheram e ela podia jurar que viu uma pitada de cor vermelha nas suas bochechas quando o olhar se desviou do dela para a comida.
— Eu espero que goste de comer frango frito. Eu sei que é uma comida de piquenique favorito para humanos.
— Eu adoro. — Ela tomou um gole do vinho e abaixou o copo. — Você realmente superou a si mesmo e eu aprecio isto. É perfeito.
— Não foi nada. — Ele olhou para ela de novo. — Eu queria te incentivar a passar mais tempo comigo.
— Você teve sucesso.
Ele riu e relaxou.
— Coma. Quero tirar você das suas roupas depois.
Diversão a fez sorrir. Ele era franco e ela gostou disso nele.
— Eu gosto desse plano.
A clareira era linda e Zandy desfrutou da paisagem à medida que comiam. Havia uma pequena cachoeira rio acima. Pássaros cantavam na copa das árvores acima deles, o tempo estava quente e eles tiveram algumas horas antes do sol se pôr. Um pouco da dúvida que ela tinha tido sobre o encontro com Tiger enfraqueceu.
A quantidade de comida que ele arrumou chocou-a um pouco, mas o olhar observou o tamanho dele. Deduziu que provavelmente precisava de muitas calorias para manter todos aqueles músculos. Ele abriu o último donuts e ofereceu-lhe um. Ela aceitou e percebeu que ele
evitou os de chocolate. Ela sacudiu a cabeça quando ele ofereceu encher seu copo uma segunda vez.
— Eu tenho que dirigir para casa mais tarde. Um copo é suficiente para mim.
Ele hesitou.
— Você pode dormir aqui comigo. É seguro. Não permitiria que nada acontecesse a você e eu chequei o tempo. Será uma noite agradável.
A ideia de dormir com Tiger era tentação demais para resistir.
— Certo. Vou ter que sair mais cedo para ter tempo de ir para casa tomar banho e trocar de roupa. Parece que o seu povo tem um senso de olfato supersensível. Sei agora que eles podem pegar quase tudo que uma pessoa faz se conseguirem chegar perto suficiente.
— Sim. Planejei avisá-la sobre isto.
— Já aprendi essa lição hoje.
— O que aconteceu? Alguém informou que xampu você usa? Cheira bem.
— Assim teria sido um jeito menos constrangedor do que o que aconteceu.
Tiger franziu a testa e olhou para ela.
— Alguém te envergonhou? Quem?
Pareceu divertido agora.
— No almoço eu estava olhando para você e de certa forma me lembrei de ontem. Acho que fiquei um pouco excitada. Não sabia que Novas Espécies poderiam sentir isto. — Ela riu. — Você é quente.
Ele não sorriu de volta.
— O que aconteceu? O que foi dito?
— Nada realmente. Creek apontou isto para mim na frente de Richard e se ofereceu para me apresentar a qualquer cara que eu gostei. Richard achou que foi bastante engraçado. Então meu acompanhante notou e me perguntou se achava que ele era atraente. Foi uma experiência de aprendizagem, por assim dizer. Foi embaraçoso no momento, mas já superei isso.
Tiger suavemente rosnou e não pareceu nem um pouco divertido.
— Seu acompanhante lhe pediu para compartilhar sexo? Ele tocou em você?
Isso a pegou de surpresa. Ele era ciumento?
— Não.
— Bom. — Ele relaxou. — Quem era? Eu não lembro quem foi atribuído a você hoje.
— Snow. Ele é legal.
— Ele é atraído por humanas. Vou me certificar que ele não seja atribuído a você novamente.
Ela conseguiu evitar de ficar boquiaberta. Raiva refletia nos seus olhos quando ele observou-a e ela tragou um protesto. Tiger era ciumento.
— Ele é ótimo. Não tocou em mim ou qualquer coisa. Apenas assumiu que eu poderia estar atraída por ele e que ele era a fonte do que cheirava. Eu esclareci.
— Você disse que foi eu quem despertou você?
— Não.
Um músculo em sua mandíbula flexionou enquanto ele parecia mastigar.
— Precisa dizer a todos os homens que abordam você que sou eu que a desperta. Você cheira incrível quando está nesse estado e muitos deles poderiam pedir para compartilhar sexo com você.
Zandy ficou um pouco divertida e curiosa.
— Eu faço, hein? O que eu cheiro?
Ele se inclinou mais perto de repente e inalou profundamente.
— É difícil de explicar, mas me faz ficar duro por você. Desejo enterrar a língua na sua vagina para saboreá-la antes de montar em você.
Sua resposta chocou-a um pouco. Ela não estava acostumada a homens sendo tão francos. Ele se levantou antes dela poder apresentar uma resposta para isso e ofereceu-lhe a mão. Pegou e permitiu que ele a puxasse em pé.
— Tire a roupa. Vamos nos lavar.
Seu olhar se lançou a água nervosamente.
— Vai estar um pouco gelada.
Ele sorriu.
— Vou te aquecer e tenho planos.
— Eu amo o seu plano até agora, — ela admitiu, enquanto os dois tiravam as roupas.
Tiger segurou sua mão e a levou para a água. Ela ofegou um pouco na água fria, mas não estava tão ruim. Ele foi mais fundo enquanto ela seguia atrás dele até que ele se sentou em uma pedra sob a água ondulando perto ao dique oposto. Mãos firmes a viraram para encarar longe dele e a puxou para seu colo. Ajustou as pernas dela nas laterais das dele, espalhou os joelhos com os dele, e uma mão deslizou para cobrir sua vagina. As costas pressionadas firmes contra o tórax morno dele enquanto os dedos brincavam com o clitóris. Um grunhido suave aumentou o prazer que ela experimentava no seu toque. A água estava gelada, mas corpo dela não.
— Você está tão molhada, — ele falou rouco, roçando um beijo no seu ombro. Ele colocou um dos braços redor da sua cintura e a ergueu.
Um ofego escapou dela quando ele desceu-a diretamente no seu pênis duro. A sensação de ser cheia por ele foi incrível. Ele continuou a acariciar seu clitóris enquanto os quadris sacudiam para cima, transando com ela lentamente. Zandy agarrou seus bíceps apenas por algo para se agarrar. Ele moveu-a facilmente acima e abaixo no seu colo com o braço. Tudo que ela podia fazer era encostar-se de volta, desfrutando dele.
— Adoro o que sinto dentro de você quando faço isto, Zandy. Você agarra e me espreme quanto mais excitada você se torna e é tão quente e molhada. Estamos na água e você é a única me encharcando.
A água estava no nível com seus mamilos e cada vez que ele a erguia, eles atingiam o ar e apertavam dolorosamente. Seu corpo inteiro ficou tenso enquanto se preparava para gozar, mas ele pareceu saber disso. Parou de esfregar o clitóris apenas para bater de leve no feixe de nervos. Foi um tormento.
— Por favor, Tiger!
Seu braço apertou na cintura e ele bateu os quadris para cima, usando a pedra atrás dele para sustentar as costas enquanto apoiava os pés no fundo do riacho. A ponta do dedo pressionou no seu clitóris e ele transou com ela mais rápido. Êxtase cru a agarrou. Ela gemeu
mais alto e sacudiu os quadris, tentando manter algum senso de controle, mas Tiger não deixaria isto. Ele transou com ela ainda mais rápido, mais duro, e freneticamente dedilhou o clitóris.
Zandy jogou a cabeça para trás contra o ombro e gritou nome dele quando atingiu o clímax. Os músculos vaginais tremiam com a força do quão forte ela gozou. O corpo de Tiger enrijeceu, cada músculo pareceu virar rocha dura onde ela estava contra ele ou segurando seus braços, e ele jogou a cabeça para trás. O rugido animalesco que encheu a floresta foi extremamente alto.
Jatos quentes do seu sêmen a encheu enquanto o corpo estremecia sob o dela. O rugido interrompeu e a mão deixou o clitóris para envolver ao redor dos seios até que abraçou-a com força contra o tórax com ambos os braços.
— Zandy, — ele falou asperamente.
— Tiger, — ela ofegou, sem fôlego.
A boca dele acariciou sua garganta e a língua quente lambeu a pele. A fez estremecer de uma boa maneira, apenas ampliando o brilho pós-sexo.
A água pareceu boa agora nos seus corpos superaquecidos enquanto ambos relaxaram.
— Você acha que alguém virá da Reserva para investigar? Nós fomos um tanto quanto barulhentos.
Tiger sacudiu a cabeça. — Estamos longe o suficiente do muro onde os oficiais patrulham para eles terem nos ouvido.
— Ótimo. — A ideia de oficiais fervilhando na área procurando a fonte dos barulhos a fez interiormente estremecer. A afirmação dele lhe colocou à vontade.
— Eu poderia ficar dentro de você para sempre.
— Eu não reclamaria. — sorriu.
— Precisamos sair da água logo. Você é mais frágil aos elementos do que eu. — Suas mãos exploraram a pele. — Eu não quero que pegue um resfriado pela água gelada.
Seu braço na cintura apertou quando ele a ergueu alto suficiente para romper a conexão conforme o pênis se retirava da vagina lentamente. Ela sentiu a perda de imediato, mas não reclamou. A mão dele deslizou abaixo do seu corpo e deslizou um dedo dentro dela, fodendo lentamente com ele. Ela ficou surpresa, mas pareceu muito bom para protestar.
— Pensei que queria que nos saíssemos da água. Continue assim e vou querer você novamente.
— Estou te limpando.
Ela gemeu.
— Você está fazendo mais do que isto.
Uma risada fez cócegas na sua orelha quando ele a acariciou novamente. — Terminaremos isto uma vez que eu te secar. — O dedo se retirou e ele segurou entre as coxas, esfregando levemente. Ela simplesmente se inclinou contra ele, apreciando o toque até que ele parou e as coxas dele fecharam.
— Ande em direção às toalhas. — Ele soltou sua cintura e agarrou seus quadris com ambas as mãos, encorajando-a a ficar de pé.
As pernas de Zandy estavam trêmulas quando ela caminhou pela água ondulando para o outro lado e subiu o dique gramado. Tiger permaneceu logo atrás dela caso ela perdesse o equilíbrio. Ela achou isto lindo e cavalheiresco. Nenhum homem jamais foi tão atencioso com ela. Ele nem sequer permitiu que se secasse. Pegou uma toalha antes que ela pudesse, abriu-a e enrolou em torno dela. As grandes mãos cuidadosamente esfregaram sobre sua pele.
Ela fitou seus olhos quando ele inclinou o suficiente para alcançar a parte inferior do seu corpo e percebeu que nunca iria deixar de ficar fascinada por suas exóticas forma e cor. Um sorriso apareceu nos cantos da sua boca quando ele terminou. A toalha foi arrancada e ela ofegou quando ele lhe deu um empurrão. Caiu para trás e aterrissou no colchão de ar. Uma colcha extremamente suave amorteceu seu corpo também. Seus dedos roçaram contra ele.
— Isso é de pele de carneiro?
Tiger usou outra toalha para enxugar-se rapidamente quando o olhar passou sobre cada centímetro do seu corpo estendido diante dele. — Sim. Trouxe da minha própria cama. Você não foi à minha casa, assim eu pensei trazer parte dela para você.
Ele era romântico ou pelo menos parecia. Isso a fez gostar dele ainda mais. Inferno, admitiu silenciosamente, estou me apaixonando por ele.
Ele largou a toalha e se aproximou.
— Quero tomar você sobre ele. É a única coisa que fará justiça a sua pele macia. — Ele caiu de joelhos, agarrou seus tornozelos e curvou as pernas para cima e separadas para expor sua vagina. Ele encarou e lambeu os lábios. — Segure as pernas assim, apertadas ao seu peito.
Zandy agarrou os joelhos e Tiger rosnou, a única advertência que ela recebeu antes dele largar os tornozelos para agarrar as coxas. O rosto desceu e a boca quente prendeu sobre sua vagina. A língua provocou seu já inchado clitóris e ela gemeu. Ele cavou, chicoteado seu clitóris em estalidos rápidos da língua e zunia direto naquele pequeno lugar que a levou insana quando atingiu êxtase.
Foi demais, pareceu muito bom depois do seu clímax recente. Ela tentou fechar as pernas. Tiger recusou permitir isto enquanto segurava suas coxas, apertou quando os saltos cavaram nas omoplatas dele. Ele segurou-a mais firme à cama.
— Tiger, você está me matando, — ela choramingou.
Ele começou a ronronar alto e vibrações adicionaram às sensações. As costas de Zandy arquearam e os dedos arranharam a roupa de cama. Ofegos e gemidos se misturaram até que temeu desmaiar. Outro clímax brutalmente rasgou por seu corpo. Ela sacudiu devido a força e gritou quando ele soltou o clitóris para dirigir a língua dentro da vagina.
Ela tinha certeza que ele estava realmente tentando matá-la. Onda após onda de prazer revirou por seu corpo enquanto ela estremecia e se contorcia debaixo dele até que ele finalmente se retirou e soltou as coxas. Seu corpo ficou relaxado quando ele ficou de joelhos e usou os quadris dela para arrastar sua bunda à borda do colchão de ar.
— Eu não posso, — ela falou rouca, lutando para sentar-se. — Dê-me um minuto.
A expressão firme dele mostrou o seu desagrado.
— Eu quero você agora. Preciso de você.
Ela conseguiu rolar de lado e bater levemente na cama perto dela.
— Deite aqui.
Ele se moveu, o colchão mergulhou com o peso e ela rolou para o lado dele quando ele se estendeu de costas. A visão de seu pênis ereto apontando para cima chamou sua atenção enquanto ela ainda lutava para recuperar a capacidade de pensar. Sua mão curvou em torno do membro grosso e ele respondeu com um gemido.
A língua dela saiu para molhar os lábios quando correu para baixo da cama enquanto ela continuou a acariciá-lo com os dedos e recuperou algum controle sobre a respiração pesada. Ele gemeu quando ela tomou a cabeça do seu pênis na boca.
A mão dele fechou no seu cabelo, mas não doeu. Ele foi cuidadoso para não puxar ou forçar a cabeça para tomar mais dele. O sabor doce do pré-sêmen a fez gemer. Normalmente não gostava muito de ir lá em baixo nos homens, mas claro que ele não poderia mesmo ser típico dessa maneira também.
Ele tinha um gosto bom, que a encorajou a continuar.
— Pare antes de eu gozar, — ele gemeu. — Vou avisá-la.
Ela não teve ideia de porque ele iria querer fazer isso quando ela abriu mais a boca, explorando-o com a língua enquanto o levava mais fundo, apertou os lábios em torno dele e chupou. Tiger era grande e ela teve que ser cuidadosa com os dentes. Os sons altos dele ronronando se tornou música para seus ouvidos e adorou ouvir como ele respondia a ela. Seu membro não estava apenas uma rocha dura, mas o seu gosto tornou-se melhor quando ela trabalhou nele. Ele vibrava onde se tocavam também, o corpo todo parecendo ser afetado por isto.
Ele puxou freneticamente e ela se ergueu fora dele para olhar no seu rosto.
— Pare. Estou prestes a gozar. Use a mão. Estou tão perto.
— Por quê? Não quero parar.
— Você sente quando eu venho dentro de você, não é?
— Sim.
— Te sufocaria se eu gozasse na sua boca. Eu disparo duro e quente.
— Eu acho que poderia lidar com isso. — Ela tentou capturar seu pênis com a boca novamente, mas ele torceu os quadris antes dela poder, forçando seu olhar de volta para o dele.
— Nossas fêmeas não podem lidar com isto. É por isso que elas não fazem isso com nossos homens. Eu atiro disparo mais ou menos um metro e oitenta.
Uma imagem mental apareceu e ela sorriu.
— Como você sabe quão longe vai?
Ele sentou-se um pouco.
— Sou homem. Como você acha?
Uma risada escapou dela.
— Mediu a distância, não foi?
— Eu posso te machucar, Zandy.
A mão dela apertou seu eixo e acariciou. O olhar dela caiu para seu pênis enquanto ele deslizava estendido no colchão novamente e ela o assistiu gozar. Ele não tinha se enganado sobre quão longe o sêmen poderia disparar. Nem sequer tinha aterrissado na cama. Assistindo o estômago dele se tornar mais interessante quando os músculos tencionaram, revelando um padrão sexy.
A mão agarrou a dela e tirou do pênis. Ela percebeu que ele não tinha rugido dessa vez. Gemeu e ofegou, mas nenhum rugido alto, animalesco.
Surpreendeu-a um pouco já que a maioria dos homens apreciavam a cabeça mais do que a relação sexual. Ela começou a perguntar o que ele preferia, mas decidiu descobrir aquela resposta por conta própria. Seria divertido.
Ela abaixou a boca até a coroa do seu pênis quando o corpo dele relaxou e ele parou de gozar. A língua traçou o cume do pênis ainda duro e o gosto doce dele tirou um gemido dela. O gosto a fez lembrar-se de mel quente com uma pitada de xarope de bordo. Ele podia se tornar sua escolha de café da manhã.
— Zandy! — Ele rosnou seu nome e fechou a mão no seu cabelo, arrancando-a para longe quando rolou-a de costas. Seu peso caiu sobre ela para mantê-la debaixo dele.
Lágrimas encheram seus olhos pela dor pungente de ter o cabelo puxado. Ela olhou para ele quando ele relaxou o puxão, o olhar intenso fixado no dela. As orelhas ainda soavam do som severo, brutal do seu nome.
Um choque de medo atravessou-a que devia ter feito algo muito errado e ele pareceu enfurecido enquanto seus olhares se detinham. Ela o machucou? Ele estava em cima dela e ela não conseguia respirar. O peso estava a esmagando no colchão de ar e não podia se mover, com as pernas e braços segurando-a. Ele respirou fundo antes de erguer-se o suficiente para ela conseguir ar nos pulmões.
— Sinto cheiro de medo. Sinto muito que a assustei. Não queria.
— Você rosnou para mim. Machuquei você?
Sua mão perto do seu rosto acariciou sua bochecha.
— Não, Zandy. Não quis gritar. Era só que você estava me matando.
Seu medo diminuiu.
— Em um sentido literal?
— Não. Pareceu tão bom que foi demais para aguentar.
Ela podia identificar-se.
— Supersensível?
— Para dizer o mínimo. — Ele segurou seu rosto. — Sinto muito mesmo que assustei você. — Ele inalou. — Eu deixei você realmente assustada, Zandy.
Ela enrolou os braços em torno dos seus ombros.
— Eu sei disso. Você apenas me assustou por um segundo.
— Sinto muito, — falou asperamente.
— Tudo bem.
Ele ronronou e se mexeu sobre ela, esticando o corpo mais baixo dela. Enterrou o rosto no seu pescoço e acariciou a boca lá.
— Nunca te machucaria. Nunca. Nunca mais quero sentir cheiro de medo em você novamente.
— Estou bem. Eu sei que você não me machucaria. Isso mais me alarmou, — ela mentiu. Ele estava realmente chateado que tinha a assustado. — Estou bem.
A cabeça dele ergueu até que podia olhar nos seus olhos novamente.
— Você está muito mais do que bem. — Ele alcançou entre eles e agarrou a coxa dela para ajustar o suficiente para os quadris caber entre as pernas. — Eu não me canso se ter você.
Zandy gemeu quando o duro eixo de Tiger entrou na vagina.
— Como você ainda pode estar duro?
Ele roçou a boca sobre a dela.
— Não sou humano, Zandy. É o animal em mim. Eu posso transar com você até cair de exaustão. Só preciso de um minuto para recuperar.
Ela gemeu, movendo contra ele, combinando seus impulsos. Ele moveu devagar, estabelecendo um ritmo que a levou ao prazer. Ele se moveu sobre ela e colocou a mão entre eles.
— Eu não consigo durar muito tempo com você, Zandy. Você me faz gozar mais de uma vez. — Seu dedo achou seu clitóris e acariciou. — goze para mim agora.
Ela debatia e gemia. A pressão contra o feixe de nervos cresceu enquanto ele esfregava mais duro e mais rápido. Os quadris dele mantiveram o ritmo perfeito com o dedo. Ela clamou seu nome e atingiu o clímax. Tiger rosnou seu nome quando encontrou a sua liberação.
* * * * *
Tiger rolou de lado e atraiu Zandy contra ele quando se recuperaram de mais uma rodada de sexo. O céu começou a escurecer acima deles à medida que o sol baixava no céu por trás das copas das árvores. Ele não tinha que vê-la ir embora tão logo. Ela era sua até de manhã.
O cheiro de sexo e seus odores misturados pareceram certos para ele. A mão acariciou o quadril dela quando a respiração quente tocou seu tórax onde ela o encarava. Os olhos estavam fechados e o rosto relaxado no quase sono.
Ele tinha a assustado. O cheiro disso se foi, mas a lembrança permaneceu. Apenas lembrava-lhe do quão diferentes eram. Uma fêmea Espécie teria simplesmente rosnado de volta para ele, sabia não o temer. Zandy era humana.
Ele fechou os olhos para respirar fundo. Os sons de pássaros desapareceram quando uma brisa fresca levantou. Sentiu-se bem contra sua pele aquecida, mas a Fêmea contra ele enfiou-se mais perto. Outra lembrança que ela não era Espécie.
— Vamos ficar debaixo das coberturas. Vou mantê-la quente.
Os lábios dela roçaram perto do seu mamilo.
— Eu sei que você irá.
Ambos se moveram o suficiente para ficar debaixo do grosso edredom que ele havia tirado da sua cama. Os lençóis eram seus também, uns que ele tinha tirado da sua cama após o almoço. O cheiro dele era forte neles e era quase como se estivesse na própria cama. O colchão de ar era muito mais suave. Ele ficou de costas para permitir a ela se aconchegar no seu lado e usar seu braço como travesseiro. Cuidadosamente dobrou os cobertores para ter certeza que ela não congelava.
A mão dela acariciou seu tórax lentamente e ela bocejou. Não poderia ser muito além das sete, mas ela estava cansada. Ele tinha a cansado depois do seu dia de trabalho. Isso o fez
sentir um pouco culpado. Ela não tinha reclamado, mas Espécies tinham uma grande energia sexual. Deveria ter pegado leve com ela.
— Um centavo pelos seus pensamentos.
Ele olhou para baixo e a achou espreitando-o com um olhar curioso. Seus olhos verdes eram bonitos para ele.
— Durma. Estou bem aqui.
— É muito cedo.
— Você teve um dia longo.
Um sorriso suavizou os lábios.
— Ele terminou realmente bem.
Ele não pôde deixar de sorrir de volta.
—Eu poderia tirar um cochilo, — ele mentiu. Não estava cansado, mas ela estava exausta.
— Tudo bem. — Um bocejo interrompeu. — Vamos fazer isso, mas me acorde quando você acordar.
— Eu vou.
Ela fechou os olhos quando acariciou a parte inferior das costas. Ela era pequena comparada às fêmeas Espécies e elas raramente permitiam um macho acaricia-las depois de compartilhar sexo. Elas também não se aconchegavam ao seu lado ou usavam seus bíceps de travesseiro. Ele gostou da sensação dela tão perto.
A respiração dela mudou depressa para a de um sono profundo, mas ele continuou a tocá-la. Ela quis saber o que ele estava pensando, mas isto não era algo que ele queria compartilhar. Zandy Gordon não se encaixava na sua vida, mas ela encaixava perfeitamente em seus braços. Ele estava perdido sobre o que fazer.
Uma companheira o deixaria vulnerável de uma maneira que nunca quis estar. Mercile o tinha ensinado, quando jovem, a nunca estimar algo que não poderia viver sem. Tinham usado qualquer debilidade que descobriram contra ele e outros de sua espécie para tentar controlá-los. Ele era um sobrevivente, mas se exporia à indizível dor se fosse perdê-la.
É apenas sexo, ele tentou convencer-se. Não estava se convencendo com essa desculpa fraca, entretanto. Uma pequena fêmea com cabelo vermelho e olhos verdes atravessou suas barreiras de autoproteção quando nada mais ultrapassou .
Permitiu-se amigos. Até tinha aprendido a depender de outros Espécies. Foi um risco, mas ele soube, no fundo, que podia sobreviver a perda deles se algo acontecesse a eles. O causaria muita dor, mas ele continuaria. O pensamento de algo acontecendo a Zandy o fez se tornar gelado por dentro. A mão parou na parte inferior das costas dela apenas para senti-la respirando.
Podia apenas a proteger se ela estivesse com ele vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Teria que levá-la para casa, trancar as portas e janelas e não permitir ninguém perto dela. Essa não era qualquer tipo de vida para ela ter. Seria uma prisão semelhante ao que ele desenvolveu internamente. Mercile não seria seu captor – ele seria. Ela começaria a odiá-lo e ele não a culparia. Sabia que teria que deixá-la ir logo antes que se tornasse muito apegado. Seu peito doeu pelo pensamento.

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