Becca humildemente caminhou ao lado de Randy. Atravessou com ela pela porta dupla com mais dois capangas a acompanhando, no caso dela começar uma luta novamente. Não lutou, feliz Laurann Dohner Brawn
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por estar sendo levada para Brawn. No momento em que as portas se abriram para o outro quarto, Brawn parou. O olhar fixo nela.
— Você está bem? — Parecia e soava furioso.
— Estou bem. — Emocionalmente não estava, mas sabia que ele perguntava se tinha sido abusada fisicamente.
Brawn rosnou para Randy quando recuou, dentro de sua cela.
— Traga-a para mim. Vou me virar e não vou me mover.
— Não, gatinho. Não é a sua vez ainda. A médica me mandou colocá-la com o 880 agora. Ele vai montá-la primeiro. Aposto que isso vai comer o seu juízo, o vendo pegá-la.
Brawn rugiu e se lançou à frente da gaiola rapidamente. Um rosnado severo saiu de sua gar-ganta.
— Ele está mentindo. — Gritou Becca. Teve que berrar para ser ouvida sobre a indignação de Brawn. — Ele está zombando de você. A médica disse que era para eu ser colocada com você.
Brawn parou de puxar as barras e as soltou. Respirou profundo e grosseiramente enquanto recuava novamente. Randy riu e bateu dolorosamente no traseiro de Becca.
— Você arruinou a minha diversão, vadia.— Fez uma pausa na frente da cela de Brawn. — Se eu disser para você pular, é melhor pular, gatinho. Caso contrário, eu mesmo vou me curvar sobre sua vadia na sua frente e fazer você me ver montá-la.
Fúria brilhos nos olhos felinos que se estreitaram quando Randy riu. Becca podia sentir o olhar intenso de Brawn sobre ela e parou de olhar para o babaca que tinha a intenção de torturá-lo verbalmente.
Randy virou a cabeça e seu olhar vagueou por seu corpo. — Você o quer, não quer va-dia? Você gosta do estilo cachorrinho com o gato?
Becca não disse uma palavra, sabendo que a provocava. Estava do lado de fora de sua cela, impotente com os homens a seu redor, se decidisse atacar. Viu os capangas puxarem as armas de dardos enquanto iam para trás da gaiola de Brawn. Os viu também e virou-se para rastrear seus movimentos com seu olhar quente. Suas mãos subiram para segurar as barras por trás da gaiola, dando as costas para a porta da cela.
— Não vou lutar ou atacar. Você não precisa me atordoar. Não vou me mover. — Jurou Brawn.
Os dois homens entreolharam-se e franziram a testa. Randy hesitou. — Atire nele se estiver mentindo e o derrube. Ele vai acordar para encontrar sua namorada fodida e chorando se nos ata-car.
Brawn não se moveu quando Randy desacorrentou e abriu a porta da cela. Becca estava ten-sa, pronta para um ataque, mas isso não aconteceu. Randy abriu a porta poucos metros e a empur-rou para dentro. Se virou para ele, viu o filho da puta bater a porta e colocar as corren-tes novamente. Se afastou.
— Tudo limpo. Está seguro. — Randy sorriu para ela. — Aproveite o seu tempo com ele.
Becca resistiu para não se lançar nele. — Há um lugar especial no inferno para você. — Ele piscou. Laurann Dohner Brawn
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— Quando eu morrer vou dominar o maldito lugar. Lembre-se quem está aqui fora e quem está aí dentro, vadia. Isso é tudo o que importa.
Uma grande mão tocou seu ombro, fazendo-a saltar. Girou a cabeça e olhou para Brawn. Um braço envolveu sua cintura, puxou-a contra seu corpo alto e levou-a para longe das grades.
— Em poucas horas, a sua namorada vai fazer o que queremos.— Randy lambeu os lábios e sua voz abaixou para evitar ser pego pelo equipamento de áudio da câmera. — Lembra como você aprendeu a não confiar nos humanos? Não se esqueça que ela é uma. — Seu olhar caiu para Bec-ca. — Por favor, faça com que ganhe o meu dia e recuse. Quero ver você sofrer. — Passou um de-do sobre o ferimento enfaixado em seu rosto para que ficasse claro que não tinha esquecido quem o colocou ali, então girou se afastando. — Movam-se. Vamos tomar café da manhã.
Os homens desapareceram através das portas duplas. Becca não os viu ir, em vez disso olhou para o rosto bonito de Brawn. A raiva ainda escurecia suas feições, a preocupação curvou sua boca e abaixou o queixo.
— Pode confiar em mim. Ele só está tentando causar dano entre nós. — Aquelas palavras fo-ram difíceis de sair, preocupada por ele acreditar naquele idiota. Becca se moveu em seus braços, se estendeu e agarrou seus ombros. Ele abaixou quando ela puxou o suficiente para passar a men-sagem que o queria mais perto de sua boca. Se virou, seus lábios quase roçou a concha de sua ore-lha e sussurrou.
— Você acha que as câmeras podem nos ouvir? — Esfregou o nariz com sua bochecha.
— Não se falarmos desse jeito.
— A médica que lidera este lugar é louca e quer amostras de esperma. Estão congelando-as para vender para alguns bastardos pervertidos na Europa. Pegaram o Espécie que andava dentro da cela, o penduraram na vertical por seus membros e colocaram nele umas máquinas fodidas pa-ra... — A voz dela falhou e estremeceu contra o corpo grande e morno pressionado bem perto. — Foi horrível o que estavam fazendo, mas não pude detê-los.
O corpo de Brawn estremeceu contra o dela e um baixo e longo rosnado saiu de sua gargan-ta. Isso fez a cabeça de Becca ir para trás o suficiente para olhar em seus olhos. Evitou o olhar dela e puxou-a firmemente em seus braços novamente.
— O que mais você ouviu?
— Essa médica é procurada pela polícia, está presa aqui e desesperada por dinhei-ro. Ofereceram-lhe um lote de dinheiro para, hum, droga, nem sei como dizer isso.
— Basta falar. Diga-me. — Suas mãos levemente esfregaram suas costas. — Preciso saber.
— Eles querem o seu esperma. Não têm nenhum Espécie como você e ofereceram três vezes mais dinheiro se puderem congelar e vender o seu sem nenhuma droga em seu sistema. — Suas bochechas queimaram ao dizer o que esses monstros planejavam. — Querem minha ajuda com isso.
Brawn virou a cabeça e ela também, até que poucos centímetros separassem seus ros-tos. Não parecia chocado, mas a raiva ainda ardia em seu olhar. — Dar esperma sem a necessidade de drogas?
— Sim. — Sussurrou. — Tenho que ajudá-lo a ficar excitado e dar uma amostra. — Fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás. Um suspiro passou pelos seus lábios e ficou ali observando-o Laurann Dohner Brawn
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sombriamente. Era uma situação ruim, mas precisava deixar claro todos os fatos que sabia. — Al-guns cientistas querem descobrir uma maneira de fazer o esperma dos Espécies viverem mais tempo, acho que ele morre rápido pelo que me disseram e usarão mulheres humanas como barri-ga de aluguel para terem bebes Espécies. Os ricos psicopatas querem comprá-los. Tenho certeza de que um bebê meio Espécie no mercado negro iria levantar um monte de ofertas. — Se sentiu mal, apenas dizendo isso. — Você é exótico e algumas pessoas são totalmente loucas. Também plane-jam vender todos vocês quando não precisarem mais. Têm um guarda em Homeland trabalhando para eles, foi subornado para dizer quando você estava saindo e te seguiram até mi-nha casa. Precisam sequestrar um Espécie primata para ter todos os tipos de DNA, um kit comple-to. Planeja vendê-lo para as pessoas que querem comprar as Espécies.
— Colecionadores de animais exóticos. — Sua voz se aprofundou.
— Sim ou outras pessoas malucas.
— Por que você estava gritando depois que te levaram? — Cheirou-a e abriu os olhos. — On-de está ferida? — A mão dele soltou suas costas gentilmente para segurar seu rosto ferido, evitou tocá-lo, mas o estudou. — Bateram em você. — Sua mão caiu até a cintura.
— Um dos bastardos machucou minha coxa. Acham que podem me usar para controlá-lo porque isso o deixou furioso o suficiente para rugir da primeira vez que gritei. Me machuquei tam-bém por que ataquei um deles, tentando libertar o Espécies então levei um soco no rosto.
Brawn envolveu os braços ao redor dela e a levantou, a surpreendeu com aquele movimento, e levou-a para a cama. Ajustou o abraço, sentou-se e a colocou em seu colo. Um braço permane-ceu atrás das costas, mas o seu outro agarrou a barra da camisola dela, puxando-a para expor suas coxas.
Não protestou, viu que ele tinha a intenção de examinar as marcas vermelhas e depois puxou a camisola para baixo rapidamente. Seu olhar encontrou o dela e o silêncio se estendeu entre eles.
Finalmente suspirou e desceu para sua boca. — Precisamos conversar.
Merda. — Eu sei.— Becca sussurrou, esperando que fosse suave o suficiente para não ser ouvida. — Acham que estamos dormindo juntos e não lhes disse o contrário. Apenas os deixei con-tinuarem presumindo. Parecia a coisa mais inteligente a se fazer no momento, mas agora esperam que eu hum, te ajude a doar esperma. — Se apressou antes que perdesse a calma. — Você deveria ter visto o que fizeram com esse Espécie. Prefiro fazer o que for preciso do que deixá-los te machu-car dessa maneira.
— O que eles fizeram?
Deixou cair o olhar para seu peito nu, incapaz de olhá-lo nos olhos enquanto murmurou uma descrição das máquinas e como funcionavam. Seu braço apertou em volta da cintura, mas perma-neceu em silêncio até que parou de falar.
— Olhe para mim. — Respirou fundo e olhou nos olhos dela quando ela olhou para ele.
— O quê?
— Você sabe o que precisa acontecer, se uma equipe de resgate não nos encontrar a tempo deles quererem essas amostras. Não quero que eles façam isso comigo. — Raiva tencionou sua mandíbula. — É pedir muito para você, não é? Laurann Dohner Brawn
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Um rubor aqueceu as bochechas dela e foi a vez dela de estudar a boca dele. Era carnuda, cheia e tentadora. — Provavelmente eu estaria feliz em fazer isso em outro momento, mas... É. Isso não é exatamente romântico, não é?
— Becca.
Ele olhou em seus olhos azuis. — Eu sei. Foi uma triste tentativa de uma piada.
— Não vou forçá-la a concordar com isso. Diga não e vou com eles de boa vontade para evi-tar colocar você em perigo se eu lutar.
Hesitou, sua mente trabalhou e tomou uma decisão. — Senti-me atraída por você no mo-mento em que nos encontramos e ainda estou, então tocar em você para ajudá-lo a se excitar não seria uma dificuldade. Só queria que não estivéssemos aqui sob estas circunstâncias. Não sou uma exibicionista, então isso só vai piorar.
— O que significa isso? — Ela sorriu, feliz com o humor dele.
— É alguém que gosta de fazer sexo ou fazer atos sexuais na frente de outras pessoas. Isso os excita. Se excitam mais quando outras pessoas possam ver o que está sendo feito com eles. — Ela olhou para a câmera e toda sua calma desapareceu. — Há provavelmente câmeras na sala tam-bém. Esqueci de olhar, muito horrorizada com o que estava acontecendo. Merda. Espero que não estejam mantendo gravações de nenhum dos testes. Meu pai vai ter um ataque cardíaco fulminan-te, se eu acabar aparecendo em um site pornô com você.
Segurou seu queixo, virou o rosto até que seus olhares se encontrarem e os manteve pre-sos. — Irei te compensar de alguma forma por isso e vamos sobreviver. — A sinceridade na sua voz assegurou-lhe que tudo o que tinham de enfrentar, iriam enfrentar juntos.
— Pode confiar em mim. Odeio esses bastardos.
Raiva encheu Brawn enquanto tentava consolar Rebecca Oberto. Ela tentava ser corajosa, mas ele não pode deixar de notar o medo à espreita em seus olhos enquanto olhava para eles. Todas as coisas que disse a ela sobre o porquê dele nunca ter tocado uma humana, se repetia em sua mente, interiormente estremeceu e soube que ele só piorou as coisas com a sua franque-za.
— Não vou machucá-la se houver contato físico envolvido entre nós. — Jurou.
— Confio em você. — Ela relaxou um pouco em seu colo e isso o encorajou a continuar.
— Eles são o inimigo e nós somos uma equipe.
O pequeno sorriso ela o fez esperar que o temesse menos. O macho humano tentou causar intriga com sua advertência para não confiar em Becca mas recusou-se a cair nessa. Tim Oberto era altamente confiável para Justice, o líder dos Espécies.
Brawn não tinha certeza de quem em Homeland traiu seu povo, mas apostava sua vida que Becca não fazia parte disso. Tinha olhos expressivos que podia ler com facilidade e isso seria pés-simo para se enganar. Ela foi uma vítima neste pesadelo devido a sua exposição aos Espécie atra-vés de seu pai. Tim não colocaria em perigo sua única filha.
Queria matar alguém desesperadamente por causa dos danos em seu corpo frágil e o óbvio constrangimento que ela sofreu em dizer-lhe coisas que não o surpreendeu, no mínimo. Espécies eram objetos para Mercile, produtos a serem utilizados e vendidos quando achassem cabíveis, mas lamentou que ela teve que suportar o pior tão cedo. Sua tentativa de salvar o macho Espécie po-Laurann Dohner Brawn
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deria tê-la matado, em vez de apenas ter uma bochecha vermelha. Isso também lhe mostrou o quão boa pessoa ela era.
Hesitou em lhe dizer a verdadeira razão de não querer ser ligado a máquinas que forçavam a saída de sêmen. Ficaria feliz em sofrer qualquer dor para poupá-la de ser uma participante na ob-tenção das amostras, mas se preocupava por ela ser morta, se não fosse mais útil para seus capto-res. Os bastardos matavam qualquer coisa que considerasse inútil. Um plano para ajudá-la se for-mou em sua cabeça. Precisava de esperança e se sentir confortável de que não a machucariam.
— Tenho um dispositivo de rastreamento em mim e vão nos encontrar. — Respondeu aspe-ramente, sem dizer que suspeitava que seus captores, de alguma forma bloquearam o sinal e a ajuda não seria capaz de encontrá-los. Becca quase bateu o nariz em seu queixo quando ergueu a cabeça e ficou boquiaberta. Seus lábios se separaram, mas nenhuma palavra saiu.
Ele pegou a mão dela e guiou-a para a lateral do seu corpo, pressionando para baixo até que ela pôde sentir o objeto do tamanho de uma moeda dentro do bolso da calça de moletom e esfre-gou os seus lábios contra seu ouvido novamente.
— Nós o mantemos conosco quando deixamos Homeland ou a Reserva em caso de sermos capturados. Vão nos encontrar, Becca. Apenas aguente firme.
Lágrimas encheram os olhos de Becca quando olhou para ele e levantou o braço para envol-ver o seu pescoço. Se aconchegou contra seu peito, o rosto suavemente pressionando contra a sua pele e enfiou a cabeça sob seu queixo.
— Você não tem ideia de como estou feliz em ouvir isso. — Respirou. — Estava realmente preocupada e quase surtando. Gostaria de ter conhecimento disso mais cedo. Talvez seja-mos encontrados a tempo.
Respirou o cheiro dela, seus braços seguraram seu corpo rendido e o pensamento de contato sexual não seria uma dificuldade. Culpa inchou dentro de seu peito porque quase esperava que o resgate não chegasse antes do prazo. Ela ofereceu-se para tocá-lo e a ideia fez o seu pênis endure-cer. Prendeu a ereção entre suas coxas, onde ela não sentiria o quão excitado estava. Vergonha veio em seguida.
Seu desejo por ela era mais forte que o fato de ser capturado e sequestrado. Isso deu uma desculpa para mantê-la em seus braços e se a equipe de resgate não aparecesse logo, não teria nenhuma escolha a não ser fazer muito mais com ela. Pensar nela o manteve acordado depois que a acompanhou até o quarto na noite anterior. Segurando-a em seus braços, o fato de que admitiu que o achou atraente, o fez considerar como seria se ainda estivessem livres e ela fosse a ele vo-luntariamente.
Uma ideia ruim, um desastre e era errado. Tinha a tarefa de ajudar seu povo, e não prejudi-cá-los se tornado um inimigo de Tim Oberto. Ficou claro que Tim não queria que sua filha ficasse muito perto de um Espécie e escutou a conversa no quarto dela no dia anterior com seu pai. Podiam ter fechado a porta, mas não evitaria que sua audição aguçada pegasse a maioria das palavras. Tim acreditava que ele era perigoso para Becca, iria atacá-la se flertasse com ele e iria acabar machucando-a.
— Vai ficar tudo bem. — Blefou, sem saber das consequências. Laurann Dohner Brawn
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Uma centena de coisas poderia dar errado, mas manteve os pensamentos para si mes-mo. Seu olhar percorreu o telhado, procurou qualquer sinal de explosivos e cheirou. Não vislum-brou ou sentiu nada, mas isso não significava que não estavam escondidos em algum lugar. Seus captores poderiam explodir o prédio se a equipe de resgate fosse capaz de localizá-los e passar pela segurança.
— Sei que meu pai vai nos encontrar. — Becca sussurrou e se agarrou a ele um pouco mais apertado.
Cada instinto protetor dentro dele ganhou vida. Ela precisava dele para ser forte, solidário e não estava acostumada a estar à mercê dos outros. Faria o que fosse preciso, mas o perigo não poderia ser ignorado. Os guardas humanos possuíam armas de dardos que poderiam deixá-lo in-consciente. Poderiam levar Becca, enquanto estivesse derrubado, fariam qualquer coisa para infli-gir dor e não seria capaz de protegê-la a menos que fosse necessária para eles. Queriam que o aju-dasse a doar esperma, e daria o quanto quisessem para mantê-la segura.
Reprimiu um gemido quando seu pênis endureceu ainda mais. Você está se tornando tão do-ente quanto aqueles que o escravizaram. A humana em seu colo ficaria horrorizada e enojada se soubesse os seus pensamentos ou o quanto estava excitado naquele momento. Leu um relatório sobre os humanos que pegavam mulheres valentes. Queriam que ela cruzasse com um macho dos Espécie. Será que iriam obrigar Becca a fazer testes de procriação com ele?
Reprimiu um rosnado de excitação com a ideia de realmente montá-la. A lembrança de seu traseiro inclinado sobre a cama na frente dele no quarto passou pela sua mente e tentou furiosa-mente controlar seus desejos. O estresse liberou seu lado animal.
— Você está bem? Suas pernas ainda doem de onde atiraram em você? — o pênis dele ma-chucava, não suas coxas, mas apenas balançou a cabeça.
— Estou bem. Curo rápido.
— Bom.
Acariciava seu peito nu, seu toque era extremamente leve e fechou os olhos apertando-os, sabendo que não precisaria de muito para liberar sua semente se fosse ajudá-lo. Isso o lembrou que queria que ela se sentisse à vontade com ele. Era um bastardo pervertido, reconheceu, quan-do decidiu como fazer isso.
— Becca?
— Sim?
— Olhe para mim. — Se afastou o suficiente para olhar para seu rosto. Era linda, mesmo com os seus cabelos ruivos fluindo em desordem sobre seus ombros. — Provavelmente vão pedir para você me tocar. — Seu rosto ficou rosa e seus olhos azuis se arregalaram.
— Imaginei isso.
— Quero que você se sinta confortável comigo. Pode ser uma situação estressante. Não sei se eles vão nos tratar da maneira que faziam dentro das instalações de teste. Quando queriam que nós procriássemos nos colocavam em um quarto sozinhos, mas havia uma câmera. Eles nos moni-toram.
— Ótimo.
Levantou uma sobrancelha. Laurann Dohner Brawn
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— Sarcasmo. É como as pessoas reagem quando estão tentando ser corajosas sobre alguma coisa. — Sua resposta o fez sorrir.
— Entendo. Não vou te machucar se não me amarrarem. Não tenho certeza se vão ou não.
— Amarraram o 919.
— Eu sei. Você descreveu em detalhes o que fizeram com ele.
— Certo. É. Descrevi. — Lambeu os lábios. — Confio em você. Realmente confio. Sei que não vai me machucar, não precisa continuar dizendo isso.
— Ótimo. — Fez uma pausa. — Gostaria de ser honesto com você para diminuir o horror do que pode acontecer. — Piscou algumas vezes e apenas esperou ele continuar.
— Ouvi dizer que uma técnica de um laboratório uma vez foi obrigada a retirar uma amostra de um macho e ela manipulou seu pênis com as mãos para obtê-lo. — Não queria mencionar Fury e Ellie pelo nome. — Pode ser que peçam que faça isso. — Mais calor correu para suas bochechas.
— Percebi isso sozinha, a não ser que te conecte em máquina sem os óculos e eu deveria fa-zer o que for preciso para excitá-lo.
A furiosa ereção de Brawn pulsava e fez de tudo para ficar imóvel para impedi-la de deslocar para aliviar a dor de mantê-la preso entre suas coxas.
— Acreditam que temos um relacionamento que envolve sexo e estou com medo de desco-brirem a verdade e que isso vá colocá-la em perigo.
— Certo. Você realmente acha que isso importa?
— Talvez. A trouxeram junto para me controlar. Concordo com sua avaliação sobre essa questão. Enquanto continuarem a acreditar que você é minha fêmea eles não vão prejudicá-la, enquanto eu participar. Só quero que você esteja o mais confortável possível com o meu corpo, mas não quero te aborrecer compartilhando a única forma que pude pensar para fazer isso acon-tecer.
— O que você está pensando? — Respirou fundo.
— Você pode me beijar e se acostumar com meu corpo, enquanto estamos sozinhos antes de nos levarem aonde quer que seja.
Becca deixou a sugestão de Brawn ser absorvida e engoliu em seco. Beijá-lo? Oh merda. O olhar dela se arregalou enquanto olhava para ele antes de olhar em sua boca. Parecia razoável e se perguntou como seria.
— Eu não sou boa nisso. — Seu olhar levantou para o dele. — Beije-me. Não saberia por on-de começar. — Isso fez com que arqueasse as sobrancelhas.
— Você é inexperiente em compartilhar sexo? — Nenhum buraco se abriu embaixo dela para que pudesse desaparecer, mas desejava que um aparecesse.
— Fiz sexo com alguns homens, mas nunca iniciei um beijo antes. Homens sempre tomam a iniciativa.
— Entendo, mas é surpreendente. Seu machos parecem tão dóceis que assumi que as fê-meas fossem as agressoras durante a relação sexual.
— Vamos apenas nos beijar, certo?
— Sim. — Respirou fundo. — Feche os olhos e se concentre apenas em mim. Finja que esta-mos sozinhos em seu quarto ou no meu. Posso ver seu nervosismo e precisa relaxar. — Os braços a Laurann Dohner Brawn
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envolveram e Brawn a puxou contra seu peito mais firmemente, inclinou a cabeça e aninhou o lado do rosto dela com o seu.
Seu belo olhar encontrou o dela, ela sabia que via sua hesitação, mas depois suas mãos le-vantaram para cobrir o rosto dela.
— Esqueça tudo, menos de mim. — Ordenou. — Existe apenas nós. Lembra-se de ontem, quando nos conhecemos? — Assentiu, feliz pela distração. Ele sorriu. — Você gostou dos meus olhos. Você nunca viu nada como eu. — As mãos dele deslizou de seu queixo para seu rosto. — Você é estranhamente atraente mesmo com o rosto delicado.
Ela sorriu de volta. — Eu tenho um rosto engraçado?
— Seu nariz é pequeno e pontudo. — Seu polegar esfregou sobre ele. — Sua boca pequena. — Seu polegar desceu para acariciar o lábio inferior. — As menores orelhas que já vi. — Seus de-dos traçaram a concha delas enquanto se inclinava perto o suficiente para que suas respirações se misturassem. — Beije-me.
Relaxou, focada unicamente em Brawn e admitiu que tinha olhos incríveis. Eram tão azuis e a forma oval deles era exótica. Redemoinhos amarelos estavam distribuídos em algumas partes do azul. Seu temor desapareceu e fechou os olhos enquanto avançava mais para perto, certo de que queria que acontecesse.
Seus lábios mal encostaram no dela, tão suave e quente que se espantou que alguém tão du-rão pudesse ser tão carinhoso. Abriu sua boca sob a leve pressão e a língua dele mergulhou para dentro. Era quente, brincava com a dela e aprofundou o beijo enquanto as mãos dela seguravam seus ombros para se manter constante, precisava de algo para agarrar.
Toda a ternura fugiu quando seus lábios e língua transformaram o beijo em algo selvagem e apaixonante. Olhos se fecharam e ela inclinou a cabeça para se abrir mais para ele, desesperada para esquecer de tudo, menos de Brawn.
Beijá-lo era como colocar o dedo em uma tomada, chocante e poderoso. Consome tu-do. Ninguém nunca a fez responder dessa forma. Era extremamente apaixonante e ele colocou tudo o que tinha nisso. Suas mãos desceram para vaguear na frente de seu peito largo, procurou pele e encontrou muita dela. Um ronronar suave saiu entre eles.
Becca se afastou com espanto. Brawn soltou seu rosto, deixou cair as mãos para os lados e apenas sorriu.
— Eu faço barulho. Desculpe. Basta tentar ignorá-los. Realmente não os controlo. — Mãos em concha tomaram seu rosto antes que pudesse virar a cabeça e segurou-a firme enquanto a olhava profundamente. Mais uma vez foi atingida pela beleza de seus olhos atraentes. Avançou o rosto mais para perto. Sabia que iria beijá-la novamente e o recebeu. Fazia coisas maravilhosas a seu corpo, fazia tremer sua barriga e tinha um talento verdadeiro de distraí-la com sua boca. O fato de que estavam trancados dentro de uma gaiola, presos por monstros, foi fácil de ignorar.
Havia apenas Brawn, sua boca a aquecendo e sua pele maravilhosa sob suas mãos. Soltou seu rosto para agarrar seus quadris, a virou mais para encará-lo e ele se moveu embaixo dela. Era impossível não perceber a rigidez que pressionava contra a parte inferior de sua perna quando suas coxas se separaram ligeiramente. Sabia o que era, ele estava excitado, e ela também. Laurann Dohner Brawn
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Gemeu e agarrou seus músculos abdominais, queria trazê-lo ainda mais para perto. Não fun-cionou com ela sentada de lado em seu colo então se estendeu, agarrou seus ombros e se moveu o suficiente para pressionar o pé no chão de concreto frio. Saiu um pouco do seu colo e em vez disso montou nele.
Mãos em concha agarraram seu traseiro, a puxou apertado contra o seu colo e seu pênis pre-so esfregou contra sua calcinha através das camadas de roupas. Doía dolorosamente, os seios es-tavam pesados e doloridos e só queria libertá-los, arrancar sua camisola sobre a cabeça e esfregar seus mamilos contra a pele dele.
Brawn apertava seu traseiro, seus dedos se cravando na carne macia. Ergueu um pouco para ajustar o ângulo de seu pênis para pressionar contra sua vagina. As unhas dela se cravaram em sua pele enquanto tentava puxá-lo ainda mais, o calor dele penetrou sua camisola fina e odiava ter algo entre eles.
Ela o excitava balançando os quadris, gemia mais alto e os dedos deslizaram para seus cabe-los e o segurou trazendo para mais perto aprofundando o beijo ainda mais. Contraiu seus quadris e agarrou o traseiro dela para movê-la e se moveram juntos. O balanço lento um contra o outro fez seu pau ficar incrivelmente duro, aumentou seu prazer e era tão bom que sabia que gozaria. Seu clitóris parecia inchar dolorosamente. Queria que se movesse mais rápido, queria levá-la para além da margem do êxtase. Brawn, de repente virou a cabeça, respirou fundo e empurrou seu rosto contra a sua garganta.
— Temos que parar. — Rosnou.
Lentamente percebeu o que fez. Se não estivesse usando calça e ela não estivesse de calci-nha, ele estaria dentro dela. Ela sabia disso, assim como ele também. Agiram como se fossem ado-lescentes com tesão, no pior lugar possível e o momento não poderia ter sido mais errado.
Virou a cabeça contra a sua bochecha, deslizou as mãos para fora de seu cabelo e o abraçou pelo pescoço. Foi difícil tentar retardar sua respiração irregular. Metade dela queria pedir-lhe para continuar, mas a lembrança das câmeras ao longo do teto a manteve calada. Se agarrar a ele ajudou, mas seu corpo estava em chamas.
Ele inalou alto e sua língua, quente e úmida lambeu-lhe a garganta. — Seu cheiro é tão bom e o gosto também. Gostaria de poder tirar toda sua roupa e explorar todos os centímetros com mi-nhas mãos, nariz e língua. Lamberia cada pedaço e faria você gemer meu nome.
— Você não está ajudando. — Disse ela em um tom instável. — Quero você também.
— Você quer que eu te ajude a se acalmar ou quer uma lambida?
— Uma lambida.
Rosnou ferozmente, um som assustador que deveria dar medo, mas sua libido estava no co-mando. Alcançou o espaço entre eles em vez disso, sua mão se contorceu no espaço apertado en-tre seu ventre e o dela, até que seus dedos se esfregaram sobre sua calcinha.
— Segure-se em mim. — Ordenou suavemente. — Volte-se um pouco.
Tinha que se concentrar para seguir suas ordens, com os braços apertados em volta do pes-coço se mexeu o suficiente para dar-lhe mais espaço com a mão. Uma imagem dele afastando sua calcinha para o lado, empurrando para baixo sua calça e a possuindo encheu sua mente. É claro que se lembrou naquele momento do que ele disse sobre ser maior do que os homens huma-Laurann Dohner Brawn
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nos. Não importava naquele momento. Ouviu que outra mulher tinha transado com um Espé-cie. Obviamente, o sexo era possível e estava além do medo, estava mais para o estágio “ me-possua-agora”.
Seus dedos ágeis empurraram o pedaço do material e rosnou novamente com a sensação do quão molhada ela estava com a necessidade de tê-lo, algo que deveria ser embaraçoso se não esti-vesse preocupada com nada, além do fato de que a ponta do dedo localizou e pressionou seu cli-tóris. Seu rosto pressionou contra seu peito, sentiu seu cheiro masculino e abafou seu gemido de prazer.
— Calma. — Respondeu asperamente. — Tenho você. — Seu braço apertou em volta da sua cintura e a manteve no lugar enquanto seu dedo brincava com o feixe de nervos. — Sinta-me.
Teria rido se conseguisse. Havia apenas ele, nada mais e não apenas pôde deleitar-se com seu toque, seu cheiro, mas na maneira como ele a prendeu em seu colo, para que não pudesse fazer nada, mas suplicar para gozar.
Esfregava seu botão em círculos, sua mão se virou um pouco e seu polegar, pelo menos ela achava que era, provocou a abertura de sua vagina. Empurrou o rosto mais fortemente contra o peito, sabia que ela precisava ficar quieta por algum motivo, mas esqueceu-se porquê. A sensação de seu dedo grosso empurrando para dentro da parede vaginal a fez morder o lábio. Rosnou em resposta e seguiu para dentro dela ainda mais profundo. Moveu a mão, a fodendo, enquanto es-fregava contra seu clitóris e um ronronar profundo alcançou seu ouvido quando dobrou sua cabeça contra a dela.
O clímax bateu rápido e forte, atravessou-a em ondas severas e a mão nas costas subitamen-te desapareceu. Brawn cobriu sua cabeça, apertou o rosto dela contra seu peito e quase a sufocou quando ela gritou seu nome. Ela não dava a mínima se tinha ar, estava muito tomada pelo êx-tase. Brawn retirou seu polegar, sua mão se afastou e aliviou a pressão que mantinha seu rosto pressionado contra ele. Becca oscilou um pouco em seu colo, mas ele não a deixou cair para o lado quando seu corpo se virou. Brawn passou um braço em volta da sua cintura novamente e ela le-vantou o queixo para olhar para ele com admiração.
A visão dele enfiando o dedo na boca para prová-la atordoou e excitou Becca, ao mesmo tempo. Não desviou o olhar quando rosnou para ela. Desejo fizeram seus olhos irem de uma incrí-vel aparência para uma quase feroz de forma selvagem e apaixonante que prometia que queria comê-la viva da melhor maneira possível.
Puxou seu polegar lentamente por entre os lábios e mostrou os dentes afiados, sacudiu as mãos para cima sobre a sua cabeça como se alguém estivesse apontando uma arma para ele e rosnou.
— Fique longe de mim.
O som profundo e brutal fez o terror tomar conta dela enquanto saia do seu colo, quase caiu com a pressa e tropeçou para trás esbarrando nas barras da gaiola. A dor que a percorreu fez a emoção física que sentiu ser sufocada, comparada com um tapa emocional que deu nela ao rejeitá-la. Laurann Dohner Brawn
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Se levantou abruptamente, a cama quase tombou na sua pressa e correu para a extremidade mais afastada da gaiola para colocar espaço entre eles. Suas mãos agarraram as barras, se manteve de costas para ela e sua cabeça foi jogada para trás quando rugiu de pura raiva.
Eita... 🔥🔥
ResponderExcluirPq isso
ResponderExcluirOxi!
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