CAPÍTULO 21 Í
— Justice vai ficar bem. — O Doutor Treadmont garantiu sorriu. — Passou por cirurgia e vamos usar drogas para ajudar a acelerar sua cura.
Jessie fechou os olhos e lutou contra as lágrimas de alívio.
— Obrigada. — Abriu os olhos e deu ao médico um olhar agradecido. — Muito obrigada.
Tiger limpou a garganta e chamou sua atenção. Ele e cerca de 50 outras Novas Espécies estavam amontoados dentro da área de recepção do Centro Médico com ela. Alguns sentados em cadeiras, ao longo do balcão, perto das portas da frente e no chão. Ela fixou sua residência sentada numa mesa que puxou ao lado do quarto de Justice enquanto ele passava pela cirurgia.
— Podemos levar você para tomar banho agora? — Tiger avançou mais perto.
Jessie olhou abaixo, observando que não retirou o colete e as roupas ensanguentadas.
Ela balançou a cabeça.
Tiger franziu o cenho profundamente e preocupação estreitou seu olhar felino.
— Sabe que Justice ia querer que cuidássemos de você enquanto ele não pode. Está em choque e coberta de sangue. Por favor, nos permita cuidar de você, Jessie.
— Não vou deixá-lo.
O Doutor Treadmont suspirou.
— Pode tomar banho aqui, dentro de um dos quartos. Tenho certeza que alguém pode buscar roupas limpas.
Breeze levantou do balcão.
— Vou pedir a uma das mulheres para fazer isso. — Seu olhar encontrou Jessie. — Justice vai querer ver você limpa quando acordar. — Ela sorriu para suavizar suas palavras. — Você parece assustadora.
Jessie deu de ombros.
— Provavelmente, mas não vou deixar Justice.
Tiger mordeu o lábio.
— Posso ficar com as armas?
Jessie apertou seu domínio sobre elas.
— Não.
— Somente Novas Espécies tem acesso ao Centro Médico e aqueles em quem Justice confia, Jessie. Ele está seguro. Ninguém aqui vai machucá-lo e ninguém da Instalação de Testes Cinco está aqui.
— Confio em você porque Justice o faz. Confio em Breeze porque sei que é minha amiga. — Jessie olhou em torno da sala, encontrando olhares preocupados. — Não sei mais em quem confiar. — Olhou para Tiger. — Não vou sair enquanto ele estiver de cama.
Tiger recuou. Laurann Dohner Justice
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— Certo, Jessie.
Breeze se aproximou, mas parou a 3 metros.
— Que tal isso Jessie? Tiger e vou vamos sentar ali e ninguém, exceto o médico e o enfermeiro Paul entra na sala. Juramos não deixar ninguém chegar perto dele. Vai pelo corredor até o chuveiro? Vai me entregar as armas? Está em choque. Justice está seguro agora, mas não vamos sair de sua porta até você voltar para que tenha certeza disso.
Jessie piscou as lágrimas.
— Deixei todas essas pessoas aqui porque você me disse que nunca iam querer machucá-lo e que tinham o direito de estar aqui também, uma vez que o amam. Atiraria em qualquer um deles, se tentassem passar por você até sua porta?
Longos segundos se passaram. Breeze parecia atordoada.
— Isso foi o que pensei. Vou matar qualquer um que represente perigo para ele. Vou ficar sentada aqui mesmo.
Tiger avançou novamente.
— Eu mataria qualquer um para protegê-lo. Justice é meu melhor amigo e um irmão para mim, Jessie.
Jessie hesitou, mas Justice lhe disse para confiar em Tiger. Se moveu lentamente, deslizou para fora da mesa e ficou com as pernas trêmulas.
— Certo.
Ele estendeu a mão. Era óbvio que queria as armas.
— Você jura? — Ela hesitou.
— Tem minha palavra, Jessie. Ninguém vai passar por mim. Breeze e eu vamos guardá-lo e vou atirar em qualquer um se tentarem alcançar Justice, exceto o médico e a enfermeira.
Jessie lentamente colocou uma arma na mão de Tiger à espera.
— Não se mova enquanto eu estiver fora.
— A outra arma, Jessie. — Tiger abriu sua outra mão.
Ela balançou a cabeça.
— Fico com essa.
Halfpint levantou e se arrastou lentamente ao redor do balcão.
— Jessie? Por que não deixa te ajudar? Sei de um quarto próximo com chuveiro. Vou levá-la lá e Tiny buscará roupas no dormitório. Está tudo bem?
Jessie permitiu que Halfpint a levasse por um corredor em frente até um quarto vazio. Havia uma cama de hospital e um banheiro dentro, escondido num canto. Halfpint seguiu até o pequeno quarto e fechou a porta atrás delas.
Jessie colocou a arma em cima da pia, desabotoou seu colete, retirou o cartucho de munição e o colocou ao lado da arma. Mãos suaves ajudaram a despi-la e sua amiga ligou o chuveiro, ajustando a água. Justice vai passar por isso. Estou sofrendo de choque grave e quero me enrolar numa bola e soluçar. Esgotamento também a agarrava junto com a culpa. Laurann Dohner Justice
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Isso não teria acontecido se não o forçasse a me reivindicar publicamente. É minha culpa por não estar feliz com as noites que passamos em minha casa.
— Jessie! A água está quente. Vou ficar aqui mesmo. — Halfpint esfregou o braço. — Parece tão triste, mas ele vai ficar bem. Justice é um homem forte e vai sobreviver.
Ela afastou seus pensamentos para olhar para a amiga.
— Não toque na arma. Quero mantê-la e não quero correr o risco de você acidentalmente atirar pensando que está me fazendo um favor por me livrar dela, enquanto estou no chuveiro.
Halfpint olhou para a pia, depois de volta para Jessie.
— Não faria isso nunca. Elas me assustam.
Jessie acreditou nela e saiu para o jato de água quente. Ela olhou para baixo para ver a água que ficava vermelha aos seus pés pelo sangue saindo de seu corpo. Ela matou Espécies. Era seu sangue indo para o ralo, junto com sua futura felicidade. Uma noite que dilacerou seu mundo.
— Jessie? Está bem? Não está fazendo nada.
Levantou a cabeça e forçou seus membros a se moverem quando aceitou a toalhinha entregue a ela. Usou muito sabão para esfregar a pele, lavou o cabelo e permitiu que sua amiga lavasse suas costas onde não podia alcançar.
— Não estou feliz por isso acontecer — a outra mulher murmurou. — Mas estou feliz por estar aqui para ajudá-la neste momento. Cuidou de mim quando fui resgatada. Tudo vai ficar bem, Jessie. Você disse essas palavras para mim e acreditei nelas. Você estava certa. É sua vez de me ouvir dizê-las e acreditar em mim. Ele vai ficar bem.
Jessie sabia que não podia acabar bem. Justice a reivindicou e alguns de seu povo tentaram matá-lo. Devia ter ouvido quando disse que ninguém podia saber sobre eles. Pensou que estava sendo super protetor e paranoico, um erro de sua parte, e agora Justice estava se recuperando de uma cirurgia. Chegou perto de morte e a única maneira de resolver o problema seria deixá-lo. Seu coração se partiu.
Ela se secou rapidamente e alguém bateu de leve na porta. Tiny abriu e espiou dentro, em seguida, entrou rapidamente para fechá-la atrás dela. Estudou Jessie enquanto segurava a roupa dobrada. Ela olhou para Halfpint.
— Com esses seios grandes não acho que nossas camisas vão caber e sei que os humanos usam sutiãs. Não temos um para dar a ela, mas pedi a camisa de um homem que tinha uma camisa limpa sobressalente dentro de seu jipe. Impedirá que seus seios soltos se mostrem, mantendo a decência. As calças devem servir. Como estamos indo?
Halfpint hesitou.
— Ótimas. Ela não está falando muito.
Tiny deu a Jessie um sorriso fraco.
— Todo mundo está falando sobre o que você fez. Salvou Justice. Acham que você é muito corajosa e deve ser uma fêmea protótipo experimental, o que é um elogio. Alguns de nossos homens disseram que estava protegendo Justice com duas armas apontadas para eles, quando chegaram à Laurann Dohner Justice
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casa e que matou quatro homens. Ninguém está chateado com as mortes. Tem medo de quê? Não somos loucos. Estamos agradecidos.
— Matei quatro machos Espécies. Como pode estar agradecida?
— Estavam errados ao ir atrás de você e Justice. Suas cabeças não estavam bem e os que se voltam contra os seus não devem viver. Não são seguros para estar em torno de ninguém. Estamos gratos por você e Justice estarem vivos e por eles não os matarem.
Jessie precisava sentar, não se importando que só usava uma toalha. Caiu sobre o assento.
— Nem todo mundo vai estar grato. Significa que isso vai irritar alguns Espécies de fora e vão tentar vir atrás de Justice novamente por minha causa. — Lágrimas deslizaram livres pelas bochechas. — Ele me disse que ninguém deveria saber sobre nós e que seria perigoso. Nunca pensei que seu próprio povo tentaria matá-lo. Já causei uma guerra civil.
Tiny pareceu perplexa.
— Aqui estão as roupas.
Ela foi embora.
— Vamos vesti-la. — Halfpint pediu suavemente. — Vamos, Jessie. Ele vai ficar bem. Quer voltar para se sentar com ele, certo?
Jessie colocou o par de calças stretch emprestada e a larga camisa que ia até suas coxas. Não tinha sutiã ou calcinha, mas não importava. Seu reflexo zombou dela quando enfrentou o espelho. Estava mais pálida que o habitual e seus olhos pareciam inchados. — suas profundezas azuis mais escuras que o normal e circulados de vermelho por chorar. Sua mão fechou cegamente sobre a arma e ela olhou para o instrumento de morte.
— Estou pronta para voltar.
— Não precisa da arma, Jessie.
— Vou ficar com ela. — Ela apertou o cartucho de reposição. — Isso não acabou.
— Tudo bem. Fique com ela se te deixa mais segura.
Caminharam de volta para a sala principal e foi direto para Tiger. Ele saiu da mesa para que ela pudesse assumir sua posição guardando seu companheiro.
— Jessie? Posso ficar com a arma?
Ela balançou a cabeça.
— Não até que ele esteja em pé e capaz de defender a si mesmo.
— Pode levar dias. — tentou argumentar. — Deram-lhe medicação para ajudá-lo a se curar, mas ainda leva tempo. Foi uma ferida ruim.
— Então poderá tê-la em poucos dias.
Ele suspirou.
— Tem que dormir em algum momento. Pode atirar em você ou em alguém por acidente.
Jessie sustentou seu olhar.
— Estou pensando em uma guerra civil, Tiger.
Ele franziu a testa. Laurann Dohner Justice
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— É algo que tem acontecido muito. Quer saber a pior parte sobre a história? Repete-se normalmente. Não vou te dar a arma e não vou deixar Justice, a menos que tenha que usar o banheiro. Pode guardá-la depois.
— Sei o que é uma guerra civil, mas isso não vai acontecer com as Espécies. Esses cinco homens que atacaram eram muito novos para a liberdade e não entendiam como as coisas eram no exterior. Isso nunca vai acontecer de novo.
— E outros de instalações de teste? Não sabe com certeza se serão um perigo para Justice. Foram submetidos ao pessoal da Mercile, que fizeram qualquer um não Espécies tão odioso, e não tenho ideia do que se passou lá dentro. Não estão livres há tempo suficiente para saber que nem todos os humanos são como os que viviam lá com eles. Sou inimigo e acusaram Justice de traí-los, porque me reivindicou.
A porta do Centro Médico se abriu e Jessie ficou tensa. Ellie e seu marido Fury entraram e se aproximaram dela.
— Pare. — Tiger pediu. — Ela jurou matar qualquer um que chegasse a três metros da porta de Justice. — Tiger olhou para Jessie. — Podem vir até você? Ellie é humana e Fury é um dos amigos mais confiáveis de Justice também.
Ellie empalideceu.
— Jessie! Está tudo bem. Ouvimos o que aconteceu. Desligamos o telefone ontem à noite e dormimos até tarde.
— Confio em você. — Ela estudou Fury. — Você também, pois está com ela.
O olhar de Ellie se arregalou ao ver a arma na mão de Jessie. Mordeu o lábio e avançou mais perto.
— Você está bem?
Jessie sacudiu a cabeça.
Ellie levantou a mão e estendeu uma caneca.
— Trouxe um pouco de café. Por que não bebe? Parece como se precisasse de algo quente.
Jessie hesitou, mas levantou a mão.
— Obrigada. Estou com sede.
— Ela não aceita nada para beber ou comer de nós. — Tiger disse suavemente. — Tem medo que vamos drogá-la.
Ellie passou a caneca.
— Não fariam isso com você. Estamos todos do seu lado. O que aconteceu com você e Justice foi horrível. Foram alguns homens loucos que não percebem o quão estúpidos estavam sendo. Sabe como é. Há alguns deles em cada grupo.
— Obrigada. — Jessie tomou um gole do café. — Sei disso, mas não estou disposta a arriscar a vida de Justice. A culpa é minha e não vou arriscar errar pela segunda vez. Ele não queria que ninguém soubesse sobre nós, mas pensei que estava fazendo um drama muito grande sobre isso. — Lutou contra mais lágrimas. — Estava certo. Laurann Dohner Justice
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— Não. — Ellie balançou a cabeça. — Vocês dois se amam e ninguém dá a mínima por aqui que sou completamente humana. Ninguém me trata mal, Jessie. Aceitaram-me de braços abertos. Foram algumas maçãs podres que criaram essa bagunça. Eu mataria e morreria para proteger Fury. Entendo por que está tão assustada e por que tem uma arma. — Seu olhar piscou para ela. — Por favor, pode abaixá-la enquanto falo com você? Basta colocá-la ao seu lado? Essas coisas me aterrorizam.
Jessie a colocou sobre a mesa ao lado de sua coxa.
— Sinto muito.
— Está tudo bem. Está com fome? Eu poderia ir até em casa e trazer um lanche. Poderia trazer mais café.
— Eu apreciaria isso, se puder. Devo comer para manter minhas forças.
Ellie assentiu.
— Certo, Jessie. Beba isso e vou te dar mais. Tenho uma garrafa térmica. O que quer comer?
Jessie bebeu o resto do café e entregou a caneca de volta.
— Qualquer coisa fácil. Não importa. Não quero...
Jessie tentou limpar as manchas que apareceram diante de seus olhos. Ela engoliu em seco, seus lábios com uma sensação de dormência e sua língua pesada. Tentou chegar a sentir a boca, mas seus braços se recusaram a levantar. Entendeu o significado dos sintomas, mas já era tarde demais. Seus olhos se arregalaram com o choque quando olhou para Ellie.
— Você me drogou.
Ellie deu um passo atrás.
— Sinto muito, mas está em estado de choque e não ouve a razão. Você e Justice estão ambos seguros. Apenas...
Tiger pegou Jessie e seu corpo caiu. Ele pegou a arma e a entregou para Fury. A levantou para o berço de seus braços, sentou na mesa e a segurou contra seu peito.
— Obrigado, Ellie. Sei que pedi muito, mas pensei que se ela ia aceitar comida ou bebida de alguém, seria a sua, porque é humana e ama um Espécie. Sabe que você pode se solidarizar com sua situação.
— Me sinto como merda. — Ellie admitiu. — Será que ela realmente matou quatro deles?
Tiger assentiu.
— O filho da puta rebelde usou uma faca e esfaqueou Justice com ela. Quando entrei, ela estava sobre Justice para protegê-lo com duas armas nas mãos. Quase nos baleou. O filho da puta restante decidiu fazer um último esforço para tentar matá-la ou a Justice quando se jogou pela porta deslizante. Ela reagiu antes de qualquer um de nós e afundou cinco balas no bastardo antes que se chocasse com ela. Estava morto antes de saber o que o atingiu.
— Jessie está com medo de ter começado uma guerra civil. — Halfpint informou.
Ellie girou.
— Ela disse isso?
Tiny mordeu seu lábio. Laurann Dohner Justice
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— O que é isso?
— Não é algo que algum dia vá acontecer aqui. — resmungou Fury. — É quando os membros do mesmo grupo discordam uns dos outros e lutam até a morte. É quando um se divide em dois e lutam pelo domínio.
— Isso nunca vai acontecer. — concordou Breeze. — Temos idiotas o suficiente para lutar sem atacar uns aos outros.
Risos soaram ao redor da sala. Tiger não riu.
— Temos que vigiar todos da Instalação de Testes Cinco aqui e na Reserva. — Tiger rosnou. —Jessie não confia neles e tenho que concordar. Não podemos ter certeza do que eles passaram no Colorado. Alguns poderiam atacar novamente.
— Quer descê-la? — Ellie olhou para Jessie no colo de Tiger.
— Vou colocá-la na cama com Justice, quando o médico disser que está bem. Ele a quer lá e quero mantê-la perto dele.
— Vamos ter que conversar com cada um dos novos. — Fury mudou sua postura. — Odeio dizer isso, mas se não podem ser uma parte de nós, não os quero soltos.
— Fury! — Ellie ofegou. — Está dizendo que devemos matá-los?
— Disse que não os quero soltos. Talvez possamos conter os perigosos até que fiquem espertos.
— Justice vai decidir. Por agora — Tiger olhou abaixo, para a forma adormecida de Jessie — temos que separá-los e contabilizar. Tenho oficiais falando com todos para ver onde suas cabeças estão. A minha principal preocupação é Jessie. Ou se recupera disto ou vai atirar em qualquer pessoa que não confia que chegar perto de Justice. — De repente, ele sorriu. — Ei, ela poderia disparar nos jornalistas. Isso é um plano.
Fury riu.
— Não fique animado. Sei o quanto seria bom, mas depois Justice ficaria com raiva por ter uma companheira presa numa cadeia.
— É “na prisão”. E, sim, seria ruim ela ser enviada para a prisão. Claro que, como sua companheira, é uma Espécie e não podem levá-la uma vez que suas leis não se aplicam aqui.
Ellie apontou o dedo para Tiger.
— Não pense sobre isso e tire esse sorriso do rosto. Não pode mandá-la atrás deles, não importa o quanto odeie os abutres. Será que alguém chamou seu pai? Talvez ele pudesse ajudá-la a sair dessa e perceber que não é tão ruim quanto ela pensa.
— Nenhum humano. — Tiger anunciou. — Imagine como seria se isso vazasse. Iríamos da campanha "somos pessoas melhores" para “temos cinco assassinos Espécies mortos”. Seria um desastre.
— Pesadelo de relações públicas por todo o caminho. — Fury concordou. — O pai dela não vai ser chamado.
A porta do quarto de Justice abriu e o enfermeiro Paul saiu. Laurann Dohner Justice
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— Ele está indo muito bem. — Paul olhou para Jessie nos braços de Tiger. — Desculpe. — sussurrou. — Não sabia que ela adormeceu. Justice vai ficar bem e deve acordar em breve.
Tiger se levantou da mesa.
— Ótimo. Vamos entrar no quarto e vou colocá-la ao lado dele.
Paul balançou a cabeça.
— Ela não pode ser colocada na cama com ele.
Tiger arqueou a sobrancelha.
— Sério? Impeça-me de colocá-la lá.
Ele passou por Paul.
Tiger gentilmente colocou Jessie na cama ao lado de Justice. Ambos dormiam enquanto ele observava. Pura raiva o encheu. Seu melhor amigo e sua companheira poderiam ser mortos. Seu foco se fixou em Jessie e sua raiva suavizou. Ela era dura e amava Justice. Seu melhor amigo escolheu bem sua companheira. Se afastou da cama para deixá-los em paz e voltar a sentar-se na mesa. Laurann Dohner Justice
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Tenso
ResponderExcluirQue mulher.....
ResponderExcluirJessie passou a ser minha preferida ♥️
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