segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Capítulo 04


CAPÍTULO 4 Í
Justiça abriu a boca e lambeu a parte inferior de um dos seios. Jessie agarrou seus ombros e enfiou levemente as unhas em sua pele. As mãos apertaram sua cintura e a empurraram de costas até que estava deitada no colchão. Ele se inclinou para frente enquanto a puxava abaixo até seu traseiro descansar na borda e sua boca aberta cobrir o seio direito. Sua língua saboreou, brincou e tocou com a ponta.
O calor se espalhou através de Jessie pela textura estranha de sua língua. Essa era outra diferença dos Novas Espécies. Estava molhada, quente e parecia um pouco áspera, mas no melhor sentido. Os caninos afiados rasparam sua pele, enviando um choque de paixão por todo seu corpo.
— Isso é um talento. — ela gemeu.
Ele riu e soltou seu seio.
— Estou apenas começando. — Suas mãos deslizaram dos quadris para o interior das coxas, as abrindo mais e puxando mais perto de seus quadris. Ele confortavelmente se acomodou no berço de suas pernas. O pênis quente e duro cutucava contra sua vagina, deslizando por seu clitóris e Jessie gemeu novamente. Sabia que já estava molhada e preparada para tê-lo dentro dela. Arqueou os quadris para cima, esfregou contra seu eixo e ganhou mais prazer. Ele ronronou em resposta.
— Devagar. — ele sussurrou.
Devagar? O homem sabia como acender seu fogo. Chupava seu seio esquerdo, até que queria implorar que transasse com ela, mas parecia decidido a infligir tortura. Começou a lamber e beijar até suas costelas, o ventre e os vãos de seu quadril quando recuou até o pênis não pressionar contra ela por mais tempo. Ela cravou as unhas em seus ombros, tentou arrastá-lo de volta, mas ele se recusou a aceitar a sugestão.
Foi descendo por seu corpo enquanto os lábios desciam por ela e enfiou as mãos entre suas coxas as afastando para dar espaço para o rosto. Sua respiração acelerou em antecipação. Fazia muito tempo desde que um cara fez isso com ela. Não que fosse bom, mas tinha esperança com Justice. Ela o soltou quando ele se moveu mais abaixo de seu corpo, incapaz de tocá-lo por mais tempo.
A mordida afiada dos dentes beliscando sua coxa a fez gemer. Não doeu tanto, fez crescer sua necessidade para ele continuar. Ela imobilizou seus quadris no lugar, tentando não se mover, para encorajá-lo a continuar, mas quando a boca deixou sua pele, ele não retornou. Seus olhos se abriram. Não percebeu que os tinha fechado até esse segundo, e levantou a cabeça para olhar para baixo.
Hálito quente provocava sua boceta exposta. Estava tão perto, a apenas alguns centímetros de distância do local que mais queria sua atenção. Suavemente rosnou para ela, os olhos se estreitando quando seus olhares se encontraram e se prenderam. Foi a cena mais erótica que já tinha visto.
— Sua cor natural? — Sorriu, olhou para baixo e depois voltando.
Ela limpou a garganta.
— Não acho que tingir seria uma boa ideia. Também não gosto totalmente raspada. Laurann Dohner Justice
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Ele riu.
— A forma de coração é sexy e seu cabelo vermelho mais claro é muito atraente. Não sei como conseguiu perfeitamente esse padrão, mas aprecio vê-lo. Quer descobrir outro talento meu?
Ela assentiu com a cabeça ansiosamente.
— Definitivamente.
— Feche os olhos e relaxe, Jessie.
Ela deixou a cabeça cair na cama e sorriu, fechando os olhos.
— Usando minhas próprias palavras contra mim. Eu gosto.
Estava longe do objetivo se queria relaxá-la. Seu corpo ficou tenso enquanto esperava para ver o que faria em seguida. As unhas cavaram no edredom quando a língua traçou seu clitóris levemente. Ele ronronou, um estrondo profundo do som e sua língua voltou a pressionar com mais força contra o feixe de nervos. Os sons sensuais continuaram e as vibrações fizeram Jessie gritar. Seus quadris sacudiram, mas as mãos a seguravam com força, empurrando sua bunda abaixo, contra a cama enquanto esfregava a boca contra sua buceta molhada. Êxtase cru a atingiu quando a língua de textura áspera se moveu rapidamente acima e abaixo, deslizando contra a área mais sensível do seu corpo naquele momento.
Ela se debatia, arranhava a roupa de cama e arfava. Justice não mostrou misericórdia, apesar de ser muito intenso. Seu corpo parecia ter se transformado em pedra e cada músculo ficou tenso e quando ronronou mais alto, rosnou, as vibrações ficaram mais fortes.
O clímax a atingiu tão poderosamente que jurava ter visto o outro lado da sua cabeça quando seus olhos reviraram. Não conseguia pensar, não conseguia respirar e mal registrou os barulhos saindo dela. Só parou quando Justice afastou sua boca. Ela ficou lá por alguns segundos, tentando reaprender a respirar de novo antes que fosse capaz de abrir os olhos e olhar para ele.
Seus olhos estavam tão azuis que a surpreenderam. Sua boca parecia mais cheia, mais adorável e ele rosnou para ela antes de levantar. Não sentiu o mínimo medo ou ameaça, apesar de sua expressão dura. Ele deixou cair a parte superior do corpo sobre o dela, apoiou mais de seu peso em seus antebraços e seus lábios pairavam tão perto que respiravam o mesmo ar.
Jessie arqueou a coluna até que seus seios pressionaram contra o peito e os braços envolveram seu pescoço para abraçá-lo e permitir que suas unhas alcançassem suas costas. Ela arrastou as pontas levemente ao longo dos ombros dele. Justice se arqueou contra ela, a pressionando com mais força na cama e totalmente presa sob ele.
O tamanho e sua força a excitou mais. Justice não só tinha uma boca incrivelmente talentosa, seu corpo era a perfeição e olhar em seus olhos exóticos a fazia querê-lo novamente. Isso a surpreendeu, considerando que ele acabava de fazê-la gozar e devia estar saciada, mas a dor de ser preenchida por ele permanecia. O clitóris inchado latejava após a atenção amorosa que recebeu e ela queria mais. Todo ele, do jeito que disse que se daria a ela.
Jessie virou um pouco a cabeça e a levantou, direcionando a boca em seu pescoço. Seus lábios se separaram e provaram a pele exposta quando ela empurrou o cabelo para trás. Nunca esteve com um Laurann Dohner Justice
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homem de cabelo comprido e adorava a sensação de como seus dedos roçavam por ele. Era sedoso e macio, maravilhoso e ela beijou até o topo de seu ombro.
— Me tome. — ela exigiu.
Justice arqueou o corpo um pouco longe dela e um braço se moveu até que agarrou seu traseiro com uma mão grande e forte. Jessie levantou as pernas, envolveu-as em torno de sua cintura e tentou usá-las para puxá-lo mais perto.
A ponta do seu grosso eixo sondou a entrada de sua boceta, pressionado contra seu calor molhado, mas não entrou nela. Ele fez uma pausa, o corpo tenso e o tempo pareceu parar.
Confusa, Jessie parou de beijá-lo para deixar cair a cabeça no colchão e olhar em seus olhos.
— Não quero te machucar. — ele murmurou baixinho. — Temo que vou.
— Sou durona. Posso te tomar.
A mão soltou sua bunda e ele se afastou o suficiente para que não estivesse pressionado contra ela. Os dedos traçaram a linha de sua boceta molhada e a abriram antes de seu dedo penetrar. Ele rosnou profundamente, o peito roncando enquanto seu dedo afundava mais. Jessie gemeu, arqueando seus quadris em sua mão gostosa, enquanto a fodia com o dedo.
— É tão quente e apertada. — Rosnou. Sua voz um pouco assustadora de novo, mas se recusava a ficar com medo. O dedo deslizou dentro e fora dela, a torturando lentamente. — É muito pequena para mim.
— Role de costas na cama. Vou ficar em cima. — Ela levantou a cabeça e mordeu seu ombro suavemente.
Ele acalmou o dedo, já não atormentando suas paredes vaginais e ela quase pode sentir algo mudando no quarto. Jessie soltou sua pele, deixou cair a cabeça para trás e o descobriu a olhando com um olhar irritado. Isso a atordoou.
— O que há de errado? Mordi muito forte?
— Quer que eu me submeta a você?
— Não. Quero que se deite de costas, se está com medo de me machucar. Vou ficar em cima, e posso controlar quanto de você entra em mim e não terá que se preocupar em ir rápido demais. — Ele realmente parecia zangado, com os traços duros e isso a alarmou o suficiente para que seu corpo ficasse tenso em resposta, enquanto um pouco de sua paixão arrefecia.
— O que há de errado?
Ele ergueu o corpo para longe dela, colocando espaço entre o peito e apoiou os quadris longe.
— Não fazemos isso. É submissão.
— Me montando estará me submetendo? Nunca teve uma mulher por cima antes, durante o sexo?
Ele balançou a cabeça.
— Seus homens fazem isso? Permitem que suas mulheres os dominem e controlem? Submetem-se a vocês?
Espanto a cortou quando ficou claro que ele estava totalmente sério. Laurann Dohner Justice
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Ele nunca permitiu que uma mulher ficasse por cima. Era sobre domínio e pareceu ficar com raiva quando pediu para mudar de posição. Novas Espécies eram conhecidos por serem agressivos e ter pouco controle, mas ela nunca considerou o lado sexual antes. Percebeu que estava realmente insultado por sua oferta de montá-lo.
— Devemos nos vestir. — Toda emoção deixou seu rosto, uma máscara de educado controle cobrindo seus traços e endireitou os braços para sair totalmente da cama.
— Justice? Espere. — Jessie pediu, com as mãos segurando seus ombros para mantê-lo sobre ela. — Não tive a intenção de ofendê-lo. Não sabia que isso era um tabu.
Ele hesitou e suavizou um pouco o olhar.
— Nossas culturas são diferentes, mas não sabia o quanto até este momento. Não estou ofendido. Estava, mas não mais. Ter uma mulher dominando um homem durante a relação sexual é uma ocorrência regular com seus homens?
— É. Vai pelo menos tentar por um pouco? Pode me virar imediatamente depois se não gostar. Por favor? Realmente quero você, Justice.
Seu olhar suavizou mais.
— Quero você também. — Ele hesitou, a indecisão clara, mas então soltou um suspiro profundo. — Podemos tentar.
— Obrigada. Tenho certeza que realmente vai gostar.
Ele hesitou.
— Não quer me amarrar?
Ela balançou a cabeça.
— Não faria isso. Estou familiarizada com sua história, lembra? Nunca pediria para amarrá-lo de qualquer forma. Podemos tentar isso? Por favor?
Ele mordeu o lábio inferior, a incerteza numa expressão bonita.
— Um teste então.
Ela saltou e se moveu para cima na cama, até que não estava mais junto dele. Sentou, avançou para o lado do colchão e deu um sorriso.
— Deite-se de costas. Por favor!
Ele permaneceu de quatro sobre a cama. Era bonito para Jessie enquanto seu olhar se embebia em seu corpo. Justice era um trabalho de arte com tudo perfeitamente esculpido. Os músculos flexionando quando se virou e esticou o corpo alto e grande ao longo do colchão. O olhar incerto em seu rosto era impagável e absolutamente adorável para ela.
Sua atenção focou em seu pênis, realmente grosso e reafirmou sua convicção que ele era a perfeição.
Jessie avançou de joelhos ao lado de seu estômago para olhar em seus olhos.
— Relaxe, Justice. Prometo que isso vai ser bom.
Ele mordeu o lábio novamente, sinal evidente de incerteza.
— Quer que feche meus olhos? Laurann Dohner Justice
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— Não. Acho que vai gostar de assistir o que quero fazer com você. — Ela puxou o cabelo sobre o ombro e se inclinou sobre o peito. Seu olhar o prendeu para ter certeza que ele não estava alarmado. A tensão estava lá, mas não raiva. Ela fez uma pausa direto sobre seu mamilo antes de quebrar o contato visual. Ele tinha mamilos escuros e estavam um pouco enrugados pelo frio ou desejo e a tentação era demais para resistir. Selou os lábios sobre o pico mais próximo, chupou e esfregou a ponta da língua sobre ele. Um rugido profundo vibrou contra seus lábios. As vibrações provocando um pouco de cócegas, mas não a fizeram parar.
Sua mão roçou a coxa mais próxima enquanto usava a boca para brincar com seu corpo. As mãos achatadas no peito e na barriga, amando a sensação da pele firme e lisa que explorava. A palma da mão em sua barriga baixou até que roçou o pênis rígido e gentilmente colocou os dedos em torno da base ampla. Porra, era grande.
Ela empurrou esse fato longe, soltou o mamilo com um raspar de seus dentes e se lançou ao outro. O pênis se contraiu em seu aperto, pareceu aumentar mais, se isso era possível e sabia que estava apreciando as coisas que fazia. Isso a motivou a liberá-lo novamente e traçar beijos de língua molhada sobre suas costelas até seus abdominais contraídos.
Tinha músculos firmes e levou seu tempo beliscando, saboreando a pele maravilhosa e um pouco salgada. Gemeu quando rosnou para ela. Sabia que era uma coisa boa e seu pau parecia empurrar contra sua palma. Ela se moveu mais abaixo, beijando o caminho pela barriga.
Jessie parou quando estudou a coroa do pênis. Não estava chocada que os Espécies fossem circuncidados já que os cientistas os geraram e criaram, mas a deixou atordoada que fosse visivelmente carnuda na ponta. Suas paredes vaginais apertaram. Aposto que vai ser muito bom dentro de mim. Devagar, ela exigiu de si mesma, precisando muito montar nele enquanto seu nível de excitação crescia. Quero que isto seja realmente bom para ele também, após o que fez por mim. É justo, portanto, mais devagar!
Os pensamentos acalmaram sua necessidade de subir em seu colo. Ela lambeu os lábios em vez disso e virou a cabeça para olhar seu rosto bonito. A fome crua que irradiava dos lindos olhos assegurou que estava totalmente integrado com qualquer coisa que quisesse fazer. Seus dedos massageavam a coxa, apertando ao ponto de um desejo quase frenético que ela parasse de atormentá-lo.
— Não vai protestar se eu lamber você aqui, vai? — Ela pressionou suavemente seu eixo e passou a ponta do dedo ao longo da parte debaixo, acariciando a maciez aveludada da pele esticada sobre sua quente excitação de aço.
Ele ronronou muito alto. Os olhos se estreitaram em fendas e a boca se abriu para revelar suas presas, que apertavam o lábio inferior. Ele balançou a cabeça rapidamente, negando que iria ofendê-lo.
Ela moveu seu corpo um pouco para sustentar seu olhar, abriu a boca e se recusou a parar de olhar quando pôs a língua para fora e traçou a borda da coroa. Ele fechou os olhos, sua cabeça caiu Laurann Dohner Justice
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para trás e os sons que fez a excitaram. O cara ronronou. Era sexy como o inferno que pudesse fazê-lo responder dessa forma e o tomou totalmente em sua boca, agora se concentrando nele.
— Jessie. — rosnou.
Ela chupou e tomou mais dele entre os lábios, testando sua circunferência. Seus dentes levemente o roçavam, mas não podia evitar. O trabalhou mais profundamente em sua garganta até que sabia que atingiu o seu limite, então lentamente se levantou, agitando a língua ao longo da parte inferior, mantendo a sucção apertada. Ele fazia sons animalescos que gostava de ouvir. Nenhum homem jamais respondeu tão fortemente a ela antes. Era lisonjeiro e aumentou seu prazer fazê-lo se sentir tão bem.
A mão dele soltou sua coxa e o som de tecido rasgando chegou aos seus ouvidos. Ela virou a cabeça para olhar para ele de novo, viu que sua cabeça ainda estava jogada para trás, suas presas afundadas ainda mais no lábio e os dedos como garras na cama. Mais espuma do edredom aparecia enquanto a trituração acontecia. Suas unhas rasgaram a roupa de cama.
Jessie aliviou o aperto na cabeça e, lentamente, o libertou da boca.
Justice gemeu, seus olhos se abriram e olhou para ela com um olhar tão intenso que a fez parar. Ele puxou algumas respirações irregulares e sabia que estava bem, mas realmente excitado. Levantou uma coxa, girou ao redor e montou seus quadris. Ergueu-se e segurou seu pênis. Uma de suas mãos se apoiou no peito para manter o equilíbrio enquanto o guiava direto onde o queria.
— Pode se manter imóvel até eu me ajustar ao seu tamanho? É realmente grande. — Ele deu um aceno de cabeça afiado e com as mãos acariciou seus quadris. Um brilho fino de suor irrompeu através do corpo bronzeado e musculoso, o fazendo parecer mais sexy, como se tivesse passado óleo. Jessie estava mais do que pronta e dolorida para sentir Justice dentro dela.
Jessie gemeu quando sentiu seu corpo resistir à penetração, mas colocou mais peso. Seu pênis grosso a violou e ela jogou a cabeça para trás de prazer quando afundou lentamente em cima dele. Ele a encheu profundamente, a esticando ao ponto perto da dor, mas era tão bom. Evitou deixar seu peso levá-la abaixo quando mais alguns centímetros entraram nela. Uma de suas mãos a deixou para alcançar e agarrar um travesseiro perto da cabeça.
Ela se levantou e sentou novamente, tomando mais dele dentro dela. Era pura felicidade e esperava que ele sentisse o mesmo. Sua bunda roçou o topo das coxas e sabia que tomou quase tudo dele. Seu corpo se ajustou mais rápido do que imaginava.
Os sons de ronronos a motivaram a montá-lo mais rápido. Não tinha certeza de qual deles estava sendo mais torturado por seus movimentos lentos. Ela desceu mais uma vez até o traseiro repousar sobre seus quadris, a sensação dele completamente ligado a ela era pura perfeição e ela fez uma pausa para apreciar a sensação.
Justice rosnou e madeira estalou. Seu queixo se ergueu para ver o que aconteceu.
Justice jogou a barra da cabeceira que tinha quebrado. Agarrou a parte superior da madeira com sua força demais para a pobre. Laurann Dohner Justice
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Seus olhos se abriram. Ele encontrou seu olhar e Jessie se moveu, estabelecendo um ritmo rápido, o montando duro. Ela jogou a cabeça para trás, incapaz de manter contato visual com ele. Sentiu o clímax crescer, apesar de sempre precisar de mais que apenas um homem dentro dela para gozar, mas não com Justice. Ela o montou freneticamente, queimando para gozar enquanto apertava os quadris contra ele a cada golpe descendente. Seus músculos vaginais apertaram forte e o prazer a atravessou quando o clímax foi atingido. Ela gritou seu nome.
Justice rolou, preso sob seu corpo e golpeou nela, mais e mais rápido.
Ele disparou seu prazer ainda mais alto, a fez continuar gozando até que tinha certeza que seu coração podia explodir. Rosnou uma última vez, um som profundo e terrível e começou a pulsar dentro dela com a propagação quente de sua liberação.
Jessie ofegou, se agarrou a ele e gostou da sensação. Qualquer leve dor que estava sentindo pelo rescaldo do sexo um pouco áspero não importava. Ela abriu os olhos e encarou Justice. Ele mantinha a maior parte do peso nos cotovelos apoiados na cama.
Seus braços estavam ao redor do pescoço, as mãos segurando os ombros e ela não se lembrava de colocá-los lá.
— Machuquei você? — Preocupação estreitou seus bonitos olhos de gato.
— Isso foi incrível.
Ele sorriu.
— Sim. Isso foi.
Jessie o puxou mais perto e roçou sua boca sobre a dele. Ele gemeu e forçou seus lábios a abrirem para explorar sua língua. Foi ela quem finalmente interrompeu o beijo. Seus olhares se encontraram e fixaram.
— Será que meu calor te incomoda?
— Eu gostei. Fiquei um pouco dolorida por alguns segundos, mas agora não estou. Deve engarrafar isso como uma cura milagrosa para acalmar uma mulher depois do sexo. — Riu.
Ele sorriu.
— Gostei de me submeter a você.
Ela olhou por cima de suas cabeças.
— Você quebrou a cabeceira da cama. — Ele ergueu o queixo para olhar a cabeceira e fez uma expressão cômica com o rosto.
Jessie não pôde deixar de rir. Seu olhar encontrou o dela.
— Não me lembro de ter feito isso.
— Então acho que não devo mencionar o edredom.
Ele franziu a testa.
Jessie soltou uma das mãos de suas costas, alcançou seu lado e pegou um punhado de enchimento. Mostrou a ele.
— Deve cortar as unhas, querido. Rasgou a cama. Mas obrigado por me deixar e agarrá-lo em meu lugar. Minha coxa ilesa realmente aprecia isso. Laurann Dohner Justice
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Justice olhou o enchimento, atordoado.
— Não me lembro de ter feito isso.
— Acho que estava muito focado em mim.
— Definitivamente foi isso. Você é linda, Jessie. Eu te disse isso? — Ele olhou profundamente em seus olhos. — É a coisa mais linda que já vi quando estou dentro de você e você está desfrutando de estarmos juntos.
— Essa é a melhor coisa que alguém já me disse. — Jessie virou a cabeça para olhar o relógio da cabeceira. — Oh, merda! — Seu olhar voou para Justice. — São nove e meia.
— E daí?
— Sua conferência de imprensa.
Justice empalideceu e suavemente amaldiçoou.
— Esqueci.
Ela sorriu.
— Retiro o que disse antes. Essa foi a melhor coisa que alguém já me disse. Fiz o rei dos workaholics se esquecer do trabalho.
Ele riu.
— Fique esta noite comigo. Vou tomar um banho, depois até os portões para falar com a imprensa e volto.
Felicidade a encheu por que não queria que acabasse seu tempo juntos.
— Adoraria. Tem algum outro trabalho hoje à noite?
Ele mudou de posição sobre ela e retirou o pênis ainda duro. Algo próximo a pesar marcava seus traços enquanto se separava de seu corpo. Ele se levantou e se moveu para o final da cama. — O único trabalho que tenho depois de falar com a mídia é superar o que nós fizemos. Acho que posso conseguir isso. — O olhar viajou por seu corpo. — Você me inspira a querer chegar aos portões e voltar o mais rápido possível. Vou me apressar na conferência de imprensa.
Jessie sentou na cama, puxou os joelhos e os abraçou.
— Sequer escreveu um discurso.
Ele deu de ombros, se virando para o banheiro e Jessie olhou sua bunda. Definitivamente tinha a melhor que já tinha visto em toda sua vida, dentro ou fora de um par de jeans.
— Vou improvisar. — Ele se virou na porta do banheiro. — Quer vir comigo para a conferência? Precisa tomar banho comigo, se o fizer. Meu cheiro está sobre você toda, a menos que não se importe que todas as Espécies que cheguem perto saibam o que fizemos. — Riu. — Ficaria feliz se você mantivesse meu cheiro, mas sei que as mulheres humanas podem ser sensíveis em revelar essas coisas publicamente.
— Acho que vou ficar aqui se não se importar. Não sou grande fã dos três círculos com câmeras.
Ele riu.
— Também não. — Ele desapareceu no banheiro. Laurann Dohner Justice
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Jessie voou da cama e a estudou. O edredom era história. Ela o arrancou do colchão e amontoou. Virou-se, riu e percebeu que os lençóis estavam danificados também. Suas unhas perfuraram o edredom, direto através dele até os lençóis. Depois de retirá-los, riu de novo. Ele marcou até o colchão. Tudo destruído e ela começou a rir.
— O que?
Jessie teve que recuperar o fôlego quando se virou para ele, e viu que já tinha tomado banho e ficou impressionada que conseguisse fazer isso tão rápido.
— Tem conexões neste hotel, certo?
— É nosso.
— É melhor fazer uma chamada. Precisa de roupa de cama toda nova e talvez um colchão novo. — A atenção de Justice se deslocou para a cama. Ele olhou para o colchão nu e sorriu.
— Oh!
— Sabia que o edredom já era e então descobri que os lençóis também. — Ela riu. — Mas pegou o colchão. Acho que podemos abri-lo.
— Vou cuidar disso quando voltar. — Seus olhos brilhavam. — Vou correr de volta.
— Não posso esperar.
Ele ronronou suavemente quando olhou seu corpo nu da cabeça aos pés.
— Também não posso.
— Mantenha esse pensamento até voltar.
— Tenho que ir, mas vou correr.
— Saia logo para voltar mais rápido. Vou tomar banho enquanto estiver fora.
— Sinta-se em casa.
Ela o observou abrir a porta do quarto, sair e fechá-la atrás dele. Olhou para a cama e começou a rir de novo. Ouviu falar em quebrar a cama durante o sexo, mas não destruir toda a cama. Se isso não fosse sexo impressionante, não tinha certeza do que seria.
Rapidamente tomou banho, lembrando-se de sua declaração para se sentir em casa. Encontrou uma das regatas dele na cômoda e a vestiu, com fome de novo. Caminhou até a porta para ir em busca dos restos de seu jantar, mas um som de toque veio por trás dela. Suas calças jogadas no chão tocaram novamente.
Correu para seu celular. Ela o cavou no quarto bolso e o abriu, vendo o nome de Tim Oberto. Respondeu à chamada com medo. Esperava como o inferno que ninguém o tivesse informado que estava com seu chefe, Justice North. Seria um verdadeiro inferno se fosse o caso e a teria chamado para demiti-la.
— O que foi, Tim?
— Temos uma pista sobre a localização de uma possível fêmea-presente. O mandado chegou. Preciso de você agora.
Adrenalina bateu forte e rápido.
— Quando estamos saindo? Laurann Dohner Justice
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— Assim que você chegar aqui.
—Uh...
— Recebi a mensagem que estava na Reserva e assim enviei um helicóptero. Deve estar aterrissando em dez minutos e sua bunda precisa estar esperando por ele no heliporto. — Ele desligou o telefone.
Droga. Fechou o telefone e olhou para o colchão nu. Adorava seu trabalho, mas por uma vez, desejou que pudesse recusar uma missão. Justice ia voltar para descobrir que foi embora e não iria passar a noite com ele. É claro que ia entender, uma das fêmeas-presentes podia ser resgatada e não tinha nenhuma desculpa para ficar.
Ainda assim ficaria triste por ela sair. Provavelmente nunca vou vê-lo novamente e queria dormir em seus braços. Seus ombros caíram, mas os ergueu de novo. Tinha que ir. Os dez minutos estavam acabando. Laurann Dohner Justice

5 comentários:

  1. Incrível. Mesmo sendo o cabeça e líder da espécie, ele ainda tinha um pensamento primitivo de submissão. Nos outros livros como fury ou valient, eles eram mais perigosos e selvagens, entretanto, sempre permitiram suas companheiras a tomarem espaço na hora do sexo, já justice acho que nesses primeiros capítulos ainda não amava intensamente jesse, sendo então agiu assim tão irritadisso. Sempre me questionei isso pela forma como, mesmo ele com tamanha inteligência pensasse desse jeito, talvez por ser muito antigo ou jesse liberar seu animal interior, até mesmo por causa de sua capacidade intelectual ele não permita controle.

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    1. fury e valient estavam apaixonados ,fariam qualquer coisa por elas , o Justice ainda não está completamente, se submeter no subconsciente deles seguinifica baixar a guarda se tornar fraco

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