CAPÍTULO 11 Í
— Breeze. — Jessie sorriu. — Está aqui no dormitório das mulheres! Por que ainda não está na Reserva?
A mulher de mais de 1,90m sorriu.
— Cheguei cedo esta manhã. Minha melhor amiga Ellie queria que eu viesse para casa para compartilhar algumas novidades e vou ficar aqui por um tempo. Ela é humana e casada com Fury, que é Espécie.
— Ouvi falar deles na TV quando se casaram. Espero que seja uma boa notícia?
— A melhor. Sinto muito, mas não posso compartilhar o que é. Tudo que posso dizer é que ela e seu marido queriam algo, uma vez que encontraram o amor juntos finalmente conseguiram.
— Essa é uma boa notícia.
— O que está fazendo aqui? Está verificando as mulheres que trouxe para nós? Ainda estão na Reserva e estão bem. Instalaram-se bem. Foi decidido que deveriam ficar lá em vez de ser trazidas para cá, uma vez que estão aproveitando as árvores e as milhas de terra para passear.
— Na verdade, trabalho aqui agora. É uma longa história.
Os olhos de Breeze se arregalaram.
— De verdade? Fazendo o quê?
Jessie virou a cabeça para olhar para Bela. Ela passou a manhã e parte da tarde a ajudando a se instalar no dormitório feminino. Aceitou bem a maior parte da movimentação.
Tiny e Halfpint eram companheiras constantes de Bela, e ajudaram. A única quase colisão na transição suave foi quando Bela viu as mulheres muito mais altas, fortemente construídas. Teve medo delas, mas atualmente estava sentada na sala de estar conversando com uma meia dúzia delas, sem medo.
— Essa é Bela. Nós a recuperamos na noite de anteontem de uma propriedade em Washington. Não sei tudo que meu novo trabalho implica, mas por agora é ajudá-la a se adaptar em sua nova vida. Ela está levando isso bem.
— Gosto de seu nome. Encaixa-se. Ela escolheu bem. — Breeze sorriu e voltou sua atenção para Jessie.
— Na verdade, eu o escolhi. Continuo dizendo que ela pode mudar a qualquer momento e estou esperando que o faça. Sinto-me um pouco estranha nomeando uma adulta. — Jessie deu de ombros. — Precisava fazer isso rápido e foi tudo que me veio à cabeça.
— Por que precisava de um nome para ela?
Jessie cerrou os dentes.
— Porque os dois únicos nomes que ela podia se lembrar me irritaram tanto que não permitiria que ninguém jamais a chamasse assim. Temos que fazer a papelada e vai ficar com ela no registro. Recusei-me a gravar esses nomes. Laurann Dohner Justice
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O rosto de Breeze endureceu.
— Do que a chamavam?
Jessie olhou para a mulher mais alta.
— Realmente não acho que quer saber.
— Diga-me.
Jessie suspirou, imaginando que Breeze tinha o direito de saber.
— A chamavam de Porcaria e acho que de Macaca quando era mais jovem. Esses foram os dois únicos nomes que podia se lembrar.
A alta mulher Novas Espécies rosnou e cuspiu uma série de maldições que fariam corar um marinheiro ao longo da vida. Jessie concordou com a cabeça. As duas mulheres olharam uma para a outra até que a raiva de Breeze desapareceu.
— Obrigada. Foi um nome muito bom que escolheu e lhe convém. Acho que pode mantê-lo e você fez um favor a ela.
— Obrigada. — Jessie sorriu de repente. — Então, está indo conseguir algum sono decente agora que está fora do hotel?
Breeze riu.
— Mandaram Tammy e Valiant para sua casa, para sempre. Justice disse que precisam de sua privacidade, uma vez que estão casados agora. Ele tem guardas em torno de sua propriedade para ajudar Valiant a mantê-la segura. Talvez seja uma coisa humana e Espécie, mas ninguém tem sexo tão alto quanto os dois.
Jessie conseguiu manter seu sorriso no local enquanto lembrava-se da noite anterior.
Ela e Justice gritaram tão alto que dispararam o alarme de segurança.
— Posso perguntar uma coisa?
— Claro. — Breeze a levou para a cozinha para pegar refrigerantes da geladeira. Ela indicou a Jessie uma banqueta de bar. — Conte comigo! Amo esse ditado.
Jessie sentou ao lado dela.
— O casal misto, que acabou de se casar, uh, ele é leão, certo?
— Acreditamos que sim. Principalmente fazemos adivinhações já que os registros foram destruídos. Com sua cor e personalidade, podemos assumir que foi misturado com esse DNA. O que tem ele?
— Conheci Justice North e ele tem o mesmo tipo de olhos que Valiant. Ele é leão? — Isso explicaria o barulho depois do sexo.
— Sua coloração não está certa. No meu tempo livre estou estudando animais. Queria saber melhor como alguns de nós foram alterados. — Breeze parecia orgulhosa. — Acho que seja, talvez, misturado com leopardo preto... que os humanos chamam de panteras.
Jessie conseguiu impedir que sua boca abrisse, apesar de seu estado de choque. Laurann Dohner Justice
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— Seus cabelos não deveriam ser pretos? Quer dizer, Valiant tem cabelo vermelho-alaranjado semelhante a um leão. Conheci Flame e ele tem o cabelo vermelho, mas tem olhos de gato. Pude ver imediatamente.
Breeze mordeu o lábio.
— Não posso discutir isso com você, Jessie.
— Por que não?
Breeze hesitou novamente, mas soltou um suspiro.
— É uma amiga para nós e salva nossas mulheres. Sei que é confiável. Alguns de nós pintam os cabelos. Isso é tudo que vou dizer.
Justice pintava o cabelo? Explicava por que parecia diferente pessoalmente do que na televisão e em algumas fotos no jornal. Ele parecia diferente, porque sua cor de cabelo variava.
— Por que ele... Quer dizer, alguns de vocês fazem isso?
— Alguns de nós precisam parecer mais humanos, mas nossa coloração natural por vezes, torna isso muito difícil. Por favor, não repita isso para ninguém. Eu poderia ficar em apuros.
— Não vou contar a ninguém. Tem minha palavra. Então, como exemplo, alguém com cabelo loiro poderia realmente ter o cabelo preto?
— Exatamente. O faria parecer mais humano e menos ameaçador.
Pelo menos aos olhos do público. Alguém que lidava com humanos o tempo todo. Jessie tentou imaginar Justice com cabelo preto, mas era difícil. De repente, explicava por que seus cílios longos eram negros. Às vezes, via um pouco de azul escuro nas profundezas de seus olhos, mas de longe parecia uma sombra mais escura de marrom, na fronteira com preto.
Com cabelo preto seria... Uma imagem passou dentro de sua cabeça de Justice com cabelo preto. Assustador. Terrível. Feroz. Justice com cabelos claros parecia mais humano e menos propenso a assustar alguém. Fazia sentido.
Jessie dormiu com um homem alterado com DNA de pantera. Explicava o ronronar, os olhos felinos e o rugido após o sexo. Ele rasgou a roupa de cama e marcou o colchão com as unhas. Garras. Panteras eram animais perigosos. Talvez tenha uma boa razão para temer me machucar.
— O que está pensando?
Jessie tirou sua atenção de seus pensamentos para forçar um sorriso para Breeze.
— Um homem.
O rosto de Breeze se abriu num sorriso.
— Conte tudo, namorada.
Jessie sacudiu a cabeça.
— Não posso.
— Ah. Está perguntando sobre nossos homens por uma razão, não é? Ouvi Flame falando de você. Ele é felino e é por isso que estava me perguntando sobre Valiant, não é? Escorregou e mencionou seu nome. Juro que não vou dizer uma palavra a ninguém. Flame é atraente e um colírio para os olhos. Tem um bom senso de diversão também. Laurann Dohner Justice
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Flame? Jessie não sabia se devia estar aliviada pela suposição de Breeze. Mas acertou corretamente supondo que Jessie pensava em Justice. Jessie apenas sorriu.
— Flame gosta de você. Ouvi dizer que deixou uma boa impressão nele.
— Ouviu isso? Ele se ofereceu para pagar uma cerveja e me apresentar por aí, para que pudesse fazer alguns amigos.
— Devia aceitar.
— Há essa coisa de sou-toda-humana-e-ele-Espécies acontecendo.
O sorriso nos lábios de Breeze desapareceu.
— Não ficaria com um da minha espécie?
— Não é isso. — Mordeu o lábio, cuidadosa com o que dizia. — Estive conversando com alguns de seus homens uma vez. — mentiu, formando um cenário que se inserisse em seu dilema real. — Eles meio que deixaram claro que não dormiriam com uma mulher humana. Ele, quero dizer, eles disseram que não gostariam de se envolver com uma humana e foram inflexíveis sobre como teriam muito medo de perder o controle e machucá-la.
— É um temor válido. Nossos homens são fortes e dominam. O que sabe sobre isso?
— A maioria dos homens são mandões. Esse é um traço universal que vem com um pau.
Breeze não riu da tentativa de humor de Jessie.
— Não. Seus homens dizem às mulheres o que fazer, porque apenas querem fazê-lo. Nossos homens dominam fisicamente e precisam fazer. Há uma grande diferença.
— Poderia explicar isso para mim? Estou muito curiosa.
— Quando um homem e mulher do nosso tipo fazem sexo, nos montam por trás. Ele vai usar os dentes em nossos ombros para nos manter imóveis se sentir que seu domínio é ameaçado. A necessidade de estar no controle durante o sexo é avassaladora. É difícil descrever, mas há um ponto em ambos os lados aqui... — Ela estendeu a mão e tocou seus ombros. — Se um macho nos agarra com os dentes é muito bom e não dói. Nunca rompem a pele, mas sabemos que é melhor não se afastar ou acidentes poderiam acontecer.
Jessie teve uma sensação ruim. — tinha uma bandagem escondida sob sua camisa. — Que tipo de acidentes?
— Seus dentes podem afundar apenas o suficiente para tirar sangue ou poderiam deixar uma cicatriz em nossa pele. É raro, mas um macho tirou meu sangue uma vez. Matou um dos técnicos quando ele veio me retirar de sua cela depois que compartilhamos sexo. Ele não queria me deixar ir embora ou me compartilhar com outros machos. Era muito possessivo. Estava apaixonado por mim e acho que me mordeu para mostrar dominação e que eu era sua, talvez para me marcar, porque não tentei desafiá-lo durante o sexo. Ele disse que suas entranhas gritavam que me mantivesse e sabia que nós não queríamos ser mantidas. É por isso que não temos relações sexuais com o mesmo macho muitas vezes, agora que somos livres. Queremos ter certeza de que se lembrem que não queremos ser mantidas por eles e isso lhes permite não se sentirem possessivos sobre nós. Nossos homens podem ser perigosos para sua espécie. Laurann Dohner Justice
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— Por que qualquer um seria perigoso para as humanas?
— Quando nossos homens apertam os dentes, você não sabe que não é para lutar ou fugir. Ele poderia ficar louco se o fizesse. Temos certeza que queremos ficar juntos e tem que ser totalmente mútuo quando fazemos. Se um homem estiver atrás de você e morder sua pele forte, não ficaria alarmada? Lutaria, não é? Fugiria? Seus dentes são afiados e podem rasgar a pele ou suas mãos poderiam machucá-la, tentando segurar você imóvel para sua própria segurança. Eles podem ser gentis e agradáveis, mas se desafiar seu domínio durante o sexo, sentiria uma vontade incontrolável de provar que ele é digno. É uma necessidade. É o que são. Se deixar um de nossos homens fazer sexo com você, muitas vezes poderá querer segurá-la se começar a se sentir possessivo. Um macho Espécie não a deixaria ir se isso acontecesse, lutaria para mantê-la e mataria qualquer um que tentasse tirá-la dele. Pode sentir amor se permitir que ele a conheça muito bem e isso é muito perigoso em nossa espécie.
— Não pode ser tão perigoso. Há casais mistos.
— Sim, mas os machos matariam qualquer um que tocasse uma de suas companheiras. Você encontrou Tammy e Valiant. Ele não gosta que outros machos olhem para ela. Ela voluntariamente se submete a ele e se entregou totalmente, mas compartilham amor. Valiant rasgaria qualquer um com suas próprias mãos, se achasse que está sendo ameaçada, Jessie. Esse é o perigo com nossos homens e estamos considerando o que aconteceria se um deles se apaixonasse por uma mulher que não retribuísse. Ele nunca a machucaria, mas achamos que qualquer homem que tentasse tocá-la perderia uma parte do corpo. Entendo o medo que nossa raça sente pelo sexo com humanos e é razoável. Se você se decidir a fazer sexo com Flame, preciso ensinar você primeiro, para que saiba como lidar com um de nossos homens com segurança.
Jessie não tinha certeza se queria a resposta, mas ainda assim fez a pergunta.
— O que preciso saber?
— Nunca peça a um homem para se submeter a você. São dominantes e isso iria deixá-los irritados e perigosos se fizer isso. Para eles, seria um desafio. Estará questionando suas habilidades. Os machos estão sempre no controle do sexo. Não lute durante o sexo se Flame a apertar com os dentes. Isso significa que está perdendo o controle e precisa ficar quieta.
— Perder o controle é uma coisa ruim?
— Sim! — Breeze desceu seu olhar pelo corpo de Jessie, a medindo. — Ele a quebraria. Nossos homens são fortes e nossa ideia de preliminares seria uma luta áspera para você.
— Certo. — ela soltou, atordoada novamente.
— Nunca olhe nos olhos de um homem com raiva, porque isso é um desafio também. Olhe para baixo e se controle até que tenham tempo para se acalmar. Além disso, nunca permita que compartilhe sexo com você, se estiver realmente excitado porque podem ser agressivos para atender suas necessidades. Diga não se Flame tiver o desejo de mordê-la e tomar seu sangue durante o sexo. Isso o faria sentir que a possui e você nunca vai querer isso com um de nossos homens, a menos que esteja preparada para ficar presa com ele para sempre. Laurann Dohner Justice
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— Acho que entendi. Obrigada. Por favor, esqueça sobre a nome Flame, certo? Não estou pensando em dormir com ele. Estava apenas curiosa.
Breeze sorriu.
— Claro.
A outra mulher não acreditou, mas Jessie deixou como estava.
— Foi um longo dia e vou para casa. Vou ver Bela primeiro e ter certeza que ficará bem comigo indo embora. Estou feliz por estar aqui e vamos nos ver muito.
— Vou dizer Olá e tomar conta dela enquanto você estiver fora. Pode apenas ir e descansar um pouco. Vai voltar aqui amanhã?
— Sim.
Jessie deixou o dormitório, sua mente processando tudo que descobriu. Segundo a assessoria de Breeze sobre o que não fazer na cama com um macho Espécie, ela já tinha estragado tudo.
Pediu a Justice para deixá-la ficar por cima, o que o desafiou. Sua reação foi quase sair do quarto e terminar o encontro. Breeze disse que nunca permitiam que uma mulher os dominasse no sexo, mas Justice o fez quando ela conseguiu ficar por cima. Não tinha ideia por que fez isso, exceto que talvez ele não fosse como a maioria dos Espécies, já que lidava com tantos humanos diariamente. Os humanos trabalhavam em Homeland e ele estava em contato com os meios de comunicação, seu pai e um monte de outras pessoas que investiam no bem-estar das Espécies.
Sentiu os dentes de Justice em seu ombro, mas não sabia o que significava. Ignorou seu pedido para que ficasse parada, sem querer, o provocando a fazer valer sua posição dominante. Ela se moveu contra ele, o empurrou para tomá-la do jeito que queria e ele mordeu seu ombro forte o suficiente para tirar sangue. Esse era outro não-não. É claro que não queria ficar com ela para sempre. Não. Queria acabar com seu breve relacionamento antes de arriscar que decolasse.
Não admira que não quisesse me ver novamente. A depressão a atingiu duro enquanto Jessie ia para casa no carrinho de golfe. Mais cedo naquele dia acordou para encontrar um estacionado em sua garagem com um mapa marcando de sua casa até o dormitório das mulheres. O oficial prostrado em sua porta garantiu a ela que era para seu uso. Tinha como passear por Homeland, mas não tinha aonde ir, exceto sua casa vazia.
Um novo oficial estava no posto de segurança, mas não a impediu. Sorriu e acenou quando abriu as portas que a levariam para a área de moradia. Jessie acenou de volta e estacionou na garagem. Não conseguia entender o quanto conseguiu estragar com Justice. Espécies deviam vir com um manual intitulado Encontros para quem não entende nada de homens e 50 coisas para evitar insultá-los.
Ela abriu a porta da frente, feliz quando entrou por que o perfume finalmente desapareceu. Seu olhar foi para o vaso de plantas à esquerda e sorriu.
Escondeu o vidro lá, no caso de ser necessário mascarar o cheiro de Justice novamente. Seu humor rapidamente esvaziou, já que duvidava que voltasse.
Um banho rápido, uma mudança para roupas confortáveis e um desejo de ocupar seu tempo na cozinha ajudou a manter os pensamentos longe de Justice. Gostava de cozinhar. A relaxava e gostava Laurann Dohner Justice
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de comer. O único problema era a maminha que colocou para assar, que iria alimentá-la por uma semana a base de sanduíches com as sobras. Ela mordeu o lábio, a observou girar lentamente, escorrendo os caldos na forma e decidiu que podia levar sanduíches para as mulheres no dormitório, amanhã.
Ficou espantada com a quantidade da oferta de alimentos e os tamanhos das porções enormes. Claro que Espécies provavelmente comiam uns oito quilos de carne a cada vez, mas com certeza ela não podia.
Virou-se, decidida a lavar as roupas novas antes de usar o resto delas e se acomodar para tomar um longo banho para matar o tempo antes do jantar ficar pronto.
Os jatos eram maravilhosos e a água morna. Avaliou sua vida. A amorosa era uma merda, mas estava vivendo num lugar agradável e amava seu novo trabalho. A campainha tocou, a fazendo saltar, mas sorriu. Tinha que ser Justice! Saiu rapidamente e colocou as roupas novamente, sua mente trabalhando numa maneira de falar para o homem estúpido baixar sua guarda e voltar quando a área estivesse limpa. A campainha tocou novamente e correu do banheiro.
— Estou indo. Espere!
Jessie torceu as fechaduras enquanto seu coração disparava e sorriu, animada por vê-lo depois da noite anterior. Dois grandes machos Espécies estavam ali diante dela. Ambos sem uniforme, ostentando calças jeans e camisetas e a olhavam com uma severidade que a assegurou que não estavam felizes.
O da direita falou.
— Sou Night. Seus pertences foram entregues e nos pediram para trazê-los. Importa-se se descarregarmos o jipe agora e carregar essas caixas para dentro? Temos que informar que suas coisas foram revistadas pela segurança. É procedimento padrão, mas nada foi confiscado.
— Tudo bem. Obrigada. Claro. — ela concordou. — Deixe-me pegar os sapatos e vou ajudar. — O Espécie à esquerda franziu a testa por seu descontentamento.
— Não. É muito pequena e só vai nos atrasar. Basta sentar e manter a calma. Não faremos nenhum dano. — Ele puxou uma respiração. — Sou Sword. Não está em perigo.
Suas palavras provocaram diversão, como se temesse que ela pudesse estar com medo deles, mas sua tensão a obrigou a escondê-la. Ele realmente parecia no limite por lidar com ela, então baixou o olhar. Eram Espécies e queria que se sentissem à vontade com ela.
Regras de etiqueta era um longo caminho para ganhar esse objetivo.
— Obrigada. Vou esperar lá dentro e lembrar que não estou em perigo. — Recuou.
— Bom. — Night grunhiu, girou sobre os calcanhares e desceu a passarela. O outro o seguiu.
Jessie ergueu o olhar para vê-los pegar caixas da parte de trás do jipe lotado e, finalmente, permitiu que a risada escapasse. Era bonito como presumiam que ficaria com medo deles e doce que quisessem assegurar que não estavam lá para matá-la. Riu de novo. O olhar voltando para a sala e viu uma área onde podia empilhar as caixas. Laurann Dohner Justice
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— Podem simplesmente deixá-las lá. — Apontou, virando de costas. — Obrigada. Sinto muito, há muitas delas. Não sabia que tinha acumulado tanta coisa. — Uma ideia se formou quando um deles cheirou o ar, sua atenção sobre a arcada aberta para a cozinha e ambos continuaram fazendo isso enquanto traziam mais caixas. Ela inalou o aroma irresistível da carne, e percebeu que poderiam estar com fome e decidiu tentar fazer amigos. Não ia ficar sentada a noite toda pensando em Justice e como resolver os problemas que tinham. Os caras finalmente transportaram as últimas duas caixas.
— Muito obrigada. Fico feliz. Gostariam de ficar para o jantar? Tenho muito e é costume humano alimentar as pessoas, como forma de mostrar agradecimento.
Os homens olharam um para o outro, sua apreensão perto do cômico.
— Tenho carne. É assada cortada em fatias finas e rosada. Não tão cru como a maioria de vocês gostam, mas acho que vão gostar. Agradeço a oportunidade de fazer novos amigos. Acabei de me mudar aqui e não conheço muitas pessoas.
Sword respondeu por ambos.
— Nós aceitamos. Deve se sentir bem-vinda por nós e amigos são importantes.
— Eles são. — Sorriu. — Por que não sentam no sofá? Podem tirar os sapatos, ligar a televisão e relaxar enquanto vou cortá-la e assar as batatas no micro-ondas. Não deve levar mais que 15 minutos.
Eles fecharam a porta da frente e caminharam na direção do sofá. Jessie se virou, entrou na cozinha e tirou a carne quinze minutos mais cedo. Parecia realmente pronta por fora, mas estaria mais crua do que comia normalmente. Em outras palavras, perfeita para seus convidados. Foi trabalho rápido lavar três batatas, espetá-las com um garfo e assá-las no forno de micro-ondas. Ela cozinhou até mesmo alguns legumes picados, um pouco de cebolinha para as batatas e colocou a mesa para três.
A excitação a agarrava pela perspectiva de falar com os dois homens. Estava familiarizada com fêmeas, mas seus colegas eram completamente diferentes. Esperava que conhecê-los a ajudasse da próxima vez que lidasse com Justice. Podiam ser amigáveis o suficiente para responder todas as perguntas que faria.
Jessie entrou na sala de estar.
— O jantar está pronto. Querem me seguir ou poderia trazer os pratos para cá, se preferirem a mesa de café.
Ambos os homens ficaram em pé instantaneamente e se aproximaram com cautela, como se temessem que pudesse fugir de terror. Sword parecia ser o mais falante dos dois quando respondeu.
— Temos a honra de comer à sua mesa, na cozinha. Obrigado, Sra. Dupree.
— Por favor, só me chame de Jessie e sou a única que tem a honra de ter vocês como convidados. — Ela os levou para a cozinha e se dirigiu para a geladeira. Depois de perguntar o que queriam beber, pegou refrigerantes e sentou à mesa para sorrir para os machos. — Vão fundo. Não sou formal e não se preocupem com boas maneiras à mesa. Apenas se sintam em casa, certo? Há muita comida e espero que possam comer tudo ou vou ter que usar as sobras para fazer uma tonelada de sanduíches. Estariam me poupando o trabalho. Laurann Dohner Justice
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Night cortou uma fatia de carne, olhou para ela como se ele estivesse com medo de dar uma mordida, mas depois a coisa encheu sua boca. Jessie parou para observar a reação dele, esperando que gostasse. Ele sorriu enquanto mastigava. Sua surpresa evidente enquanto olhava para ela até que engoliu.
— Isso é muito bom! Obrigado, Jessie.
— Sim. — concordou Sword, engolindo a primeira mordida. — É delicioso. Não sabia que podia fazer desse jeito. Apenas os cortamos em grandes pedaços e assamos. Deve nos dizer como cozinhá-los desta maneira.
— Ficaria feliz em escrever para você. É fácil. — Apontou a churrasqueira. — Isso faz o trabalho. Só tempere a carne, coloque lá e espere que fique pronto. Qualquer um pode fazer isso.
Eles comeram em silêncio, os homens consumindo grandes quantidades de carne. Jessie resistiu ao impulso de enchê-los de perguntas. Pelo menos espere até que estejam satisfeitos e cheios, argumentou.
Night finalmente parou de comer, largou o garfo e olhou para ela. Ela encontrou seu olhar.
— Não estava com medo de nos convidar para jantar? Somos dois machos ferozes que você não conhece em sua casa. Acreditávamos que estaria aterrorizada.
Sword limpou a garganta.
— Não queríamos trazer suas caixas porque achamos que podia nos ver e chorar. — Ele fez uma cara horrível e estremeceu.
— Não choraria. — Jessie lutou contra uma risada, mas não conseguiu evitar o sorriso que se espalhou em seu rosto. — Estou acostumada a ficar perto de homens maiores e não me assusto facilmente. Sabe qual foi meu último trabalho?
Ambos os homens balançaram a cabeça. Jessie começou a contar sobre seu trabalho com a força-tarefa, os homens que trabalhava e todas as Espécies que conheceu e salvou. Os dois homens ouviram atentamente com interesse. Ela terminou com a forma como foi atingida de raspão por uma bala e foi parar em Homeland.
— Sabe que não iremos atacá-la e forçar sexo com você? — Sword parecia sincero. — Um cara disse que, provavelmente, ao ver nós dois ia achar que íamos te estuprar.
Night riu.
— Ele disse que ia ferir nossos ouvidos com seus gritos assim que abrisse a porta.
— E chorar. — Sword riu. — Estava esperando que achasse que eu era um estuprador e apenas gritasse, em vez de explodir em soluços histéricos. Isso machucaria menos meus ouvidos.
Jessie riu.
— Diga ao seu amigo que me desculpe por desapontá-lo.
— Vai ficar desapontado quando contar sobre o jantar que nos convidou. — Night sorriu. — Foi convidado a vir, mas eu lhe devia um favor. Disse-me que devia vir em seu lugar para nos deixar quites. — Sword riu de novo. — Devia levar um pedaço do bife. Eu ia rir ao ver a cara dele quando saboreasse a carne com que ela nos alimentou. Laurann Dohner Justice
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Jessie levantou.
— Deixe-me te dar um saquinho e pode levar alguns pedaços.
— Você é uma humana boa, Jessie. — Night sorriu. — Estou contente por que não a fiz gritar ou chorar.
— Eu também. — Jessie riu, colocando algumas fatias de carne num saquinho antes de voltar para a mesa.
Ainda estavam rindo quando um rosnado terrível sacudiu todos neste momento.
Jessie girou pelo som alto, surpreendente e ficou boquiaberta com a visão de Justice em pé no arco aberto entre a sala de estar e a cozinha. Raiva brilhava nos olhos semicerrados. Os punhos estavam apertados ao seu lado e nem mesmo o impecável terno cinza podia suavizar as vibrações perigosas emitidas.
Não estava olhando para ela, mas, em vez disso parecia apenas focado em seus convidados do jantar.
O som de uma cadeira batendo no chão a fez girar a cabeça nessa direção. Ambos, Night e Sword se levantaram rapidamente, baixando a cabeça até que seus queixos quase tocavam os peitos e seus olhares encontraram o chão. Afastaram-se para longe da mesa e o medo empalideceu suas feições.
Jessie franziu o cenho quando se virou para olhar Justice, em seguida, os machos, avaliando o que estava acontecendo. Justice estava furioso por alguma razão e seus homens estavam com medo de seu show de humor e não tinha a menor ideia de por que estava agindo assim tão louco.
— Olá, Sr. North. — Ela se recusava a chamá-lo de Justice desde que deixou claro que não queria que ninguém soubesse que passaram algum tempo juntos. — Obrigado por entregar minhas coisas. Não sei por que está chateado, mas estamos jantando. Está convidado a sentar se estiver com fome.
O misterioso olhar furioso de Justice encontrou o dela. Rosnou para ela e mostrou seus dentes afiados.
Jessie cruzou os braços sobre o peito enquanto olhava bem nos olhos dele. Queria perguntar qual era o problema.
— Saiam. — rosnou Justice. — Agora.
Ambos os homens caminharam ao redor da sala para se manter o mais longe possível de seu líder, próximo as paredes e mantendo uma distância segura. Ela olhou para a mesa, viu o saquinho esquecido de carne e o agarrou. Saiu atrás dos homens. Evitou Justice andando em volta dele também.
— Esperem.
Os dois homens estavam na porta quando os parou com sua voz e estendeu o saquinho.
— Esqueceram isso para seu amigo. Não sei o que está acontecendo, mas sinto muito por isso.
Night olhou para ela.
— Nunca olhe um Espécie nos olhos quando ele rosnar para você. Está chateado com alguma coisa. — Pegou o saquinho. — Obrigado, Jessie. — Um rugido feroz encheu a sala atrás de Jessie. Night vacilou e os dois homens fugiram. Laurann Dohner Justice
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Jessie apertou os dentes e fechou a porta da frente lentamente. Ouviu o Jeep se afastar e puxou algumas respirações profundas e calmantes antes de virar para enfrentar o homem puto atrás dela.
Justice olhou para ela a cerca de oito metros de distância e rosnou novamente. Seus olhos de gato brilharam com pura raiva com as mãos ainda em punhos e estava mostrando perfeitos dentes retos e suas acentuadas presas. Jessie olhou para trás e perdeu a paciência. Já não tinha que se preocupar com testemunhas, uma vez que estavam sozinhos.
— O que foi isso? — Gritou. — Eu os convidei para jantar depois de trazerem todas as minhas coisas e pensei que seria legal fazer alguns amigos. Como se atreve a simplesmente entrar na minha casa e assustá-los. Isso sem falar da parte sobre você apenas se convidar em minha casa. Não viu a campainha? Suas mãos estão quebradas para que não possa bater?
Outro rosnado baixo veio de sua garganta. Ele estendeu a mão, agarrou a gravata e a arrancou. Pegou seu paletó em seguida, não se incomodando em desabotoa-lo, quando o tecido rasgou e botões choveram sobre o piso de ladrilho. Jessie o assistia e sua raiva desapareceu pelo choque.
— Não permito homens dentro de sua casa e que os convide para ficar. — rosnou. — Vieram aqui e ficaram muito tempo. Imaginei o pior quando não saíram.
— Estava espiando minha casa?
Ele tirou os sapatos e um deles atingiu o sofá. O outro partiu pelo ar até que bateu na parede ao lado da porta. Ele respirava rapidamente, todos os vestígios do homem bem preparado, normalmente calmo se foram. Este era um lado dele que ela nunca viu e tinha que admitir ser assustador. Tentou uma bravata, uma vez que sempre a ajudou no passado.
— Por que estava vigiando minha casa? Esqueceu que me disse ontem à noite que não ia voltar aqui novamente? Lembro-me dessa conversa muito bem. Também me lembro de como saiu por uma janela para que ninguém soubesse que o poderoso Justice esteve na cama com uma humana. Não voltou. Será que dormir comigo te deu pulgas?
Os olhos de Justice se estreitaram e ele rosnou.
— Saia. — Advertiu numa voz profunda. — Precisa ficar longe de mim.
— Esta é minha casa. — Suspirou. — Você sai. Não vou me esconder até que passe seu acesso de raiva.
Ele pulou. Jessie sentiu o perigo imediato. Este não era seu ex-marido. Ele gritava com ela quando ficava chateado, mas Justice parecia selvagem quando veio para ela. Isto envolvia mais que gritar.
— Merda. — Sussurrou. Ficou tensa e lembrou-se das palavras de Breeze. Baixou a cabeça, fechou os olhos e ficou imóvel. Então começou a rezar.
Ele estava ao lado dela instantaneamente, respirando pesadamente. Seu coração batia forte enquanto se perguntava se era capaz de machucá-la. Não tinha mais certeza. Os segundos passaram lentamente até que pareceu uma eternidade. A respiração de Justice desacelerou quando ele respirou fundo. Alívio deslizou por ela quando a sensação de perigo passou. Breeze acertou em cheio no conselho. Laurann Dohner Justice
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— Jessie? — A voz de Justice ainda soava animalesca, mas mais suave e não parecia ameaçador.
Ela abriu os olhos para olhar o peito a menos de um metro de distância.
— O quê? É seguro eu me mover ou vai me machucar?
— Droga. — ele sussurrou, girando para longe.
Jessie olhou para cima para ver Justice de costas para ela. Não sabia o que estava acontecendo ou por que agia assim, não tinha certeza, naquele momento, se queria saber. Ela se dirigiu para a cozinha e apenas se afastou. Espaço entre eles parecia uma ideia muito boa.
Ela limpou a mesa e os pratos para colocá-los na máquina de lavar louça. Tirou a pequena quantidade de sobras e arrastou os pés para evitar a sala de estar.
Não ouviu a porta da frente abrir, o que significava que ele ainda estava lá.
— Jessie?
Ela se virou para encontrar Justice na porta da cozinha parecendo normal agora, exceto por suas roupas e sapatos desalinhados e desaparecidos.
— O que foi aquilo?
— Não posso ficar com você e é por isso. — Sua expressão era ilegível. — Os vi entrar e pensei sobre um deles tocando em você quando não saíram. Me perdi. Se tivessem colocado um dedo em você, os teria matado. — Sua voz quebrou e ele limpou a garganta. — Teria matado meus próprios homens. Estou calmo agora, mas nunca deixe homens entrar em sua casa de novo. Nunca ficará sozinha com um de novo. Em qualquer lugar.
Jessie o olhou enquanto suas palavras afundavam em seu cérebro atordoado. Não a queria, mas não queria que ninguém mais a tivesse também. Filho da puta.
— Deixe-me dizer como vai ser, Justice. Não me diga quem posso ou não ter dentro da minha casa. Trabalho para a ONE, mas minha vida pessoal é minha. Perdeu o direito de dar sua opinião — ela ressaltou a última palavra — sobre o que faço ou não no segundo que decidiu que não queria mais me ver. Não me quer, então não se atreva a me dizer que não posso passar meu tempo com outros homens.
Ele se moveu tão rápido que ela não teve tempo para tentar se defender. Justice a agarrou, o mundo virou de cabeça para baixo e o choque a impediu de lutar quando saiu na direção do seu quarto com ela jogada sobre o ombro. Ele chutou e a porta que se fechou atrás deles com força suficiente para fazê-la bater e a jogou deitada de costas no centro da cama num movimento rápido que a deixou tonta por alguns segundos.
Justice olhou para ela.
— Se quer alguém, vai ter a mim. — ele rosnou. Seus dedos com garras abriram os botões da camisa cara, deixando a coisa aberta e arrancando do peito. Suas mãos desceram para a calça. — Sou o único homem que a toca.
Jessie estava chocada, mas não com medo. Estava respirando com dificuldade, porém, um pouco irritada ainda, mas quando avaliou suas emoções, estava principalmente surpresa. Seu olhar desviou Laurann Dohner Justice
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para Justice quando arrancou o elástico que segurava seu cabelo, o deixando cair por cima dos seus ombros. A visão que apresentava era uma que nunca esqueceria.
Parecia sexy, feroz, primitivo e todos os músculos do corpo estavam delineados pela adrenalina que obviamente experimentava. Arrancou a calça, a jogou e então teve outra grande pista sobre o que ele estava sentindo. Estava excitado, seu pênis em alerta total e a distraiu o suficiente para que não visse sua mão agarrar seu tornozelo. Ele a puxou para ele, forçou seu corpo a deslizar sobre a cama e sua outra mão agarrou sua calça. O tecido rasgou durante os segundos que permaneceu no seu estupor atordoado, e ele as arrancou completamente de seu corpo.
Instinto e anos de treinamento assumiram quando seu pé subiu e golpeou duro em seu estômago. O impacto foi suficiente para diminuir o aperto em seu tornozelo e enviá-lo tropeçando para trás com um gemido alto de dor. Jessie rolou, caiu sobre seus pés do outro lado da cama e o olhou.
— Não vou permitir que me machuque. — Sua voz tremeu e seus braços subiram numa postura defensiva.
Ele olhou para ela, esfregando o estômago. Havia uma marca vermelha.
— Não vou te machucar. Vou te foder. Queria ver meu verdadeiro eu. — Seu queixo levantou e ele abriu os braços abertos. — Aqui estou eu, querida. Laurann Dohner Justice
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Omg! Eu estou aqui também delícia.
ResponderExcluirManda pra mim kkk
ResponderExcluirKkkkk, já perdi a conta de quantas vezes li essa saga, Justice e num dos meus livros preferidos
ResponderExcluirSim esse macho me inspira,,,amo todos eles mas justice e meu sonho
ResponderExcluirJá ri horrores com esse livro 😂❤
ResponderExcluirEsse capítulo do justce está aparecendo na história do valiant . Alguém me explica se tá certo isso, eu estou confusa
ResponderExcluirPode vim com tudo
ResponderExcluirAmado
ResponderExcluirAguenta nesse kkkkk
ResponderExcluirNem guindaste🌚😈
ResponderExcluir🤣🤣🤣🤣lapada até na hora H é muito amor🤣🤣🤣🤣
ResponderExcluirkkkkkkkkkk pediu tanto kkk
ResponderExcluirSe num pediu ? Agora aguente kkkkkkkkkk
ResponderExcluirMisericórdia é hj q vai perder os movimentos das pernas, q diacho de homi
ResponderExcluirGente... Eu amo a parte que ela pergunta se ele não tem mãos para bater na porta ou se a campainha não funciona 🥲😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
ResponderExcluirA Jessie é demais