CAPÍTULO 10 Í
Jessie sabia que pressionou Justice ao ponto da ruptura, quando seus olhos felinos se fixaram nela a cada movimento como se fosse a coisa mais fascinante do mundo para ele.
Sua respiração ficou irregular. Os sons suaves que fazia eram puramente animalescos e a excitou ainda mais.
Ele admitiu ser perigoso, mas não acreditava nem por um segundo que fosse machucá-la. Podia estar louca, mas seus instintos sempre eram algo que contava. Nenhum alarme foi acionado quando olhou para o líder Novas Espécies. Sua atração por ele não era a coisa mais inteligente que já sentiu, mas se recusava a negar. O queria o suficiente para lutar por ele. Isso significava ser provocante na cama e quebrar seu controle de ferro.
Ele agarrou seu dedo sem aviso e o puxou para os lábios. Jessie ficou atordoada quando desapareceu em sua boca e ele rosnou, e chupou. Era erótico ver sua reação. A necessidade apertava suas feições e puro desejo brilhava no olhar quando olhou para ela. Aliviou o aperto dos lábios e da língua sobre seu dedo, e lentamente o puxou e olhou para seu colo. O olhar dela seguiu o dele para apreciar a dureza de seu sexo.
Ele se moveu de repente e a mão correu para agarrar o membro, mas seu domínio era gentil. Ele empurrou contra sua pele, pedindo a ela que recuasse e a decepção a atingiu. Estava a recusando novamente. Não precisava de palavras para saber disso — era uma batalha de vontades que perdeu. Ela sentou a bunda na cama, pronta para puxar os joelhos até o peito e cobrir seu corpo já que ele não parecia querer vê-lo por mais tempo.
Soltou seu ombro e ambas as mãos agarraram seus tornozelos. Ela estava chocada demais para fazer qualquer coisa, exceto cair para trás. Suas pernas se abriram quando ele puxou, a arrastando na direção dele uns bons trinta centímetros e afastou seus joelhos.
Jessie engasgou quando Justice se inclinou para frente para enterrar o rosto em seu colo. Esfregou com força e ronronou alto. Soltou as pernas para agarrar as coxas, as estendendo abertas para sua língua roçar sobre o clitóris. Lambia o feixe de nervos num volteio rápido de sua língua forte, e ela gritou, rouca pelo prazer imediato.
Seus dedos agarraram a cama perto dos quadris, cavando o edredom procurando algo para se agarrar. A vontade de segurar a cabeça dele não era fácil de resistir, mas segurou o tecido macio em vez de pegar punhados de seu cabelo.
— Oh, Deus! — Ofegou, ouvindo quão alto sua voz soou, mas não podia se importar menos. Justice era muito gostoso. Não podia pensar e não queria.
— Sim! — Ele foi implacável, encontrando o local exato que a fez ofegar um gemido, e esfregar a boceta contra sua boca. Queria gozar e sabia que estava prestes a fazê-lo. Seu corpo ficou tenso, todos os músculos apertados. As costas arqueadas para fora do colchão quando o prazer chegou perto da dor, crescendo para o clímax, no ponto do sem-volta. Laurann Dohner Justice
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Ele parou e ela gritou em protesto. Estava tão perto. Sua língua desceu outra vez e se dirigiu em sua boceta antes que ela pudesse proferir palavras reais para transmitir que não queria que ele parasse de atormentar seu clitóris. A sensação a fez jogar a cabeça para trás e um tipo diferente de prazer rasgou por seu corpo. Nenhum cara nunca fez isso antes, a pegando com a boca e ela percebeu que perdeu muito. Ele deslizou sua língua um pouco mais, entrando e saindo dela lentamente e seu nariz empurrava contra o clitóris.
— Justice. — gemeu. — Por favor? — Não estava acima da mendicância. Só queria gozar. Precisava. Seu corpo queimava. — Por favor, querido!
A língua se retirou e os lábios mordiscaram mais forte, selados em torno do clitóris inchado.
Sua língua pressionou contra ele, e ele ronronou alto. As vibrações e manipulação de seu broto sensível quando começou a sugar deixou Jessie insana. Era muito bom, muito intenso e não podia aguentar. Ela gemeu e gemeu. Ofegou. Seu corpo se curvou e puxou ar quando o êxtase a atingiu com intensidade ofuscante.
— Justice! — O corpo dela estremeceu rígido.
Sua boca saiu do clitóris enquanto ela tremia, se recuperando do mais forte clímax que já experimentou na vida. Sua mente mal registrou quando as mãos soltaram suas coxas e uma cavou sob seu traseiro, abarcando as nádegas na mão grande, enquanto a outra se curvava em torno de seu quadril. Jessie não tinha forças para expressar sua surpresa quando Justice a virou sobre seu estômago. Suas mãos se ajustaram, agarraram os quadris e seu corpo deslizou para baixo na cama quando ele a puxou para perto dele. Ela não se importava por que fez isso ou qual sua intenção. Seu corpo ainda estava formigando pelo prazer de suas habilidades surpreendentes com a língua. O colchão se moveu pelo peso dele quando deslizou para fora da extremidade da cama.
Justice a puxou até que suas pernas estavam fora da cama, ajeitou sua posição e se inclinou para frente para manter a curvatura sobre o colchão. Um de seus pés enganchou em seu tornozelo, abriu suas pernas e a coroa do pênis pressionou contra sua boceta.
Prazer a encheu quando o grosso eixo lentamente a penetrou por trás. Jessie gemeu quando ele esticou suas paredes vaginais. Empurrou mais fundo, indo tão devagar que era quase uma tortura. Os sons sensuais que fez combinavam com os dela, enquanto implorava com os dedos apertando a cama. Ele se retirou um pouco e lentamente começou a balançar dentro e fora dela. Ronronos altos encheram seus ouvidos quando seus quadris impulsionaram mais rápido. Jessie queria mais.
Podia sentir que ele estava se segurando e ela não queria isso dele.
— Mais rápido. Justice, é tão gostoso. — ofegou. — Mais. Dê-me tudo. — Seu rosto enterrou em seu pescoço e abafou o grunhido quando pareceu dar o que estava restringindo. Foi mais profundo, os quadris batendo contra sua bunda e o arrasto rápido de seu pênis contra suas terminações nervosas a mandaram para o céu. Ele inundou seus sentidos, seu corpo ficou tenso novamente e ela gritou quando um segundo clímax a atingiu. Ela o apertou, seus músculos reprimindo firmemente em torno do sexo dele e dentes afiados morderam sua pele na parte superior do ombro. Ele gemeu alto e Laurann Dohner Justice
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empurrou contra ela, seu pênis indo fundo e ficando lá quando sentiu o calor do sêmen a banhando por dentro.
Jessie não podia se mover. Estava tão satisfeita que não sabia mais se seu corpo era de carne e osso ou um pudim. Apenas o corpo de Justice a impedia de cair pela borda da cama numa confusão mole no chão, pois suas pernas não serviam para qualquer coisa. Ele ofegava. Seus dentes se afastaram e respiração quente ventilou sua pele enquanto se recuperavam. Era evidente que impedia que seu peso a esmagasse totalmente, permitindo que recuperasse o fôlego.
A névoa do êxtase sexual se dissolveu, a função normal voltou e ela sorriu, desejando poder ver seu rosto. Ela disse a primeira coisa que veio à mente.
— Isso foi um quinze na escala de um-a-dez do fator uau!
— Sinto muito, Jessie. Nunca quis perder o controle. É tão pequena, mas a queria ao ponto que não podia pensar. Pode me perdoar?
Ela riu.
— Está me pedindo desculpas? Sério? Não há nada a perdoar. — Ela virou a cabeça apenas o suficiente para encontrar seu olhar preocupado e manteve o sorriso no lugar. — Foi perfeito, incrível e maravilhoso.
Ele cortou o contato visual, baixou o rosto e deu um beijo na parte de trás do pescoço.
— Você é delicada e simplesmente parece não saber. Eu poderia realmente ter causado danos ao seu corpo.
— Sou pequena, não posso negar isso, mas sua versão de descuido foi incrível.
Justice soprou em seu pescoço, mantendo o rosto onde ela não podia vê-lo.
— Precisa confiar em mim quando digo que é frágil comparada a mim. Está ferida? Fui muito áspero? — Sua voz suavizou. — Precisa que eu chame o médico?
— Não preciso de um médico. Está exagerando. — Ela queria rir de novo de sua exagerada preocupação — que beirava o ridículo — mas não queria correr o risco de ferir seus sentimentos. A tocava profundamente que estivesse tão ansioso sobre seu bem-estar.
Um grunhido retumbou em seu peito.
— Tomei você como se fosse uma de nossas mulheres, mas você não é. Felizmente não perdi todo o controle. — Justice se soltou dela, retirando seu peso completamente. — Não sei o que há de errado comigo quando se trata de você. Não sou eu mesmo.
Jessie se virou para olhar para ele, admirando a visão bronzeada, alta e sexy. Só sabia que a visão de seus músculos esculpidos e constituição forte sempre a afetava.
— Talvez seja esse o problema. Assumiu esta grande responsabilidade de se tornar a cara das Novas Espécies. — Ela se sentou, confortável em sua nudez e olhou para ele com compaixão. — Sei o que é fingir ser alguém que não é. Meu pai é um senador. Fui criada em torno de políticos e outros idiotas e tive que vestir esta imagem perfeita que meu pai exigia. — Ela encolheu os ombros. — A verdade é que não sou realmente educada. Sou mais um moleque que uma senhora e realmente o que queria fazer era bater na maioria das pessoas que era forçada a levar em conversas educadas. Laurann Dohner Justice
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Justice sentou na beira da cama, virou o corpo de lado, e a olhou, um pouco confuso.
— Não entendo.
— Você está diante das câmeras, dos repórteres e do mundo fingindo ser totalmente humano, mas não é. Pode apenas ser você mesmo comigo Justice. Aceito você por quem e o que é. É o cara que ronrona e rosna, fica um pouco fora de controle quando nos beijamos e não há nada de errado com isso. — Ela se empurrou para frente, com as mãos espalmadas na cama e se pôs de joelhos. Seu olhar prendeu o dele enquanto tentava mostrar que queria dizer cada palavra. — Não há nada de errado com você, Justice North. Acho que é incrível e não quero que se controle comigo. Quero conhecer você de verdade, e não alguma imagem perfeita que tenta para seu trabalho. Está fora do trabalho e é hora de brincar. Vou te ensinar como se divertir e derrubar as paredes que construiu. Tenho certeza disso Justice.
Justice queria avançar, puxar Jessie em seus braços e abraçá-la. Ela oferecia aceitação, compreensão e oportunidade de ser o macho que era antes de se oferecer para representar seu povo. A saudade o agarrou ao ponto da dor e soube naquele instante o que tinha que ser feito. Um afiado soco esfaqueou seu coração, mas fez uma promessa, um juramento de fazer o trabalho e muitos estavam contando com ele para poder seguir seu coração.
A clareza doía mais. Estava se apaixonando por Jessie Dupree, provavelmente desde o momento que a arrancou dos braços de outro homem, a protegendo com seu corpo e ela sorriu. Ela acreditava que ele encarnava a segurança, mas não podia estar mais errada. A adorável ruiva com seu sorriso rápido, coração generoso e acolhedores braços devia ser a tentação mais perigosa, mais bonita que já cruzou seu caminho.
— Está com fome? Comeu? Eu poderia fazer alguma coisa. — Falhou outra batida de seu coração. Ela queria alimentá-lo, preocupada que estivesse com fome e era estimulante. Também lembrou que ela definitivamente não era Espécie — as fêmeas preferiram que os machos vigiassem totalmente após o sexo.
— Olá? Está olhando para mim, mas não está respondendo. — Se inclinou mais perto. — Está cansado? Tenho que avisá-lo que gosto de dormir pele com pele. Pretendo me envolver em torno de você e ficar agarrada.
Ia agarrá-la de novo, perder o controle e beijar sua boca macia. O desejo de derrubá-la de costas e fazer amor com ela atravessou suas veias novamente. Seus punhos apertaram enquanto lutava contra o desejo de retornar ao seu abraço celestial. Não era apenas de sua própria vida que precisava lembrar, mas o que estar com ele faria à dela também. Deixou escapar palavras que a fariam se afastar.
— Minha raça morde durante o sexo e isso a machucaria, uma vez que é muito menos tolerante à dor. Tive o desejo de afundar meus dentes em sua pele até provar seu sangue, Jessie. Não quero te assustar, mas você queria honestidade. Sou muito forte e você não teria a menor chance contra mim se eu perdesse o controle. Poderia acidentalmente quebrar seus ossos ou não parar se me descontrolasse. Sou perigoso. Laurann Dohner Justice
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— Não vai me machucar. — A falta de medo aparecia em seus olhos azuis e ela não se afastou. — Não gosto de dor, mas não tenho medo de seus dentes também. Não vai me morder forte o suficiente para abrir minha pele. Recuso-me a acreditar que faria alguma dessas coisas. Vai se convencer totalmente disso depois de algumas noites comigo.
Ele precisava sair, ficar longe dela, antes que cedesse ao seu desejo egoísta. Seu povo dependia dele para ser forte, esperava, e jurou fazê-lo. Nada de bom viria deles ficando juntos como Jessie queria.
Sua raça não ia entender e seu pai não apoiaria mais ONE.
Todo mundo ia sofrer.
Ela vai começar a se ressentir quando estiver presa vivendo em Homeland depois que os grupos de ódio a fizerem de alvo. Não se esqueça de Valiant contando como o melhor amigo de Tammy cortou os laços quando ela se recusou a deixá-lo. Quem Jessie vai perder? Quanto tempo vai demorar antes que me odeie? É melhor deixá-la agora, antes que qualquer um de nós se machuque mais.
— Nunca haverá outra noite para estarmos juntos. Sinto muito, mas não podemos fazer isso de novo.
Sua expressão de choque o fez estremecer.
— O quê? — A surpresa logo se transformou em raiva quando seu olhar se estreitou e o nariz ardeu. — De jeito nenhum. Está atraído por mim e sinto o mesmo. Está sendo paranoico.
— É o melhor. Estamos atraídos um pelo outro, mas deve acabar. — Se afastou finalmente para cair de bunda na cama. Seu queixo se levantou e ela olhou para ele.
— Só queria duas noites. Entendi. Li coisas erradas por pensar que havia algo entre nós, mas, obviamente, não há. Entendo o que quer bem alto e claro.
Ele a machucou e sabia disso. Ela tentava esconder a dor, mas seus olhos expressivos mostravam a emoção. Ela confundiu suas palavras ao dizer que o que queria dela era apenas luxúria. Um homem inteligente a teria permitido acreditar, mas seu coração tinha outras prioridades. Preferia ser honesto que deixá-la se sentir rejeitada.
— Não confio em mim com você e me assusta, Jessie. Estou sempre no controle, mas não estava hoje à noite. A outra parte de mim queria possuir você em todos os sentidos. Queria seu aroma e seu toque... Eu... — Ele puxou uma respiração profunda. — Não sei como explicar isso, mas caramba, perdi o controle e nunca vou te tocar de novo, me arriscando a ferir você.
Seu olhar suavizou e seus ombros tensos relaxaram.
— Nunca vai me machucar.
— Não sei disso e nem você, Jessie.
— Realmente estou tentando ser paciente com você, mas está começando a me irritar. Sou uma garota grande, adulta, e se é arriscado, estou disposta a lidar com as consequências. Confio em você e essa é a linha de fundo. Laurann Dohner Justice
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— Você é humana. — Ele saudou a raiva sobre a tristeza por desistir dela. — É por isso que nunca me envolvi com uma. — Passou os dedos pelos cabelos, cerrou os dentes e tentou centrar seus pensamentos. — É melhor acabar isto antes de começar.
— Você realmente está com medo. — De repente, ela sorriu. — De mim. Isso é engraçado. — Seu olhar passou por seu corpo antes de retornar aos olhos. — Dissemos que íamos dormir juntos e estou cobrando isso. — Ela deu um tapinha na cama. — Que lado prefere?
Queria ficar, abraçá-la e saber como seria, pela primeira vez em sua vida, não dormir sozinho. Suas fêmeas nunca queriam ser mantidas por mais tempo que o necessário. Vacilou em sua necessidade de sair e seu desejo de passar mais tempo com Jessie. O desejo venceu. Era uma noite, a última que compartilhariam e se recusava a negar a si mesmo esse prazer.
— Vou trancar e apagar as luzes. Vou me apressar.
Ela sorriu.
— Vou voltar para baixo das cobertas.
Ele fugiu antes que pudesse reconsiderar sua decisão. Ia assegurar a casa, desligar tudo e rapidamente voltar para o quarto.
Jessie o assistiu sair e seu sorriso desapareceu no segundo que ele deixou sua vista. Justice era teimoso, paranoico e incrivelmente bonito. Suas razões para terminar antes que qualquer coisa pudesse se desenvolver entre eles eram válidas, mas ela não era de fugir de um desafio. Passaram bons momentos juntos, sentia sua falta e ele invadia seus pensamentos desde que conversaram.
Ela desceu da cama, arrastou a roupa de cama e pulou de volta no colchão alto. Ele não disse a ela que lado queria então se deitou no meio, seus ouvidos se esforçando para ouvir sua chegada, mas não devia ter se incomodado. Justice se movia com discrição enquanto voltava para o quarto. Um sorriso ameaçou vir à tona novamente. Será que tinha alguma ideia de quão sexy parecia quando andava com esse movimento gracioso, fluido, completamente nu? Ela duvidava. Gostou da visão de seus músculos e pele nua agora envoltos na escuridão da sala pelo toque do interruptor de luz sob seu dedo.
A cama desceu quando seu peso se acomodou à sua direita. Ela se virou, cegamente o alcançando e seus dedos encontrando a pele quente. Não houve nenhuma hesitação quando chegou mais perto, jogou uma perna por cima dele e se apertou ao longo de seu comprimento. Ele descansou deitado de costas, enquanto ela estava deitada de lado. Sua cabeça se ajustou até que o peito acomodou seu rosto, o batimento cardíaco num pulsar constante em seu ouvido. Ela sorriu na escuridão.
— Quero abraçar você de uma maneira diferente. Importa-se? — Foi bonito quando ele falou rispidamente.
— Claro. Como gosta de dormir?
— Vire. Quero me abraçar contra suas costas. Laurann Dohner Justice
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Ela odiava libertá-lo, mas fez o que pediu. Seu braço deslizou sob sua cabeça para protegê-la, o outro braço envolveu a cintura e ele a arrastou contra seu corpo, até que estavam firmemente encaixados.
— Gosto disso. — ela admitiu.
— Está com frio? Devo nos cobrir com o lençol?
— Está uma noite agradável e você gera grande quantidade de calor. Sinto-me confortável. E você?
— Muito. — Ele soprou em seu pescoço e acariciou o ombro nu. — Gosto disso.
— Eu também. É por isso que voto em fazer isso novamente no futuro próximo.
Seu braço em volta da cintura ficou tenso.
— É melhor para nós dois, se não fizermos isso, Jessie. Não confio em mim mesmo com você. Deixa-me um pouco louco te querer. Vou te assustar, se deixar ir completamente minhas inibições e agir como você me faz sentir.
Ela franziu o cenho, desejando que ele desistisse de seu controle de ferro.
— Não quero brigar com você, mas está sendo muito protetor. Nada do que disse até agora está me deixando desconfiada que haja algo mais que não está dizendo.
— Quando estou dentro de você, quero gritar. Foi tão difícil lutar contra a vontade desta vez.
— As pessoas fazem sons quando fazem sexo. — Ela sorriu. — Faço muitos, caso se lembre. Acontece que gosto dos que você faz. — Jessie de repente se contorceu em seus braços meio se virando e enganchou as pernas sobre suas coxas. Sua palma encontrou e acariciou o lado de seu rosto antes de raspar as unhas através do cabelo para massagear o couro cabeludo. Um ronronar suave encheu a sala.
— É. Gosto dos sons que faz. Isso é sexy para mim. Tem que vir me ver algumas vezes já que estou trabalhando e vivendo em Homeland, certo? Estou avisando agora que não vou deixar isso pra lá, Justice. Seria outra história se não acreditasse que você está realmente atraído por mim e que isso poderia não dar em nada. Porém, esse não é o caso. Está assustado e é porque se importa, não é? — Seu corpo ficou tenso e aprofundou o ronronar num grunhido leve.
— É. Foi o que pensei.
— Jessie. — murmurou — Sinto muito, mas esta é a última noite que podemos passar juntos. Tenho uma longa lista de razões na minha cabeça além das que já mencionei.
Ela mordeu o lábio e suspirou.
— Só está chateado agora. Vai mudar de ideia, e quando o fizer, sabe onde estou.
— Enfrentaria o perigo se associando comigo. Não podemos fazer isso de novo.
Ela mexeu o traseiro contra suas coxas e pôde sentir seu pau responder endurecendo, crescendo mais grosso. Ela sorriu na escuridão. Sua boca podia dizer uma coisa, mas o corpo dele e dela certamente estavam em sintonia.
— Tudo bem. — Disse para acalmá-lo. Ele era uma pessoa muito preocupada, mas lidaria com isso mais tarde. Seu objetivo imediato era fazer amor com ele. Talvez depois de algumas dezenas de Laurann Dohner Justice
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vezes ele superasse essa sua besteira de sou-um-Espécie-muito-forte-para-você-frágil-humana. Ela conseguiu não rir dessa análise. — Vamos conversar mais tarde. — Sua outra mão se abriu em sua barriga. Ela desejou que ele estivesse deitado de costas e pudesse tocar mais de seu corpo. Traçou seu umbigo, mergulhou os dedos mais abaixo e usou as unhas para arranhar levemente. Justice rosnou.
Ela se virou para o lado, empurrando a bunda contra ele e pressionou as costas contra seu peito até que nenhum espaço restava entre eles. Amava o calor que emanava. Com seu corpo enrolado em torno dela e seu braço firmemente ao redor da cintura, nunca se sentiu mais certa por estar nos braços de alguém.
Inalou o cheiro maravilhoso que era de Justice e o escutou ronronar. Estou me apaixonando, ela admitiu. Forte e rápido. A lembrança do paraquedismo brilhou em sua mente. O medo de sair do avião foi esmagador, mas ela queria voar. Mergulhou, então abriu os braços e foi de cabeça, sem hesitar. Justice venceria essa experiência qualquer dia e ela queria mergulhar novamente. Um coração partido era um risco melhor que um paraquedas não abrir, e muito menos perigoso.
A contração do comprimento duro de seu pênis, preso entre eles, a tirou de seus pensamentos. A decisão não era difícil de tomar — era muito simples. Ela passou a mão até seu quadril, deslizou de volta e segurou sua bunda firme. Ele ronronou suavemente antes de amaldiçoar.
— Droga, mulher. Pare de fazer isso.
Ela se mexeu, sugestivamente revirou os quadris e agarrou o pulso dele. Não resistiu quando ela o levantou e colocou sobre seu seio. Sua mão deslizou acima, cobriu a dele e apertou, forçando os dedos a se fechar em torno do monte. Jessie esfregou a bunda contra seu pau com força, virou a cabeça para expor o pescoço para a boca e lambeu os lábios para molhá-los. Seu corpo não precisava de nenhuma preliminar. Estava preparada para gozar e doía por tê-lo dentro dela novamente. A memória de sua língua fazendo coisas maravilhosas em seu clitóris e a maneira como ele era gostoso transando com ela era o suficiente para tomá-la já.
— Me tome de novo. — sussurrou. — Preciso de você, Justice. Não me negue isso. — A mão dele massageava o seio sem sua ajuda neste momento.
— Droga, Jessie. — Seus lábios roçaram a garganta exposta e seus quadris se moveram, balançando lentamente contra os dela.
— Sim. — gemeu.
— Fique quieta. Vamos devagar.
Jessie abriu suas coxas e se recusou a obedecer sua ordem ou ir devagar. Ele era muito cuidadoso, pensou, muito malditamente, e ela queria que se soltasse. Queria o Justice real, o homem que rosnava e grunhia, que queria fazer barulho durante o sexo. Ela soltou a palma de sua mão, alcançando entre suas pernas e colocou os dedos em torno do eixo rígido.
— Jessie. — rosnou.
— Me foda, querido. Duro, rápido. Se dê para mim.
Ela usou a perna enganchada sobre sua coxa para inclinar os quadris, guiou a cabeça do pênis para esfregar ao longo da fenda de sua boceta, revirou os quadris quando encontrou o ponto certo e Laurann Dohner Justice
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usou o domínio que tinha para juntá-los. A sensação de ser esticada, tomada por ele, a cravou de desejo.
Dentes de repente agarraram a parte superior de seu ombro quando Justice mordeu sua pele forte o suficiente para enviar uma sacudida direto para sua virilha. Ele não rasgou a pele, mas era uma linha fina entre o prazer e a dor. Jessie gemeu mais alto, mas as pontas afiadas se afastaram quando a soltou de suas presas.
— Fique quieta. — rosnou.
— Não. — Ela usou a mão livre para agarrar o braço sob sua cabeça para ganhar força e rebolou os quadris freneticamente, o forçando a se mover dentro dela. Ela aumentou o ritmo e puxou sua bunda com a mão para ter seu pênis mais profundo. — Não me torture — ela ofegou. — Esqueça o lento.
Justice fez um som assustador — o grunhido profundo e cruel — e os dentes apertaram em seu ombro novamente. A sensação da mordida não machucava, mas aumentava a paixão.
Prazer atravessou seu corpo e sua mão agarrou o quadril dele num aperto forte. Pensou que podia usar seu aperto para imobilizar seus quadris, mas nunca esteve mais feliz por estar errada.
Justice dirigiu o pênis fundo, balançou os quadris mais rápido e bateu contra sua bunda com força suficiente para sacudir a cama e bater a cabeceira na parede. Jessie não conseguia pensar. Estava muito presa no êxtase e na sensação erótica dele a mantendo presa pelo ombro com os dentes. Ele não abrandou, não parou e seus músculos apertaram em antecipação pelo clímax pendente.
Justice golpeou nela mais e mais rápido, duro, profundo. Inclinou seu pau um pouco, atingiu um ponto que a fez ver estrelas e ele parecia saber disso. Continuou arrastando a cabeça do pênis contra ela, não tão fundo quanto antes e então aconteceu. Jessie jogou a cabeça para trás contra seu ombro e gozou forte. Seus lábios se separaram e mal registrou que gritava.
Seus dentes soltaram sua pele, o aperto em seu quadril aumentou e ele a seguiu. Jatos quentes de sêmen a encheram. Podia sentir cada gota enquanto seus músculos vaginais o ordenhavam. Um estrondo quase a ensurdeceu, seu ouvido muito perto de sua boca.
Ficaram ofegantes no rescaldo, seu domínio sobre ela aliviou e seus dedos massageavam o quadril. Jessie queria rir, mas não conseguia reunir força. Esse era o Justice que queria ver. Sua audição podia nunca mais ser a mesma, mas valeu a pena.
Ela sorriu.
Uma língua quente e molhada lambeu seu ombro e ela abriu os olhos para olhar o quarto escuro. Ele era tão doce. Primeiro estava esfregando o local um pouco dolorido por onde a manteve imóvel e agora estava usando a boca para acalmar a área que apertou com os dentes. Era um pouco estranho, mas não desagradável. Ela podia se acostumar com isso.
— Esse foi o melhor sexo que tive. — ela murmurou. — Gosto de você me lambendo, mas se quiser pedidos de locais onde eu gostaria dessa língua, me deixe saber.
Ele parou de lamber sua pele e sua respiração desacelerou. Laurann Dohner Justice
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— Vou limpar seu ferimento. Droga, Jessie, é por isso que não podemos ficar juntos. Foi o melhor sexo, mas te machuquei.
— Que machucado? — Virou a cabeça, mas não podia ver nada.
— Mordi seu ombro. — Ele parecia triste. — Sinto muito, querida. Não dói?
— Não. Não pode ser tão ruim. Não se preocupe com isso. — Podia viver com uma mordida de amor.
Ela gostou.
Ele ficou tenso.
— Não se preocupe com isso? Eu te mordi, caramba. Tirei sangue. — Alarmes altos soaram à distância e Justice amaldiçoou.
— Está tudo bem. — ela murmurou, um pouco surpresa que estivesse sangrando, mas não doesse. — É provavelmente apenas um alarme de carro.
— Não é. — Retirou o pênis ainda duro de seu corpo e rolou sobre o estômago para liberar o braço debaixo de sua cabeça tão rapidamente que ela engasgou. A cama se moveu quando seu peso a deixou. — Nos ouviram no portão de segurança. — Luz a cegou quando ele acendeu o abajur no criado-mudo. Ela esperou que sua visão se ajustasse. Só podia olhar como Justice empurrava a calça pelo quadril, se inclinava e vinha com seus pertences na mão.
Raiva irradiava dele.
— Vá para o chuveiro agora ou vão me cheirar por toda você.
Jessie sentou.
— Não me importo que alguém saiba.
— Eu sim. Não permita que venham ao seu quarto quando baterem na porta ou que me cheirem aqui também. Diga a eles que estava no chuveiro e não ouviu nada quando fizeram as perguntas. Se mova, caramba. Tem cerca de três minutos ou menos antes de chegarem. Eles têm chaves mestras de todas as casas e vão entrar se você não abrir a porta.
Ele caminhou até a janela e a abriu. Jessie o observou com espanto, enquanto empurrava a tela com uma cotovelada para tirá-la do caminho e passava por cima do parapeito. Ele se virou, puxou a janela fechada e empurrou a tela de volta no lugar tão forte que fez chocalhar a janela. Se afastou e desapareceu na escuridão. Sua mente mudou de marcha.
— Droga. — Jessie sussurrou, quase caindo da cama em sua pressa de correr para o banheiro. Tentou muito não se sentir ferida.
Oh, doía muito, não podia negar. Estava claro que não queria que ninguém soubesse sobre eles. Estava envergonhado dela? Ela acendeu a luz, se lançou para o chuveiro e não se preocupou em ajustar a temperatura quando entrou sob o jato forte de água gelada.
— Filho da puta! — Sussurrou. Pegou o sabonete líquido e jogou fora quase metade para esfregar furiosamente em sua pele. — Homens! Não posso acreditar nisso. Que burro! — Ela fez uma pausa, se perguntando por que estava fazendo o que ele pediu. Ele podia ter um problema com as Laurann Dohner Justice
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pessoas sabendo que dormiram juntos, mas ela não tinha. A água fria caía sobre ela, tremeu e amaldiçoou novamente.
A sensação de queimação a fez estremecer e virou a cabeça o suficiente para localizar a fonte. Vermelho saía das marcas de mordidas visíveis misturado com a água. Podia ver os furos de suas presas e o contorno vermelho dos dentes da frente, mais planos. Voltou o ombro na água, tirou o irritante sabão, e a queimação parou.
Talvez por isso não quisesse que ninguém soubesse que dormiram juntos. Justice North, o rosto poderoso das Novas Espécies, perdia a compostura o suficiente para afundar seus dentes numa humana. A imprensa ia delirar com uma história tão grande, a transformar em algum tipo de cenário desagradável e torcer da maneira que sempre faziam e haveria um inferno a pagar.
— Merda! — Desligou a água, saiu e pegou uma toalha para se secar o mais rápido possível.
Um frasco de perfume que desembalou estava no balcão e chamou sua atenção.
Nunca usava esse. O pai o entregou no provador, enquanto estavam pagando por suas roupas novas. Talvez não fosse tão inútil como pensava. Novas Espécies odiavam cheiros artificiais e mascararia o cheiro de Justice. Ela deixou cair a toalha, pegou a caixa e a abriu enquanto corria para seu quarto.
Engasgou um pouco quando pulverizou muito perfume floral no ar ao seu redor, fechou os olhos e entrou nele para que orvalhasse sobre seu corpo. Não podia fazer um curativo molhado e as Espécies tinham narizes surpreendentes. Podiam pegar alguma coisa do seu cabelo, mas agora apenas pegariam o perfume de gardênias.
— Iupi. Se isso não mascarar o cheiro dele, nada mais o fará. — Jogou o vidro na cama, rapidamente se vestiu com as roupas que tirou antes e lembrou-se de pegar o vidro quando correu para fora do quarto, enquanto uma batida soava na parte da frente da casa.
Jessie pulverizava o perfume enquanto corria para a porta, e em seguida, jogou o vidro no sofá. Acenou com os braços freneticamente para espalhar o cheiro horrível, alisou sua camisa de malha para garantir que seus seios não estavam aparecendo e abriu a porta da frente.
Dois oficiais Novas Espécies estavam lá parecendo sombrios. Jessie segurou a porta para colocar o máximo de distância possível entre eles e ela. Ambos os homens estavam segurando suas armas brancas, seus olhares sobre ela antes de varreram a sala atrás dela e um deles deu um passo para entrar na casa. Abriu os braços, segurou o batente da porta e o bloqueou.
— O que está acontecendo? O que é isso, um alarme de carro?
O que queria entrar em sua casa teve que recuar para que não se tocassem.
— Você gritou?
— Não. Estava no banho e só ouvi esse barulho quando desliguei a água. Se não é um alarme de carro, há um incêndio?
Os dois homens se entreolharam e, em seguida, olharam para ela. O segundo tomou fôlego, farejou e fez uma careta. Uma mão disparou para seu rosto para cobrir o nariz e deu um enorme passo Laurann Dohner Justice
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atrás. O outro fez o mesmo. Ela não tinha seu olfato apurado e o cheiro de gardênias quase fazia seus olhos lacrimejarem.
— Podemos procurar na sua casa?
— Ninguém está aqui, apenas eu. Acha que gritei? Eu não. Nada há nada de errado, exceto o alarme de alguém. Talvez o vento tenha acionado um alarme de carro. Isso acontece.
Eles não pareciam saber o que fazer, mas provavelmente não gostavam do que estavam cheirando.
— Tudo bem. Estamos contentes que esteja segura. Tranque as portas. Se ouvir ou ver qualquer coisa, aperte o alarme. — Ele apontou para a parede.
— Claro. Sem problema. Obrigada! — Jessie fechou a porta e trancou. Ela se inclinou contra a madeira, seu corpo tenso relaxando e fechou os olhos.
Respirou fundo, fez uma careta e se afastou da porta. Precisava arejar a casa para se livrar do fedor e entrar no chuveiro novamente.
*****
Justice nadou mais uma volta na piscina, até que ouviu um grito e parou, imerso na água. Inalou e se virou, localizando dois agentes de segurança que se aproximavam do pátio lateral. Usaram o portão de lá para encontrá-lo, em vez de entrar em sua casa.
— O que está acontecendo? O que ativou o alarme? O ouvi um pouco antes. Está tudo bem? — Culpa o comia um pouco por mentir, algo que odiava fazer, mas precisava proteger Jessie. Duvidava que iria contar a alguém, mas algumas de suas pessoas eram amigáveis com os empregados humanos. Um deslize e chegaria aos ouvidos errados. Não ia arriscar com ela. — Não temos uma violação de segurança?
Um deles deu de ombros.
— Ouvimos um grito e um estrondo. — Justice praticou sua história.
— Eu rugi, mas não ouvi um grito. — Ele apontou para as roupas pela porta dos fundos. —Tropecei nessa cadeira quando saí aqui para nadar depois de um dia longo e difícil. Doeu meu pé e fiquei louco. Rugi, tirei minha roupa e fui nadar para esvair minha raiva.
O segundo passou, franzindo a testa.
— Não ouviu um grito?
— Não. Talvez tenha confundido a cadeira batendo na parede como um grito. A quebrei quando tropecei.
— Lamentamos o perturbar, Justice. Pensamos que talvez a humana fosse atacada.
— Jessie Dupree? Ela está bem?
— Está bem. Fomos para a casa dela primeiro, mas não nos deixou procurar em sua casa.
— Ela cheira — o outro amaldiçoou. — como flores estragadas. Laurann Dohner Justice
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— Perfume. — o outro rosnou. — Deveria fazer uma lei para não usá-los aqui, Justice. Meu nariz ainda arde.
Justice escondeu um sorriso sobre Jessie conhecer esse truque. Perfume forte irritava seus narizes e confundiam seu sentido de olfato. Ela trabalhou para Tim Oberto na força-tarefa e ouviu coisas sobre os Espécies da equipe que trabalharam de perto com seus homens.
— Vou enviar-lhe uma nota.
Os dois homens pareciam confusos.
— Talvez alguém estivesse assistindo um filme de terror. As fêmeas humanas gritam o tempo todo. Vamos ter que perguntar a todos se for o caso, para rastrear a origem do distúrbio.
— Não incomode ninguém. A única fêmea aqui é Jessie Dupree e disse que ela está bem.
— Se machucou quando quebrou a cadeira, Justice? Posso chamar alguém para dar uma olhada.
Justice balançou a cabeça, nadando na direção do lado da piscina.
— Estou bem. Só me irritou.
Os homens hesitaram. Justice saiu da piscina e foi até uma toalha que jogou na espreguiçadeira antes. A envolveu em torno de seus quadris e arqueou uma sobrancelha quando os enfrentou.
— Há mais alguma coisa?
— Porque essa fêmea humana está aqui? Não questionamos seu julgamento, mas estamos curiosos, Justice.
— Esta é a área mais segura de Homeland. Seu pai é alguém que cuida de nós e trabalha através de questões jurídicas em nosso nome. Dei minha palavra a ele que ela seria mantida segura. Ela também salvou nossas mulheres e as trouxe para nós em seu último trabalho. Jessie Dupree é uma amiga de confiança.
Um deles falou.
— Entendemos. Obrigado por explicar.
Justice esperou até que fossem embora antes de balançar seu cabelo molhado, tentando secar um pouco. Virou-se para olhar por cima do muro para a casa ao lado. A luz do quarto de Jessie permanecia acesa. Desejava escalar a parede e bater na janela.
A frustração tomou conta dele quando se virou. Querer e fazer eram coisas diferentes no seu caso. Perdeu o controle tirando sangue no sexo partilhado e atraiu a atenção para eles estarem juntos por rugir de prazer. Isso o perturbava profundamente, pois era algo que nunca fez antes com uma fêmea. Ela atraía partes dele que não podia permitir ser livres. Nunca.
Precisava pensar, limpar a cabeça e ficar longe dela até que pudesse descobrir como controlar as emoções assustadoras se remexendo nele. Só tinha certeza de uma coisa... Jessie Dupree o estava deixando louco. Laurann Dohner Justice
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😂😂😂😂😂
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ResponderExcluir🤣🤣🤣🤣rapaz eu só entendi no final literalmente mesmo porque apareceu os guardas na casa dela,🤣🤣🤣🤭
ResponderExcluirQuanto mais nega que tá apaixonado mais se apaixona kkkk tadinho vai sofrer kkkk
ResponderExcluirAi mds se jogar logo
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