sábado, 25 de outubro de 2014

Capítulo 6



CAPÍTULO SEIS
Creek assentiu.
— É verdade. Eu juro!
Zandy riu, observando sua amiga e o colega de trabalho conversar na mesa do almoço, mais do que divertida.
— Há um bar no hotel e todos vocês amam dançar lá? Eu não sabia disso.
Richard sacudiu a cabeça.
— Nunca fui convidado.
— Vocês trabalham aqui e são sempre bem-vindos. Basta informar a Segurança que quer ir e trazer seu companheiro. Eles vão acompanhá-lo lá. — Creek sorriu e olhou a Zandy. — O que está fazendo hoje à noite? Adoraria te levar.
— Eu tenho planos. — Com Tiger, ela adicionou silenciosamente.
Um lampejo de divertimento brilhou nos olhos da mulher Nova Espécie.
— Você está encontrando com um homem?
— Talvez. — Zandy desviou o olhar, mas de propósito não procurou na sala grande para ver se Tiger estava lá. Tinha medo que seus dois companheiros notassem.
— Você está encontrando um homem. Ele vai ser marido número três?
Richard sufocou na bebida.
— Três? Presumo que você está divorciada do último?
— Não vai ser o número três. — Seu garfo esfaqueou no bife cortado e encontrou o olhar curioso de Richard. — Fui casada e divorciada duas vezes. Aprendi minha lição. Sou um imã de perdedor.
— Estou casado com a mesma mulher desde que nos formamos no colegial. Vamos fazer vinte e dois anos agora. — Ele lhe lançou um olhar de simpatia. — Casamentos felizes podem existir. Somos a prova disto.
— Eu pensei que você disse que seus filhos eram muito jovens.
— Eles são. Ela é advogada e adiamos ter filhos pela sua carreira. Ela finalmente conseguiu um sócio e a pressão estava fora. Tivemos nosso primeiro seis anos atrás, e o segundos há dois anos. Estamos pensando em ter mais um.
Zandy olhou para ele.
— Uau. Sexo com a mesma pessoa por vinte e dois anos? Como é isto?
Ele riu.
— Realmente ótimo. Você deve repensar a coisa toda de casamento. Ouvi que a terceira vez é um charme.
— De maneira nenhuma, de jeito nenhum. — Zandy riu. — Eu provavelmente serei atingida com um perdedor pela terceira vez se eu alguma vez decidi rolar aqueles dados novamente. Meu gosto por homens é uma merda e estou ciente disto.
— Você só precisa encontrar um tipo diferente de homem. — Richard piscou.
Tiger definitivamente é um tipo diferente de homem. Personalidade e físicamente. Tinha se lançado e virado a noite toda, lamentando dizer não para ir para casa com ele. Creek estendeu a mão e tocou o braço de Zandy para tirá-la dos pensamentos do homem que foi responsável pelo seu estado exausto.
— Nossos homens olham para você e um deles pode fazê-la feliz. Eles são muito trabalhadores e nós não traímos quando acasalamos. Poderia apresentá-la para alguns dos melhores deles se ir ao bar comigo e ir dançar. Compartilhei sexo com muitos deles e poderia lhe dizer quais foram os melhores.
Atordoou-a que sua nova amiga queria ligá-la com homens com quem já dormiu.
— Não, obrigada.
Creek assentiu.
— Você é uma mulher pequena enquanto nossos homens são grandes. — Creek hesitou. — A parte sexual deles é maior que de um humano. Eles poderiam machucar alguém tão pequena quanto você se um tentasse montá-la.
Richard sufocou com a comida e riu quando conseguiu. Ele sorriu a Zandy.
— Vê o que quero dizer? Estou sempre rindo.
— Eu disse algo errado? — Creek olhou entre eles. — É verdade. Nossos homens são grandes por toda parte. Teriam que ser cuidadosos se compartilhassem sexo com você, Zandy. Eu evitaria a espécie canina, com certeza. Eles incham na base dos pênis no fim do sexo. Não há muito de você e eu receio que seria bastante doloroso.
Richard riu, atirando refrigerante da boca e cuspiu enquanto batia o peito.
— Eu amo este trabalho. Sim, Zandy. Você pode querer evitar isto. Algum outro conselho para ela, Creek?
Creek hesitou.
— Eu lhe daria o conselho que espécies felinas têm sêmen quente. Não queima, mas é notável. A espécie primata provavelmente seria o melhor para você. Não incham ou têm sêmen quente. Eles adoram abraçar e tocar muito. Compartilhei sexo com um recentemente e ele apreciava esfregar meu cabelo no seu corpo enquanto passava as mãos em mim. Foi bom. — Ela assentiu. — Poderia apresentá-la a nossos machos primatas. Eles parecem mais semelhantes aos seres humanos com a estrutura óssea e o formato dos olhos mais suaves.
— Não, obrigado. — Zandy ficou ligeiramente corada. Ela atirou um olhar feio a Richard quando ele não tentou esconder sua alegria com o tema embaraçoso.
Ele não pareceu arrependido de maneira nenhuma, assim ela voltou a atenção para Creek.
— Vou me encontrar com alguém hoje à noite depois do trabalho. Ele é um cara legal.
— Meu tipo seria melhor, mas você é pequena. Provavelmente é melhor que fique com um pequeno humano com uma parte masculina menor.
— Ei, — Richard disse, e riu. — Eu me ressinto disto. Não sou minúsculo ou qualquer coisa.
Creek abaixou o olhar até o colo dele.
— Solte a calça e me mostre.
O que ela pediu que ele fizesse afundou e todo humor fugiu. Foi a vez dele de corar um pouco.
— Eu...
Creek riu, cutucando Zandy com o cotovelo.
— Eu o peguei. Estava brincando, humano. Não quero ver sua parte masculina. Assisti vídeos pornôs e tenho visto bastante deles. Aprecio a visão de nossos homens nus muito mais. Eles têm menos pelos corporais. Quão estranho é isso? Somos alterados com genética animal, no entanto temos menos cabelo corporal que humanos completos.
— Não sou peludo também. — Richard sorriu. — Estaria disposto a te mostrar minhas costas. A pele é toda lisa.
Creek riu.
— Não, obrigado. Você está acasalado e eu não quero que a sua companheira sinta a necessidade de atacar-me por ver você despido de algum modo.
— É só minhas costas.
Creek sorriu.
— Isso seria suficiente para um companheiro seguir alguém. Espécies não apreciam ninguém olhando para qualquer coisa nos seus companheiros.
Zandy terminou o almoço enquanto os amigos continuavam a provocar um ao outro. O olhar vagou pelo refeitório, incapaz de resistir por mais tempo, e localizou Tiger sentado em uma mesa perto da área do bufê. Ele ocorreu de erguer o olhar enquanto ela o observava e seus olhares se encontraram. Ela não conseguia desviar o olhar, mas ele finalmente fez. Ele olhou para o homem à sua esquerda, disse algo, mas focou de volta nela imediatamente. Ela sorriu e abaixou os olhos dessa vez.
Creek de repente inalou alto e virou para franzir atesta a Zandy. Um sorriso curvou a boca da mulher, ela piscou.
— O quê?
O sorriso alargou.
— Você está interessada em um dos homens aqui.
— Não, — ela mentiu.
— Cheiros não mentem. Você está excitada. É muito lânguido, mas há. Não teria pegado, mas estamos sentadas juntas.
— Ela está excitada, hein? Droga. Amo este trabalho. — Richard riu.
Zandy lançou-lhe um olhar feio.
— Para com isso, Richard. — Ela dirigiu-se a sua amiga em seguida. — Podemos nunca discutir isto novamente? Por favor?
— Oh. — Creek assentiu. — Você é tímida sobre sexo. Eu entendo, contudo um deles chamou sua atenção. Vou apresentá-la a qualquer um que manteve o seu interesse se você quiser transar com ele. — Ela sorriu. — Apenas não vá perto dele se não estiver pronta para fazer isso, porque ele saberá que está excitada. Eu realmente evitaria ir dentro de um metro e meio de qualquer um dos machos enquanto você está neste estado. Eles vão cheirar e vão lhe pedir para compartilhar sexo com eles.
Richard riu tanto que quase caiu da cadeira.
— Oh, cara.
Zandy suspirou, olhando para ele.
— Estou contente que você esteja tão divertido por isto.
Creek estudou Richard.
— Você está divertido pela timidez dela? Você é tímido, Richard? Devia tomar um banho antes de vir trabalhar se tem relações sexuais com sua companheira. Fez isso com ela esta manhã e ela está no cio.
Richard parou de rir e empalideceu.
— Ela está em quê?
— Calor. Ela pode ficar grávida agora. Penso que vocês chamam isto de ovulação?
Foi a vez de Zandy rir.
— Você fez com sua esposa esta manhã, hein? Não falou que estava pensando sobre outro bebê? Talvez você consiga um.
— Você pode cheirar isto? — Ele olhou bestificado para Creek.
— Sim. Sugiro que fique um metro e meio da minha espécie também, até você tomar um banho. — Ela piscou para Zandy. — Ele não está rindo mais.
— Não, não está. Ele parece envergonhado. Obrigado do fundo do meu coração.
— Meu prazer.
Richard se levantou.
— Tempo acabou. Precisamos encontrar nosso acompanhante.
Zandy acenou para a amiga quando se levantou, cuidou da bandeja, e seguiu seu colega de trabalho para fora. Snow era um macho Espécie loiro muito alto com olhos azul-celeste e
cabelo na altura dos ombros. Ele ficou olhando para ela enquanto caminhavam até o Jipe e continuou olhando para ela quando os conduziu de volta ao prédio.
Isso a chateou o bastante que ela finalmente disse algo quando chegaram à porta. Ele insistiu em segui-la todo o caminho até a entrada.
— O quê?
Um sorriso torceu seus lábios.
— Você me acha atraente?
Richard começou a rir. Zandy cerrou os dentes, um pouco irritada com seu colega de trabalho. Isso não era engraçado. Estava mais do que um pouco envergonhada.
— Você é muito atraente, mas não é a razão, caso você esteja me cheirando.
— Muito ruim. — O olhar viajou por toda a extensão do seu corpo. — Você realmente cheira bem e eu compartilharia sexo com você. — Ele fitou seu olhar chocado. — Seria muito agradável para nós dois.
Risadas soaram atrás dela quando Richard abriu a porta do escritório. Zandy apenas desejava que ele tropeçasse e caísse sobre o rosto quando calor floresceu nas suas bochechas. A coisa toda de cheiro com Novas Espécies não era engraçado, no mínimo.
— Estou lisonjeada, mas não obrigada.
Decepção mostrou claramente nas feições de Snow.
— Eu sou seu acompanhante hoje e levarei você ao seu carro quando seu turno terminar. Pense nisso.
Ela fugiu para dentro e estava contente por fechar a porta. Richard caiu na cadeira, deu-lhe uma piscada e riu.
— Vê por que amo meu trabalho? Nunca um momento maçante.
— Cala a boca, Sr. Sexo De Manhã. Você não tem ameaças de morte para ler?
Ele se virou para tela do computador.
— Pelo menos eu fiz sexo. Parece que você só quer fazê-lo. Devia agarrar esse cara loiro alto. Ele é atraente.
— Você o pegaria então. — Ela se sentou na escrivaninha e virou a cadeira para evitar enfrentar Richard.
— Estou muito bem casado, — brincou ele. — Além disso, não sou o tipo dele. Ele não me pediu. — Ele riu novamente. — Claro, de acordo com Creek, os machos são maiores do que os humanos. Isso não é tão tentador?
— Jogar minha caneca de café em você está começando a soar bem.
— Certo. Vou me comportar. — Ele riu mais uma vez. — Você não ama este trabalho?
Gostava do trabalho, contudo teria que ser mais consciente das coisas. Existe algo que uma Nova Espécie não pode cheirar? Droga. Esta é uma experiência de aprendizagem. Significava que cada vez que ela ficava excitada, Tiger saberia pelo cheiro. Deu-lhe uma vantagem sobre ela, se eles continuassem a ver um ao outro. Ela só seria capaz de adivinhar o que ele queria dela. Seu próximo encontro estava a algumas horas de distância e ela se sentia nervosa.
Não é um encontro, ela se lembrou. É sexo e um piquenique. Talvez nem mesmo sexo. Sim, certo. É totalmente sexo. Você sabe isto e ele também. Então o quê? Não teve uma
resposta. Parte dela foi tentada a cancelar. Simplesmente estalou da tolice de se envolver mais com ele quando ambos admitiram que isso não podia ir a qualquer lugar.
Ela olhou o relógio no canto inferior da tela do computador e decidiu que o encontraria uma última vez depois do trabalho. É isso. Só para dizer adeus antes que eu perca o controle de tudo.
* * * * *
Preocupação incomodou Tiger enquanto olhava para a estrada novamente. Ficou preso com a mudança de turno quando um macho que tinha transferido de Homeland teve duvidas. Zandy não estava esperando quando chegou quinze minutos atrasado. Ela desistiu? Já foi embora? Ele fitou o relógio no painel do Jipe e decidiu que esperaria outros dez minutos. A ideia de retornar ao portão e passar a noite amuado sobre o encontro rompido deles realmente o irritou.
O som de um motor animou-o já que Zandy era a única que deveria estar viajando na estrada. Um sorriso estendeu por seu rosto quando desceu para cumprimentá-la. Ela estacionou logo atrás ele no acostamento, na grama. Ele abriu a porta do carro antes dela poder soltar o cinto, ávido para colocar as mãos nela.
Um pequeno suspiro escapou dos seus lábios quando ela levantou e ele a ergueu nos braços até que eles ficaram ao nível do rosto. Ele inalou seu cheiro, suavemente gemeu, e seu pênis imediatamente criou vida quando sangue correu lá. Só a queria nua.
Ela riu.
— Sentiu minha falta?
A sensação dos braços dela envolvidos nos seus ombros o fez sorrir.
— Você não tem ideia. — O perfume da estimulação dela provocou seu olfato e um grunhido suave escapou em resposta. — Você sentiu minha falta também. Não fui o único esperando ansiosamente pelo nosso tempo juntos.
Rosa tingiu suas maças do rosto.
— Você pode cheirar isto, certo? Que eu quero você?
Ele concordou, afastando-se da porta aberta do carro com ela nos braços. Fechou com o joelho.
— Você cheiraria meu desejo se pudesse. Quis você o dia todo.
Ela se ajustou nele e agarrou seu traseiro com uma mão, apalpando firmemente através da calça.
— Você tem o traseiro mais atraente.
As chaves tilintaram de onde ela as tinha enganchado no polegar.
— Ponha as chaves dentro do meu bolso. — Ele virou com ela nos braços, andando em direção à floresta. — Envolva as pernas ao redor de mim.
— Estou usando sapatos. Você pode me colocar para baixo.
— Não. — A necessidade de mantê-la perto foi muito forte. A fascinação e quase obsessão com Zandy o preocupou, mas lidaria com isso mais tarde.
A mão deslizou mais baixo, segurando o traseiro dela quando atingiram a linha das árvores, e ele empurrou a saia. Queria sentir a pele. — Você não é nenhum fardo para mim.
O domínio que ele tinha nela impediu o que queria fazer e ele parou. O olhar verde de Zandy encontrou o seu e ele podia dizer que estava curiosa de por que ele parou.
— Deixe-me ir por um segundo.
Ela não questionou sua ordem, só seguiu e o sentimento possessivo por ela intensificou. Nenhuma fêmea jamais fez qualquer coisa que ele pediu sem argumentar primeiro, a menos que fosse óbvio o que ele queria. Ela confiava nele ou era só naturalmente submissa. Ambos os conceitos excitou-o ainda mais.
Ele ajustou o corpo dela nos braços e riu quando ela ofegou enquanto ele a levantava, abaixou a cabeça para o lado, e jogou-a por sobre o próprio ombro. A bunda dela ficou bem perto do rosto dele quando ele se endireitou e começou a andar novamente.
— Estou de cabeça para baixo. — Ela soou surpresa.
Um braço envolveu por trás dos seus joelhos para mantê-la no lugar enquanto a outra mão deslizou até a parte de trás de uma das coxas suaves, investigou sob sua saia e não parou de explorar até que a calcinha o deteve. Ele enganchou o tecido acetinado com o dedo, empurrou-o para fora do caminho e outro grunhido retumbou dele quando o dedo imergiu dentro da sua vagina úmida. Ela estava pronta para recebê-lo.
Zandy gemeu e o corpo ficou tenso quando ele lentamente a fodeu com o dedo, empurrando nos confins apertados até onde podia ir. Ele retirou quase todo o caminho antes de conduzir nela novamente. As mãos dela agarraram no seu traseiro, o pênis endureceu ainda mais, e percebeu o quanto o pau invejava o dedo indicador.
— Tiger, — ela arquejou.
— Estamos quase lá.
O desejo de baixá-la na grama foi quase insuportável. A humana o tornou insanamente excitado e impaciente. Ajustou a mão o suficiente para pressionar o polegar sobre seu clitóris e esfregou enquanto batia nela mais rápido com o dedo. O cheiro da sua estimulação se tornou mais forte enquanto a vagina se tornava mais úmida, mais macia e quente. Ele teve que reprimir um rosnado, o lado animal dele exigindo que a colocasse no chão e transasse imediatamente.
As mãos dela amassaram seu traseiro através da calça, os suaves gritos de prazer o torturaram e ele chegou à triste conclusão que não era obstinado suficiente para chegar até a clareira. O pênis pulsava e cada passo era agonia. Ele tirou a mão do “ve” das suas coxas, agarrou os quadris e a puxou abaixo do seu corpo até que os braços dela envolveram em torno do pescoço.
Seus olhos estavam estreitados com desejo e ele podia ver o quanto ela o queria. — Segure-se em mim e enrole as coxas em torno de minha cintura.
Ela fez como ele ordenou e ele conseguiu rasgar a frente da calça. Não usava cueca assim um pouco da dor aliviou quando o eixo rígido, que tinha sido curvado em um ângulo estranho, foi libertado. Um braço agarrou-a pela cintura para erguê-la um pouco mais alto. Os dedos engancharam no centro da calcinha, rasgou, e ele apertou a base do pênis. Nunca desviou o olhar dos seus olhos bonitos enquanto ajustava a direção do membro até que a coroa deslizou pela borda da vagina e ele dirigiu-se nela com um impulso fluído.
Prazer o fez tremer enquanto ela gritava seu nome novamente e as paredes apertadas da vagina espremeram o pênis, que foi enterrado profundamente. Nenhuma dor mostrou no seu rosto pela sua entrada rápida e ele estendeu as coxas para se apoiar. Seus braços deslocaram sob as coxas espalhadas dela e ele segurou sua bunda para batê-la de cima abaixo no seu pênis. Gemidos de êxtase e a necessidade por vir o persuadiu para fodê-la mais rápido.
A cabeça de Zandy inclinou para trás e as unhas cravaram na sua pele pela camisa. Quis beijar aquela boca que ofegava seu nome, mas teve medo de mordê-la. O desejo de marcá-la estava lá. Não se importava se fosse por mordida ou a sua semente enchendo-a, mas queria algo para mostrar que ela pertenceu a ele.
Esse desejo se tornou mais forte quando seu clímax atingiu e os músculos vaginais reprimiram seu eixo quase dolorosamente. Ele teve que abrandar as investidas enquanto o corpo dela tremia e ele jogou a cabeça para trás. Um rugido escapou da boca enquanto os quadris sacudiam a cada explosão de sêmen enchendo a mulher que segurava.
Os joelhos de Tiger cederam e ele desmoronou na grama. A força e agilidade evitaram ambos de cair quando ele a segurou para mantê-los na vertical. O rosto de Zandy caiu adiante e ela se aninhou no seu pescoço enquanto os braços o abraçaram com força ao redor do pescoço. Ambos estavam respirando difícil pelo prazer compartilhado. Ainda estavam ligados, o pênis enterrado dentro dela e ele não queria separá-los.
Ele estremeceu quando ela lambeu os lábios e a garganta dele. Virou a cabeça ligeiramente para lhe dar melhor acesso. Apenas o pensamento dela afundando os dentes na sua pele e mordendo ele, fez seu pênis sacudir. Desejo o agarrou novamente, embora tenha sido mais manejável após o sexo que tinham acabado de compartilhar.
—Morda, — ele exigiu.
— Você não me mordeu.
Suas palavras suaves o surpreendeu e ele empurrou fora da névoa de felicidade pós-sexo.
— O quê?
— Você acabou de sussurrar a palavra mordida. Você não me marcou com os dentes.
Ele sabia disso. Mas ele quis que ela o mordesse o suficiente para dizer algo que não tinha percebido que proferiu. Ela não iria deixar uma marca da maneira que uma Espécie podia, mas isso ainda o tentou a pedir para ela. Ela podia machucá-lo se mordesse forte suficiente. Ela o marcando novamente com os dentes o encheu com uma mistura de emoções. Medo, confusão, desejo, e anseio.
O som de estômago dela reclamando despertou-o de seus devaneios e lembrou-lhe que não haviam comido. Um sentimento de vergonha o preencheu em seguida. Ele teve o trabalho de criar um passeio agradável para ela, mas a paixão anulou suas intenções. Ele tinha a tomado em pé no meio da floresta. As necessidades dela deveriam ter vindo em primeiro lugar.
Seu abraço aliviou e forçou os quadris a mover. A sensação de se retirar do corpo dela não era satisfatório – gostava de estar unido a ela.
— Levante-se, — ele incitou.
Ela não pareceu mais feliz do que ele estava quando liberou as coxas do seu redor e os pés desceram ao chão. Ele se levantou em toda a sua altura e a soltou no processo. Fechou a calça.
— Nós não chegamos ao riacho. Está pronta para jantar, Zandy?
Seu rosto se ergueu e ela o olhou. Um sorriso leve curvou os lábios.
— Eu estou com fome.
Tiger não pediu permissão, mas ao invés simplesmente inclinou-se adiante e pegou-a nos braços. Virou, rumo ao destino original. Os braços enrolaram no seu pescoço sem reclamação e ela descansou o rosto contra sua camisa.
Ela parecia certa nos seus braços e nenhuma negação poderia mudar isso. Ele não agia racional quando se tratava da humana que segurou. Ela não era normal de qualquer maneira, tinha isso em sua defesa. Inalou e abafou um ronronar. Poderia cheirá-la cada dia e noite sem cansar do seu perfume.
O som do riacho levou-o ao lugar que havia deixado uma hora mais cedo. Admitiu que podia ter passado um pouco dos limites nos preparativos, mas não se arrependeu. Logo descobriria se ela apreciou o esforço. As fêmeas humanas eram um mistério para ele e não tinha ideia se ela acharia isto romântico ou perturbador.
Estou enlouquecendo, ele admitiu silenciosamente. Eu tenho isto ruim para ela. Uma imagem mental dele caindo de um precipício relampejou por sua mente. Dane-se. Talvez seja apenas uma fascinação temporária. Não fui feito para acasalar. Gosto demais da minha liberdade.

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