sábado, 25 de outubro de 2014

Capítulo 3



CAPITULO TRÊS
Zandy sabia que devia dizer não e se afastar do aperto de Tiger. Ela devia... Oh diabos. Eu só vou viver uma vez. O desejo de beijá-lo era forte. Não ia negar isto, assim deslizou as mãos mais alto, até os ombros dele. Eles eram mais largos que nunca. Ela se apertou mais forte contra ele e abriu os lábios em convite.
Ele arregalou os olhos com surpresa e se inclinou um pouco. Um suave grunhido retumbou da garganta e o ventre de Zandy se apertou. Ele fazia os sons mais sensuais. As lembranças nubladas pelo álcool não estavam erradas sobre isso e ela fechou os olhos em antecipação do seu beijo.
O homem suavemente ronronou quando a boca roçou a dela. Zandy tomou uma respiração instável contra seus lábios e se ergueu na ponta dos pés para ficar mais perto. Suas bocas se encontraram novamente e desta vez ele não apenas lhe deu uma provocação de leve. A língua dele deslizou, passou seus lábios entreabertos e completamente lhe possuiu com o tipo de paixão que a teria feito derreter ao chão se não estivesse agarrada aos seus ombros. Os braços apertados ao redor dela.
Estar bêbada não havia afetado seus sentidos afinal, porque o homem podia beijar como ninguém. A língua brincava, atacava, e absolutamente a deixava sem a habilidade de pensar. Outro grunhido veio dele. Seus mamilos responderam às vibrações que isso causou com o peito pressionado com tanta força contra ele, e quis estar ainda mais perto. As mãos se envolveram no seu pescoço e mal notou quando os pés deixaram o chão enquanto ele a ergueu mais para cima do seu corpo para aprofundar o beijo.
Tirou os sapatos, querendo-os fora do caminho e precisando sentir mais dele. Quase instintivamente as pernas embrulharam os quadris dele. As costas atingiram a lateral do seu carro e ele se moveu mais perto até que o cume duro do pênis pressionou contra a calcinha. Ela ajustou seu abraço nele com as pernas, apertando os joelhos sobre as laterais dele e fechando os tornozelos juntos até que os calcanhares se cavaram no traseiro firme, encorajando-o mais perto.
Os quadris de Tiger moeram contra sua vagina, fazendo-a ciente do material áspero da calça contra as coxas nuas... e que a saia havia subido. Não se importou. Ao invés, o beijou freneticamente e arqueou as costas, roçando os seios e o clitóris contra ele onde se tocavam. Gemeu, querendo-o tanto que doía. O corpo estava queimando.
O aperto de Tiger passou da cintura para acariciar até o traseiro. As mãos seguraram na pele nua onde a calcinha não cobria e ele apertou-a com firmeza. Ele se moveu, lentamente balançando o pênis contra ela. Prazer rasgou por ela do quão duro ele estava, quão sensível o clitóris ficou por somente o mais leve movimento que ele fez. Ela doía para gozar.
Era uma loucura como reagia a ele. Nenhum homem nunca a excitou mais. A boca era puro pecado. O corpo fazia coisas com ela. Ele a fazia se sentir selvagem e necessitada; e ela queria que a tomasse. Gemeu mais alto, beijando-o mais profundamente enquanto as unhas lhe arranhavam onde podia tocar as costas. Ela o queria agora, contra o carro, no meio da estrada e nem mesmo se importava que estivessem ao ar livre.
Paixão pura fez os olhos dele as coisas mais sensuais que ela já tinha visto. Ele roçou suas presas contra ela e o desejo súbito de revelar-lhe o pescoço o atingiu. Ela o permitiria, totalmente, mordê-la. Até mesmo o pensamento dele beliscando-a com aquelas belezuras a deixou mais excitada. Sou uma pessoa doente, mas eu não me importo. Ele é tão incrivelmente sexy.
— Eu...
Zandy tinha medo dele recusar. Havia muito em jogo, considerando que nunca quis ninguém tanto quanto o queria. Os pensamentos a deixaram quando se ergueu para colocar os lábios nos dele para beijá-lo. Ele rosnou, apertando-a com mais força contra a lateral do carro.
As mãos cerraram no cabelo dele, segurando-o no lugar enquanto rolava os quadris. Gemeu ao sentir o pênis preso contra a vagina e resistiu contra ele para mostrar o quanto o queria.
— EI! OI? Que porra? Ei, bichano? Você pode parar de pegar a garota no carro e me deixar ir!
Tiger retirou bruscamente sua boca da de Zandy e eles se encaram, ambos sofrendo. Ele rosnou novamente e respirou profundamente enquanto a observava.
— Eu tenho que lidar com esse babaca.
Sua voz foi tão áspera, profunda e sexy que ela ainda não queria deixá-lo ir, mas tinha esquecido sobre seu prisioneiro. Droga! Se ela tivesse alguma envergonha se sentiria embaraçada, mas tinha passado por esse ponto quando Tiger a beijou. Tudo que queria era ele e nada mais parecia importar. Talvez eu esteja passando por algum tipo de coisa de menopausa precoce que me faz estar super excitada e perder minha maldita mente. Isso a fez se sentir um pouco melhor, mas ela não acreditou nisto nem por um segundo. Tiger apenas a fazia ser imprudente porque havia algo nele que “ligava” seus botões.
O aperto de Tiger afrouxou e ela soube que tinha de libertá-lo, embora não quisesse. Desengatou os tornozelos e deixou as pernas deslizarem do seu corpo. Os dedos tiveram de deixar o seu cabelo e ela sentiu falta de abraçá-lo imediatamente quando ele recuou, uma vez que ela estava descalça no pavimento. Realmente se sentiu fria e perdida quando se separaram.
— Deixe-me levá-lo até o portão e entregá-lo aos oficiais. — Ele não desviou o olhar dela. — Espere por mim aqui. Você fará isto? Não vai demorar mais que cinco minutos.
Ela não deixou de ver a preocupação que encheu o seu olhar ou o remorso. Um sim instantâneo quis passar por seus lábios, mas agora que eles não estavam presos juntos se acariciando, ela podia pensar. Uma mulher inteligente fugiria, sabia disso, mas nunca conheceu um homem como Tiger antes. Ele valia a pena correr um pouco de risco e fazer algo totalmente louco.
— Ele tinha uma arma, ou eu o permitiria ir com uma severa advertência. Tenho que entregá-lo. Ele pode ter estado aqui para disparar contra meu povo e isto significa que representa uma ameaça futura. — Tiger avançou mais perto, mas evitou tocá-la. — Eu irei e retorno em cinco minutos no máximo. Vai esperar aqui? Por favor?
Zandy assentiu em concordância e ele pareceu aliviado. O olhar finalmente se afastou dela para estudar o Jipe quando ele recuou. Ele limpou a garganta antes de olhar para ela novamente. A voz saiu parecendo mais normal e perdeu a intensidade áspera.
— Eu vou me apressar. Não vá, Zandy.
Ele sabe o meu nome. Ela assentiu, um pouco impressionada que tivesse tomado o tempo para descobrir algo sobre ela.
— Eu estarei aqui.
Ele caminhou até o Jipe. Ela se encostou ao seu carro para evitar que os joelhos trêmulos cedessem. Eles pareciam que iam desmoronar debaixo dela. O homem a beijou e fez seu corpo virar geleia.
Tiger agarrou o homem que tentava sair do banco traseiro. O idiota pendurava um pouco de cabeça para baixo onde as algemas o mantiveram parcialmente dentro. Tiger o empurrou de pé. Um grunhido veio do Nova Espécie quando ele sacudiu a cabeça e pulou no assento do motorista.
— Você não pode fazer isto! — O homem berrou. — Deixe-me ir, seu discurso de show de aberração! Eu sou um cidadão Americano. Este é meu país e você não pertence aqui. Exijo um advogado.
O Jipe retrocedeu. Tiger torceu o volante e olhou para Zandy como acelerou, decolando rapidamente para retornar à Reserva. Ela o observou ir, abraçou o peito e em silêncio se perguntou se estava cometendo um engano. Senso comum ditava que ela devia subir no carro, partir antes dele retornar e colocar algum espaço entre eles. Eles iam ter sexo se ela ficasse. Não era ingênua suficiente para pensar outra coisa e isso provavelmente seria só mais uma coisa a adicionar na longa lista de erros que ela continuava cometendo.
Zandy não se moveu. Tomou algumas respirações profundas e olhou a floresta ao seu redor, apreciando a beleza do que via, mas ela não podia ignorar a forma que os seios se sentiam doloridos. A calcinha estava encharcada até o ponto que precisaria mudá-las quando chegasse em casa e isso tivesse espalhado para umedecer as coxas. Desejo ainda deixava seu coração batendo mais rápido do que o normal.
Não seria prudente arriscar seu novo trabalho por dormir com o chefe de segurança na ONE. As contas, o pagamento da hipoteca e sua alimentação dependiam de evitar ser demitida. Ele realmente vale arriscar tudo? Seus olhos se fecharam e tudo que podia ver foram aqueles olhos dele. Eles pareceram olhar direito na sua alma quando olhou para ela e ela tremeu pela lembrança das mãos dele agarrando seu traseiro. Tiger era perigoso, diferente de qualquer outro homem que já conheceu, e ela nunca quis nada mais do que ele.
Entre no carro, maldição. Corra! A última coisa que precisa é se envolver com outro homem e isso não pode ir a qualquer lugar. Você renunciou os homens, lembra? Dois divórcios, trinta e um anos de idade e você está sempre atraída por homens tóxicos.
Ela não se moveu, apenas permaneceu lá com os olhos fechados e silenciosamente listou todas as razões que precisava para partir. Ela finalmente os abriu e se inclinou para recolher os sapatos descartados. Lançou-os para o lado do passageiro do carro e virou a cabeça para observar o caminho que ele tinha ido. Sábio ou não, ela não estava partindo. Ele estava voltando e ela estaria ali esperando quando ele fizesse.
Em uma nota ela tinha lido que Novas Espécies eram estéreis e não portadores de doenças sexualmente transmissíveis. Ele não poderia engravidá-la ou dar-lhe qualquer coisa ruim se eles acabassem fazendo sexo.
* * * * *
Tiger arrastou o humano para fora do Jipe, o empurrou para dois dos oficiais e então deu o rifle que tinha confiscado do idiota.
— Eu o peguei com isso e o levei ao meu Jipe por retirar isto, mas ele fugiu. Tive que persegui-lo. Ele é estúpido, por isso seja cauteloso.
O macho que assumiu a responsabilidade pelo prisioneiro assentiu severamente.
— Sim, Tiger.
— Pode haver mais deles. Feche a área, lacre os portões e não permita que ninguém entre ou saia deste caminho. Eu estou indo caçar.
— Nós juntaremos reforços para te ajudar.
— Não. — Tiger sacudiu a cabeça. — Estou indo sozinho. Assegure-se que todas as patrulhas do muro sejam advertidas. Certifique-se que eles estejam usando o equipamento de proteção no caso de franco-atiradores. Estou desligando meu rádio. Planejo ficar totalmente em silêncio enquanto procuro na floresta.
— Eu não acho uma boa ideia, — o segundo oficial rosnou. — Nós somos mais fortes em grupo.
— Somos também mais persistentes. Eu estou no comando e lhe dei uma ordem. Lacre-os. Ninguém entra ou sai e não fique alarmado se não puder entrar em contato comigo. Estarei lá fora. — Ele girou para pisar de volta ao Jipe e saltou para dentro.
Seu pau ainda estava duro, o corpo queimando para terminar o que havia começado com Zandy. Realmente esperava que ela não tivesse mentido. O pensamento de ela ter ido quando retornasse o fez querer rosnar. Outra parte dele esperava que não estivesse esperando. Tocá-la o fez perder todo o controle. Quase a tomou na frente de uma testemunha humana e não deu a mínima. Ele só quis a ela.
Seu gosto e a sensação dela nos braços o fez sentir coisas estranhas, malucas. Devia retornar para casa, tomar um banho gelado e achar uma fêmea Espécie. Elas não queriam compromisso e eram normalmente fáceis de entender, apesar do recente comportamento estranho de Kit. Zandy... Tiger não tinha ideia do que ela queria dele além de sexo.
De maneira nenhuma estava tomando uma companheira. Sacudiu a cabeça quando ligou o motor e colocou-o em movimento, ignorando a preocupação nos rostos dos outros homens enquanto o observavam partir. Odiou o pouquinho de culpa que sentiu por mentir. O fato que ele estava disposto a dizer mentiras para estar com a humana atraente, tocou sinos de alarme no seu cérebro. Não que isso o impediu de dirigir tão rápido quanto podia para retornar onde ela esperançosamente aguardava. Pegou as viradas um pouco rápido demais, quebrando as leis de velocidade que estabeleceram por segurança, e só diminuiu a velocidade quando chegou à última curva da estrada, para evitar bater no carro dela se ainda estivesse estacionado lá.
A visão dela o fez querer rugir em vitória. Ela era sua. Iria despi-la e fazer todas as coisas que queria. Fome crua agarrou-o. Queria Zandy Gordon e iria tê-la.
Ele sorriu, em êxtase de repente quando todas as dúvidas desapareceram. Se preocuparia sobre o que significava querê-la, o que ela significava para ele, mais tarde. Agora só queria tê-la sozinho, longe da estrada, e colocar as mãos de volta nela.
Havia uma larga faixa de grama que costumava estacionar o Jipe. Arrancou as chaves da ignição e colocou no bolso quando desceu. Caminhou direito até ela e estendeu a mão.
— Dê-me as chaves.
Ela piscou, não obviamente esperando que falasse isto, mas se afastou do carro mesmo assim.
— Elas estão na ignição.
— Eu vou tirar seu carro da estrada e estacioná-lo atrás do meu veículo.
Ela assentiu e avançou longe do carro quando ele impacientemente se moveu. O desejo de apenas curvar, atirá-la sobre o ombro e levá-la mais a fundo na floresta era forte. Duvidou que ela apreciaria seus pensamentos carnais de como gostaria de tomá-la no chão. Tentou esfriar o sangue aquecido enquanto abria a porta e tentava mexer seu grande corpo dentro do carro.
A fêmea tinha pernas pequenas e o volante o apertou até que conseguiu pegar a alavanca para empurrar o banco todo o caminho para trás. O carro cheirava a ela, sabão em pó e algo que não conseguiu identificar. Ele se afastou na estrada, estacionou atrás do seu Jipe e se esticou para empurrar a bolsa dela debaixo do banco, longe da vista. A estrada era na maior parte segura, mas alguém poderia vagar perto se eles estivessem procurando por problema.
O elemento perigo não foi perdido por Tiger. Já tinha encontrado um humano com uma arma espreitando na floresta perto dos muros da Reserva. O homem poderia ter amigos. Isso deu a ele uma pausa quando tirou as chaves da ignição, colocou-as no bolso e trancou a porta do carro.
Uma olhada no firme olhar verde de Zandy e decidiu que ela valia algum risco. Ficaria consciente do seu entorno e esperava que pudesse se lembrar de ficar alerta, enquanto a tocava. A coisa inteligente seria tê-la o seguindo de volta aos portões e levá-la para sua casa, mas os oficiais falariam. Tiger com uma fêmea humana causaria um reboliço, considerando suas crenças sem rodeios que os machos Espécies eram tolos por se ligar com elas.
Zandy mordeu o lábio inferior, uma expressão incerta fazendo-a parecer frágil. Ele rapidamente fechou a distância entre eles para pegá-la nos braços. Ela ofegou, mas agarrou seus ombros.
— Eu posso andar.
Ele resistiu sorrindo, divertido. Ela era leve nos seus braços, se sentia bem assim perto dele, e a queria lá.
— Você não está usando sapatos. Eu pego você. — Ele forçou o olhar do dela, virando em direção ao Jipe, e depressa encabeçou naquele caminho.
— Onde estamos indo? — Zandy relaxou nos braços de Tiger.
— Estou te levando para longe da estrada. Não quero interrupções no caso de outros estarem invadindo. — Ele pausou ao lado do Jipe. — Você vê o cobertor dobrado no banco traseiro? Poderia, por favor, pegar ele?
Ela teve que soltá-lo com um braço. Ele a inclinou um pouco e ela pegou isso e soltou no colo. Seu braço enrolou em torno do pescoço dele novamente.
— Você realmente devia me deixar andar. É apenas grama.
— Não quero que machuque seus pés, e onde estamos indo pode haver pedras e galhos pequenos. Confie em mim. Eu tenho você.
Sim, você tem, ela admitiu em silêncio. O homem era forte. Ele a segurou nos braços como se não pesasse nada à medida que manobrava por entre as árvores rapidamente. Ocorreu-lhe que ele era principalmente um estranho. Estava permitindo que ele a levasse para dentro da floresta e esta provavelmente não foi a ideia mais brilhante que já teve. Ele podia ser um serial killer, mas duvidava. Algo sobre ele simplesmente a fazia confiar nele.
Sua intuição esteve errada antes sobre pessoas, mas Tiger não era exatamente um cara normal.
— Há um bonito riacho adiante, — ele respondeu asperamente. — Vamos lá.
Isto soa romântico. Ela sorriu, gostando.
— Certo.
Ela estudou seu rosto. Ele realmente era magnífico em um tipo de jeito masculino, exótico. O cabelo se parecia com uma juba. Os fios grossos ondulavam abaixo dos ombros e as listras multicoloridas era uma visão verdadeiramente impressionante. Sua mão girou e ela as correu nisso, apreciando a textura sedosa. O olhar dele se moveu para o dela por um segundo antes dele se concentrar onde pisava.
— Estamos quase lá.
Ele tinha andado realmente rápido, mas não estava sem fôlego e isso a fez perceber o quão forte devia ser. Provavelmente deveria lhe ter deixado um pouco desconfiada dele, mas não sentiu nenhuma pontada de medo absolutamente. Estava a favor de ter sexo com ele. A química entre eles era quente fora do gráfico5 e o tamanho dele na verdade tornou-o mais impressionante.
5
ˇExpressão utilizada para algo que excede em muito os padrões normais, bom ou ruim.
A floresta se abriu em um pequeno oásis de flores, um riacho estreito e grama felpuda. Tiger parou de andar, farejando o ar enquanto Zandy olhava em volta, maravilhada.
— É tão bonito.
Ele se virou para olhar profundamente nos seus olhos.
— É o meu novo lugar favorito. Recentemente adquirimos o terreno e eu venho aqui tomar banho às vezes, quando estou patrulhando a área. Não muitos dos oficiais sabem sobre ela e só alguns de nós caçam nesta seção por intrusos. Vamos ter privacidade.
Ele colocou Zandy em pé. Grama espessa e suave amorteceram seus dedos do pé. O cobertor quase deslizou ao chão, mas Tiger o agarrou. Ele se endireitou, contornou-a e se curvou para espalhá-lo em uma área de musgo perto da beira da água na sombra.
O corpo dele torceu para ela quando se endireitou e agarrou a camisa para removê-la. Expôs os abdominais impressionantemente esculpidos para sua visão.
— Você precisa de ajuda para se despir? Gostaria que retirássemos todas as roupas.
Seu coração martelou quando tomou uma decisão final — realmente queria fazer sexo com ele. Não foi muito uma escolha. A lembrança dele lhe assombrava desde a noite que se beijaram naquele estacionamento, a atração entre eles era muito forte para negar. Ela o queria. Tinha sido quase um ano desde que renunciou aos homens após o divórcio e a ideia de ser tocada por ele a seduziu muito.
Os dedos tremiam ligeiramente quando desabotoou a blusa, separou-a e manteve o olhar fixo em Tiger. Os seus olhos eram formidáveis, tão exóticos que não queria desviar o olhar, mas a visão que ele expôs quando tirou a camisa foi muito tentadora para perder. Pele bronzeada e dourada, aquele peitoral largo, planos mamilos escuros e conjuntos espessos de músculo foram o suficiente para convencê-la que tinha feito a escolha certa. Ele era perfeição.
O zíper atrás da saia soou estranhamente alto à medida que descia. O material caiu aos seus tornozelos e ela se afastou. Ele suavemente rosnou para ela quando o olhar desviou abaixo pelo seu corpo e ela esperou que significasse que gostou do que viu. Ficou grata por estar usando roupa íntima combinando. As mãos ainda tremiam quando desatou o sutiã, encolheu os ombros dele e agarrou os quadris para mover a tanga azul pelas pernas.
Ele se aproximou dela, a calça ainda no lugar, até que somente centímetros os separaram. Ela se sentiu totalmente exposta, ali de pé completamente nua quando ele não estava.
— Você não tirou a calça.
Um sorriso curvou sua boca sexy.
— Eu vou em breve, mas não quero te assustar.
Suas sobrancelhas curvaram.
— Por que me assustaria?
Hesitação a fez se preocupar até que ele falou.
— Eu realmente quero você, e estou muito duro. Também sou diferente dos seus homens.
Aquilo a atordoou e abaixou o olhar. O esboço do seu membro estava claro. Era grande, mas parecia da mesma forma que um pênis normal seria. Ela ergueu o olhar e pela primeira vez realmente se preocupou sobre estar sozinha com ele, mas estava preparada para lidar com quaisquer diferenças físicas que eles poderiam ter que superar.
Tiger pareceu ler sua mente.
— Tenho formato e funciono da mesma maneira, mas nós somos apenas maiores que seus homens. Não quero que fique intimidada ou arriscar que mude de ideia.
— Vamos devagar. — As mãos agarraram a cintura dele. —Acho que arriscarei um pouquinho de medo.
As mãos dele lhe impediram de abrir a calça quando puxou-a junto com ele. Ele voltou até onde o cobertor aguardava e se ajoelhou, ainda segurando suas mãos.
Zandy caiu com os joelhos na grama então se moveu para o cobertor. Tiger a soltou e tocou seu corpo ao invés. Ela ofegou quando ele de repente a teve presa, estendida com a metade dele em cima dela até que as bocas ficaram quase se tocando.
— Eu quero você mais do que já quis qualquer mulher. — A voz saiu rouca e soou um pouco crua. — Estou tentando abrandar, mas é tão difícil.
Suas mãos seguraram o rosto dele.
— Quero você também. Isto é loucura, não é?
Ele concordou.
— Um pouco, mas há uma forte atração entre nós.
Magnetismo animal. Ela se recusou a dizer isso em voz alta, caso ele se ofendesse. Ela podia ter dito luxúria crua, mas encarando seus exóticos olhos felinos, o primeiro ajustou mais. Qualquer que fosse a atração, era incrivelmente forte.
— Eu nunca quis ninguém tanto como quero com você, — ela admitiu. — Louco ou não.
Um ronronar suave veio dele e a surpreendeu, mas, ao mesmo tempo, a excitou um pouco mais. Ele certamente não era como ninguém que tivesse conhecido. Era uma coisa boa.
— Vou tentar ir mais devagar.
— Você não precisa. — Ela decidiu ser franca. — Eu sofro por você.
A boca desceu na dela para acabar com qualquer conversa entre eles e seu beijo agressivo marcou sua paixão mais alta. Os dedos freneticamente exploraram cada centímetro do peitoral que podia alcançar. Ele era quente, figurativa e literalmente. Uma das pernas dele se ergueu e ela espalhou as suas para lhe dar lugar à medida que ele deslizou-a entre eles.
As costas arquearam para pressionar com mais força contra ele. Ele rosnou e puxou a boca para longe, quando ambos arquejaram. As palmas dele se achataram sobre o cobertor perto dela e se sentou. Ele arrancou as botas e meias e apenas as jogou de lado. Se levantou rapidamente e agarrou a frente da calça. O olhar no dela.
— Não tenha medo de mim. Não vou te machucar.
Zandy se mexeu o suficiente para se levantar, apoiando os cotovelos dobrados atrás dela.
— Mostre-me.
Desejo estreitou os olhos dele e o olhar dela desceu para assistir atentamente quando ele soltou o fecho e o zíper. Deixou a calça deslizar uma vez que foi aberta, revelando a cueca boxer preta. Ela conteve um suspiro quando obteve um olhar mais claro do quanto ele a queria. Ele se curvou, bloqueou sua visão do pênis e removeu a calça completamente. Ele se endireitou novamente e os polegares engancharam a cintura da cueca.
— Vamos com calma.
— Basta tirá-las.
Seu peito expandiu quando respirou profundamente.
— Por favor, não mude de ideia. Iria me matar.
Um sorriso torceu seus lábios.
— Eu posso lidar com isto.
O tecido desceu dolorosamente lento, como se ele quisesse prolongar isso enquanto possível. Ela apreciou a sensação de antecipação até que o algodão desceu o suficiente para seu pênis duro surgir livre. Os lábios separaram e ela teve que lembrar-se de respirar. Tiger era maior do que qualquer homem que já tinha visto. O eixo era grosso e longo e o topo do pênis curvado um pouco para cima, com uma ponta mais cheia.
— Oh, uau.
Ele congelou e lhe encarou.
— O que isso quer dizer? Você está com medo?
— Não. Basta ir devagar.
A expressão de alívio no rosto dele estava perto de cômico para Zandy, mas se sentiu um pouco mal, perguntando-se se ele tinha razão para estar tão preocupado. Tinha alguma mulher visto esse bad boy e fugido dele? Ela não era tímida, entretanto. Não havia muitos desafios dos quais recuava, especialmente se pareciam com algo saído de sua fantasia mais quente.
Ele chutou longe a cueca e caiu de joelhos. Uma mão agarrou seu tornozelo e ergueu, espalhou mais suas coxas e o olhar fixou na sua vagina exposta. Ele fez um som sexy – entre um grunhido suave e um quase ronronar.
— Você tem cabelo.
Ela lambeu os lábios.
— Você prefere sem? É apenas uma pequena tira.
Ele soltou seu tornozelo e se inclinou mais até que o rosto ficou bem em cima das coxas espalhadas.
— Eu gosto muito. — Ele inalou e gemeu. — Tão bom.
Ela nunca teve um homem para fazer isso antes, mas pareceu excitá-lo mais. Uma das suas mãos agarrou a coxa e dedos calejados a fez tremer da melhor maneira enquanto a acariciava.
— Eu quero te saborear, mas quero muito também estar dentro de você. — O olhar dele ergueu. — Você está tão molhada e pronta para mim.
Zandy caiu de costas e ergueu os braços para alcançá-lo.
— Tão bom como isso parece, eu quero você agora.
Ele engatinhou sobre ela e abaixou o grande corpo até que ela pôde sentir o pau quente e grosso contra a parte interna da coxa. Eles estavam barriga a barriga e a boca dele buscou a dela. Ele a beijou como se fosse o fim do mundo. Foi tão febril e frenético que deixou-a um pouco enlouquecida. Ela ergueu as pernas para envolvê-las na sua cintura. Os quadris menearam, tentando encorajá-lo e gemeu quando ele ajustou o corpo um pouco mais alto até que o tamanho incrivelmente rígido do seu pau pressionou contra as dobras da vagina.
Ele balançou os quadris para esfregar o comprimento do pênis contra seu clitóris. Foi fácil de fazer pois ela estava encharcada com sua necessidade por ele. Foi tão bom que teve que arrancar a boca da dele ou arriscar mordê-lo. As mãos agarradas os ombros dele e as unhas cavaram na pele.
— Por favor, — implorou ela.
A cabeça dele enterrou contra o seu pescoço e colocou quentes, molhados beijos na sua garganta, que ela descobriu para ele. A sensação das pontas afiadas das presas se mostrou e isso a excitou mais. Ele podia tê-la mordido naquele momento e ela não teria se importado. Ele nem mesmo tinha entrado nela e estava pronta para gozar.
Ele afastou suas coxas, deixando-as mais abertas e revirou os quadris de uma forma que fez seu membro pressionar mais forte contra a pilha de nervos.
— Foda-me, — ela exigiu.
Ele parou de beijar seu pescoço e rosnou.
— Com calma.
— Que se dane. Tome-me.
O corpo queimava e estava muito perto de alcançar o clímax. Seu anjo caído era simplesmente muito sensual e o homem sabia como levá-la ao céu. O corpo gritava pela liberação.
Ele ergueu o suficiente para que ela virasse a cabeça para olhar seus olhos. O azul deles lhe atraiu e ela mal registrou quando ele alcançou entre eles e colocou espaço entre os quadris até que a cabeça larga do pênis pressionou contra a entrada da vagina.
— Sim, — ela instigou.
Ele apertou contra ela e os olhos dele fecharam. O corpo dela resistiu a levá-lo a princípio, mas ela levantou os quadris lentamente até que a espessa coroa do pênis ultrapassou. Os lábios de Tiger se separaram, um olhar quase de dor tencionou as feições e ele grunhiu quando lentamente entrou nela. Estava tão molhada que ajudou a aliviá-lo dentro e o prazer de estar preenchida foi primoroso para Zandy.
— Oh, deus, — ela gemeu.
Os olhos de Tiger abriram.
— Diga-me se te machucar. Você é tão apertada.
Ela moveu os quadris novamente e rodeou as pernas mais fortemente na sua cintura dele até que os calcanhares apertaram no traseiro firme. Ela os usou para puxar mais forte contra ele e o pau afundou mais.
—Você é tão gostoso.
Os braços a prendeu debaixo dele onde apoiava o peso com os cotovelos e os dedos curvaram sob os ombros dela para agarrá-la. Ele retirou um pouco e deslizou de volta, fazendo-a tomar mais dele. Não podia desviar o olhar dos olhos dele fixos nos seus. Eram as coisas mais lindas do mundo e nada, jamais parecera melhor que tê-lo lentamente transando com ela.
— Mais rápido, — ela instigou uma vez que o corpo se ajustou ao dele depois que ele trabalhou completamente todo seu eixo dentro da vagina. — Por favor?
Ele abaixou a cabeça e tentou beijá-la, mas virou a cabeça e despiu a garganta ao invés.
— Eu tenho medo de te morder. É tão gostoso. Vou gozar.
A boca dele encontrou a linha da sua garganta e a beijou lá quando começou a mover-se mais rápido, o corpo forte imobilizando-a. A sensação dos músculos dele ondulando quase lhe mandou ao clímax. O pênis atingiu um lugar no seu interior que a fez gritar e as unhas cavar mais fundo. Dentes afiados apertaram sua pele e os quadris dele contraíram rapidamente, a fodendo duro e rápido.
Zandy jogou a cabeça para trás e gritou quando o prazer a atravessou. O clímax foi brutal quando se espalhou por seu corpo. Os músculos vaginais apertaram forte no pênis impulsionando e o corpo dela prendeu por causa da intensidade disso.
Tiger a soltou dos seus dentes. O rugido que saiu da sua boca quase a ensurdeceu. Calor disparou dentro dela à medida que ele gozava. Podia sentir cada jato de sêmen a enchendo enquanto seus quadris abrandavam para empurrões afiados e curtos e ele manteve o pênis enterrado bem no fundo dela. Outro clímax acertou, chocando-a, e ela ergueu a cabeça para abafar o grito que não conseguiu conter contra o peito. Teve medo que ele confundiria com dor.
A boca dela abriu na sua pele macia.
A cabeça de Tiger caiu para frente e o peso esticou as costas dela. Ficou chocada que o tivesse mordido. Ela teve medo de mordê-lo. Ele ofegava contra sua pele quando finalmente parou de fodê-la. Zandy aliviou o aperto e soltou o enlace das pernas, que ainda estavam ao redor dos quadris dele, enquanto o corpo começava a se recuperar e relaxar. Uma sensação de satisfação profunda a encheu e ela sorriu. Nem mesmo se importava que Tiger rugiu como um leão quando gozou. Soou assustador, mas foi um verdadeiro tesão.

15 comentários:

  1. O calor deles, vai seca o riacho kkk

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  2. Sexo na cama? Pra quê? Melhor no chão perto de um lago

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  3. Esses NE nunca usa camisinha vei os cara sabe que pode engravidar a mina e nunca usa

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  4. O nome do filho deles vai ser River?

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  5. Com certeza vai ser uma ótima estória

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  6. Ahaha estou amando o desfecho disso , vc é quente Tiger e direto , adoro

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