sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Capítulo 05


Capítulo 5 
Slade observou o lugar com a cara fechada. Os humanos estavam mais perto do que gostaria, mas longe o suficiente para que não os pegassem rapidamente. Continuaria andando durante a noite, mas Trisha não era uma Nova Espécie. Precisaria descansar com o seu corpo humano mais fraco.
Não havia reclamado, mas notou sua fadiga. Tinha que admitir sentir certa quantia de orgulho a como ela reagiu bem ao estresse da situação. Humanos não eram muito durões, mas ela tinha sido corajosa. Isso o fez querê-la ainda mais.
Seu pênis finalmente desinchou o suficiente para que andasse sem sentir dor. Apertou os dentes. Quase tinha possuído seu corpo no chão de terra. Teria se tornado o animal que ela provavelmente acreditava que era quando a fodesse como um no chão.
O gosto dos seus doces beijos e a sensação de suas curvas avantajadas contra o seu corpo o deixaram quase insano. Ela merecia mais do que uma cópula rápida no chão.
Podia ser parte animal, mas ela não. Fêmeas humanas esperavam certas coisas dos machos. Uma cama macia, um cenário romântico e talvez velas. Estaria condenado se permitisse que seus instintos e desejo o levassem a fazer algo do qual se arrependeria.
Precisava se controlar até que estivessem seguros. Assim que voltasse a Homeland, seduziria Trisha em uma cama, dentro de uma casa, em uma localização segura onde o perigo não espreitasse. Levaria tempo, tiraria suas roupas bem devagar, e exploraria cada pedacinho dela até que sua necessidade ficasse tão forte quanto a dele. Então faria amor com ela. Gentilmente, fazendo o seu melhor em fingir que poderia ser mais humano do que na verdade era, para o bem dela.
Farejou o ar, o cheiro de fumaça perto quase lhe provocando um espirro, e saiu devagar da área. Tinha deixado Trisha sozinha por mais tempo do que pretendia. Tinha que garantir que tinha seu desejo sob controle antes de tocá-la outra vez. Do contrário todas as suas boas intenções seriam esquecidas.
Foi um filho da mãe quando ela enroscou o corpo no dele. Controle não era sua qualidade mais forte, mas tinha tentado por ela. Ela merecia um homem que pudesse respeitar suas necessidades humanas. Essas sendo uma cama para transar e transar na hora certa.
Teriam que partir antes de amanhecer. Trisha correndo risco não era algo aceitável para ele. Justice já teria mandado equipes de busca atrás deles àquele ponto. Os humanos podiam ter que esperar até o sol nascer para montar uma missão de resgate, mas os Novas Espécies já estavam atrás deles. Sabia disso tão bem quanto conhecia o cheiro feminino tentador que seguiu de volta até Trisha.
Viu sua forma curvada no chão, um rosnado subiu em sua garganta que ele teve que conter para abafá-lo, não gostando do quanto parecia sentir frio. A deixou só tempo demais.
Havia alguma coisa que fazia certo quando dizia respeito a ela? Parecia que não. Seu passo aumentou em sua necessidade de aquecê-la e garantir que sobrevivesse aquela noite.
Acalme-se, ordenou ao seu corpo. Aja naturalmente para que não a assuste. Laurann Dohnner Slade
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Algo fez um ruído, como folhas sendo arrastadas no chão. Trisha ficou tensa, mas não se mexeu enquanto ouvia. Só ouvia o vento nas árvores acima.
Seu medo a perfurou quando viu algo se mover para perto dela. Era grande, do tamanho de um homem, e chegava perto.
— Estamos bem. — anunciou Slade baixinho quando sentou ao seu lado.
Ela queria gritar por ele ter voltado, contente demais por tê-lo feito a salvo, e que não tivesse a abandonado. Engoliu um soluço. Piscou com força as lágrimas que nadavam em seus olhos. Slade deitou-se de costas ao seu lado, a poucos centímetros, e respirou fundo.·.
— Deite junto a mim. — exigiu ele. — Está frio.
Trisha não falou, com muito medo que algo em sua voz denunciasse o fato de que estava em um estado emocional. Apenas deitou ao lado dele, ouvindo a sua respiração.
— Ok, então, não se deite. — Ele tinha um tom irritado na voz. — Noite.
Minutos deviam ter passado quando ela ouviu sua respiração mudar, ficando lenta, e supôs que provavelmente dormia. Esperou mais alguns minutos para ter certeza antes de se aproximar, fechando a distância. Suas mãos estavam unidas detrás da cabeça para formar um travesseiro. Pressionou o corpo do lado do dele, encarando-o. Sua cabeça agora descansava em seu grosso braço musculoso.
Ele era muito quente. Estremeceu, enterrando-se mais perto até seu corpo pressionar o dele firmemente. Colocou uma mão em seu estômago. De repente o corpo debaixo do dela ficou tenso. Trisha ficou imóvel, o coração acelerado. A respiração dele tinha mudado.
— Frio, Doutora?
Ela hesitou.
— Estou congelando.
Ele suspirou.
— Vê quando eu digo o quanto você é irritante? — Ele desceu um braço e sua mão se fechou sobre a de Trisha, que estava em seu estômago. Então ele a empurrou mais para baixo. Sua palma acabou cobrindo um volume. — Sente isso?
Trisha tentou tirar a mão da calça dele, mas a dele impediu que fizesse isso. Ele empurrou sua palma com mais força contra si.
— Quer ficar quente, Doutora?
Ela apertou os dentes.
— Quer soltar a minha mão?
— Me esfrega.
— Vá se foder.
Ele riu.
— Eu a deixaria me foder, docinho. Mas tem alguns problemas nisso. Primeiro, você é barulhenta. Não posso tê-la gritando enquanto a estou fodendo já que estamos sendo caçados. Faria com que soubessem onde estamos. O segundo problema é que se quiser deitar-se contra mim e ficar quentinha durante o sono, eu também quero dormir. Não posso dormir com a ereção que você me provoca.
— Você é um cuzão. Laurann Dohnner Slade
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— Também existe essa opção. — Ele riu. — Não acho que vá ser bom, Doutora. Prefiro ouvir você gritando de prazer que de dor. Mas ainda significa que haveriam gritos. Entregaria a nossa localização.
Entendeu o que queria dizer. Abriu a boca.
— Seu… seu…
—Não muito fã da porta de trás, hã? Boa coisa encontrarmos algo em que concordamos. Também não gosto disso. Humanos me asseguraram que é mais apertado, mas eu sou um homem de boceta. Agora, ou me esfregue ou se afaste.
— Solte a minha mão.
Ele não soltou. Moveu-a contra si.
— Vê? Não é ruim, é? Eu diria que não é dureza, mas realmente está bem duro, Doutora.
Trisha se encheu de fúria.
— Tudo bem. Quer que eu cuide do seu problema, Slade?
Ele hesitou.
— Se me machucar, Doutora, bem, não aconselharia isso. Eu a machucaria também.
A mão em cima da sua se levantou.
Trisha colocou a mão firmemente em cima do volume do seu pau grosso e duro, preso dentro da calça. Ele parecia impressionante em tamanho e largura. Ela se moveu, sentando-se, e estendeu a mão cegamente na frente de sua calça. O corpo dele endureceu ao lado dela.
— O que está fazendo, Doutora?
— Queria que eu o tocasse, certo? Bem, vou tocar, Slade. Preciso abrir sua calça para fazer isso.
— Me permita — disse ele suavemente. Sua voz parecia vazia de graça agora.
Trisha levantou as mãos. Slade se mexeu e ela ouviu um zíper. Mal conseguia visualizar sua forma. Ele levantou o quadril e empurrou a calça até o meio das coxas. Trisha não conseguiu ver, mas soube quando Slade libertou o pênis de dentro da calça.
Fixou naquele ponto, tentando vê-lo. Mal conseguia definir algumas coisas, mas parecia que ele não tinha nada do que se envergonhar, isso com certeza. Não havia como não notar aquela forma sombreada ereta e orgulhosa. Ele era grande e grosso, do jeito que tinha sentido nas mãos que era. Hesitou com a ideia daquilo dentro dela, com um pouco de medo se alguma vez os dois transassem. Ele era maior do que qualquer um com quem já esteve. O número de amantes que teve no passado não eram de se impressionar, só alguns, mas nenhum se comparava a ele.
— Doutora? Devíamos dormir um pouco antes de continuarmos a andar. — Sua voz era um rugido baixo. — Vou me vestir de novo. Não devia ter feito isso. Desculpe. Estou sendo um bastardo. Estava meio dormindo e um pouco cansado demais.
As mãos de Trisha tremeram um pouco quando ela se adiantou. Uma delas envolveu o pau de Slade antes que pudesse cobri-lo. Ouviu-o sorver o ar. Estava totalmente duro e quente. Sua pele era um veludo macio por cima de uma ereção dura como o aço. Deixou os dedos e a palma explorá-lo. A respiração de Slade ficou mais rápida.
— Isso é tão bom — grunhiu. Laurann Dohnner Slade
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A raiva de Trisha passou. Ele a deixava excitada. Odiavada isso, mas era verdade. Gostava de tocá-lo. Mordeu o lábio e fechou a mão na base do pênis de Slade. Ele mexeu as pernas, tentando abri-las mais para que o explorasse. Soltou um palavrão baixinho quando sua calça presa nas coxas não lhe permitiram.
— Isso é bom, Doutora.
— Trisha — ordenou ela baixo. — Me chame pelo nome ou eu paro. — Agarrou seu membro com mais força, movendo a mão até a coroa para traçar a cabeça.
— Trisha — grunhiu. — Isso é tão bom.
— Queria ter um creme.
— Eu também, Doutora.
Tirou as mãos.
— Meu nome é Trisha. Use-o.
Slade se sentou.
— Quer que eu use o seu nome?
— Sim. Eu quero.
— Tudo bem. — Ele se afastou, empurrou a calça e a cueca pelas pernas e tornozelos, e se agachou em cima dela.
Trisha ofegou quando a agarrou. Ele a levantou de joelhos quando também se posicionou. As mãos deixaram os seus braços e agarraram seu quadril, erguendo-a, virando-a de costas para ele.
— O que está fazendo? — Empolgação e um pouco de medo se misturaram, mas ela não estava reclamando.
— Coloque as pernas no meio das minhas — rugiu ele em um tom brusco, abrindo as coxas para que ela pudesse enfiar as suas no meio.
Trisha virou a cabeça.
— Por quê?
— Faça — disse. — Agora, Trisha.
Seu curacao começou a martelar. Tinha uma ideia do que faria. Ele estava de joelhos e a colocou de costas para ele. Move-se e enfiou as duas pernas entre as dele, que estavam bem abertas. Seus pés se emaranharam na calça nos tornozelos dele, mas ele os levantou para que ficassem por cima do tecido. Uma das mãos deixou o seu quadril e a outra deslizou para frente do seu corpo.
Ficou tensa, a respiração mais rápida, quando ele abriu sua calça. O peito pressionou em suas costas quando ele abaixou a cabeça até sua respiração soprar em sua orelha.
— Eu vou foder você, Trisha. — Rosnou ao falar isso. — Vou afundar tão fundo na sua boceta que vai querer gritar o meu nome, mas não vai poder. Acha que consegue ficar calada? — Ele desceu sua calça. Sua calcinha também desceu até perto dos joelhos em seguida e as peças de roupa se amontoaram por lá.
A respiração de Trisha estava vacilante. Desejava Slade.
— Sim. Laurann Dohnner Slade
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Ele fez outro som animalesco. Uma das mãos deslizou pela sua camisa e levantou seu sutiã. Ele agarrou seu seio nu e apertou com gentileza.
— Se agache para mim, Trisha. Eu vou te foder do jeito que quis desde que a vi. Vou entrar tão fundo dessa fendinha molhada que não vai saber onde eu termino e você começa. Aposto que vai ser tão apertada que vai estrangular o meu pau e eu vou ter que lutar para me mover dentro de você.
Ela colocou as mãos no chão. Nunca em um milhão de anos teria imaginado que transaria com um homem no meio da floresta de quatro.
Mas também, nunca tinha imaginado que desejaria alguém do jeito que desejava Slade. Seu corpo gritava para que ele entrasse em sua vagina e ela sabia que ele não ficaria desapontado com o que imaginava que suas carnes fariam ao redor do seu pênis. Ele era tão grande que o encaixe teria de ser bem apertado.
A mão dele a tocou firmemente entre as coxas, massageando primeiro seu clitóris e espalhando a umidade do seu desejo. Ela gemeu quando os dedos a exploraram do clitóris ao ânus. Ele colocou um dedo devagar em sua vagina, a sensação incrível quando seu dígito grosso empurrou-se fundo, e Trisha arqueou as costas quando o prazer a rasgou ao meio.
— Tão molhada, Trisha. Tão apertada também, porra. Eu sabia que seria. — Ele grunhiu baixo quando retirou o dedo e traçou sua vagina, antes de afastá-lo.
— Slade? — Ela temia que tivesse mudado de ideia, que parasse, e seu corpo doeu.
— Não posso esperar, preciso entrar em você para lhe estirar mais do que com o dedo. Perdão, mas eu tenho que te foder agora ou vou morrer. — Ele pressionou a coroa do pênis bem na abertura da sua vagina. Soltou o seu seio e agarrou seu quadril com as duas mãos. — Quieta, doçura. Fique bem quietinha. Vou pegar leve com você. Você é apertada demais que eu tenho medo de te machucar e não quero fazer isso.
Trisha mordeu o lábio quando Slade pressionou a cabeça grossa do pênis em sua vagina. Quase ofegou, querendo tanto que doía. O pênis dele entrou devagar quando ele deslizou mais uns centímetros, e depois colocou mais. O membro dele era largo e seu corpo estirou-se para acomodá-lo. Trisha queria mais e empurrou o quadril para trás na direção dele. Ele apertou seu quadril, moveu o corpo para encontrar os seus movimentos, mas não permitiu que o tomasse mais.
— Slade — implorou.
— Não se mexa. — ordenou ele. A mão soltou seu quadril e a apertou em volta do peito. Ele a puxou e ela levantou o tronco. Estavam de joelhos e suas costas se escoravam firmemente contra o peito dele outra vez. — Pronta, Trisha?
Ela abriu a boca para lhe dizer que estava, mas a mão agarrando seu quadril sumiu. A palma dele de repente cobriu sua boca bem na hora que ele arremeteu nela com força.
Trisha gritou de prazer.
A mão de Slade abafou o som. O quadril dele bombeava rápido, com força e fundo. Ele entrava e saía da sua vagina com um abandono louco que a deixou maluca. O prazer ficou ainda mais forte, quase insuportável, e ela sabia que ia gozar. O desejou por tanto tempo, sonhado em como seria e a realidade era muito melhor do que qualquer fantasia. Laurann Dohnner Slade
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Só tê-lo arremetendo o pênis dentro dela era o suficiente para lhe arrancar um orgasmo.
A mão dele em volta do seu tronco deslizou pelo seu corpo e afundou entre suas coxas. Os dedos encontraram o lugarzinho mágico, esfregando seu clitóris furiosamente enquanto investia em sua vagina com força por trás. Ela gritou novamente na mão dele, ofegando, e seus músculos vaginais se apertaram em volta do membro grosso.
— Porra. — grunhiu ele baixinho. — Bom demais, caralho.
Trisha nem se importava com a mão de Slade em sua boca contanto que ele não tampasse seu nariz e a impedisse de respirar. Para falar a verdade, nem ligava se conseguia respirar ou não no momento. Nada já havia sido tão bom. A satisfação sexual se tornou mais intensa quando Slade bombeou mais rápido em seu corpo, com força o bastante para que quase saísse do chão, e ela deu um grito quando gozou.
Seu interior estava enlouquecendo, os músculos apertando e contraindo. Gritou de novo quando a pressão aumentou no seu sensível canal vaginal, enviando ainda mais êxtase dentro de si. Slade de repente mordeu seu ombro e um som abafado e medonho saiu dos lábios dele, que estavam selados em volta de sua pele. O quadril dele sacudiu com violência contra seu traseiro, esfregando-se nela, até que tudo parou, com exceção da respiração pesada de ambos. Trisha podia sentir algo quente se derramando dentro dela quando o sêmen quente dele a encheu.
Slade abriu a boca e liberou o ombro de Trisha de seus dentes. Ela quase se sentia sem ossos e não ligava que tivesse lhe mordido. Não doía mais do que um latejar de leve.
Estava mais sintonizada com a quentura que continuava a encher sua vagina, vindo de Slade. Ele tinha continuado a ejacular enquanto seus músculos vaginais se apertavam contra o pau dele, ainda enterrado em seu corpo acolhedor.
Sentia-se fundida a Slade devido ao modo que seus corpos pareciam conectados e de fato apreciava a sensação. Resistiu à vontade de desmoronar em cima dele e ficar assim por muito, muito tempo.
— Não se mexa, Trisha. — Slade finalmente controlou a respiração. — Vai doer se eu tentar tirar agora.
— Eu sei. — exalou. — Você incha durante o sexo. É uma coisa dos Novas Espécies.
— Todo cara incha durante o sexo. — Ele riu. — Nós inchamos na base do pênis bem antes de gozarmos e ficamos assim por alguns minutos depois.
Um pensamento horrível passou pela mente de Trisha.
— Você não tem espinhos, tem? Deus. Me diga que espinhos minúsculos não estão enfiados em mim e mantendo você no lugar. Alguns animais tem isso. Eu sei que você é canino, mas tem certeza que não o misturaram com mais alguma coisa?
Ele riu, fazendo o peito se sacudir contra suas costas.
— Vai me matar de rir. Não. Eu não tenho espinhos. Isso seria a coisa mais brochante do mundo, não seria?
Ela relaxou.
— Acho que sim.
A mão que segurava sua boca roçou pelo seu estômago. Ele meteu a mão debaixo da camiseta e roçou com a palma a pele de suas costelas. Laurann Dohnner Slade
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— Eu amo ficar dentro de você.
Trisha virou a cabeça contra o peito dele.
— Eu amo que esteja. Uau, Slade. Uau.
— Não foi só eu.
Ele lambeu seu ombro. Trisha se assustou e virou a cabeça na direção da cabeça curvada dele.
— Por que está me lambendo? — A língua dele percorria sua pele sem cessar, criando uma sensação estranha, mas não desagradável. Só estranha.
— Eu passei da pele. Desculpa. Acho que devia me dar um sermão sobre ficar calado. Mordi você para evitar uivar. — Lambeu-a outra vez. — Você era tão gostosa e tão apertada que eu perdi a cabeça. Tive que lutar para não gozar antes de você. Foi bom demais, sentir a sua boceta me apertando. Seu gosto é uma delícia, também. Ummm.
— Acha que o meu sangue tem um gosto bom?
Ele riu e lambeu seu ombro.
— É um gosto que precisa ser adquirido. E sim, o seu é muito bom.
— Pare com isso. Você não está com vontade de me arrancar um pedaço meu, né?
Ela se afastou da boca dele. Ainda havia muita coisa que não sabia sobre os Novas Espécies. Sabia que podiam comer carne crua, que alguns deles continuavam a comer devido a anos de hábitos, por pedaços de carne crua terem sido jogados em suas celas. Eles tinham vontade de comer carne humana? Ficou com um pouco de medo ante a ideia.
— Parece divertido.
— Não come pessoas, come?
O som que Slade fazia ao rir era lindo.
— Não será o seu ombro que eu vou querer comer, Trisha. E com certeza também não doeria. — Seu riso morreu. — Acho que estou relaxado o suficiente agora para tentar nos separar. Precisamos mesmo dormir um pouco. Temos que escapar desses caras. Eu subi numa árvore e verifiquei o perímetro da nossa área um tempinho atrás. Eles estão a duas montanhas atrás. Os idiotas acenderam fogo. Eu lhes faria uma visita que eles não viveriam para lamentar se achasse que a deixar sozinha seria seguro.
— Mataria-os? — Não ficou surpresa com aquela declaração.
—Se incline, doçura. E relaxe os seus músculos.
Ele tinha ignorado sua pergunta. Ela assentiu e se abaixou, forçando o corpo a relaxar. Podia sentir cada pedacinho do seu pênis ainda ereto quando ele se retirou de sua vagina. Seu corpo estremeceu, ainda hipersensível. Slade riu quando se afastou dela.
Trisha se virou depois de ter ajustado as roupas e fechado a calça. Ouviu Slade subir o zíper depois de ter ajeitado a própria vestimenta. Ele estava deitado de costas no chão.
— Venha cá, doutora. Use o meu peito de travesseiro e se aninhe em mim. Vai te ajudar a ficar aquecida se colocar uma das pernas entre as minhas.
Ela suspirou quando engatinhou na direção dele e se deitou ao seu lado. Ele era grande e quente.
— Não pode me chamar de Trisha agora? Laurann Dohnner Slade
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O corpo dele sacudiu debaixo do seu rosto quando ele riu. Um dos braços deslizou em volta da sua cintura.
— Não. Só vou te chamar de Trisha quando estiver dentro de você.
Ela sacudiu a cabeça.
— Babaca
Ele riu novamente.
Para o lixo com as boas intenções. Slade abraçava Trisha com força contra o corpo. Ela o tocou, todas as apostas tinham sido perdidas e ele não podia dizer que se arrependia de tê-la possuído. Envergonhava-o por se conter tão pouco no que dizia respeito à sexy doutora. Só a mão dela em seu estômago fazia seu pênis voltar à vida. O sangue tinha corrido de uma cabeça à outra. Tinha perdido a habilidade de pensar. A possuiu mais como um animal do que como um homem.
Passou a língua nas presas. O gosto do sangue dela ainda estava lá e ele ignorou seu pau endurecendo outra vez de desejo por ela. Virou a cabeça o bastante para roçar o nariz em seu cabelo. O cheiro dela o chamava e o deixava um pouco louco.
Sentimentos possessivos se agitaram dentro do seu peito e isso o assustava mais do que qualquer outra coisa que já tinha sentido. A marcou com a mordida e gozado tão forte, e com tanta intensidade dentro dela que a marcou também daquele modo. Nunca experimentou nada como aquilo quando ejetou enormes quantidades de sêmen dentro dela, o prazer tão forte que quase havia desabado devido puramente à sua força. Só a preocupação de que iria machucá-la o manteve de pé.
Ela era uma humana inteligente, uma médica por profissão, e o que ele tinha para lhe oferecer?
Sexo? Um humor dos brabos? Palavrões e um sexo animalesco? Apertou os olhos. Ela merecia mais do que apenas aquilo de um macho. Nunca poderia ser do tipo que ela teria orgulho por a ter reivindicado.
Maldição. Em boca fechada não entra mosca, deveria ser o ditado da minha vida. Mais uma vez provavelmente a fez acreditar que era um imbecil completo. Tinha merecido isso depois do modo que exigiu que o tocasse. Só estava morrendo de vontade de tê-la. Queria muito mais. E depois que a teve seu desejo de possuí-la novamente e continuar possuindo só ficou mais forte.
Sua respiração lhe assegurou que estava dormindo. Ao contrário, ficaria tentado para rolá-la, tirar sua roupa e fodê-la por horas. Realmente ansiava por tê-la nua debaixo de si, queria ter acesso a cada pedacinho de pele para lamber e provar. Explorar até conhecer seu corpo tão bem quando o próprio.
A ideia de abrir suas pernas e fazer um banquete de sua boceta fez com que babasse. Engoliu com força. O cheiro do desejo dela o tirava do sério, mas o sabor? Tê-la gritando o seu nome enquanto a lambia até gozar parecia o paraíso.
Seu pênis começou a doer. Estava duro que nem pedra de novo, como se ele não tivesse acabado de esvaziar sua semente dentro dela até se perguntar se ainda lhe restava alguma. Ela o afetava de maneira tal que ele não parecia ter força nem controle.
Prometeu que tentaria ser um homem melhor para ela. Mas primeiro, precisava mantê-la viva. Encheu-se de raiva ao pensar nos machos que ameaçavam sua fêmea. Minha? Laurann Dohnner Slade
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Maldição. Estou mesmo caidinho pela doutora sexy. Só queria que ela sentisse o mesmo.

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