CAPÍTULO 19 Í
Jessie fechou a bolsa de academia, mas Justice a tirou dela antes que pudesse levantá-la da cama. Sorriu, divertida que realmente a levasse direto para casa para fazer as malas.
Ele ajudou a embalar tudo dentro do banheiro e levou a maior parte para o lado da porta.
— Eu poderia fazer isso amanhã, enquanto estiver no trabalho.
— Quero que se acomode esta noite. — Justice estendeu a mão e acariciou o rosto com a ponta dos dedos. — Não quero que tenha nenhuma razão para vir aqui novamente. Você viverá comigo.
Suas palavras ternas a encheram de felicidade. Estava totalmente comprometido com sua relação agora, não era mais segredo e não hesitava em, pelo menos, torná-la permanente.
— E todas aquelas caixas na sala de estar? Vamos levar com as demais?
— Não. Vou providenciar alguém para fazer isso na parte da manhã.
Jessie olhou ao redor da sala para se certificar que não estava deixando nada para trás.
— Estou pronta. Essa foi a última.
— Vamos. — Justice baixou a mão para pegar uma segunda sacola.
— Mostre o caminho, companheiro.
Jessie subiu os degraus da frente de casa de Justice, um pouco nervosa já que nunca esteve dentro dela antes. Esperava que a amasse tanto quanto a casa que acabava de sair. Ela estendeu a mão para a maçaneta da porta para abri-la para ele.
— Espere.
Ela olhou para ele, arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços sobre o peito, enquanto ele descia as malas.
— O quê? Deixou uma bagunça?
Ele riu.
— Fique aqui. Não olhe.
Ele abriu a porta, a empurrou e pegou suas malas novamente. Desapareceu lá dentro.
Não podia ver nada, já que ele não ligou as luzes. Moveu-se lá dentro. Ela podia ouvi-lo, mas não tinha ideia do que estava tentando esconder dela. Com sua sorte, o cara era um pateta, mas sexy. Mencionou que tinha um homem que limpava para ele.
Pelo menos não seria presa pela bagunça.
Ele deu um passo para fora da escuridão até a varanda e ela ofegou de surpresa quando de repente ele se inclinou, seu ombro pressionado contra seu quadril e um braço preso atrás de suas pernas. Ele se levantou rapidamente, a envolvendo pelas costas e acendeu uma luz dentro da porta.
Sua outra mão massageava sua bunda enquanto a levava para dentro, usando o pé para chutar a porta para fechá-la e rindo.
— Tranque a porta. Laurann Dohner Justice
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Ela teve que agarrar seu cabelo com um punho para o torcer perto do rosto e ver, tentando virar a cabeça para conseguir um vislumbre limitado de uma sala de estar surpreendentemente arrumada.
— Coloque-me no chão.
— Não. Não sou totalmente sem noção sobre os humanos. Estou sempre estudando seus costumes e estou familiarizado com carregar a noiva na primeira vez que entra em sua casa comum. Estamos unidos no que me diz respeito, o casamento é apenas papelada para seu mundo, mas você é minha, querida. Vou levar você para a cama e mostrar o devido respeito que merece, seguindo suas tradições valorizadas.
Era tão doce que não tinha coragem de dizer a ele que a maioria dos caras não atirava as mulheres sobre seus ombros. Riu, soltou o cabelo e segurou seu traseiro musculoso quando ele rapidamente atravessou o corredor. Tinha a melhor bunda e mal tomou conhecimento de seu quarto quando entraram e ele acendeu a luz.
Ele a ajustou quando se inclinou, a descendo para sentar na beira do colchão e se agachou diante dela sorrindo.
— Bem-vinda à nossa casa. Agora tire suas roupas. Senti sua falta e se não fizer amor com você em breve, vou perder todo o controle.
Ele se levantou, tirou os sapatos e arrancou o paletó.
— Depressa. — Resmungou baixinho.
Jessie o observou se despir rapidamente, apreciando a vista de cada centímetro sexy de pele e músculo revelado. Ele olhou para cima depois que tirou a calça, estreitou os olhos e fez uma careta.
— Tire a roupa. Sério, Jessie. Faz duas semanas e odiaria arrancá-la de você. É um vestido bonito.
Jessie tirou os sapatos. Estendeu as mãos para atrás dela e abriu o zíper do vestido e soltou o sutiã. Ela os deixou deslizar abaixo de seu corpo enquanto deslizava para fora da cama. Justice ronronou quando retirou a calcinha. Ela recuou quando ele deu um passo na direção dela.
— Espere.
Justice congelou.
— O quê?
— Temos que falar por um minuto.
— Não quero falar.
— Bem, precisamos.
Rosnou.
— Sobre o quê?
— Dormiu com Kit?
Ele franziu a testa.
— Não.
Ela franziu a testa de volta, estudando de perto seus traços, procurando qualquer indício de mentira ou culpa.
— Sério? Laurann Dohner Justice
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— A única mulher que quero é você. Não me contento com menos do que quero.
Ela balançou a cabeça, certa que estava sendo sincero.
— Essa coisa toda de companheiro, isso significa que não vai me trair?
Ele sorriu.
— Isso é o que significa. Você é para mim e eu sou para você. É um compromisso de apenas ficar com o outro.
— Pela vida?
— Para sempre.
— Tudo bem. Bom.
— Terminamos de falar agora?
Ela olhou para a cama e sorriu.
— Só mais algumas coisas para repassar.
Ele apertou as mãos, seu corpo ficou tenso e o pênis se contraiu visivelmente excitado, acenando um pouco para ela.
— O que mais?
— Tenho meu emprego de volta? Gosto de trabalhar com as mulheres no dormitório.
— Nunca perdeu seu emprego. Não aceitei sua demissão.
Jessie sorriu.
— Bom.
— Agora terminamos?
— Há apenas mais uma coisa.
— O quê? — Ele avançou mais perto, parecendo pronto para dar o bote em cima dela.
Jessie chupou seu lábio inferior dentro da boca.
— Você.
Ele piscou.
— Eu?
— Quero você na cama e quero ficar em cima.
Seus olhos se estreitaram enquanto Jessie prendia a respiração. Olharam um para o outro e ele deu um passo atrás.
— Quer se vingar por esta noite e pela noite passada. Quer que eu me submeta a você para acalmar seu orgulho ferido.
— Não. Só quero ficar por cima. Gostou da última vez e eu também.
— Quer que eu deixe você ficar no controle de nosso sexo?
— Gosto dessa posição e juro que não se trata de submissão ou dominância.
Ele deu um olhar desconfiado e subiu na cama para virar de costas.
— Por você, e se contar... — Seu olhar vagou por seu corpo. — Teria que fazer valer meu domínio sobre você publicamente de forma pior que fiz no bar. Laurann Dohner Justice
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— O que significa isso? — Jessie se encostou na cama. — Por que essas camas tão altas? Preciso de uma escada para chegar até aí.
Justice riu e estendeu a mão para segurar o pulso dela e puxá-la até o colchão.
— Somos altos. Vou ajudá-la a subir. É com sair da cama que terá problema quando eu quiser mantê-la aqui. Teria que montar você na frente de todo meu povo se tivesse que fazer valer meu domínio.
Jessie riu da piada, mas ele não fez. Arqueou uma sobrancelha em vez disso, a olhando em silêncio. Ela parou de rir, percebendo que falava sério. Ele a chocou e surpreendeu.
— Sério? Isso é... Se tentar fazer isso comigo na frente de outras pessoas, eu atiro em você. Realmente tem que fazer sexo comigo na frente de todos? Sou totalmente contra essa coisa de voyeurismo.
De repente, ele riu.
— Não. Só queria ver sua expressão.
Jessie relaxou e sorriu.
— Então o que realmente fará comigo se eu disser para alguém que me deixou fazer isto? — Jessie montou suas coxas e baixou o corpo todo nele. Sua cabeça caiu e a língua lambeu sua barriga perto do umbigo.
— Teria que puni-la. — suavemente gemeu.
Jessie escorregou para cima para lamber seu mamilo e chupou a carne endurecida entre os dentes. Beliscou e ele soltou um baixo ronronar. Jessie sentiu o pau duro preso entre seus estômagos pulsando em resposta. Ela soltou o mamilo e deu beijos em seu peito até que sua boca encontrou o outro mamilo para provocar.
— Como me puniria, Justice?
Suas mãos agarraram seus quadris.
— Eu te torturaria, Jessie. Gosta que me mova rápido dentro de você, mas te seguraria e me moveria tão lentamente que me imploraria para foder você do jeito que gosta. Eu não faria isso. Ia te torturar até que não aguentasse mais.
O corpo inteiro de Jessie respondeu à sua ameaça sensual. Ela moveu os quadris e ele levantou quando ela se afastou do mamilo e sentou reta. Seus dedos enroscaram em torno do eixo, segurando, acariciando o comprimento aveludado e roçando o polegar sobre a coroa. Umidade pré-semem a ajudou a provocar as bordas quando desenhou círculos.
— Sabe, se ameaçar me provocar, eu posso fazer o mesmo, querido.
— Jessie — sussurrou — passaram-se semanas. Quero que seja bom para você, mas continue com isso e não vai durar.
Jessie baixou os quadris sobre os dele, ajustou seu pênis e esfregou a boceta sobre ele. Ela gemia baixinho, gostando de brincar com seu clitóris, pronta para tomá-lo dentro dela. Sentiu falta dele também, sabia o quanto era gostoso e empurrou seus quadris abaixo. Justice jogou a cabeça para trás e soltou o aperto da cama enquanto ela o tomava. Laurann Dohner Justice
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— Unhas. — ela gemeu. — Você é tão gostoso. Só não destrua a cama. Vou dormir nela com você mais tarde.
— Foda-se a cama. — rosnou Justice.
— Foda a mim. — Jessie gemeu, abaixou o queixo e encontrou seu olhar cheio de paixão.
Jessie fechou os olhos, jogou a cabeça para trás e afundou mais, tomando mais dele, desfrutando do alongamento de suas paredes vaginais. A sensação de Justice a enchendo era a melhor coisa do mundo. Ela pressionou abaixo até que sabia que o tomou completamente, estava confortavelmente instalado e sua conexão completa. Se moveu para cima e para baixo para se ajustar, o tomando lento no início e foi uma tortura. O desejo de seu corpo para gozar a exortou a montá-lo mais rápido.
Justice ronronou e rosnou, fazendo sons eróticos que fizeram essa paixão crescer.
Sua mão subiu, agarrando sua perna e o polegar deslizou entre suas coxas abertas. Ele roçou seu clitóris, desenhando círculos com pressão suficiente para fazer os músculos vaginais apertarem em torno de sua grossura. Jessie gemeu mais alto, o montando mais rápido.
Justice de repente rolou. Jessie ofegou de surpresa, mas depois gemeu quando ele se dirigiu profundo e rápido, a prendendo com seu peso e ela sabia que ele estava no controle. Parecia sexy e feroz quando suavemente rosnou para ela, mostrou os dentes quando sorriu e apoiou os braços para prendê-la firmemente sob ele.
— Minha vez.
Justice entrou rápido e forte, não contendo nada, e ela se envolveu em torno dele. Suas pernas engancharam sobre sua bunda, os braços enrolaram ao redor do pescoço. Seus corpos se moviam perfeitamente juntos enquanto empurrava dentro dela, atingindo cada terminação nervosa que gritava por liberação. Ele foi mais profundo, mais forte e ajustou seu pau para atingir um ponto que a fez gritar seu nome.
Prazer a atravessou quando Justice foi mais rápido e mais forte. Ela gritou seu nome com a batida do clímax. Justice jogou a cabeça para trás e um rugido rasgou da garganta. Seus corpos empurraram e travaram juntos. Jessie relaxou quando a última pontada de prazer percorreu através do corpo e Justice se estendeu sobre o dela.
— Você é minha companheira. — Justice sussurrou em seu ouvido, roçando um beijo em sua garganta.
— Graças a Deus. —Sussurrou de volta.
Justice riu.
— Há uma coisa que gostaria de te dizer. — Ele levantou a cabeça para encontrar seu olhar.
— O quê?
— Descobrimos que é possível termos filhos, quando uma humana ficou grávida de um de nossos homens. Seu bebê é saudável e forte, nasceu semanas atrás. — Ele segurou seu rosto. — O bebê é Espécie, tem nossos traços faciais e se assemelha ao seu pai. Quero ter um filho com você. Será que pensa sobre isso? Laurann Dohner Justice
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Choque a atingiu, não que pudessem ter filhos, algo que já sabia, mas não se supunha, graças a Breeze confiar nela. Era o fato que Justice quisesse ter um filho com ela. Foi de lutar contra ficarem juntos a convidá-la para ser mãe de seus filhos ainda não nascidos era muito rápido.
Justice a rolou de lado, abriu um pequeno espaço entre seus corpos e segurou seu estômago.
— Quero que inche com meu filho e a quero ligada a mim de qualquer forma possível. — Ele olhou profundamente em seus olhos. — Quero fazer de tudo para te ligar a mim em todos os sentidos. Você me faz feliz. — Sorriu. — Você torna minha vida completa.
Lágrimas encheram os olhos de Jessie.
— Você é tão bom com as palavras.
Ele franziu a testa.
— O que significa isso?
Ela riu e limpou as lágrimas.
— Isso significa que adoraria ter um bebê com você, mas gostaria de esperar um ano pelo menos. Quero tempo com você primeiro e precisa ficar mais tempo fora do trabalho, antes de ter um. Eu o quero criando nosso filho ou filhos, não apenas eu carregando nosso bebê enquanto você estiver fora no trabalho.
— Sou seu companheiro. Vamos fazer tudo juntos.
— Querido, você é um workaholic. — Ela lambeu os lábios. — Meu pai é um e ele não estava muito perto de mim quando era criança. Meu maior medo era crescer e me casar com alguém como ele. Irônico, não é? Você o faz parecer absolutamente preguiçoso quando se trata das horas que trabalha, mas sou adulta. Entendo por que trabalha tão duro, mas as crianças não entendem o quão importante é seu trabalho. Só se sentem abandonados e como vêm em segundo lugar. Entende? Precisa aprender a relaxar mais antes de se tornar pai.
— Vou delegar algumas funções para o conselho e isso irá liberar uma parte do meu tempo. Posso esperar um ano e vai ver que vamos ter muito tempo juntos. Posso relaxar e você vai me ensinar. Eu não tinha vida sendo o rosto do meu povo. Tudo isso mudou agora Jessie. Eu os amo, mas você é minha prioridade número um. — Seu olhar se estreitou. — Você é minha companheira. Vem primeiro, antes de todos os outros. Vou descer de manhã para mostrar o quanto significa para mim. Que eu te amo e que você é tudo para mim.
Ela sabia que ele queria dizer isso e seu amor por ele cresceu mais forte.
— Não quero que saia, mas quero que trabalhe menos horas. O que faz é tão importante e não quero mudar quem você é. Você é o homem com quem quero ficar. Só peço mais do seu tempo. Procurar ajuda de seu conselho parece ideal.
Ele sorriu.
— Feito. Gostaria de ter mais de um filho. Gostaria de mantê-la grávida e poderia fazê-lo.
— Vamos conversar sobre os números depois que tivermos nosso primeiro.
Ele pareceu esperançoso.
— Mas pelo menos dois? Laurann Dohner Justice
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— Eu te amo com todo meu coração e você me faz feliz também. — Ela sorriu. — Quando não está me irritando ainda te amo mais do que quero te matar. Você faz minha vida completa também.
— Disseram-me que a próxima é uma boa notícia. Quando te engravidar o que será a pior coisa por estar grávida?
— Engordar.
Ele riu.
— A segunda pior?
— Enjoos matinais.
— Cerca de nove meses estando grávida?
— É. Isso soa como dor, mas vale a pena.
Justice de repente rolou Jessie e a colocou sob ele.
— É um bebê Espécies que vai carregar, Jessie. O primeiro bebê nasceu em 20 semanas, saudável e no tamanho normal. Curamos mais rápido que você e fomos projetados diferentes. Parece que nossos bebês se desenvolvem mais rápido que os seus. A segunda mãe humana está experimentando a mesma gravidez acelerada. Achamos que 20 semanas é o período de gravidez. — Seu olhar procurou o dela. — Será que ainda quer carregar meu filho?
Jessie estava atordoada. Cinco meses? Justice rolou para longe e se sentou.
— É demais, não é? Está com medo agora de considerar ter meu filho?
Jessie rolou para o lado e apoiou a cabeça sobre o braço dobrado.
— Não. Só estou tentando processar esta notícia. É impressionante.
— Sente repulsa?
— Não. Nunca. Adoraria carregar nosso bebê dentro de mim e isso é muito legal. Inferno, poderia quase ter dois filhos no tempo que levaria minha espécie para ter um bebê.
Parecia aliviado.
— Então, está concordando em ter pelo menos dois. Bom.
Ela avançou mais perto, estendeu a mão e esfregou sua coxa.
— Então tem qualquer outra surpresa para jogar em cima de mim?
— Os médicos ajudaram a companheira de Fury, Ellie, a engravidar. Ela tinha algo chamado trompa bloqueada, mas agora vão ter um bebê. Estamos planejando movê-los para a Reserva para esconder isso, quando começar a mostrar mais sinais. Não podemos permitir que seu povo descubra ainda. Não achamos que estão prontos para descobrir que temos filhos e estamos preocupados que vão reagir mal se souberem que bebês Espécies existem. Nosso filho não vai ficar sozinho.
Jessie assentiu.
— Vamos ter que abrir uma escola para nossos filhos antes que fiquem velhos o suficiente para precisar de uma. Temos que ter certeza de não enviá-los para as escolas públicas, fora dos portões. Estariam em muito perigo.
Justice cobriu a mão dela para segurá-la.
— Minha companheira é inteligente. Que outras coisas está pensando? Laurann Dohner Justice
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— Estou pensando que será preciso prática para ficar grávida. Queremos fazer isso direito.
Ele olhou para ela e rosnou. Em segundos a virou e a empurrou nas mãos e joelhos. Entrou suavemente, fodendo com ela profundamente e Jessie gemeu.
Justice empurrou nela devagar e ela quase gozou. Parou quando estava no limite.
Ela virou a cabeça.
— Não pare.
— Tem reclamações? Preciso de prática?
Subitamente entrou duro e rápido, se enrolando em torno de suas costas e seus dentes agarraram o ombro. Uma de suas mãos saiu da cama e seu dedo dedilhou o clitóris.
Jessie gozou gritando e Justice rugiu seu próprio prazer atrás dela. Caíram de lado na cama, ainda ligados e Jessie riu uma vez que recuperou a respiração. Às vezes ele não entendia o que ela tentava dizer, não era uma coisa ruim. Ele achou que sua piada era uma reclamação. Justice beliscou seu ombro e ela saltou pelo choque de prazer. Enviou um pulso direto para seu clitóris, a lembrando o quão sensível estava atualmente.
Seus dentes a soltaram.
— O que foi isso?
Ela virou a cabeça para encontrar seu olhar presunçoso.
— É uma piada humana. Desculpe. Amo o jeito que me toma, Justice. Você não fez nada errado. É apenas um ditado. Significa que devemos ter muito mais sexo quando dizem "praticar para engravidar" como uma piada.
Ele riu.
— Entendi.
— Mas vou ter certeza de dizer novamente. Quando fizer, pode esquecer que sabe o que isso realmente significa? Gostei muito.
— Então quer muito mais sexo?
— Sempre quero você.
Ele sorriu.
— Fomos criados para resistência e força. Sabe o que mais?
— Você é loucamente bonito e tem o melhor corpo que já vi em toda minha vida e que me faz querer babar quando tira a roupa?
Ele a beijou.
— Além disso.
— O quê?
— Nosso tempo de recuperação. Quer mais sexo? — Se moveu dentro dela lentamente. — Já se perguntou por que sempre saio de você depois do sexo? Não amoleço se estiver dentro de você. Enquanto estou em você posso continuar por horas.
Jessie gemeu.
— Desta vez vamos devagar. Laurann Dohner Justice
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Ela balançou a cabeça.
— Isso é tortura.
Justice a segurou lá, enquanto continuava se movendo dentro. Sua outra mão percorria a barriga, os seios e brincava com os mamilos.
— Você vai adorar. Vou continuar me movendo em você lenta e progressivamente, enquanto te toco toda. É mais um talento meu.
— Você vai me matar.
— Não. Só estou dando o que você quer.
— Depressa.
— Você é tão impaciente. — A mão deixou o seio para vagar pelo estômago e usou as pernas para abrir mais suas coxas e tocar o clitóris exposto com toques da ponta do seu dedo. — Devagar e sempre, Jessie.
Jessie quase gozou pela sensação da batida suave sobre seu feixe de nervos. Ele empurrou lentamente, a segurando o tempo todo enquanto brincava com seu corpo.
— Realmente me ama, Jessie?
— Sim!
Ele parou de tocá-la, sua mão se torceu e o dedo indicador e o polegar beliscaram seu clitóris suavemente, puxando um pouco e esfregando. Ele golpeava de forma constante, mas moveu seus quadris, se empurrando mais fundo. Em segundos Jessie estava gritando seu nome enquanto gozava. Justice jogou a cabeça para trás, arqueou sua coluna e rugiu quando gozou, a enchendo com sua liberação quente.
Longos minutos depois Jessie abriu os olhos e virou a cabeça para sorrir para Justice.
— Talvez lento seja bom.
— Bom? — Sorriu e arqueou as sobrancelhas. — Isso não foi apenas bom. Foi incrível.
Justice lentamente se retirou de seu corpo e rolou de lado, se encaixando contra suas costas.
— Não quero te deixar dolorida. Vou surpreender você mais tarde, quando tiver algum descanso.
— Eu te amo.
Justice beijou a curva do ombro.
— Eu também te amo, Jessie. Vá dormir. Quero te abraçar a noite toda. — Ele deu a volta e conseguiu desligar a luz no criado-mudo.
Jessie se enrolou nele e fechou os olhos. Ia se casar com Justice e ele disse que era sua companheira. A sensação de estar em seus braços, em sua cama, era a coisa mais certa que já sentiu.
Justice ouviu a mudança de respiração de Jessie e soube que sua companheira dormia. Ele a puxou um pouco mais apertada contra seu corpo, curvou as pernas para puxá-la mais perto e aspirou o sedutor perfume feminino. Era sua para sempre e não estava mais sozinho. Era sua outra metade, o lado mais suave que nunca teria sem ela e também sua maior fraqueza.
Procurou seus sentimentos, preocupado que pudesse se ressentir dessa nova falha em sua antiga armadura impenetrável, mas encontrou apenas uma sensação de paz. Seria o inferno pela manhã, Laurann Dohner Justice
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quando tivesse que lidar com as consequências de reivindicá-la publicamente, mas nada disso importava. Jessie valia qualquer coisa no mundo.
Seu pai ficaria chateado, provavelmente retiraria o apoio, mas gostaria de encontrar uma maneira de lidar com isso. Tinha certeza que permaneceria segura. Ele a protegeria a todo custo e se o perigo se tornasse muito grande, renunciaria à sua posição. Poderiam se mudar para dentro da Zona de Reserva Selvagem, perto de Valiant e Tammy. A construção de sua casa à beira do lago estava progredindo, concebida como um retiro das pressões da sua vida, mas ela poderia se tornar sua casa em tempo integral. Teria o próprio exército pessoal de Espécies quase selvagens para ajudá-lo a manter o perigo longe da sua companheira.
Imaginou-se deixando seus ternos para trás, usando uma tanga, algo que alguns dos homens faziam, e sorriu. Poderia falar para Jessie se vestir pouco. Poderiam jogar o dia todo e se concentraria em amá-la.
As coisas de repente não pareciam tão sombrias quando imaginou seu futuro.
Relaxou e fechou os olhos a segurando com força e sabendo que de uma forma ou de outra isso ia funcionar. Não aceitaria nada menos. Tinha Jessie e isso era tudo que importava. Laurann Dohner Justice
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Ah, finalmente
ResponderExcluirVerdade
ExcluirGente,,,,será q a autora conhece alguém tão perfeito assim!??? Ou ela tem o melhor gosto do mundo para homens ou a imaginacai dela e coisa de outro mundo
ResponderExcluirMe pergunto a mesma coisa, embora tenha quase certeza da resposta...rs
ExcluirIsso é que e homem. Nada menos que perfeito
ResponderExcluirJá li uma, duas, três vezes e não canso nunca. Quero ir para Homeland. De todas as histórias essa é a que eu mais gosto.
ResponderExcluirTbm quero muito ir pra lá. E olhem..... escolheria como companheiro qualquer um deles.
ExcluirJá li várias vezes cada um dos livros, mais esse realmente considero o melhor.
Ele é perfeito mesmo
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