Shadow travava uma batalha interna enquanto olhava para Bela. Era tão tentador assumir a oferta de compartilhar a cama. A condição de seu pênis fazia disso uma péssima ideia. Não queria apenas segurá-la em seus braços. Ele tocaria, talvez lambesse e até morderia. Olhou para o corpo dela. Havia uma dúzia de lugares que adoraria raspar suas presas em sua pele. Ela iria tremer de necessidade por mais ou isto a induziria ao terror?
As memórias de estar acorrentado, enquanto seu corpo era forçado em submissão para lançar sua semente, o danificou. Aquelas imagens de fêmeas humanas nuas o excitaram e ao mesmo tempo aprendeu a odiar a visão delas. Bela não era uma delas. Sua mente sabia a diferença. Seu corpo também, julgando pela resposta. O desejo que por muito tempo negou aquecia seu sangue. Em vez de se masturbar apenas para cuidar das suas necessidades físicas, queria contato íntimo com a Fêmea Presente.
Pensou um pouco nas vezes que a Mercile o usou em testes de procriação. As fêmeas não tinham sido amigáveis demais ou faladoras. Suas vidas as fizeram emocionalmente imparciais. A felina que montou em três ocasiões diferentes entrou em sua cela, tirou apenas as calças e ficou na posição sobre as mãos e joelhos em seu catre. Quando tentou excitá-la tocando-a suavemente e explorando seu sexo, ela rosnou.
— Apenas faça. Sabia que estavam me trazendo para um macho e preparei meu corpo.
Isso explicava o cheiro dela. O aroma rico saindo dela deixou seu pau duro, e seus impulsos animais surgiram. Pegá-la foi fisicamente agradável, não podia negar isto, mas o ato foi frio. Depois ela saiu imediatamente, pedindo aos técnicos para levá-la. 67
Ela não o reconheceu quando a viu novamente em Homeland — Kit. Foi isso ou propositalmente ignorou a associação passada deles. Vê-la viva foi um alívio, que alguém que conheceu durante aqueles breves encontros na Mercile também tenha sobrevivido, e uma lembrança da vergonha pelo qual uma vez foram sujeitados. Ouviu que as fêmeas foram levadas para muitos machos, e isto tinha sido há vários anos. Era possível que apenas ele não tenha sido memorável para ela.
A outra fêmea era uma que nunca viu novamente. Um técnico a trouxe para ele duas vezes durante os testes de procriação. Ela era canina e agressiva. Ela tinha avaliado o corpo dele de cima a baixo e mostrando as presas.
— Só não me morda. O último macho tentou.
— Eu não lhe farei mal. — jurou.
Ela assentiu.
— Prossiga.
Estava perdido sobre o que fazer. A irritação lampejou na expressão dela, quando ele apenas ficou lá esperando por uma indicação do que ela esperava.
— Primeira vez procriando?
— Não.
— Me deixe molhada.
Ele olhou para a fonte de água em sua cela. Ela rosnou, puxando sua atenção para ela.
— Você não sabe nada, não é?
Vergonha ardeu por ele.
— Posso montar você.
Ela puxou as costuras de sua roupa, rasgando-as.
— Siga-me. Você aprenderá.
Ele a assistiu enquanto ela caia sobre seu tapete, rolou, e abriu suas coxas. Apontou para o chão ao lado dela. — Ajoelhe-se aí mesmo. Qual é seu número?
— Sou 358. Qual é seu?
— 433. Isto é o que você vai fazer 358.
Continuou falando, explicando em detalhes o que queria, e como deixá-la molhada. Ele envolveu a boca no sexo dela. Aprendeu depressa, os gemidos e rosnados recompensaram seus esforços. Era a única habilidade real que sabia quando se tratava de fêmeas.
Bela chegou mais perto.
— Shadow?
Empurrou de volta suas memórias para retornar ao presente. A maior parte de sua raiva diminuiu. Ninguém o advertiu de que a Reserva tinha animais perigosos vagando pela Zona Selvagem. Ela não podia saber sobre eles também. Demarcou a área e disse que era para mantê-la segura.
— Estou mais tranquilo.
— Você quer dormir comigo?
Seu tom esperançoso arrastou-se em seu coração, e também fez seu pau contrair. O que ela faria se ele quisesse deixá-la molhada? O gosto de uma fêmea era viciante, algo nunca esquecido… e sentia falta. Olhou para baixo para os quadris dela, e imaginou aquelas coxas abertas para ele. Um grunhido profundo elaborou-se dentro de seu peito, mas conseguiu abafa-lo. A excitação o agarrou com força e o desejo de empurrá-la na cama, lambê-la e então vira-la para montá-la era tão forte 68
que tencionou seu corpo para mantê-lo imóvel. Mal conseguia manter o controle. A pegaria com força, seu desejo era muito forte.
— Eu não posso.
— Ah.
A rejeição a machucou e ele se sentiu culpado.
— Agora não é uma boa hora.
— Você ainda está bravo comigo por ter ido lá fora. Incrível! Você é tão teimoso.
Olhou para baixo novamente para seu pênis inchado, então franziu a testa.
— Iria querer mais que te abraçar.
Ela não fugiu ou engasgou.
— Nós podíamos tentar.
Bela não tinha nenhuma ideia do que estava oferecendo, mas ele tinha. Estava muito excitado, faria algo estúpido, mas não quis compartilhar essa informação com ela. Gozar em sua cueca boxer, apenas colocando sua boca nela feriria seu orgulho e pior, provavelmente a horrorizaria ou iria fazê-la sentir pena dele.
Ele se levantou e pôs espaço entre eles.
— Não estou bravo. Estou cansado. Só vá para a cama. Discutiremos isto amanhã.
Ele andou a passos largos para seu quarto e fechou à porta, sua mão abaixou para ajustar seu pênis desobediente. Agarrar o membro o fez gemer. Isto doía tanto que se tornou uma dor física. Largou-o e deslizou seus dedos pelo cós de sua boxer para acariciar ao longo da coroa do seu pênis.
Shadow admitiu estar uma bagunça emocionalmente, enquanto enganchava o cós com a outra mão, e empurrava a boxer abaixo o suficiente para livrar seu membro. Ele esticou-se, inchado e vermelho. Mancou com o material ao redor dos joelhos até o criado mudo, se atrapalhou com a gaveta e conseguiu tirar o frasco de loção que pôs lá. O líquido frio nem o perturbou enquanto esvaziava um pouco em sua palma, agarrou seu pau e o bombeou furiosamente. Apenas precisava gozar para poder pensar claramente.
Seus quadris contraíram enquanto jogava sua cabeça para trás, e selou seus lábios para ficar quieto. O prazer o agarrou enquanto furiosamente acariciava seu pau dentro do punho apertado. Estava quase lá, tão perto, e apenas o pensamento de Bela nua foi o suficiente para mandá-lo para além do limite em um patético curto espaço de tempo. Suas bolas apertaram, e depois estremeceu com a explosão de seu gozo.
Um pequeno soluço atravessou a névoa do êxtase, e ele torceu a cabeça para o lado, boquiaberto para Bela. A porta do banheiro que conectava seus quartos estava aberta, o suficiente para ver seus surpreendidos grandes olhos, e seguiu para onde ela olhava. O último jato de seu sêmen saía, espirrando através do topo do criado mudo. Sua mão ainda agarrava seu pênis inchado, e horror o encheu. Tentou falar enquanto sua mente tentava funcionar, apresentar algo, qualquer coisa para explicar ser pego gozando. Nenhuma palavra saiu.
Ela olhou para seu rosto e então empurrou a porta fechando-a. Ela bateu e ele estremeceu enquanto soltava o membro. Outra porta fechou um segundo mais tarde — o lado dela do banheiro, e segundos mais tarde a do corredor. Ela trancou seu quarto.
— Merda. — rosnou. Ela estava provavelmente traumatizada e apavorada. Repugnação jorrou enquanto olhava para baixo na prova de sua tentativa desesperada de não segui-la. 69
Tirou sua cueca completamente, usou-a para limpar seu sêmen derramado, e caminhou para a porta do banheiro. Escutou, mas nenhum som veio do outro quarto. Entrou para lavar suas mãos. Deixou a luz apagada, já que não queria ver seu próprio reflexo no espelho.
Estava tentado a bater em sua porta para se desculpar, mas não usava nada. Ela poderia entender mal sua razão de tentar vê-la como algo abominável, em vez de apenas desespero para ter certeza de que estava bem. Shadow virou, retornou para seu quarto, e colocou uma calça de moletom. Esticou-se para ouvir algum barulho vindo do quarto de Bela. Ela estava bem? Assustada? Chocada?
— É por isso que disse a eles que não sou o macho certo para ela. — murmurou. Seu traseiro aterrissou com força na beirada da cama, abaixou a cabeça e balançou-a de um lado para outro. — Não tenho nada que fazer perto de uma fêmea.
Bela enrolou-se em sua cama na escuridão, seu coração fazendo uma dança engraçada dentro do peito. Ela entrou no banheiro para escovar o cabelo, mas sons estranhos no quarto de Shadow despertaram sua curiosidade. Queria apenas dar uma olhada nele quando percebeu que a porta não estava completamente fechada. Ao invés disso teve uma baita surpresa.
O perfil de Shadow parado ao lado de sua cama, era algo que nunca esqueceria enquanto vivesse. Sua cueca estava caída nos joelhos, e as coxas musculosas levavam até uma bunda arredondada e firme, que dobrava à medida que seus quadris balançavam. Isto era apenas o início. Seu pau era grande, tão grosso quanto pareceu quando estava escondido debaixo daquele material fino. Ele estava acariciando-o com a mão fechada.
A dor entorpeceu a excitação que sentiu de quão sensual a visão era, enquanto a cabeça de Shadow estava jogada para trás, os músculos de seu braço, sua bunda, e seu tronco tencionado, definindo tudo aquilo. Ele gemeu de um modo que a fez recuperar o fôlego, enquanto o assistia sacudir-se e estremecer enquanto gozava. Isso fez coisas engraçadas com seu estômago. Ficou ciente de seus mamilos por alguma razão, e a pulsação entre suas pernas. Embora não fosse um mistério o que estava sentindo. Teve a mesma reação quando lia fortes cenas de sexo em romances que a excitavam.
De repente Shadow torceu a cabeça em sua direção, e ela forçou seu foco longe da visão muito atraente do pau que ainda acariciava, mas em movimentos mais lentos. Olhou para ela, sua expressão horrenda. O instinto e o medo a agarraram, quando a boca dele abriu e suas presas apareceram. Ele estava muito descontente. Ela correu, fechando as portas entre eles. Invadiu sua privacidade, e não se acalmou até que se trancou dentro de seu quarto.
Shadow não a machucaria. Instintos eram uma merda. Às vezes reagia sem pensar, sofrendo as consequências mais tarde. O incidente da aranha na cozinha um mês atrás no dormitório, foi um exemplo perfeito. As outras mulheres ainda riam e a provocavam por ter saltado sobre o balcão gritando, quando a coisinha minúscula caiu sobre sua mão, quando retirou a assadeira. Deveria ter construído uma teia debaixo do armário e seus dedos devem ter roçado por ela.
O lado sensato dela sabia que não estava em perigo. Nem com a criatura de oito pernas, nem com Shadow. O problema era que algumas coisas apenas estavam embutidas em seu DNA. Qualquer coisa inesperada a fazia pular, fazendo-a correr e fazer aquele horrível som alto. Quase desejou ser canina ou felina. Eles grunhiam ou rosnavam, mas agiam agressivamente quando eram postos naquelas situações. Reações definitivamente não cômicas.
A dor veio depois do embaraço. Shadow podia ter compartilhado sua cama e iniciado sexo, mas foi para seu quarto ao invés disso. Ela rolou, fechando os olhos. Ofereceu-se, mas ele recusou. 70
Até a viu nua mais cedo, embora não fosse intencional. Não havia nada mais que pudesse fazer. As pistas foram fornecidas, foi sincera e agora a bola estava na quadra de Shadow. Não que parecesse como um jogo que pudessem ganhar. Não que estivesse jogando. Apenas queria que a quisesse tanto quanto o queria. Quem melhor para ajudá-la a curar-se que alguém que sofreu também?
— Droga. — sussurrou. — Por que você tem que tornar isto tão difícil?
* * * * *
O sono foi difícil de vir e Shadow sentiu como se tivesse dormido pouco ou simplesmente não tivesse dormido, quando finalmente desenrolou-se da cama assim que o sol subiu. A cabana estava tão quieta que temeu despertar Bela se abrisse a porta para ir para o andar de baixo à procura de comida. Um alívio chegou quando seu telefone celular vibrou e ele respondeu a ligação.
— Há tantas árvores aí quanto me disseram?
— Wrath! — O som da voz masculina nunca foi tão bem-vinda. — Como estão você e Lauren?
— Estamos muito bem. Lauren e seu gato amam a casa. Estou apreciando cada cômodo com ela. Ele riu. — Isto foi uma referência sexual. Fui correr esta manhã e imagine minha surpresa, quando ouvi que tinha sido atribuído para escoltar uma Fêmea Presente para a Reserva.
— Hã, sim. — Sentou-se de volta, correndo seus dedos pelos fios curtos de seu cabelo. O incomodou como cresceu depressa, desde que parou de cortá-lo para a força tarefa. — Fui.
— Você compartilhou sexo?
— Não.
— Por que não? Fui informado que este era o propósito de mandá-los para uma cabana. Para dar-lhes privacidade.
Ressentimento queimou.
— A Mercile não me controla mais.
O silêncio se prolongou por quase meio minuto.
— Sente-se pressionado nisto? Está comparando a ONE a Mercile? Essa foi à maneira que entendi sua declaração.
— Sim. É uma nova experiência de procriação sem os técnicos para lidar conosco, e nenhuma fechadura para nos manter aqui. É ainda esperado que compartilhemos sexo.
— É assim que a fêmea se sente?
— Acho que não. Ela, hã… — Não estava certo como falar isto.
— Ela o que?
— Fui informado de que queria ficar sozinha comigo.
— Ela está interessada em você, mas você não sente o mesmo? Não sente nenhuma atração sexual?
— Sinto. Ela é bonita. — Sua voz abaixou. — Doce. Inocente. Mas é uma Fêmea Presente, Wrath. É pequena, é uma mistura de primata. Sinto-me monstruoso em tamanho comparado a ela.
— Você se ajustará. Não se apresse. Temi isso com Lauren. Elas esticam lá embaixo para acomodar sua circunferência. Só não vá muito fundo até que o corpo dela fique acostumado ao seu.
— Esse não é meu medo. Suponho que em parte é… mas principalmente, tenho medo de perder o controle.
— Entendo. Sofri essas mesmas ansiedades sobre Lauren. Tive que confiar em mim mesmo até perceber que não a atacaria se tivesse um momento ruim. Precisa apenas se lembrar de que ela 71
é de carne e osso, não aqueles vídeos e máquinas. Estamos livres. Nossos corpos não são mais atrelados à dor e a humilhação enquanto nossa semente é roubada. Não se esqueça disto enquanto estiver tocando-a. Largue esse medo. Sei do que estou falando.
— Sei que você sabe. Continuo tendo retrospectivas do que fizeram conosco.
— Você é incapaz de ter uma ereção? — Wrath sussurrou, uma pista de que sua companheira estava perto, e ele queria proteger seu amigo da humilhação de qualquer outra pessoa saber se este fosse seu problema. — Existem pílulas para isso. Deveria discutir isto com um médico. Assistimos comerciais sobre isto o tempo todo. Dizem que não é um problema apenas físico, mas às vezes sentimental.
— Meu pau fica duro o tempo todo. Meu corpo reage a ela. É o medo que bloqueia meu pau.
— Tive o mesmo problema.
— Sim. — Ele sabia que Wrath entenderia.
— Por que não me ligou?
— Você e Lauren finalmente têm sua casa, e está é a primeira vez que teve realmente privacidade. Sei o quanto esperaram ansiosamente para deixar o porão da força tarefa. Você declarou muitas vezes que queria que ela cozinhasse para você nua, e compartilhassem sexo sem medo que alguém os interrompesse. Não queria fazer isto.
— Em outras palavras, estava sendo cabeça dura e teimoso? Queria trabalho com horas mais estáveis uma vez que terminei meu tempo com a força tarefa, em vez de alguém batendo na porta de nosso quarto às duas da manhã com uma missão de emergência. Você é meu melhor amigo e não o considero uma interrupção.
Shadow riu.
— Devia tê-lo contatado.
— Devia. — Wrath concordou. — Deixe acontecer se estiverem atraídos um pelo outro. Tentei negar meus sentimentos por Lauren. A imaginação das coisas ruins que podem acontecer são muito piores do que a realidade.
— Ela foi abusada.
— Nós também. Prometo que não se transformará em um animal, ou entrar em um acesso de raiva pelas retrospectivas, ou de alguma maneira perder o controle levando as coisas rápido demais. Você gosta dela?
— Sim. Faria qualquer coisa para evitar machucar Bela.
— Foque sobre as necessidades dela no lugar das suas próprias necessidades. Somos mais fortes do que acreditamos. Precisa descobrir isto.
— E confiar em você.
Wrath riu novamente.
— Exatamente. Nunca te orientaria errado.
Shadow ficou sério.
— Ela me pegou gozando ontem à noite. Correu para seu quarto e fechou as portas entre nós.
— Está certo que ela o viu?
— Sim. — Ele estremeceu. — A luz estava acessa em meu quarto e eu estava a uns dois metros de distância dela. 72
— Isto é natural. Explique para ela que somos altamente sexuais, e não cuidar de nossa necessidade nos deixa irritados e desanimados. Nada é mais irritante que ter as bolas inchadas e dolorosas.
— Não brinca. — Olhou para a porta fechada, ainda sem ouvir qualquer coisa que indicasse que Bela despertou.
— Então confia em mim mesmo?
— Sim.
— Ainda me ressinto de ser ordenado a compartilhar sexo.
— Ei o conheço bem. Você não estaria aí se realmente não quisesse ir. Teria ligado para Tim ou Trey pedindo para retornar para a força tarefa mais cedo ou mais tarde. Ainda está contemplando o retorno?
— Não sei. As coisas estão diferentes.
— Bela.
— Sim.
— Sentiria falta dela?
Ele ponderou a pergunta. A ideia de não estar perto se ela precisasse dele era perturbadora. Outros machos poderiam ouvir falar de seu interesse nele, e acreditariam poder pedir para compartilhar sexo, se ela não quisesse ser etiquetada como uma Fêmea Presente. A raiva chamejou e seus dentes cerraram.
— Tomarei isso com um sim já que não negou imediatamente.
— Iria.
— Devia notificar a força tarefa e dizer-lhes que não está mais disponível.
— Ainda não. E se isso der errado? E se compartilhamos sexo e ela desejar explorar com outros machos do jeito que nossas fêmeas fazem? — Ele teria que matar todos os machos que a tocasse, mas isso estava fora de propósito. — Esperarei e verei o que acontece.
Wrath riu novamente.
— Você está mal.
Isso descreveu o tumulto de emoções que experimentava.
— Estou contente que tenha ligado e que você e sua companheira estão indo bem.
— Ontem à noite foi muito engraçado.
— O que aconteceu?
— Tivemos um convidado para o jantar. Tiger veio depois de uma reunião com Justice e Fury. O gato de Lauren silvou para ele e ele silvou de volta. Não gostaram um do outro. Ela disse a ambos que se comportassem bem e que tinham algo em comum. Então revelou que eles compartilhavam o mesmo nome. Quase morri de tanto rir de sua expressão.
— A do gato ou de Tiger?
Wrath riu mais.
— Daquele que entendeu. Ele não achou engraçado, mas eu achei. Fury concordou. Ele literalmente caiu de tanto rir. Ellie estava tendo uma noite de filmes no dormitório das mulheres, então o convidamos também para uma pizza.
— Queria poder ter visto o rosto de Tiger.
— Ele ficou quite.
— Como assim?
— Esta manhã acordamos com alguém na porta. Tiger disse que alguém achou um filhote de cachorro alguns dias atrás, próximo ao portão dianteiro em Homeland. Ele o recuperou da 73
Segurança onde estavam cuidando dele. E disse que era um presente de casa nova e não podíamos recusar.
— Isso foi gentil. Você e sua companheira gostam de cachorros?
— Ela se apaixonou. Ele é bonitinho e parece que realmente já nos ama. Lambe meu rosto e me segue. — Pausou. — Tiger disse a Lauren que era costume dos Espécies nomear presentes e para conhecermos o pequeno Fury.
A intenção foi absorvida.
— Fury não vai achar divertido, mas eu vou.
— Exatamente.
— Como o gato está se entendendo com o filhote?
— Eles estão se ajustando, mas levará algum...
O som de vidro quebrando soou no telefone e fez Shadow ficar tenso.
— O que foi isso?
— O gato acabou de saltar no armário da parede e atropelou um vaso. Eu disse que Tiger estava quite, mas não estava com Fury. Cobriu o telefone um pouco. — Eu limparei.
Lauren podia ser ouvida do fundo.
— Fury mau! Tiger não é uma bola para perseguir.
Wrath suspirou e falou diretamente para o telefone novamente.
— O filhote acredita que o gato é um brinquedo, e o gato parece pensar que está em ataque. Tenho um pressentimento que vai ser uma longa semana.
— Eles se tornarão amigos. — Lauren gritou. — Só teremos que convidar Fury e Tiger de volta para jantar, assim eles podem ver que felinos e caninos podem se dar bem.
— Ela está contando em ficar quite também. — Wrath sussurrou. — É melhor eu ir. Não quero que Lauren corte os pés. Está nua e muito perto do vidro quebrado. Ligue-me se precisar de conselho. Não hesite.
— Não hesitarei.
Shadow desconectou o telefone e se levantou. Precisava de um banho depois faria o café da manhã. O cheiro de comida atrairia Bela para fora do quarto. Pelo menos esperava que sim. Eles precisavam conversar antes dele se encontrar com Torrent para a lição de natação. O pensamento de deixá-la sozinha por uma hora não era reconfortante, mas não a queria ao redor dos outros machos.
* * * * *
Bela se esticou de bruços e abriu seus olhos. O sol apareceu e o cheiro de bacon a deixou completamente acordada. Estava com fome e um novo dia amanheceu. A princípio duas semanas pareceram como se fosse muito tempo, para ver até onde sua atração por Shadow levaria, mas uma daquelas semanas já tinha passado, e eles não fizeram muito progresso. Viviam juntos, mas poderiam também ser companheiros de quarto. Pareceu que contato sexual real poderia nunca acontecer.
Culpou-se por espiar no quarto de Shadow. Ele estava desconfortável depois da noite que o pegou acariciando a si mesmo. Não encontrava o olhar dela por mais tempo que alguns segundos, e achava desculpas para ficar do lado de fora frequentemente. Não que o culpasse. Provavelmente o evitaria também se ele a pegasse na mesma situação. 74
A única vez que tentou falar sobre isso, ele a calou rapidamente mudando o assunto, gaguejando as palavras, e saindo da cabana depois de jurar que ouviu um barulho. Ela não ouviu nada. Foi uma desculpa para evitar a conversa. Qualquer chance de um romance pareceu escurecer com cada dia que passava. Estava tentada a pedir a Shadow apenas para devolvê-la a Homeland. Embora seu coração não permitisse.
Suas noites não foram assombradas pelo passado. Ao invés disso um Espécie alto, loiro atormentava seus sonhos. Assim que ia dormir, ele aparecia nu e correndo suas mãos por todo o seu corpo, mas recuava toda vez que tentava tocá-lo. A visão de todos aqueles músculos, pele bronzeada, e ele agarrando seu pau grosso a deixava excitada e frustrada.
O chão do lado de fora da porta rangeu, antes do som de uma batida.
— Bela? O café da manhã está pronto.
— Certo. Estarei aí em alguns minutos. — Tornou-se rotina ele informá-la que a comida estava pronta, comeriam silenciosamente juntos, e então ele sairia até a próxima refeição.
— Não se apresse.
O chão rangeu novamente à medida que ele partiu. Saiu das cobertas e olhou para sua camisola. Era difícil lutar contra a tentação de ir para o andar de baixo apenas do jeito que estava. Isto era exatamente o que queria fazer. Lute com Shadow. Era adulta, e ele era um homem. Estavam sozinhos e queria experimentar tudo que a vida tinha para oferecer, inclusive ele. Estava cansada de ser evitada e das discussões casuais com tópicos neutros.
Existiam sinais de que Shadow tinha tomado banho, quando ela entrou no banheiro. Uma toalha molhada pendurada no cabideiro confirmava isto. Só levou segundos para se despir e esperar pela água amornar. Depois de seu banho, correu para se preparar, vestindo uma saia com uma regata solta. A visão de pernas de mulheres deveria fazer os homens pensarem em sexo. Esperava que os livros estivessem certos. A regata solta permitia que visse que não usava sutiã.
Olhou para baixo. Seus seios não eram grandes demais, mas também não era achatada. O movimento era aparente debaixo da regata, quando saltou descalça, fazendo-os sacudir. Bela assentiu.
— Não jogue justo. A vida não é, então por que eu deveria ser?
Respirou profundamente e foi à procura de Shadow. Ele se sentava na mesa da cozinha com dois pratos de comida. Sempre a sensibilizava o fato dele esperar por sua chegada para poder comer. A atmosfera ainda estava um pouco tensa, mas já esperava por isto. Pegou uma cadeira em frente a ele e olhou para seu rosto.
Ele evitou contato visual, aparentemente muito interessado em seu prato.
— Isso parece delicioso. Obrigada.
Os ombros mal cobertos por uma regata preta encolheram.
—Obrigado.
— Espero que tenha dormido bem.
Linhas minúsculas ao redor de seus olhos diziam que provavelmente não dormiu.
— Para falar a verdade não.
Bela o estudou.
— Já estou cansada disto.
As sobrancelhas dele curvaram-se.
— Disto o que? Quer outra coisa para comer? 75
— Cansada do que quer que esteja acontecendo entre nós. Não posso suportar mais isso. Sinto muito ter visto o que vi, mas essa ultima semana nós mal conversamos, e você sair por horas está me enlouquecendo. Devíamos discutir isto.
Isso chamou sua atenção.
— Queria me desculpar. — Suas bochechas escureceram, mostrando claramente sua mortificação. — Você não devia ter visto aquilo.
Ele foi direto e a surpreendeu que não evitou discutir o que aconteceu.
— Fui eu que abri a porta. Ouvi barulhos e me perguntei o que você estava fazendo.
Suas sobrancelhas levantaram rapidamente.
— Percebi.
Sua boca apertou em uma linha firme à medida que sua expressão suavizava.
— Não precisa se desculpar, mas queria ser mais atraente que sua mão. — Eu realmente disse isto. Merda! Não quis expressar seus pensamentos em voz alta.
— Você é. — Sua voz saiu mais profunda.
Teve que desviar o olhar, o momento estava intenso.
— Machucou meus sentimentos. — Enquanto estava admitindo coisas, poderia também arriscar tudo. — Me ofereci para dormir com você.
— Não queria apenas dormir.
Ela encontrou seu olhar fixo.
— Eu também não.
Ele respirou com força e a cadeira raspou ruidosamente no chão, quando se levantou depressa, e a chocou enquanto dava a volta na mesa. Suas mãos agarraram seus antebraços e ele a puxou deixando seus pés instáveis.
— Não tenha medo.
— Certo. — Seu coração acelerou.
Seus pés deixaram o chão e ele a virou até que sua bunda caísse sobre o balcão. Foram de mal se falarem para estarem no nível de cara a cara. Shadow suavemente rosnou, um som sensual, e mexeu seus quadris. Ela separou os joelhos para permitir que ele chegasse mais perto, até que estavam quase nariz com nariz.
— Quero você.
Sua confissão era o que ela queria, mas estava acontecendo tão rápido que lutou para pensar.
— O que faremos? — Suas mãos se ergueram quando ele a largou. A pele dos ombros dele era extremamente morna, quando seus dedos enrolavam ao redor deles para ter algo para se agarrar.
Ele vasculhou seu rosto, procurando possivelmente por medo. Isto não era como se sentia. Shadow a tinha presa no balcão e chegou perto o suficiente para beijar. Ela ergueu seu queixo e separou os lábios, um convite para ele fizesse exatamente isto.
Ele se debruçou um pouco e os olhos dela se fecharam em antecipação. A respiração dele abanava seu rosto, um cheiro bom de café. Esperou, mas nada aconteceu. Suas pálpebras se abriram para espiá-lo.
Shadow afastou seu rosto alguns centímetros.
— Não desse jeito.
— Nós podíamos ir lá para cima.
— Eu… 76
— Você o que?
— Tenho que encontrar Torrent para uma lição de natação. Depois que me ensinar, a levarei para o rio para aprender.
Torrent ligou para adiar sua lição. Uma emergência surgiu relativa a um filhote de leão localizado na casa de um humano, e ele teve que deixar a Reserva. Ficou fora por toda a semana, mas talvez estivesse de volta agora.
Grandes mãos agarraram seus quadris e a ergueram lentamente, abaixando-a para seus pés.
— Devia comer. — Pareceu agitado. Ele recuou soltando-a, obviamente tentando clarear sua cabeça. — Sim. Coma. Preciso, hã, verificar o perímetro.
Ele continuou pondo espaço entre eles, enquanto encaravam um ao outro. Ela olhou para baixo e claramente viu o contorno de seu pênis rígido pressionado contra o material de sua calça de moletom.
— Shadow.
— Eu, hã, preciso ir. Coma. — Ele virou-se e fugiu.
— Droga! — O que tinha feito de errado? Talvez ele esperasse que ela o beijasse e tomou sua falta de iniciativa como rejeição. — Não sei como. — sussurrou. Ele não estava mais lá para ouvi-la.
Quanta agonia rsrs
ResponderExcluirComoéqueé, pessoal? Já se passou uma semana. Depois acaba o tempo das férias e vcs ainda no 0 a 0. Bela, do yoir thing, sweet! Fica peladona logo e beija esse homem de uma vez. 😈🔥💦
ResponderExcluiryour***"
ResponderExcluirEssa menina tá muito exaltada, porque eles não tem o senso
ResponderExcluirCalma gente qnd é pra rolar rola, vamo se conhecer primeiro, se beijar, trocar umas mão boba primeiro
Sabe oq falta pra eles? O senso
Me lembrou aquele vídeo da menina do senso kkkkkk
ExcluirJá to ficando agoniada...
ResponderExcluirComo assim eu tô indo pro 9° capítulo e ainda não rolou um hotzinho?
ResponderExcluir🤣🤣🤣🤣🤣🤣
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