quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Capítulo 19


CAPÍTULO DEZENOVE Í
— Desculpe, linda. Prefiro me machucar do que machucar você.
Becca podia ouvir o sofrimento honesto na voz de Brawn. Isso a forçou a controlar suas emo-ções. Laurann Dohner Brawn
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— Não é você. Juro que não me machucou durante o sexo. É... Apenas eu. Sou uma bagunça por dentro. Por favor, Brawn. Você não me machucou.
— Então por que você está chorando? Olhe-me nos olhos enquanto conversamos. — Ela fun-gou.
— Não temos nada em comum. Não sou o que você quer. Você... — Fungou de novo. — Vo-cê e eu não podemos dar certo. Precisamos parar de nos ver. Só vai ser mais difícil quando o bebê nascer, se não acabar com isso agora. — Seu corpo ficou tenso por trás dela.
— Não vou terminar com você, Becca. Nunca. Você é minha.
Becca começou a chorar novamente. Ouviu uma porta bater e pensou que era de outra suí-te. Brawn segurou-a firmemente e seu corpo formou um casulo ao redor dela por trás.
— Estou aqui. — Trisha estava ofegante. — Qual é a emergência? — Becca ficou tensa e le-vantou a cabeça para olhar para Trisha. A médica usava uma roupa de ginástica rosa e carregava uma sacola. Seus olhos se encontraram e Trisha se moveu para a cama. — Brawn disse que talvez tivesse te ferido durante o sexo, Becca. Onde você está machucada? Há algum sangramento? Cóli-cas?
— Ela disse que não a machuquei durante o sexo. — Brawn suspirou. — Não sei por que ela chora, mas vejo a dor em seus olhos, Trisha. Como posso ajudá-la?
Trisha deixou cair a maleta e se sentou na beirada da cama. Encontrou os olhos de Becca cheios de lágrimas.
— O que aconteceu, Becca? Fale comigo. Você deixou Brawn realmente preocupado. Confie em mim. Para um macho Espécie me ligar pedindo ajuda desta forma, é por que está realmente preocupado. Ele acidentalmente te machucou durante o sexo? Fale comigo.
Becca mordeu o lábio.
— Já fui casada. — Trisha piscou.
— Lembro-me. Fiquei surpresa quando descobri porque seu sobrenome é o mesmo do seu pai.
— Peguei meu nome de solteira de volta depois que meu marido morreu.
— Você se sente culpada por ter um bebê quando ele está morto? — As feições de Trisha se suavizaram. — Isso é normal, mas você sabe que não deve.
Becca enxugou as lágrimas.
— Meu casamento era infeliz. — Trisha lanço-lhe um olhar compassivo.
— Você está com medo de cometer os mesmos erros. Isso é compreensível. — Becca balan-çou a cabeça.
— Bradley era um corretor de investimentos. Queria uma mulher que viesse com dinheiro e meu avô era rico. Pensou que teria uma chance com meu avô e começaria a trabalhar lidando com o dinheiro dele se casasse comigo. Pensei que me amava, mas não era eu que ele queria.
— Merda. — Trisha entregou-lhe um lenço de papel que puxou da bolsa. — Eu sinto muito.
— O que é um corretor de investimento? Por que ele queria uma chance com o seu avô? Onde? — Brawn apoiou a cabeça em seu braço. Trisha respondeu.
— Ele pensou que se casar com Becca o deixaria rico através de sua família. Essa é a linha de pensamento, não é? — Trisha olhou para ela. Laurann Dohner Brawn
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Becca assuou o nariz.
— Ele não sabia que meu avô planejou deixar tudo para a caridade, que não seria rica quan-do ele morresse e só deixou parte de sua propriedade. Bradley ficou furioso quando descobriu que não estava autorizada a vender a minha casa. Meu avô tem uma cláusula que meu pai tem que concordar em vender também desde que possua a outra metade e meu pai nunca vai fazer is-so. Nunca. Em outras palavras, ele não poderia tocar na casa.
— Bom para o seu avô. — Trisha murmurou.
— Para piorar as coisas, o envergonhava com seus amigos, porque não entendia muito sobre seu trabalho ou o que ele fazia. Não tínhamos nada em comum. Tentei ser o que pensei que ele queria, mas nunca conseguia deixá-lo feliz. Nós dois estávamos extremamente infelizes. A única razão pela qual não nos divorciamos era porque não queria admitir a todos que cometeu um er-ro. Teria o envergonhado mais do que a mim e seria ruim para os negócios. As pessoas confiavam seu dinheiro nele, mas gostava de homens de família para fazer isso. Não somente homens divor-ciados que bebem, festejam e poderiam ser do tipo playboy. Não me divorciei porque meu pai me disse que estava cometendo o maior erro da minha vida em me casar. Sou teimosa e fiquei pen-sando que se eu tentasse mais poderia dar a volta por cima e salvar nosso casamento.
O quarto ficou em silêncio. Becca estava feliz por não conseguir ver Brawn, com ele atrás de-la. Não achou que podia continuar falando se tivesse que olhá-lo nos olhos. Era importante fazê-lo entender por que estava chorando e porque nunca poderiam dar certo.
— Meu marido tinha um defeito cardíaco raro que não sabia. Só descobriram durante a sua autópsia. Ele não estava comigo quando morreu. Menti e disse que estava afastada para uma via-gem de negócios, mas não era a verdade. Nossa vida sexual era quase inexistente. Raramente me tocava. Pensei... — Fungou. — Pensei que tinha algo errado comigo. Tentei tanto descobrir o que eu estava fazendo de errado e ser o que ele queria sexualmente, mas ele só ficava com raiva quan-do eu tentava. Gritava comigo e ia dormir no sofá.
Brawn rosnou baixinho e apertou seu braço ao redor dela. Becca não se virou para olhar para ele, em vez disso manteve seu olhar travado em Trisha.
— A polícia foi ao condomínio e me informou que Bradley morreu no apartamento de outra mulher. Estavam tendo um caso há meses e a manteve a poucos quarteirões de distância, alugou o lugar como sendo seu ninho de amor. Ele era afim de umas coisas, gostava de usar couro e gostava que sua amante o chicoteasse. Ele gostava de dor. Quando peguei seus itens pessoais no médico legista era o que tinha no saco. Estava vestindo uma roupa de couro quando sofreu a ruptura em seu coração. Ela estava batendo nele quando morreu. Consultei um psiquiatra depois. Estava muito confusa e emocionalmente bagunçada. Ela me disse que alguns homens precisam ser domi-nados do jeito que Bradley obviamente gostava, alguns homens gostam desse tipo de dor para gozar e ele sabia que eu nunca faria isso. É por isso que raramente me tocava. É por isso que... — Becca enxugou os olhos. — Não importava o que eu fizesse, nunca poderia deixá-lo feliz.
— Sinto muito. — Trisha disse suavemente. — A psiquiatra estava certa. Já ouvi isso an-tes. Alguns homens se casam com um tipo de mulher, mas tem um lado sombrio que escondem. É o engano e as mentiras que viram a sua chave. — Becca encolheu os ombros. Laurann Dohner Brawn
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— Isso não importa mais. Só não quero cometer o mesmo erro duas vezes e acabar sendo in-feliz novamente. Simplesmente não conseguiria suportar. — Trisha franziu o cenho.
— Não tenho certeza se entendi. — Becca limpou a garganta.
— Posso falar com Trisha sozinha, Brawn?
— Não. — Seu controle sobre ela apertou. — Diga-me porque você está chorando e porque você está chorando por causa do seu marido morto. Você ainda o ama?
— Deus não! — Becca imediatamente lamentou sua explosão. Moveu seu olhar sobre Trisha.
— Basta falar comigo e tente esquecer que ele está aqui. Ele está preocupado e precisa saber por que você está tão chateada. — A voz de Trisha se suavizou quando olhou para Brawn. — Você fique quieto e deixe ela falar.
Becca respirou.
— A primeira vez que vi Brawn eu pensei ...— Fungou. — Pensei que ele tinha os olhos mais bonitos que eu já vi. Era tão gostoso. Fiquei atraída por ele instantaneamente. Eu... — De repente, riu. — Pensei que ele daria um ótimo stripper com esse corpo e desejei que pudesse vê-lo sem roupas. — Trisha sorriu.
— Eles gostam de dançar. Você devia pedir a Brawn para levá-la ao bar do hotel.
— Então me disse por que nunca iria tocar alguém como eu. — Brawn ficou tenso.
— Becca.
Trisha lançou um olhar para Brawn.
― Cale-se. Nenhuma palavra. Deixe-a falar. Se você não vai sair, fique quieto e pare de inter-romper.
Rosnou baixinho, mas não falou. Brawn se mexeu na cama, ficando mais confortável. Becca percebeu que não iria sair.
— Continue. Fale comigo. — Insistiu Trisha. — Quero ouvir isso. Por que ele não queria estar com você?
— Ele acha que somos muito frágeis. Ele gosta de não se conter, de ter sexo mais selvagem do que o nosso corpo pode suportar.
Trisha não parecia surpresa.
— Poderiam facilmente nos ferir. Às vezes usam seus dentes e são muito agressivos. É um medo válido, eles têm medo de ... nos quebrar de alguma forma, de nos rasgar por den-tro. Quebrar um osso por acidente. Alguns deles gostam de lutar um pouco com uma mulher antes do sexo. Se meu marido lutasse comigo da forma como alguns deles fazem, provavelmente estaria numa cadeira de rodas. — Trisha sorriu para suavizar suas palavras. — Mas Slade não me machu-caria. Se você tem medo que Brawn vai machucá-la, posso entender isso, mas vocês aprenderiam a equilibrar isso para que ninguém se machuque.
— Não tenho medo dele me machucar. — Becca balançou a cabeça. — É Bradley de no-vo. Você não vê isso? Brawn precisa de coisas que não posso nunca dar a ele. Ele não pode ser tão violento como ele quer e sempre vai ter que se preocupar em não me machucar. Sempre terá que ficar no controle enquanto ele não quer. Ele precisa de coisas que, sexualmente, nunca vai ser ca-paz de obter de mim.
Brawn suavemente xingou. Laurann Dohner Brawn
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— Becca, está tudo bem. Não preciso disso. Não quero ser violento com você. Me preocupo em machucá-la porque preferiria me machucar primeiro.
— A questão é. — Becca continuou — Não sou o que você realmente quer. Não posso dar-lhe as coisas que você precisa. Não posso me apaixonar por você, quando já passei por isso e sei como termina. — Becca virou a cabeça para olhar fixamente nos olhos de Brawn.
— Eu...
Becca o cortou.
— Você vai se ressentir. Isso ficou bastante claro, que você nunca entraria em contato comi-go, Brawn. Entendi. Você fez sexo comigo porque estávamos presos e só tínhamos um ao outro para nos apoiar. Você foi honesto da primeira vez que nos encontramos sobre seus sentimentos sobre as mulheres humanas. Nós não temos nada em comum, viemos de dois mundos diferentes e você só está aqui por causa do bebê. Se eu não tivesse engravidado nunca teria visto você nova-mente. Não vou fazer isso, Brawn. Não vou tentar um relacionamento que está condenado ao fra-casso. Você vai me excluir e me trair. Vou ficar dependente de você, te amar e você vai partir meu coração. Você precisa sair. É por isso que estou chorando. É assim que você está me machucan-do. Não posso sobreviver a isso novamente.
Brawn enxugou as lágrimas frescas de Becca com o polegar.
— Becca ...
— Não. — Fungou. — Nem mesmo negue. Você não pode. Você nunca ligou e nunca veio me ver para pegar suas coisas. Não há como se safar disso. Esperei seis semanas, esperando que você ligasse e dissesse que o que aconteceu entre nós significou algo para você. Tenho a minha resposta e não há nada que possa dizer ou fazer que vai me dizer o contrário. Você será um mentiroso se tentar. Agora me deixe ir. Estou com fome. — Tentou se mexer para longe dele. — Não me toque novamente, Brawn. Vamos nos tornar amigos por causa do bebê, mas não venha com essa merda de me reivindicar, porque me recuso a deixar você arrancar meu coração. Agora se mova.
— Não. Eu quis você. Fui proibido de entrar em contato com você. Preocupava-me que se você estivesse comigo isso te causaria dor. Você passou por um trauma e humanas envolvidas com Espécies só parecem entrar em perigo. Pensei em você o tempo todo.
— Deixe-a ir. — Trisha ordenou. — Nós precisamos conversar, Brawn. Ela precisa se acalmar um pouco antes de dizer-lhe algo. Confie em mim.
Brawn moveu-se, libertando Becca. Era óbvio pela sua expressão que ele não queria. Becca saiu da cama, envolveu um cobertor ao redor de seu corpo, e caminhou até a cômoda para pegar uma camisola. Não olhou para trás quando deixou o quarto.
Usou o quarto de hospedes para vestir a camisola, dobrou o cobertor, e entrou na sala de es-tar e pediu um jantar para ser levado até ela. Sabia que iriam se apressar. Moveu-se para o sofá e desabou. Trisha e Brawn continuaram no quarto.
— Como posso fazê-la parar de chorar? — Brawn estava frustrado. — Nunca quis machucá-la. Eu a queria, mas todos me garantiram que seria errado. Fui proibido de entrar em contato com ela. Esperava que ela entrasse em contato comigo, mas não entrou. Como faço para corrigir isso?
Trisha olhou para o alto Espécie que saiu da cama e caminhava. Laurann Dohner Brawn
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— Você feriu seus sentimentos, Brawn. Quando o conheceu, ela estava interessada em você e você deixou bem claro que nunca iria querer uma humana. Vocês foram sequestrados, ficaram muito próximo durante essa experiência e ela tinha esperanças de que você mudasse de ideia so-bre a querer. Quando você não ligou ou foi vê-la novamente, obviamente ficou triste por isso, por-que sentia algo por você. Sei que você foi obrigado a ficar longe e por quê. Ela ainda assim se ma-chucou e essa é a questão. Está certa de que você não sente nada por ela até que descobriu sobre o bebê.
— Senti coisas. — Ele estava triste. — Queria ligar, queria ir com ela, mas não queria causar-lhe dor. Todo mundo disse que eu faria exatamente isso. Estava pensando em seus sentimen-tos. Ela viu coisas horríveis quando fomos levados e sentiu um pouco o gosto do que tínhamos de lidar em nosso passado. Vi o horror em seus olhos, às vezes medo. Pensei que ela poderia reviver aquilo se me visse. Deixei-a entrar em contato comigo. Esperei cada dia por ela, mas ela nunca li-gou. Por que ela não veio a mim se tinha sentimentos? Por quê? — Ele parou de andar e olhou para Trisha. — Estou feliz por esse bebê. Cuido dela. Ele faz com que ela seja minha e isso é o que eu queria. Por que ela não pode ver isso? — Trisha mordeu o lábio.
— Nós não somos Espécies, Brawn. Em nosso mundo, os homens geralmente vêm atrás das mulheres.
— Eu li livros sobre mulheres modernas quererem ser agressivas nos relacionamentos.
A médica sorriu.
— Sim, bem, a maioria desses artigos não fala por todas as mulheres. Gosto que um homem me chame para sair, abra a porta e esteja no comando. Sou companheira de um macho Espécie, lembra-se? Slade às vezes é meio bárbaro e amo isso nele. Não ir atrás dela a insultou, pois ela acha que levou os sentimentos dela em consideração, mas as mulheres querem um homem que as bajulem. Ela esperou por você para invadir seu castelo.
— Que castelo? — Ela sorriu.
— É um ditado. Ela queria que você fosse atrás dela e lhe dizer que tinha mudado de ideia sobre os humanos. — Esclareceu. — Você não foi até ela e agora ela acredita que você só quer o bebê. Ela carrega seu filho e se sente como se você estivesse apenas tentando ficar com ela pelo bem da criança. Nenhuma mulher quer ficar com um homem que só a quer porque ficou grávida.
Brawn franziu o cenho.
— Becca me fez mudar de ideia sobre os humanos e eu a quero. A criança é um bônus, mas a quero mesmo se não houvesse uma.
— Você precisa falar com ela, Brawn. Ela pensa que você vai se sentir preso a ela por causa do bebê. Acha que nunca vai poder agradá-lo sexualmente e que você vai procurar outras mulhe-res para preencher essa necessidade. Ela tem medo que por causa de suas diferenças você nunca poderá amá-la e ser feliz com ela. Seu marido nunca a amou ou a fez feliz. Ela foi muito machucada por dentro.
— Eu não sou ele. — Brawn rosnou. — Nunca iria odiá-la e nunca iria procurar outra mu-lher. Ela me agrada.
— O marido dela se casou com ela pelas razões erradas, Brawn. Você está tentando reivindi-cá-la pelos motivos errados. Ela não deve ser sua companheira porque está grávida de seu filho. Ela Laurann Dohner Brawn
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deve ser sua companheira, porque você a ama e quer passar o resto de suas vidas juntos. O be-bê deve ser apenas o resultado do amor.
— Vou falar com ela.
Trisha assentiu.
— Continue falando com ela, porque ela foi machucada por outro homem. Você vai ter que encontrar paciência e manter seu temperamento controlado.
— Não tenho paciência.
Trisha se levantou e ergueu a maleta do chão.
— É um bom momento para aprender.
Brawn viu Trisha deixar o quarto e esperou até que ouviu a porta do quarto do hotel fe-char. Respirou fundo algumas vezes e tentou colocar seus pensamentos em ordem antes de sair para a sala. Becca estava sentada no sofá. Seus olhares se encontraram.
Brawn lentamente foi em direção ao sofá, caiu de joelhos no chão diante dela e procurou seus olhos. Não chorava mais, mas o olhar de tristeza que encontrou lá quase rasgou o seu coração no peito.
— Entendo porque você chora, Becca.
— Você não me machucou na cama. Não queria que pensasse que tinha me machuca-do. Desculpe-me, descarreguei meu passado em você, mas parece não entender por que não po-demos ficar juntos.
— Quando eu te conheci, fiquei muito atraído por você.
Esta declaração a surpreendeu e seus olhos se arregalaram.
— Admiti isso quando você inclinou o traseiro para mim no quarto enquanto removia os len-çóis da cama. Você quer sabe o que queria fazer? — Não esperou a resposta dela. — Quis cair de joelhos atrás de você e te tocar, Becca. Queria sentir seu cheiro, o seu gosto e enterrar meu pau dentro de você. Queria ouvir você fazer ruídos de prazer até gritar meu nome.
— Mas eu sou humana.
— Nunca quis uma humana antes, mas queria você, Becca. Isso me chocou e me deixou com raiva.
Ela mordeu o lábio.
— Por quê?
— Nunca entendi por que alguns da minha espécie sentiam-se atraídos pela sua espécie e tomavam humanas como companheiras. Tudo o que eu conhecia eram as nossas fêmeas, Bec-ca. Não foi um pouco assustador para você se sentir atraída por mim?
— Fiquei um pouco surpresa, mas você é muito bonito. Não me importava que fossemos di-ferentes.
— Quando fomos sequestrados você sentiu o gosto do que fui submetido no passado. Preso, forçado a passar por testes e estar sob o controle dos outros e o medo constante de nossa utilida-de acabar. Nos matavam, às vezes. Você foi forçada a me tocar para obter aquelas amostras de sêmen. Me senti culpado por apreciar aquilo, mas apreciei. Minha mente se tornou tão retorcida quanto a dos meus captores a esse respeito. Pensei que você estaria melhor sem mim, ainda assim Laurann Dohner Brawn
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queria você, Becca. Senti sua falta quando fomos libertados e queria você de volta em minha vi-da. Temia que você pudesse me odiar pelo que sofreu.
Becca olhou nos olhos dele e esperava que a sinceridade que viu fosse real e não apenas um desejo da parte dela.
— Nunca poderia te odiar pelo o que aconteceu com a gente. Você me protegeu, me confor-tou, mas tem que admitir que não teria chegado a esta situação se tivesse sido dada uma escolha. — Olhou para sua barriga arredondada antes de prender o seu olhar no dele. — Era sexo de con-forto.
— Amei te tocar. Por isso me senti culpado. Você é tão macia e tão bonita, Becca. Queria vo-cê da pior maneira e estava feliz por estar preso dentro de uma jaula com você. Quase agradeci poder tocá-la. Nunca pensei que estar com uma fêmea humana seria bom e não foi, Becca, foi muito melhor do que bom, é um insulto usar uma palavra tão fraca. Você parecia certa para mim, linda. O seu toque e o seu cheiro. Seu corpo ao redor do meu. Você era perfeita para mim. Entende? O olhar em seus olhos, o sabor da sua boca e a sensação de você dentro de onde eu não queria sair tem me deixado louco diariamente desde que fomos libertados.
— Isso não é verdade. Você teria me ligado, se quisesse me ver novamente. Você não ligou.
— Recebi ordens para não ligar e tive que concordar que só poderia causar-lhe dor. Acreditei que você viria atrás de mim, se quisesse me ver. Penso como um Espécie, porque sou um. Nossas mulheres são muito francas, agressivas e nos dizem o que querem. Cometi um erro e deveria ter ido atrás de você.
Ficou sem palavras, queria acreditar nele e, finalmente, encontrou sua voz.
— Se não fosse por esse bebê nunca teríamos nos visto outra vez. Você teria seguido com a sua vida e esquecido tudo sobre mim. Um bebê não é um motivo para iniciar um relacionamento, Brawn. Não vou ficar com você apenas porque engravidei.
— Fiquei feliz quando soube da criança.— Respirou fundo e se acalmou. — Isso me faz ser um idiota, não é? Estou contente que a minha semente te pegou por dentro. Quando me disseram que os médicos tinham certeza que não conseguiria engravidar com os medicamentos, queria rugir de raiva porque se minha semente te pegou sabia que poderia ter você de novo e de novo, porque teria o direito sobre você. — Seus olhos se estreitaram e seu nariz queimou. — Sou um bastardo e um idiota, mas maldição, Becca nunca pense que vou te odiar ou me sentir preso a você por causa do bebê. Você devia se sentir presa porque não estou deixando você ir. Você podia estar cheia de horror por ter o meu bebê, mas estou muito satisfeito por ele. Trisha me disse que preciso ter pa-ciência, mas o que eu preciso é que você perceba que é minha companheira e que pertence a mim. Você precisa parar de lutar, porque isso me deixa louco.
— Não sou o tipo de companheira que vai fazer você feliz.
Ele rosnou para ela.
— Por que você acha isso?
— Sempre estou te irritando. Você está rosnando para mim novamente e mostrando os den-tes, em primeiro lugar. Em segundo lugar, no quarto, enquanto estávamos fazendo sexo, você teve de se segurar e, obviamente, não queria. Admita, Brawn. Você não teria amado não ter que ter Laurann Dohner Brawn
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cuidado? Não teria sido melhor para você se pudesse ter feito todas as coisas que sabia que iria me machucar? — Seus olhos se encontraram com os dela.
— Você não era virgem. Você esteve com outro homem, Becca. Você era casada. Seu marido lhe tocou. O meu toque em você é o mesmo dele?
— Não. — Balançou a cabeça, seus olhos se encontraram com os dele. — Não há compara-ção. É completamente diferente.
Ele assentiu.
— Então você deve compreender que o que eu sinto por você não tem comparação com o que eu conhecia antes. É mais com você. Mais forte. O melhor, Becca. Nunca senti o que sinto com você. Você mexe tanto comigo e está muito errada se acha que não me satisfaz quando estamos nos tocando. Você me satisfaz mais do que já me satisfiz. — Agarrou o rosto dela, segurando seu olhar no dela. — Você me faz rugir, linda. Não faço isso com qualquer mulher, exceto você. Todo o controle que eu tenho que encontrar para não te ferir realmente deixa o nosso sexo ser muito me-lhor no final, quando libero o controle antes de gozar em você.
— Quero acreditar em você.
— Eu não iria mentir. Depois que fomos encontrados e libertados da gaiola, queria bater na-quele Trey por abraçar você. Não gosto de nenhum homem te tocando. Queria buscá-la, tirá-la dali e levá-la para casa comigo para que pudesse ficar com você. Sabia que não podia. Você não gosta de homens mandões. Ouvi isso enquanto conversava com Trey em sua cozinha. Sou dominador, Becca.
De repente, ela riu.
— Sério? Estou chocada!
Ele sorriu.
— Sarcasmo. Eu sei o que é isso. — A campainha tocou e Brawn se moveu. — Vou pegar sua comida.
Ele abriu a porta e Breeze ficou ali com o carrinho. Olhou para ele com uma expressão som-bria. — Brawn. Estava de plantão na cozinha. Aqui está sua comida.
Becca queria correr. Esta era a mulher com quem ele tinha um encontro no dia em que Becca chegou a Reserva. Brawn pegou o carrinho e puxou-o para o quarto. A mulher olhou para Becca da porta, respirou fundo e entrou na sala. Fechou a porta atrás de si. Um rosnado saiu dos lábios de Brawn. A mulher se apoiou contra a porta e os olhos dela voaram para Becca.
— Queria falar com você. Poderia dizer a Brawn permitir antes que ele arranque minha gar-ganta por me atrever a falar com você? É importante.
Brawn deu um passo ameaçador em direção à mulher, mas Becca reagiu.
— Brawn! Pare. — Ele congelou e virou a cabeça para Becca, um olhar furioso em seu rosto.
— Disse a ela para não vir aqui ou nunca falar com você. Você ficou chateada comigo por que tinha um encontro com ela quando chegou. Eu era inocente, mas você acreditou que eu plane-jei fazer sexo com ela. Não fiz.
Becca estudou Breeze.
— Oi, Breeze. O que você quer me dizer? — Breeze parecia sombria.
— Você se lembra do meu nome. Laurann Dohner Brawn
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— Esse dia inteiro meio que ficou preso em minha mente.
— Não sabia que você estava carregando o filho de Brawn, ou saberia que não tínhamos mais um encontro. Sinto muito pelo que disse. Tiger estava tocando você e nenhum deles permitiria que outro macho tocasse sua companheira, então confundi Tiger como o pai do bebê. Brawn não saiu comigo ou com qualquer outra fêmea desde que voltou do cativeiro. Queria dizer-lhe isso.
Alívio percorreu Becca. Brawn tinha cancelado seu encontro com Breeze e não tinha nenhu-ma razão para mentir. Estava disposta a confiar na outra mulher.
— Obrigada por me dizer isso. Agradeço. De verdade.
Breeze balançou a cabeça.
— Ele te explicou sobre as relações entre os nossos homens e mulheres?
— Um pouco.
Breeze olhou com cautela para Brawn antes de se aproximar de Becca. — Posso falar com você enquanto você come? Prometo não incomodá-la ou dizer coisas que te magoarão. Acho que vai fazer você se sentir muito melhor e feliz.
Becca hesitou, mas acenou com a cabeça.
— Quer se sentar?
Brawn rosnou.
— Não acho que isso seja uma boa ideia. Não quero que você chore novamente. Estávamos rindo quando ela chegou.
— Tenho amigos humanos. — Afirmou Breeze. — Eu disse algo doloroso para ela sobre o nosso encontro. Vou fazê-la se sentir melhor, juro, Brawn. Gostaria de ser sua amiga.
Ele franziu o cenho.
— Pegue uma cadeira. —Becca pediu suavemente.
Brawn não parecia feliz, mas levou para Becca sua comida e um copo grande de lei-te. Colocou na frente dela. Se virou para o carrinho e depois colocou talheres para ela. — Coma, por favor. — Sentou-se ao lado dela.
Breeze sentou-se em uma cadeira.
— Mulheres Espécies não querem relacionamentos da maneira como as fêmeas humanas querem. — Explicou Breeze. — Você sabe alguma coisa sobre nossas vidas antes de sermos liber-tados?
— Um pouco. — Becca começou a cortar seu bife.
— Nós éramos passadas entre os nossos machos destinados à testes de procriação frequen-temente. Todas as nossas vidas no disseram o que fazer e com quem fazer. Uma vez que fo-mos libertadas nos tornamos muito resistentes a receber ordens. Não queremos um macho para nos dizer o que fazer. Temos homens dominantes. É como eles são. Dominam tão facilmente como comem e respiram. Por esta razão, só concordamos em ter contato sexual temporário com nossos homens se quisermos liberação sexual. Não namoramos o mesmo macho mais de uma vez por muito tempo. Não queremos que suspeitem que podemos querer mais deles do que sexo. Estou explicando isso bem? — Becca estava um pouco chocada, mas entendeu. Assentiu.
— Brawn e eu não temos sentimentos amorosos um pelo outro. Não há nenhuma necessida-de de você sentir ciúmes, tristeza, ou ameaçada por mim, porque tínhamos marcado um encon-Laurann Dohner Brawn
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tro. Viemos da mesma instalação de teste. Nos colocaram para procriar muitas vezes ao longo dos anos. Ainda assim não temos sentimentos de amor um pelo outro do jeito que humanos sentem nos relacionamentos. Eu o respeito, somos amigos e me importo com o que acontece com ele. Só isso. Ele estava deprimido depois de ter voltado para nós e eu o forcei a concordar em passar um tempo comigo, pensando que iria animá-lo porque, como meu amigo, me preocupava com ele. Uma vez que nossos homens decidem se acasalar com uma fêmea é diferente de apenas fazer sexo. O acasalamento é um compromisso de ficar com uma fêmea e as emoções es-tão envolvidas. Ele não vai tocar em ninguém nunca mais , somente em você. São muito leais a sua companheira. Ele te explicou alguma dessas coisas para você?
— Não.
— Pensei que não. — Breeze deu-lhe um sorriso. — Ele me contou sobre você. Ele te falou is-so? Depois que foi capturado e devolvido, ele rosnava para todo mundo. Sentia sua falta. Pensava em você o tempo todo. Você deixou-o em um estado muito desagradável. Muitos temiam que ele fosse machucá-los e Brawn é normalmente muito feliz e jovial. Não estava quando voltou, porque ele queria você. Ele te disse isso?
Becca se esqueceu de comer. Sua atenção focou em Brawn. O viu em silêncio e ele encolheu os ombros.
— Eu te disse que eu não queria deixá-la ir e que quis ir te buscar. Pensei que iria machucá-la mais se você me visse.
— Isso é verdade. — Afirmou Breeze suavemente. — Ele até me disse que queria ir para sua casa, jogá-la por cima do ombro e levá-la embora. Queria trancá-la lá dentro com ele até que sua semente se plantasse dentro de você. — A Espécie olhou para sua barriga. — Seu desejo se reali-zou.
Becca sabia que sua boca estava aberta. Seu olhar voltou-se para Brawn, percebendo que ele olhava para Breeze.
— Pensei que você disse que iria fazê-la feliz e não perturbá-la. — Resmungou em voz bai-xa. — Agora você está fazendo ela ter medo de mim.
Breeze balançou a cabeça.
— Não. Ela vai saber que você tem sentimentos por ela. Você sentiu o suficiente para que-rer fazer tudo isso para mantê-la com você e tê-la de volta em seus braços. Você queria colocar o seu bebê dentro da barriga dela então seria forçada a ser sua companheira, só assim você poderia ficar com ela. Não acho que isso vai assustá-la, uma vez que isso aconteceu. Ela vai saber agora que você queria um filho com ela antes dela realmente saber que tinha acontecido. — Breeze sorriu para Becca. — Ele disse que gostaria de continuar colocando bebês em sua barriga varias vezes de modo que nunca pudesse deixá-lo, porque ele teme divórcios humanos e não podia suportar te perder.
Becca olhou para Brawn, atordoada. Esperança a agarrou forte quando Breeze começou a declarar os fatos reais. Isso mudou tudo, significou que ele realmente a queria antes de haver um bebê.
Sua testa se enrugou.
— Não tenha medo de mim. Laurann Dohner Brawn
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— Concluímos que depois de oito ou nove bebezinhos Brawn, você estaria cansada demais para sequer pensar em querer sair. Esse é um bom número de crianças para deixá-la exausta de-mais para nunca deixá-lo? — Breeze sorriu para ela.
Becca, de repente riu com seu olhar fixo em Brawn. O olhar confuso em seu rosto a fez rir mais. Agarrou seu estômago e gostou do humor.
— Becca? — Brawn estava preocupado que até tocou seu braço. Se controlou e enxugou os olhos.
— Você queria que eu tivesse o seu próprio pequeno exército de mini Brawns para me man-ter com você, hein?
— Foi apenas um pensamento. — Um rubor escureceu seu rosto. Becca sorriu e virou-se para Breeze.
— Muito obrigada por falar comigo, Breeze. Você realmente deixou as coisas muito mais cla-ras e agradeço por isso. — Breeze sorriu enquanto se levantava.
— Que bom. Vou deixá-los sozinhos agora para conversarem.
Becca viu Breeze deixar a suíte e Brawn suspirou a seu lado. Becca se virou para ele, vendo um olhar desconfiado, olhou para ele.
— Você tem medo de mim agora?
Becca não hesitou em subir em seu colo, levantando-se e jogando a perna por cima dele para pousar seu traseiro sobre suas coxas. E viu seu choque quando montou nele e colocou os braços em volta do pescoço. Sua expressão era adoravelmente perplexa.
— Não. Não tenho medo de você. Acho que você realmente me quer e não é só por causa do bebê. — Riu. — E por mais estranho que pareça, acho o seu plano sobre os oito ou nove filhos re-almente muito romântico e doce.
— Nunca vou entender as fêmeas humanas, mas certamente vou tentar por você, linda.
— Você realmente queria me buscar e me levar pra casa com você, hein? — Suas mãos segu-raram seus quadris e esfregou com os dedos levemente.
— Disseram-me que eu não podia fazer isso e que iria fazer você me odiar mais.— Becca se inclinou para frente.
— Abra sua boca.
Ele o fez sem hesitação. Becca se agarrou a ele quando suas bocas se moldaram e as suas lín-guas se encontraram. Dentro de minutos Brawn carregou Becca para o quarto. A despiu e a colo-cou gentilmente na cama.
— Adoro ver você se despir. — Sorriu enquanto se despia no final da cama.
— Amo te ver não usar nenhuma roupa. — Becca tocou seu estômago.
— Eu tenho estrias. — Seu olhar foi para elas
— Acho que elas são lindas e são causadas por meu filho dentro de você. — Tirou a calça je-ans por último. — Agora vou viver aqui e não te deixarei. — Olhou em seus olhos. — Preciso estar com você, Becca. Quero estar onde quer que esteja e nunca mais quero sair. Vamos ficar juntos.
— Não vou pedir-lhe para sair. — Ele sorriu.
— Você quer ser minha companheira?
— Isso é para sempre, não é? Como um casamento? Laurann Dohner Brawn
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— Não. Não como seu casamento. Não existe ir embora e divórcio. Você vai me pertencer e eu pertencer a você para sempre. Não vou deixar você ir e vou fazer de tudo para ter certeza que você nunca irá me deixar.
Becca olhou em seus olhos incríveis.
— Serei sua companheira.
— Ele sorriu.
— Abra suas coxas para mim, Becca.
Ela abriu as pernas, sorrindo para ele. Brawn subiu na cama e um ronronar saiu de sua gar-ganta. Grandes mãos acariciavam sua pele enquanto se abaixou até o corpo dela, colocando beijos de leve em sua barriga, coxas e se aproximando de sua vagina. Becca fechou os olhos.
— Deus, que sensação incrível.
Ele riu.
— Amo o seu gosto e os sons que você faz. Eu amo você, Becca.
Levantou a cabeça e olhou para ele, seu coração disparou por uma razão completamente no-va. — Você me ama?
Ele manteve contato visual com ela quando traçou seu clitóris com a língua. — Mmm. Sim, linda. Amo tudo em você.
Acreditou nele.
— Também te amo.
Ele gemeu, quase a atacou com a boca quente e impiedosamente manipulando sua vagi-na. Seu dedo escorregou para dentro, descobriu o ponto que a deixava selvagem e a levou ao clí-max rápido. Ela ofegou e abriu os olhos enquanto Brawn se arrastava para baixo da cama. Colocou as coxas em volta de seu quadril enquanto lentamente esticava as paredes vaginais quando seu membro grosso a preencheu.
— Você é minha companheira, Becca. — Brawn falou se aproximando. — Sou seu. Diga, lin-da.
Quando olhou para a paixão nos olhos de gato incríveis, sentiu a verdadeira felicidade, pela primeira vez.
— Sou sua companheira. — Confirmou. — Você é meu.
Inclinou-se sobre ela, hesitou com os seus lábios a menos de um centímetro de distância dela e suavemente rosnou. — Eu te amo. Nunca duvide disso. Você é tudo para mim. Quero e preciso de você.
Entrou nela enquanto seus lábios esmagavam sua boca, beijando-a e usando sua língua para imitar o que seu pênis estava fazendo. Sensações inundaram Becca, êxtase maravilhoso e selva-gem. Este foi mais do que sexo quente, seu companheiro fazia amor com ela e estava sendo reivin-dicada com cada impulso poderoso de seus quadris e sua língua. Seu corpo ficou tenso e afastou a boca da dele para gritar seu nome quando gozou fortemente.
Brawn a seguiu, rugindo o nome dela. Eles se abraçaram fortemente, pegando as suas respi-rações e Becca sorriu.
— Sou sua companheira. Laurann Dohner Brawn
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— Sim. — Sussurrou, beijando-lhe a garganta. — Nós pertencemos um ao outro e seremos felizes.

15 comentários:

  1. Até que enfim esse dois se acertaram kkkkkk Breeze como sempre maravilhosa, queria muito uma história dela

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  2. 💜💜💜💜💜💜💜💜💜

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  3. Ahh! Até que em fim eles se acertaram! Breeze rainha💜

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  4. Breeze salvando a patria kkkkkk❤ ...

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  5. Breeze sempre salva o dia deveria mesmo ter um historia dela
    Eu quero um nova espécies para mim um homem desse na minha vida

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  6. Ufaa!! Já tava tendo um treco.... Com esse casal😅❤️

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  7. Até que enfim! Breeze eu te amo mulher, vc é demaiss!!

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  8. Eu fiquei com um ódio tão grande do pai dela e das pessoas q mentiram pra ele, essa confusão foi tudo por causa deles . Ela já tinha insegurança, juntando a mentira e a gravidez, lascou tudo

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  9. Trisha estava certa sobre ele querer reivindica la pelos motivos errados, e ele admitiu seu menosprezo por humanos quanto sentiu raiva de si mesmo por ter se sentido atraído por ela, ele precisou de todo esse desembaraço pra perceber que o q sentia era amor, Brezze realmente arrasa, queria tbm um livro dela, mais ela não precisa de um macho dominador pra ser feliz wheeeeeee

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  10. E impressionante como eles não ligaram os pontos das mentiras contadas pelo pai dela né, inconscientemente ele manipula ela o tempo todo

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