CAPÍTULO DEZOITO ÍI
Becca acordou sozinha, atordoada por realmente ter adormecido e olhou ao redor do quar-to. Brawn não estava lá. Saiu das cobertas e foi para o banheiro. Um olhar no espelho a fez balan-çar a cabeça para seu reflexo. Laurann Dohner Brawn
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— O homem a beija e você cai na cama com ele. — Seu olhar foi para baixo do seu corpo nu, para a barriga e se virou.— Não foi um dos momentos de maior orgulho da mamãe. Seu pai é quente, porém, em minha defesa, beija muito bem.
Ajustou a temperatura da água no chuveiro, entrou e fechou a porta de vidro. Ali lavou os traços do sexo, mas não as lembranças. Esfregou sabonete em sua palma e esfregou por todo o corpo e suspirou alto.
— Simples. Foram os hormônios. É. Foi totalmente isso. — Seus olhos rolaram e se inclinou para lavar o sabão. — Estamos na merda, criança. — Lavou sua barriga. — E tenho que enviar a seu avô um e-mail com alguma nova mentira para explicar por que estou atrasada em falar com ele.
A porta do chuveiro foi de repente aberta. Becca engasgou e girou. Seus pés escorregaram no chão da banheira e gritou quando freneticamente tentou segurar em algo para amortecer a queda, mas dois braços fortes a agarraram antes que batesse no azulejo. Olhou em choque para Brawn, inclinando-se dentro de seu chuveiro.
— Desculpe. — Brawn ajustou seu abraço sobre ela. — Você está bem? Esqueço que você não tem a nossa audição ou olfato. Achei que tivesse me ouvido entrar. Não quis assustá-la. Você está bem? O bebê? — A levantou para fora do chuveiro e a abraçou.
O choque a manteve em silêncio, mas estava grata por seus reflexos rápidos a salvarem de uma queda. Suas mãos agarraram os bíceps dele e ele lentamente a abaixou.
— Você poderia ter batido na porta. Você não deve apenas entrar no banheiro de alguém. — Sua voz finalmente funcionou.
Soltou-a uma vez que estava certo de que estava firme sobre os pés e pegou uma toalha para enrolá-la. Grandes mãos a secaram com cuidados. — Ouvi você falar com alguém e achei que tives-se companhia aqui. — Raiva apareceu em seus olhos quando olhou ao redor. — Com quem vo-cê estava falando?
— Com o bebê.
Suas mãos congelaram e ele olhou para a barriga. — Ele pode ouvir você? Nós? — Sorriu. — Não sabia disso. — Se inclinou um pouco, colocou o seu rosto mais perto da barriga. — Olá, pe-queno. Sou seu pai. Anseio por segurar você em meus braços.
Definitivamente os hormônios, Becca decidiu quando lágrimas encheram seus olhos. Aquilo foi doce e a tocou o que disse para a criança. — Li livros de bebês. Eles pensam que, enquanto um bebê não consegue entender as palavras, podem ouvir vozes e aprender a reconhecê-las. Falo com ele constantemente, provavelmente, até demais, pois estive sozinha por um longo tempo. — Brawn se endireitou e segurou seu olhar.
— Você nunca estará sozinha novamente. Eu me mudei para cá.
— Você o quê? — Choque bateu nela novamente.
— Disse que vou cuidar de você e fui empacotar meus pertences. Moro aqui agora com vo-cê. Passei meus deveres do conselho para outros. Eles ficaram felizes por mim, então você me tem em tempo integral. — Ele sorriu, fazendo-a se lembrar de como era bonito quando fazia isso. — Sou todo seu. Laurann Dohner Brawn
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A guerra foi travada dentro de Becca repente. Desejava que fosse verdade. Olhando em seus olhos sexy a fez querer nunca deixá-lo ir, mas só estava lá porque ela tinha engravidado. Ele era um homem de presença, tinha que admitir isso, mas não o queria desse jeito.
— Você não pode se mudar para cá.
— Já mudei. — Músculos ao longo de sua mandíbula cerraram. — Não vamos discutir. — Seu olhar caiu para a barriga. — Nosso filho vai ouvir.
Pânico bateu forte e rápido em Becca.
— Não use minhas próprias palavras contra mim.
— Abra sua boca. — Levantou a mão e agarrou seu queixo.
— Não. Você não vai me beijar de novo e me fazer esquecer que estou zangada.
— Por que não? Funcionou. Não podemos brigar enquanto estamos compartilhando sexo.
— Você admite, então! Você só faz sexo comigo para obter o que quer.
Ele encolheu os ombros largos.
— O que há do que reclamar? Nós dois gostamos. — Suas mãos deslizaram para os qua-dris. — Sinto sua falta, Becca. Temos tempo para fazer as pazes e precisamos conhecer um ao ou-tro antes do nosso filho nascer. Eu quero você. Não podermos brigar durante o sexo é apenas um efeito colateral. Não duvide que eu realmente queira você.
Becca soltou seu maxilar e pressionou as palmas das mãos contra sua camisa, dando-lhe um pequeno empurrão.
— Converse em vez de seduzir-me.
Um grunhido macio retumbou dele.
— Quero fazer as duas coisas. Deixe-me levá-la para a cama agora.
— Não. É uma má ideia. — Não queria que o seu coração partisse mais ainda quando a novi-dade viesse à tona e ele decidisse que estar com ela era sacrifício muito grande. — Você pode ver seu filho sempre que quiser, Brawn. Não temos que ficar juntos para que você seja parte de sua vida.
Os belos olhos azuis, amarelo rajado se apertaram de repente e ajustou seu abraço, agarrou-a e pegou seus braços. Levou-a para fora do banheiro, caminhou para o quarto e a deitou delica-damente sobre a cama. Uma mão agarrou a toalha e puxou forte, arrancando-a dela.
Becca agarrou os seios para cobri-los, dobrado as pernas para cima e olhou para ele.
— Dê-me isso.
Brawn estendeu a mão para sua cintura em vez disso, agarrou sua camisa e retirou-a sobre sua cabeça. — Vou fazer amor com você.
— Não, você não vai. Sexo não é a resposta toda vez que não concordamos com alguma coi-sa.
Inclinou a cabeça, deixou cair a camisa e dobrou um pouco uma perna para alcançar seus sa-patos. — Falaremos depois. Eu quero você.
Becca agarrou o cobertor e puxou-o sobre seu corpo, sentou-se e apontou para ele.
— Pare!
Ele sorriu, se livrou do outro sapato e abriu o zíper da calça jeans. O olhar de Becca desceu e viu quando ele se balançou para sair delas. Jurava que estava brincando com ela da maneira como Laurann Dohner Brawn
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avançou lentamente para baixo. Seu impressionante pênis rígido saltou livre, apontando para ela e ele se inclinou para empurrá-la todo o caminho para baixo. Quando se levantou, Becca não pôde deixar de admirar a imagem que ele formava. Só para ser realmente mal, Brawn sacudiu os longos cabelos que caíram sobre seus ombros e costas, ao longo de sua pele bronzeada.
Becca teve que se lembrar de respirar. Havia algo tão essencial sobre Brawn quando ele esta-va nu, seu cabelo livre e seus lábios se separavam o suficiente para mostrar seus caninos. Um ros-nado saiu dele quando se inclinou para frente, as palmas das mãos achataram a cama e seus olhos felinos olharam para ela.
— Você é minha, Becca. Você pode negar, mas seu corpo sabe a verdade.
Becca inclinou-se para trás e balançou lentamente em direção à cabeceira da cama. O peso dele a impediu de levas as cobertas com ela. Ele engatinhou mais para perto, em suas mãos e joe-lhos. Becca não deixou de notar o peso de seu pênis saliente, pois seu estômago era sólido e pla-no. Outro grunhido suave veio dele e fez uma pausa.
— Não tenha medo de mim, linda.
Uma das suas mãos levantou e envolveu ao redor de seu tornozelo. Empurrou as cobertas e puxou-a com cuidado, até que se deitou. Arrastou-a até seu rosto pairar centímetros acima dela e seu pau roçava suas coxas, que Becca juntou.
— Abra-se para mim. Vou ensinar sua boca à verdade também.
Seu coração bateu forte. Queria-o, mas não iria ceder tão facilmente de novo. Uma mulher tinha orgulho, maldição. Seu cérebro congelou um pouco ao ver toda aquela testosterona do corpo de Brawn se curvado sobre ela, mas o obrigou a funcionar. Ele gostava de usar suas palavras con-tra ela, então uma reviravolta seria um jogo justo.
Ela olhou para baixo. Brawn manteve seus braços e pernas apoiados para manter seu peso longe dela. As coxas dele estavam afastadas com o corpo dela entre elas e tinha espaço para se mexer. Seu olhar encontrou o dele e levantou as mãos para agarrar seus quadris. — Você acha que pode ganhar de mim com seus beijos?
Brawn olhou para ela sem dizer uma palavra, mas a diversão brilhou em seus olhos, dizendo-lhe que a ganharia.
— Endireite-se.
— Eu tenho você onde eu quero.
— Endireite-se e vou abrir minha boca.
Ele hesitou, mas ergueu a parte superior do corpo para ficar de joelhos afastados. Franziu a testa quando ela se sentou e, de repente envolveu a mão firmemente ao redor de seu membro, dando um bom aperto para ele não poder saltar para longe. Ele sibilou o ar e alarme tencionou suas feições.
— Não se preocupe. — Ela sorriu. — Não vou te machucar. Não tenha medo de mim, sexy. Você queria a minha boca aberta, acreditando que você poderia me seduzir para eu fazer o que quiser, mas reviravolta é um jogo justo. Aprenda isso, querido.
Ela lambeu os lábios, manteve contato visual com ele e com a mão em seu quadril o agarrou quando levou seus lábios para a coroa de seu pênis. Sua língua lambeu a ponta, testando a textura e quase riu quando os olhos de Brawn se arregalaram com espanto e ele rosnou. Laurann Dohner Brawn
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Seu olhar caiu para o seu membro rígido e o levou para dentro de sua boca, sugava e virava a cabeça em diferentes ângulos enquanto trabalhava nele lentamente. Sugando-o, facilitando-lhe os lábios, o provocando com a língua. O corpo dele tremia e ele rosnou, um som animalesco se reve-lou. Pensou que poderia controlá-la, mas ela estava no comando agora.
Becca ergueu o olhar, viu que ele jogou a cabeça para trás e suas mãos apertavam suas co-xas, provavelmente para não agarrá-la. O levou mais profundo, até que soube que tinha atingido o seu limite na parte de trás de sua garganta, apertou a sucção e se moveu um pouco mais rápido.
— Becca. — Respondeu asperamente.
Ignorou sua tentativa de distraí-la. Continuou, moveu-se mais rápido e brincava. A mão em seu quadril deslizou para seu abdômen, adorava a textura de cada músculo e explorou mais até que esfregou os dedos sobre um mamilo ereto. Beliscou-lhe levemente ali entre o polegar e a ponta do dedo.
Brawn rugiu quando sua semente começou a inundar a boca de Becca e a chocou quando de repente agarrou a cabeça dela e puxou o pau. Seu sêmen atingiu seu pescoço e seus seios, ele prendeu as costelas dela com os quadris s e esfregou seu membro entre seus seios.
Ele balançou com a força de sua libertação e Becca ficou ali atordoada. Não a tinha machu-cado, mas poderia. Seu traseiro descansava um pouco acima de sua barriga estendida e se colocas-se seu peso para baixo, poderia tê-la esmagado sob ele. Balançou mais uma vez, seus olhos se abri-ram e olhou para ela.
— Não me ignore quando eu avisá-la. Quase derramei a minha semente em sua garganta.
— Era para isso acontecer.
Conseguiu finalmente sair.
— Eu teria engasgado você. Gozamos forte. Não me sente dentro de você quando go-zo? Poderia ter te machucado.
Engoliu em seco, não sabia o que dizer e de repente Brawn se levantou para longe dela, des-ceu da cama e invadiu o banheiro. Viu seu firme traseiro nu e lutou para se sentar. Seu coração ainda estava batendo forte com o medo que percorreu seu corpo ao ser subitamente presa na ca-ma, mesmo ele não a tendo machucado.
Água corria no banheiro, parou e Brawn veio de volta para o quarto com uma toalha de mão molhada. Estendeu a mão, sabia que levou para ela, mas a surpreendeu quando ele se sentou, agarrou seu ombro e a pressionou novamente.
— Não queria assustá-la. — Começou a limpar delicadamente a garganta e o peito com a toa-lha quente. — Não quero te machucar. — Se inclinou mais para perto. — Amei o que você fez, mas você tem que tirar a boca no final quando eu avisar.
Becca não tinha certeza do que dizer, algo que acontecia muito com Brawn.
— Abra sua boca.
— Mal senti seu gosto antes de você se afastar. Você não vai usar isso para limpar a minha boca.
Seus lábios esmagaram os dela, sua língua varreu dentro de sua boca e jogou a toalha mo-lhada a distância. Choque bateu com a paixão daquele beijou. Moveu seu corpo para se agachar Laurann Dohner Brawn
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sobre ela novamente. Deitou sobre ela sem colocar peso sobre sua barriga e, finalmente, rompeu o beijo. Seu olhar vagou seu corpo.
— Adoro ver você sem roupa. Você é tão pálida e macia. Tão linda e macia. — Ela franziu o cenho.
— Você disse macia duas vezes. É a sua maneira de me dizer que eu tenho um monte de pneuzinhos? — Ele rosnou.
— Não. Gosto de você do jeito que é. — Os olhos de Becca se estreitaram.
— Você gosta de mulheres Novas Espécies. Elas são altas e malhadas e tão diferentes de mim. Sou macia, como você diz. Pálida. Por que você está aqui, Brawn? Como se eu já não soubes-se. — Ele franziu o cenho.
— Eu quero estar com você.
— Mentira. Você quer ser uma pessoa decente e eu engravidei. É por isso que você está aqui, mas você pode ser um pai para o bebê sem estar em um relacionamento comigo. Você...
Sua boca cobriu a dela. O domínio de Brawn com seus beijos logo a fez perder a vontade de brigar. Depositou mais de seu peso sobre ela embora tivesse cuidado de ver quanto peso ela aguentava e usou uma mão para cobrir o seio. Ela gemeu na textura áspera de sua palma quando brincou com o mamilo excitado. Becca envolveu os braços ao redor do pescoç odele, agarrando-se a ele. Brawn finalmente tirou sua boca da dela. Ambos estavam respirando forte.
— Preciso de você. — Ronronou.
Becca engoliu em seco e assentiu. Precisava dele também, da pior maneira. O homem era um vicio, era como beijar um raio de eletricidade que a excitava. Brawn se levantou, foi para a ponta da cama e ficou lá . Mãos fortes seguraram os tornozelos de Becca e ele a puxou para perto de si.
— O que você está fazendo?
— Não quero colocar peso sobre o nosso bebê. Posso pegá-la de joelhos aqui com você na beirada da cama do jeito que fizemos antes. Funcionou.
Sim, funcionou. Manteve isso para si mesma.
— Adoro a maneira como você olha. Você me excita.
Seu olhar abaixou até a cintura e a maneira que seu pau apontava para ela, a fez lembrar que ele podia se recuperar rapidamente.
— Estou vendo.
— Prefiro que sinta, linda.
Seu estômago se apertou e sentiu o calor se espalhando entre as coxas. Ele a colocou de joe-lhos enquanto seu olhar aquecido percorria seu corpo, se afastou diante dele mais uma vez. — Abra suas coxas para mim. Quero ver você, quero ficar a vontade e provar você de novo.
— Não estou realmente, uh, confortável com você me olhando de tão perto. Quer dizer, es-tou grávida, Brawn. A última vez você me pegou de surpresa, mas eu tenho estrias.
Ele franziu o cenho.
— E daí?
— Realmente nunca estive confortável exibindo minhas partes femininas. No calor do mo-mento é uma coisa, mas ainda não estou lá.
Ele mordeu o lábio. Laurann Dohner Brawn
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— Você deixa outros homens verem suas partes femininas, mas está me negando agora? — De repente, resmungou baixinho e uma pitada de raiva ardeu dentro de seus olhos azuis escu-ros. Becca mordeu o lábio.
— Meu ... Maldição, não estou confortável com isso, certo? Meu marido não estava interes-sado em ver e agora sou consciente. Da outra vez você não pediu a minha permissão e naquela hora não conseguia pensar direito, bem, isso foi depois. Vamos apenas fazer sexo. Amo quando você brinca com meu clitóris, enquanto está dentro de mim.
Brawn franziu a testa.
— Você foi casada e ele não fez você deixar de se sentir tímida ao ser observada e lambida? — Ela balançou a cabeça.
— Ele gostava das luzes apagadas. Isto é o mais descarada que eu conseguir ser, Brawn. Estou aqui deitada nua em plena luz do dia.
— Não quero apenas olhar para você. Quero provar você e aprender cada parte de você.
Becca corou.
— Ele nunca fez isso também.
Brawn rosnou. Estendeu a mão para seus joelhos e empurrou gentilmente para abri-los.
— Eu faço. Abra-se para mim.
— Brawn...
— Agora. — Exigiu duramente. — Feche os olhos, se você estiver tímida. Quero que você se abra. Quero memorizar cada centímetro e gosto seu. Abra-se para mim, Becca. Agora.
Maldição.Mordeu o lábio mais forte e deixou a cabeça cair sobre a cama. Abriu as co-xas. Sabia que seu rosto estava vermelho brilhante pois o calor irradiou em seu rosto. As mãos de Brawn esfregaram o interior de suas coxas e levemente tremeu. Seus polegares deslizaram mais para baixo, tão perto de sua vagina que teve de resistir arqueando seus quadris para ajudá-lo che-gar lá, mas em vez disso se forçou a respirar.
— Você vai aprender a gostar disso, Becca. — Sua voz era asperamente macia. — Você vai se abrir para mim toda vez que eu quiser, sabendo o quanto prazer que vou te dar. Você vai ficar quente para mim somente com um olhar, porque sabe o que eu quero fazer e como vai se sentir.
O corpo dela respondeu às suas palavras suavemente faladas. Estremeceu um pouco quando Brawn abriu as pernas separando-as mais e as empurrou elevando-as. Seus polegares espalharam suas dobras abertas para expor seu sexo e sentiu sua respiração através de seu clitóris. Seu cora-ção batia forte, sabendo que ele estava tão perto de suas partes femininas como uma pessoa po-deria estar.
— Você é tão bonita aqui também.— Sussurrou. — Mantenha suas coxas bem abertas para mim, Becca. Não se assuste.
Assustar? Engasgou um segundo depois que percebeu o que tentou avisá-la. Sentiu sua lín-gua rastreando sua fenda. Podia lidar com isso, mas estremeceu quando sua língua invadiu sua vagina, entrando e se retirando. Gemeu baixinho, arrastou a ponta de sua língua para cima e de repente, seu dente suavemente raspou em seu clitóris. Gemeu quando os lábios dele se fecharam e ele o chupou. Laurann Dohner Brawn
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O estômago de Becca tremeu e os mamilos se esticaram. Agarrou a cama apenas para segu-rar alguma coisa. Ele lambeu o feixe de nervos, sugou fazendo se debater na cama. O prazer tor-nou-se tão cru que tentou bater as pernas juntas, não podia aguentar mais, mas mãos fortes as deixavam abertas e para baixo. Ele rosnou, sua boca vibrou fortemente e continuou fazendo isso.
— Oh Deus. — Gemeu. — Isso é demais, querido. Pare. Isso quase dói. Eu não posso!
Ele resmungou mais alto, fez as vibrações ficarem ainda mais forte e sons que nunca fez an-tes saiu dela.
Becca sentiu como se seu corpo pudesse se quebrar. Gritou, jogou a cabeça para trás e sentiu o prazer bater com tanta força que perdeu a total capacidade de pensar. Ondas de prazer esmagou todo seu corpo, a fez tremer e gritar novamente. A soltou.
Becca ofegava enquanto seus músculos vaginais se contraiam e tremiam. Brawn se levantou e se agachou sobre ela. Seus olhos se abriram para olhar para o dele. Sua intensa expressão era quase assustadora. Nenhum homem jamais olhou para ela com tanta paixão.
— Você é minha, Becca. Diga.
Ela queria. Sua boca se abriu, mas percebeu o que estava prestes a fazer. Ela apertou os lá-bios firmemente e respirou pelo nariz. Ele fechou os olhos e parecia lutar com o seu temperamen-to. Finalmente se acalmou, abriu os olhos e agarrou seus quadris para arrastá-la totalmente para fora da cama. Ela acabou colocando uma perna de cada lado de suas coxas onde se sentou no chão. Seu pênis rígido estava preso entre suas barrigas.
— Coloque seus braços ao redor do meu pescoço e se segure em mim.
Ela estendeu a mão para fazer o que lhe foi dito e as mãos dele agarraram o traseiro dela, er-gueu e se ajustou até que sentiu a cabeça larga de seu pau cutucando sua vagina. Estava tão mo-lhada de seu clímax que deslizou um pouco, teve que ajustá-la e então a satisfez. Becca pressionou sua boca contra seu peito e gemeu quando a abaixou e a torturou lentamente, até que se enterrou profundamente dentro dela.
Seus músculos ainda se contraiam e apertavam o pênis, ainda não recuperados do gozo e quase doía. Ele era tão grosso e grande que não tinha certeza se seu corpo podia lidar com ele transando com ela de novo tão cedo. As unhas se cravaram em sua pele.
— Calma. — Respondeu asperamente. — Dê-me um minuto para me ajustar.
— Queria que você não fosse tão frágil. — Rosnou. — Quero pegá-la forte, rápido e profun-do. — Rosnou novamente. — Quero me enterrar em você tão profundamente que não haveria nada do meu pau que não estivesse dentro de você e te foderia até que não pudéssemos nos mo-ver. Mas isso iria te machucar.
Becca sentiu um segundo de medo. Ele era muito grande, muito forte, para fazer isso e sabia disso. Estar grávida não ajudava. Mexeu os quadris, tentando fugir dele, mas ele gemeu. As mãos apertaram o traseiro dela em vez de liberar e começou lentamente a mexer seus quadris, moven-do-se suavemente e o prazer superou o medo. Aquilo era bom, as estocadas dele massageavam todas as maravilhosas terminações nervosas e seus músculos se ajustaram até que pudesse se mo-ver um pouco mais rápido. Becca gemeu. Brawn se conteve e continuou transando com ela.
Brawn lutou pelo controle e ganhou. Becca estava tão apertada ao redor de seu pau que quase machucava, seus músculos o agarraram fortemente e ao ouvi-la gemer julgou que ela gos-Laurann Dohner Brawn
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tava. Suas bolas se apertaram e queria gozar, mas conseguiu se segurar. Ronronou, não conseguiu conter as vibrações que vieram de sua garganta e revirou os quadris sob sua fêmea. Ela gritou, en-tão ele rosnou suavemente e fez novamente.
Aquele era o local que ela mais gostava. Repetiu, torturando ambos e ela escondeu o rosto contra seu ombro. Calma, ordenou a seu corpo. Seja gentil.
Ele não iria durar, sabia que ela estava muito quente, muito apertada e se encaixava em seu pau com muita força para segurar o clímax por muito mais tempo. Tentou pensar em qualquer outra coisa que pudesse acalmá-lo, mas os gemidos, a sensação dela e o cheiro de sua excitação o afogou.
Largou seu traseiro, deslizou os dedos entre eles e esfregou freneticamente seu clitóris. Seu dedo se moveu em sintonia com seus impulsos para dentro dela. Becca gritou seu nome, gozando novamente e ele jogou a cabeça para trás, rugindo enquanto seus músculos molhavam seu pênis, o sugava e gozou tão forte que viu estrelas. Mal se lembrou de remover a sua mão para envolvê-la em seus braços, enquanto tentava recuperar o fôlego e jatos de seu sêmen marcavam seu interior.
Abriu os olhos, olhou para baixo e estudou seu bonito rosto descansando contra seu pei-to. Ela era a visão mais sexy que existia.
— Machuquei você? — Ela balançou a cabeça contra a sua pele.
— Bom. Você me testa até o meu limite, Becca.
Mordeu o lábio e as lágrimas encheram seus olhos. O chocou quando de repente ela usou seus ombros como apoio e se levantou, saiu de seu domínio e saiu de seu colo. Ela perambulou em direção ao banheiro e ele ficou de pé.
— Becca? Para onde você vai? — Brawn moveu-se atrás dela, pronto para pegá-la, mas ela se estabilizou. Confusão apoderou-se dele. Por que ela ficou em lágrimas e por que rompeu o contato entre seus corpos? — Quero te abraçar.
— Preciso de um banho.
— Vou com você.
— Não. — Sussurrou e se recusou a virar a cabeça para sequer olhar para ele. — Preciso de algum tempo sozinha.
— Becca.— Rosnou, assustado. O que ele fez? Ela gostou do sexo. Ele foi cuidadoso.
Becca andou para dentro do banheiro e fechou a porta quase na cara dele. Estendeu a mão para a maçaneta, mas o som da tranca sendo usada clicou em seu ouvido. Ficou surpreso. Ela o trancou do lado de fora! A raiva veio em seguida.
— Becca? Abra a porta!
Ela o ignorou e ligou o chuveiro. Por que ela não respondia? Por que queria lavar seu cheiro e sua semente? Respirava rápido, a dor o rasgou e sentiu a rejeição direto em sua alma. Ela foi às pressas tomar banho para remover todos os vestígios de seu sexo compartilhado.
Seus dedos seguraram o batente da porta e o agarrou. Queria rugir, chutar a maldita porta, mas tinha medo de assustá-la. Ela poderia escorregar na banheira de novo e não estaria lá para pegá-la.
Ela se recusou a vê-lo depois que perdeu a cabeça antes. A última coisa que queria era ela es-tar aterrorizada com ele. Inspirou e expirou, tentou obter o controle, mas a dor continuou. Só que-Laurann Dohner Brawn
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ria que ela fosse sua, queria que se sentisse do mesmo jeito que ele se sentia e queria que o acei-tasse. Em vez disso, ela não podia tolerar seu perfume em seu corpo.
Sua cabeça se abaixou e lágrimas encheram seus olhos. Ele fez a maior confusão, não sabia como resolvê-la e podia sentir sua felicidade escorregar afastando-se cada vez que Becca o afasta-va.
Brawn caminhava pelo quarto, mas manteve a sua atenção na porta do banheiro. Deveria quebrar a tranca e ir buscá-la. Parou de andar, rosnou e sabia que tinha de resistir a seus impulsos de ir buscar sua fêmea. O que tinha acontecido?
Fechou os olhos, lembrou-se olhando para ela depois que fizeram sexo e viu lágrimas em seus olhos. Um pensamento horrível o atingiu e correu para o telefone. Ela parecia com dor. Será que a machucou? Será que foi grosseiro com ela? Ela disse que não, mas talvez mentiu. Droga.
A ligação foi rápida e colocou seu jeans. Andava até que um som suave chegou a seus ouvi-dos. Seu corpo ficou rígido, todos os pensamentos fugiram e atacou em direção a porta do banhei-ro. Seu controle se foi quando ouviu a respiração descompassada e o som suave de choro. Seu ombro bateu na porta, a madeira explodiu para dentro e foi com toda a velocidade para sua fê-mea.
Becca tentou lutar contra a vontade de chorar, enquanto estava na banheira com a água morna do chuveiro caindo sobre ela. Brawn deu mancada com suas explicações. Disse a ela como queria ter sexo violento e tinha que se conter. Isso somente colocou tudo em foco e sabia que tinha que terminar com ele.
Doía. Tinha se apaixonado por Brawn muito rápido, sabia o melhor a se fazer, mas seu cora-ção não tinha escutado. Foi honesto desde o início, quando afirmou que nunca iria querer uma humana. Ele gostava de suas fortes, resistentes mulheres Espécies. Poderia transar com elas do jeito que quisesse.
Suas mãos seguraram sua barriga. O bebê era a única razão por Brawn estar tentando tanto fazer isso dar certo com ela, mas havia cometido este erro antes. Casou-se com um homem que amava, que a quis pelas razões erradas. Pensou que tudo com seu marido iria dar certo, que ele a amava, mas não amava.
Sacudiu os ombros mais forte à medida que lutava contra a vontade de chorar. A dor de seu casamento quase a matou de dentro para fora dia após dia, mas continuou esperando que pudesse salvá-lo, que Bradley a amaria se tentasse mais. Era jovem, estúpida e ingênua. Ela não era mais assim.
Ela talvez amasse Brawn, mas ele só queria o bebê. Tinha certeza que ele iria tentar mais do que Bradley para fazer tudo dar certo entre eles, mas sabia disso melhor do que ninguém. Ela já esteve nessa situação antes e fez isso também. A dor seria muito maior no momento em que ter-minasse. Uma vida sem Brawn... Teria que enfrentar o dia em que ele estaria na cama de alguma outra pessoa, tocando outra mulher ... Soluços se acumularam em seu corpo.
Lembranças de algumas das tentativas que fez para salvar seu casamento vieram à tona. Não importava o que fizesse, sempre se sentia como se decepcionasse Bradley. Para o aniversário do Laurann Dohner Brawn
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primeiro ano, fez de tudo para animar a sua triste vida sexual. Fez um jantar e velas acesas ao re-dor seu quarto. O encontrou na porta de salto alto, cinta-liga e de seda preta.
Bradley deu um olhar para ela, franziu a testa e disse que parecia uma prostituta. Estava cha-teado e tinha passado a noite no sofá. Ele olhou para ela como se fosse uma estranha e percebeu que realmente eram apenas duas pessoas que tinham acabado juntos, mas não deveriam estar. Foi patética e nunca seria aquela mulher novamente. NUNCA!
Foi um ciclo interminável e vicioso de Becca se sentindo como uma decepção para Bradley, até o dia que ele morreu. Agora havia Brawn. Ela não era o que ele queria ou precisava. Não ti-nham nada em comum, eram provenientes de dois mundos diferentes e a única coisa que a pren-dia a Brawn era o bebê crescendo dentro de seu ventre. Não poderia sobreviver a esse tipo de desgosto novamente, estar em um relacionamento condenado ao fracasso desde o início.
Não conseguia impedir as lágrimas de caírem. Perdeu todo o controle quando os soluços co-meçaram. Apertou sua boca contra o braço para abafar os sons enquanto deixou toda a dor se der-ramar.
O som da porta se quebrando foi tão alto que a fez arquejar. Brawn rasgou a cortina do chu-veiro abrindo-a. Choque acalmou as lágrimas quando ele caiu de joelhos ao lado da banheira.
Dois braços fortes a agarraram pelas costas e debaixo dos joelhos, a ergueu e a prendeu com força contra seu peito.
— Eu sinto muito, linda. — Respondeu asperamente. — Não queria te machucar. Não sinto cheiro de sangue. Diga-me onde dói.
Levou segundos para se recuperar. Brawn segurou-a e a puxou para fora do chuveiro e sen-tou no chão do banheiro com ela. Aninhou a cabeça, segurou-a ainda mais apertado e balançou-a um pouco em seu colo como se fosse confortá-la. Pensava que estava ferida. Isso ela entendeu.
— Eu... Eu não estou ferida. Coloque-me no chão. — Fungou, libertou um braço do aperto dos braços de Brawn para limpar as lágrimas e desejava uma toalha. Levantou a cabeça e viu o medo em seu olhar. Preocupação. Estava certo de que lhe causou danos físicos. — Brawn, não es-tou machucada dessa forma. Estou muito bem. Estou te encharcado. Solte-me.
— Não. — Conseguiu se endireitar com ela em seus braços, algo que só alguém muito forte poderia fazer, e a levou para fora do banheiro. — Sinto muito, Becca. Tentei ser gentil. — Pensou que a machucou sexualmente e parecia culpado e chateado com isso.
— Você não me machucou. Estou bem.
— Becca. — Respondeu asperamente — Você está chorando. Eu te machuquei.
Deitou-a delicadamente na cama, pegou o cobertor um pouco para cobri-la e se deitou ao la-do dela. Seus braços a envolveram para gentilmente ficar a seu lado e a aninhou firmemente ao redor dela como se seu corpo pudesse protegê-la.
Isso foi doce, isso a fez amá-lo mais e desistiu de tentar permanecer no controle. Por que não podia amá-la? As coisas seriam tão perfeita se pudesse. Lágrimas quentes se derramaram e escon-deu o rosto na roupa de cama, chorando de novo. Malditos hormônios!
— Estou aqui, linda. Estou com você. — Cantarolou. — Vai ficar tudo bem. Laurann Dohner Brawn
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Brawn é tão maravilhoso
ResponderExcluirQue fofo😍😍❤️❤️
ResponderExcluirqueria um cara doce assim tbm af
ResponderExcluirAgora entendo um pouco ela..a insegurança ferra com tudo
ResponderExcluirMe da um ódio tão grande pela situação deles, eles nem sabe onde "erraram" já q contaram mentiras pro dois e juntando a insegurança dela lascou tudo.
ResponderExcluirEle era outra pessoa quando ficaram presos, esses rompantes dele só ta estragando, na vdd vejo ele como se sentindo superior por ser mais forte humanos, ele la no fundo despreza os humanos e não ta sabendo lidar com essa atração louca que esta por Beca, ela coitada, manipulada a vida inteira pra sempre ficar dependentes de outras pessoas, o pai, o ex marido, e agora Brawn usa de artimanhas para te la, lógico que no lugar dela tbm pensaria que ele não me amava, ele pula as conversas e desentendimentos pra satisfazer o lado animal, não vejo amor nele, não acho ele fofo igual o Valent
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