Bela não queria se mover, mas sabia que teria que se mexer logo. O corpo morno de Shadow a fazia sentir-se segura e protegida. Virou-se durante a noite ou ele a reposicionou até que se encaixou atrás dela. A sensação de seu pau duro apertado contra sua bunda, onde estava preso entre ela e o estômago dele, não era algo que pudesse ignorar. O desejo de usar o banheiro finalmente a forçou a se afastar.
O braço ao redor de sua cintura puxou-a de volta, e um másculo grunhido profundo, encheu o quarto. Surpreendeu-a o suficiente para que se virasse. Os olhos dele estavam parcialmente abertos, enquanto a espiava e seus lábios se separaram mostrando as presas.
— Não me deixe.
— Estarei logo de volta. — Limpou sua garganta. — Banheiro.
Seu aperto aliviou.
— Certo.
Deslizou da cama e tentou não ficar envergonhada que ele visse tanto dela na luz matutina, derramando pela janela ainda aberta de seu quarto. Não era lógico ficar tímida com sua nudez, depois das coisas que ele fez com ela. Isso absolutamente não aliviou a vergonha.
Ele estava sentado com o lençol cobrindo seu colo quando ela retornou. Uma perna estava curvada para cima no lado da cama. Estava contente de ter tido tempo para enrolar uma toalha ao redor de sua cintura, antes de retornar ao quarto, ficar nua não era confortável. Shadow parecia menos feroz despertando do sono com sua expressão mais aberta e legível. Ele sorriu timidamente.
— Como você está se sentindo?
— Bem. — Não estava certa se devia voltar para a cama com ele ou não.
O sorriso enfraqueceu. 93
— O que há de errado? Você se arrepende de entrar em meu quarto?
Seus dentes afundaram em seu lábio inferior, enquanto balançava a cabeça.
— Não sei o que fazer. — A honestidade era melhor. — Nenhum dos homens passava a noite com as mulheres, então nunca escutei as regras da manhã seguinte. Existe tal coisa?
— O que quer fazer?
Ela esquivou-se de sua pergunta.
— O que você quer fazer?
Sua perna deslizou esticando na cama e ela ofegou um pouco com a visão do lençol sobre seu colo. Sua ereção projetava-se para cima em vez de deitado.
— Não pergunte isso a um macho. Essa é a resposta. Esticou-se até agarrar a cabeceira acima dele, parecendo relaxado com exceção de seu pau duro. — Você voltará para minha cama?
— Eu quero. — admitiu feliz que ele não estivesse afastando-a.
Suas mãos apertaram a madeira o suficiente para suas juntas ficarem brancas.
— O que está errado?
Ele olhou para suas mãos antes de olhar para ela novamente.
— Estou tentando parecer dócil, sem assustá-la.
Riu antes de poder evitar e puxou a toalha soltando-a.
— Qual a graça?
— Você é tão grande e forte. Não conseguiria fazer isso. Você apenas parece extremamente sexy. — Suas bochechas esquentaram. — Não deveria dizer-lhe isto?
Ele sorriu.
— O que me faz atraente?
— O modo como seus braços estão para cima e você está esticado nos travesseiros. Lembra-me de algo que li em um romance, mas o galã usava algemas.
— Não as usaria, mas manterei minhas mãos aqui se isto me deixa menos ameaçador para você.
A toalha bateu no chão enquanto ela andava para mais perto da cama. O olhar de Shadow fixou-se em seus seios. Todo o humor enfraqueceu de suas características, o olhar tenso retornando. Podia identificar aquela expressão agora. Ele a queria e isto a encheu com uma sensação de coragem, enquanto subia no colchão alto próximo a seus pés.
— Por que não usaria algemas?
Ele desviou o olhar, sem falar nada. — Ela congelou.
— Disse algo errado?
Ele olhou de volta.
— Isto me lembraria de tempos ruins.
— Sinto muito. Estava apenas curiosa.
— Venha para mim. — ele falou. — Não a machucarei.
— Eu sei. Não tenho medo de você. — Ela rastejou em cima da cama e surpreendeu ambos ao se sentar em seu colo. Sua bunda aliviou em cima das coxas dele cobertas pelo lençol. Suas mãos apoiaram em seu peito. — Quero abraçar você. Posso?
— Pode fazer qualquer coisa que quiser comigo. — ele declarou asperamente, engolindo com força.
— Qualquer coisa? — A ideia fez coisas engraçadas ao seu estômago, fazendo-o agitar.
— Sim.
Deu uma respiração profunda e chegou mais perto dele. 94
— Quero beijá-lo.
A surpresa foi registrada, mas ele assentiu.
— Certo.
Ele estudou sua boca. Era cheia e exuberante — tentadora.
— Talvez você devesse me beijar.
— Nunca fiz isto antes. Não boca a boca.
— Eu também não. — Ela sorriu. — Aprenderemos juntos.
— Juntos. — ele repetiu, molhando seus lábios, focando-se sobre os dela. — Abra para mim.
Ela fechou seus olhos, separou seus lábios e inclinou sua cabeça lentamente. O primeiro contato foi quase delicado. Ele apertou seus lábios firmemente com os dela. Estavam boca com boca. A textura de seus lábios era incrivelmente macia. Sua língua lambeu a dela e ela derreteu-se contra ele. Levou alguns segundos, mas ela repetiu o que ele fez, saboreando-o e querendo mais. Estava espantada com aquela intimidade, e ele rosnou, aprofundando o beijo.
Seus sentidos se focaram completamente em Shadow, e todo o resto desapareceu. Prazer e excitação vazavam dela lentamente, irradiando do ponto de contato, espalhando mais para baixo. Ela gemeu e Shadow devagar quebrou o beijo.
Estavam ambos um pouco sem fôlego. Bela gostou de beijar. Julgando pelo olhar aquecido de Shadow, ele também gostou. Mal podia esperar para fazer isto novamente.
Debruçou-se até que seu corpo descansou contra o dele, e deslizou as mãos por seus ombros. Apertou sua orelha em cima do coração dele, relaxando.
— Você me abraçará?
Braços fortes envolveram ao redor de sua cintura, puxando-a mais firmemente contra ele. Moveu seus quadris, arrastando seu corpo mais para perto até que seu membro ficasse preso entre suas barrigas, com apenas um lençol como barreira. Ela inalou seu cheiro másculo e um barulho engraçado escapou dela, quase semelhante a um lamento.
Seus braços soltaram imediatamente, e sua frequência cardíaca aumentou.
— Não tenha medo.
Ela virou a cabeça, olhando para ele.
— Não estou com medo. Não sei por que isso aconteceu.
— Você é primata. O que estava sentindo quando fez esse som?
Avaliou o momento.
— Feliz. Segura. Sexualmente ciente de você.
Os braços ao redor dela apertaram lentamente para trazê-la mais para perto.
— Eu rosno ou faço grunhidos quando minhas emoções são fortes. Às vezes meus instintos estão muito perto da superfície, recusando-se a serem ignorados. Esse não foi um barulho humano. Ele olhava-a atentamente. — Está tudo bem. Você estava provavelmente tendo um desses momentos.
Ela relaxou.
— Eu silvei para Kit, mas ela fez isto primeiro. Nunca fiz isto antes.
— Nunca?
— Não que possa me lembrar. — Bela permitiu que sua mente vagasse enquanto relaxava, apertando sua orelha contra o peito de Shadow. Sua frequência cardíaca diminuiu para o normal. — Sei que quando era jovem, fazia barulhos engraçados e tive problemas por isto.
Seu corpo endureceu.
— Eles abusaram de você por ser o que é? 95
Sabia que ele estava bravo sem olhar em seu rosto. As pontas de seus dedos acariciaram sua pele, tentando acalmá-lo.
— Aprendi a ficar quieta. — Recusou compartilhar as memórias de sua infância. Nem todas eram boas. — Sempre pensava antes de fazer algo.
— Você pode apenas ser agora. — Shadow descansou seu queixo no topo de sua cabeça. — Pode fazer ou dizer qualquer coisa.
Ela sorriu.
— Qualquer coisa?
— Sim. — Não havia nenhuma hesitação, sua voz firme.
Suas palmas deslizaram de seus ombros para seu peito até que descansaram em cima de suas costelas.
— Tem certeza?
— Sim.
Seus dedos de repente cavaram em sua pele firmemente e remexeram. Não sabia se Shadow sentia cócegas, mas estava prestes a descobrir. Ele ofegou antes que suas costas se curvassem. Torceu seu tronco e de repente estavam se movendo. O movimento rápido a surpreendeu quando ele rolou. Aconteceu tão rápido que não estava certa como acabou deitada de costas com seus pulsos acima de sua cabeça, e presos firmemente pelas mãos dele. Ele desceu por ela, prendendo-a com seu peso.
Diversão faiscava em seus olhos.
— Você quer brincar?
— Você sente cócegas! — Ela riu.
— Muito. — Ele olhou para baixo. — Você não tem?
— Não sei.
— Não se mova. Soltou seus pulsos e moveu seu corpo até apoiar seu peso em um cotovelo. Sua mão lentamente abriu, enquanto o via colocá-la em seu estômago.
Seu coração martelava enquanto se perguntava o que ele faria. A textura áspera de seus calos nas pontas dos dedos era agradável, quando deslizou aquela mão mais para o alto acima de suas costelas, para parar debaixo de seus seios. Olhou para cima.
— Isso faz cócegas?
— Não.
Deslizou mais alto e agarrou seu seio, um dedo polegar roçou ligeiramente de um lado para outro em cima do mamilo. Isto imediatamente respondeu enrugando. Uma cócega começou lá que espalhou mais abaixo para seu sexo.
— Que tal isto?
Não confiou em sua voz enquanto lambia seus lábios e balançava a cabeça.
— Isto o faz parecer pesado.
— Minha mão?
— Não. Meu peito.
O lençol estava preso entre a parte de baixo de seus corpos depois que Shadow mudou suas posições. Livrou-se dele com uma perna e ela enganchou seu calcanhar em torno da parte de trás da coxa dele, depois mais alto. Não podia ver suas costas, mas podia sentir a pele nua. O lençol não cobria sua bunda musculosa. Estava lá para seu pé explorar.
Um murmúrio profundo saiu de Shadow enquanto olhava fixamente em seus olhos.
— Isso é bom. 96
Bela não queria mais fazer cócegas nele.
— Continue me tocando.
A paixão era uma emoção que estava aprendendo depressa a identificar no rosto dele, quando suas narinas alargavam e seus olhos estreitavam lentamente. A boca de Shadow fechou e a mão em seu seio começou a massagear, fazendo o polegar circular ao redor do mamilo tenso. Estava tão sexy com seu cabelo bagunçado apesar de seu comprimento curto. Se permitisse que crescesse, teria uma aparência devastadoramente selvagem. Isto fez com o quisesse mais. Uma dor começou entre suas pernas, fazendo-a muito sexualmente ciente dele.
— Gosto disso. Faça mais.
Ele removeu sua mão, desapontando-a. Isto durou apenas uma piscar de olhos, porque sua cabeça mergulhou para substituir seu dedo com a ponta de sua língua. Bela fechou os olhos e curvou suas costas para dar-lhe melhor acesso.
Sua boca estava realmente morna quando a fechou em seu mamilo, mas nada a preparou para quando chupou, usando sua língua para provocar a ponta. Esqueceu a ordem dele para que ficasse parada agarrando sua cabeça, seus dedos escorregaram em seu cabelo para mantê-lo no lugar.
— Sim. — ela sussurrou.
Ele rosnou em resposta.
Shadow arrancou o lençol restante entre eles. Seu corpo grande, musculoso acomodou-se nela mais firmemente e não havia como não notar seu pênis duro apertando contra a parte interna de sua coxa. Desejou que ele estivesse mais para o alto em seu corpo, assim poderia tê-lo dentro dela, enquanto a tocava, suspeitando que isto seria incrível. Não precisava de experiência para adivinhar que seria verdade.
Ele largou um seio para dar ao outro sua atenção. Teve de se conter para não arranhar seu couro cabeludo, forçando-o a continuar fazendo aquilo nela. As sensações tomaram conta de tudo, enquanto o prazer e a necessidade a enchia. Livrou sua outra perna e caminhou pelo redor do seu traseiro, abraçando-o firmemente.
Ele chupou seu seio em puxões fortes e rosnou novamente, seu peito contra sua barriga. A dor que irradiava entre suas coxas ficou dolorosa e seu clitóris pulsava, querendo atenção.
— Shadow. — suplicou.
Sua boca a soltou, quando ele ergueu a cabeça e olhou para ela.
— O que você precisa? Diga-me. É seu.
O modo que falou fez coisas engraçadas com sua barriga novamente. Sua voz era tão profunda, tão primitiva e animalesca, que chamou por algo dentro dela. Soltou sua cabeça para agarrar seu rosto.
— Você.
Ele a cheirou uma vez e gemeu, erguendo seu corpo.
— Não! — Agarrou-se nele, recusando-se a largá-lo. — Não pare.
Ele congelou com seus braços esticados, mas seus quadris ainda aconchegados contra ela.
— Você confia em mim?
— Sim.
— Quero que fique de joelhos inclinada na minha frente.
Ele queria pegá-la por trás. Isto trouxe rapidamente de volta um clarão de medo, que deve ter notado. 97
— Não sou ele. — Sua intuição foi perfeita. — Quero fazê-la se sentir realmente bem. Posso tocar em você em todos os lugares se curvar-se na minha frente.
— Confio em você. — Ela confiava. — Posso fazer isto. Suas pernas soltaram e soltou suas mãos de seu rosto.
Ele recuou sobre as mãos e joelhos, mas depois parou.
— Aqui. Apenas role e fique de costas para mim.
Bela não hesitou. Seu corpo o queria, ela o queria. Esse era Shadow, jamais o confundiria com o Mestre. Não havia nenhuma comparação e pareceu um insulto permitir que sequer compartilhassem espaço dentro de sua mente. Virou-se e se apoiou sobre suas mãos e joelhos, sua bunda para cima.
Olhando para trás, parou para admirar o corpo de Shadow. Ele era tão poderoso. Podia forçá-la a fazer qualquer coisa que quisesse fisicamente, mas ficou parado, o único movimento era a subida e descida de seu peito, e seu sexo rígido ficando mais firme e grosso, prova de que a queria também. Revirou-se e desviou o olhar para a cabeceira, enquanto lentamente rastejava para trás para ficar mais perto dele.
Mãos firmes suavemente agarraram seus quadris.
— Calma, amor. — ele persuadiu suavemente. — Devagar. Não machucarei você.
— Eu sei.
— Isto é muito difícil para você? — Ele a deteve, apertando-a. — Isto a faz lembrar muito dele? — Seu tom aprofundou para um rosnado.
— Não. — Torceu sua cabeça o suficiente para olhar para ele novamente. — Quero apenas você. — Suas palavras foram absorvidas e surpresa a encheu. — Você me chamou de amor.
A tensão aliviou suas características. Embora não dissesse nada para explicar o porquê disse isto, ao invés disso apenas deslizou uma de suas mãos de seu quadril, para a curva debaixo de sua barriga, então mais abaixo até que as pontas de seus dedos provocassem a junção de sua vagina. Ele rosnou suavemente quando localizou o clitóris, roçou de um lado para outro até um gemido baixo estourar dos lábios separados dela. Seus olhos fecharam enquanto olhava para frente, ela abaixou a cabeça e arranhou os lençóis.
Ele não a penetrou imediatamente. Um de seus joelhos esfregou a parte de dentro de sua coxa e cutucou. Espalhou-as mais para lhe dar acesso. Largou seu quadril e desceu por cima dela, até que seu corpo lentamente descansou contra suas costas curvadas. A cama afundou, dizendo- lhe que tinha apoiado seu peso com uma mão. Ele se mexeu até que suas pernas estavam do lado de fora das delas, e deslizou até que seu pênis pesado parou contra o lado interno de sua coxa.
— Você é tão bonita. — falou. — Tão sensível.
Era quase impossível para Bela pensar enquanto ele massageava o feixe de nervos com um dedo talentoso. Seu dedo deslizou mais para baixo, descobrindo o quão molhada e pronta ela estava para recebê-lo, mas ainda não a penetrou. Esticou-se novamente para continuar atormentando seu clitóris. Aplicou um pouco mais de pressão, um pouco mais rápido, e Bela balançou seus quadris. A necessidade de gozar cresceu de uma dor fixa para uma necessidade torturante.
— Shadow. — gemeu.
De repente a coroa de seu pau apertou contra sua boceta. Gemeu mais alto, persuadindo-o. Ele não parou de tocar seu clitóris enquanto lentamente a penetrava. Sabia que seus músculos estavam tensos, mas não havia nada que pudesse fazer sobre isso já que estava bem na beira.
Ela pressionou mais perto das costas dele, depois que estava acomodado alguns centímetros dentro dela. Shadow apoiou sua mão na cama na frente do seu ombro, prendendo-a 98
dentro da gaiola de seu corpo. Sua boca era quente e molhada, enquanto dava beijos em seu ombro nu.
Amou o quão duro seu pau estava, o quão grande parecia estirando suas paredes vaginais, quando afundou um pouco mais enquanto ainda provocava seu clitóris. Ele moveu-se devagar, invadindo-a mais, e sabia que não iria durar. Seu corpo estremeceu com o forte e intenso prazer, e o último empurrão para o clímax foi quando ele retirou-se quase totalmente de sua vagina, para penetrar de novo com um impulso poderoso. Foi o necessário.
— Shadow! — Gritou seu nome enquanto o êxtase rasgava por ela. Seus músculos prenderam fortemente em seu eixo e Bela jogou sua cabeça para trás contra seu peito. Seu corpo tremeu com seu forte orgasmo.
Ele rosnou e sua mão deixou seu clitóris supersensível e inchado, para agarrar ao redor de sua cintura. Ele moveu-se então, fodendo-a freneticamente, prolongando o clímax até que ela não podia respirar, não podia fazer qualquer coisa a não ser sentir.
Seu pau pareceu mais duro, mais grosso, e ele fez sons que normalmente a teria assustado se não fosse tão sexy. Perguntou-se se era possível morrer de tanto prazer. O clímax continuou a rolar por ela, aparentemente infinito.
Um uivo alto a surpreendeu e achou por um instante que fosse Shadow que tivesse gozado, mas em vez de diminuir a velocidade para despejar seu sêmen nela, de repente saiu de seu corpo. Foi um choque ser abandonada por ele, mas depois foi derrubada e seu corpo foi totalmente afastado dela.
Ela bateu no colchão com força suficiente para quase deslizar da beirada da cama, e estava horrorizada em testemunhar o corpo de Shadow bater na parede do outro lado do quarto. O som do gesso rachando mal foi registrado, enquanto ele caia no chão. O terror agarrou Bela imediatamente quando outra figura bloqueou sua visão de Shadow. Era o homem da noite que foi perseguida pelos lobos e ele rosnava, se curvou, e com ambas as mãos segurava firmemente a garganta de Shadow.
Sua boca abriu para gritar, mas nada saiu. O homem largou Shadow e ele bateu na janela, quebrando a armação de madeira, e então ele se foi. Horrorizada, percebeu que Shadow tinha acabado de ser lançado pela janela aberta do segundo andar.
O homem virou-se, suas características retorcidas com ira, e Bela choramingou. Não o viu bem na escuridão, mas identificou Torrent pelo cheirou, enquanto ofegava apavorada. Seu cabelo preto caia até o meio de seu peito, onde se derramava por cima de seus ombros. Olhos azuis frios e apavorantes estavam fixos nela.
Ela estava nua, vulnerável, mas conseguiu afastar o olhar do Espécie perigoso para a janela. Os pedaços da armação quebrada estavam penduradas do topo, mas não havia nenhum sinal de Shadow e nenhum som para dizer-lhe se estava vivo. O pavor pelo destino de Shadow de repente anulou a preocupação com sua própria segurança.
Shadow está morto? O homem o matou? O conceito doía tanto que dor física apunhalou seu peito. Raiva pura veio em seguida. Ela rosnou profundamente em sua garganta, e isto surpreendeu a ambos. Não pensou antes de agir. Tinha de chegar a Shadow, tinha que saber se sobreviveu.
Bela moveu-se antes de perceber o que fez e se lançou no Espécie. O fato de que estava nua não atrapalhou, quando bateu no peito de Torrente. Suas mãos arranharam enquanto agarrava sua garganta e seus joelhos bateram em seu estômago. Suas presas afundaram em seu ombro, rasgando o tecido até a carne. O gosto de sangue encheu sua boca enquanto o mordia violentamente. Ele tropeçou, uivou de dor e então estavam ambos caindo. 99
Bela o soltou e saltou, usando seu corpo como um trampolim para ganhar vantagem. Bateu no chão próximo a onde ele aterrissou, rolou, tropeçou e saiu do quarto. Suas palmas doíam como também seu quadril do choque com o chão, mas ignorou-os enquanto se apressava para o andar de baixo. O pânico era uma emoção que conhecia bem, e permitiu que isto circulasse com toda força por ela enquanto fugia de seu atacante. A porta da frente estava escancarada e quase a alcançou, quando a grande forma de Shadow de repente encheu o espaço.
Bela não conseguiu diminuir a velocidade a tempo e se retorceu, tentando evitá-lo, mas ele era muito grande. Sua lateral esmagou no corpo dele com força o suficiente para tirar a respiração de seus pulmões. Ele grunhiu, mas seus braços fortes a envolveram, erguendo-a imediatamente, e ele cambaleou para trás alguns centímetros para a varanda antes de recuperar seu equilíbrio.
Era difícil sugar o ar para seus pulmões, mas conseguiu, virando a cabeça para olhá-lo fixamente. Tinha um corte na testa que sangrava o suficiente para deslizar pelo lado de seu rosto, pequenos arranhões estavam em sua garganta, mas ele não olhou para ela. Olhava fixamente para algo dentro da cabana e rosnou.
Torceu-se para ver Torrent descendo os degraus. O sangue manchava sua camisa onde o mordeu, o material rasgado claramente revelava o ferimento. Suas mãos estavam fechadas e ele rosnou, parecendo furioso. Não estava olhando para ela. Estava fixado em Shadow.
Shadow virou-se, colocando-a no chão, e a soltou uma vez que ficou de pé com pernas trêmulas. Ele rosnou, enfrentando o outro homem, mantendo-a atrás dele. Ele balançou um pouco. O outro Espécie de repente abaixou, rosnou, preparando-se para atacar.
Eles foram um para o outro antes que pudesse agarrar o braço de Shadow, para tentar mantê-lo parado. Torrent saltou enquanto Shadow entrava na cabana. Bela ofegava enquanto os via emaranharem-se e bater no chão, gruindo e rosnando. Socos foram trocados e estava enjoada do som de carne batendo em carne.
— Parem! — Bela gritou, mas eles a ignoraram. Correu para dentro da sala de estar, quando atingiram a mesa de centro, fazendo com que isto colidisse do outro lado. Seus grandes corpos rolaram bem em cima dos pedaços quebrados da mobília que era feita de troncos. O cheiro de sangue penetrou seus sentidos, e freneticamente procurou por uma arma. Shadow estava machucado mais ainda assim tentava protegê-la contra o homem agressivo que presumiu vir pegá-la. Apenas queria proteger Shadow ao invés dela.
A lareira chamou sua atenção e correu depressa para ela, agarrando uma das barras de metal de uma caixa pequena próximo à lareira. Era uma boa arma, firme em sua mão. Virou-se a tempo de ver Torrent ficar em cima de Shadow, esmurrando seu peito com punhos de aço. Apressou-se e balançou tão forte quanto pôde, cravando no homem atacando seu Shadow. Atingiu-o atrás da cabeça com força suficiente para machucar suas mãos.
Torrent rosnou enquanto lateralmente caía, agarrando sua cabeça. Ele aterrissou de costas com força, xingando ruidosamente, mas não tentou se levantar. A atenção de Bela mudou para Shadow. Ficou alarmada em ver que seus olhos estavam fechados. Muito sangue estava manchando seu rosto do ferimento em sua testa, mas agora havia mais ao redor do nariz e da boca.
Estava apavorada e enfurecida ao mesmo tempo. Ela caiu de joelhos. A arma de metal fez um barulho enquanto batia em algo quando a jogou para o lado, mas não se importou quando freneticamente rastejou para mais perto de Shadow. As mãos dela passaram pelo seu tórax primeiro, sentindo-o subir e descer. Aliviada, percebeu que estava vivo. 100
Um movimento no canto de seu olho a deixou ciente que Torrent começava a se recuperar. Virou-se, toda sua ira dirigida a ele, e rosnou. Ela se debruçou na parte de cima corpo de Shadow, protegendo-o tanto quanto sua pequena estrutura permitia.
— Para trás! Eu matarei você.
Os dele olhos arregalaram enquanto se sentava, olhando fixamente para ela depois que o ameaçou.
Ela silvou para ele, mostrando suas presas.
— Não toque nele novamente.
Ele usou seus pés contra o chão para se afastar, pondo espaço entre eles. Uma de suas mãos segurou sua cabeça de novo, mas a outra mão abriu na frente dele.
— Calma fêmea.
Bela sabia que estava prestes a hiperventilar. Não conseguia diminuir a velocidade de sua respiração. Muitas emoções estavam colidindo nela. Raiva. Preocupação. Medo. Acima de tudo, queria matar o bastardo por machucar seu Shadow. A mão dela em seu tórax assegurou-a que ele respirava, mas não ousou desviar o olhar arriscando-se a olhar para ele.
Seu corpo inteiro estremeceu quase violentamente, e sabia que não teria uma chance se lutasse com Torrent, mas morreria tentando proteger Shadow. Ele estava inconsciente e machucado. Rosnou novamente, esperando parecer feroz. Os olhos de Torrent seriam seu primeiro alvo se viesse até ela. Arranharia-o, tentaria cegá-lo, o único plano que pôde inventar.
— Calma. — Torrent repetiu. Ele parou de se mexer, ficando apenas sentando lá. — Acalme-se.
— Foda-se! Saia. — Ela conseguiu erguer sua mão e apontou para a porta aberta. — VÁ!
Ele largou a cabeça, abriu ambas as mãos na frente dele para mostrar as palmas. Era apenas um pouco satisfatório ver uma camada de sangue. Conseguiu machucá-lo.
— Não vou machucá-la. Estava tentando te proteger. — Olhou para Shadow. — Dele.
Outro clarão quente de ira rolou por Bela.
— Saia. Vá! — Rosnou para ele novamente, enquanto se curvava sobre o peito de Shadow, bloqueando seu rosto do Espécie agressivo. — Matarei você. Não sou fraca. — Esperou que ele acreditasse na ameaça, porque realmente não estava certa se seus membros trêmulos sustentariam seu peso por muito mais tempo, muito menos o suficiente para lutar com ele numa batalha física.
Torrent empalideceu e sua boca abriu, mas fechou-a em uma linha apertada.
— Certo. — Suas mãos apoiaram-se no chão, depois rolou para uma posição de pé.
Ela desviou o olhar depressa, localizou a barra de metal alguns centímetros afastada, precisando saber onde a arma estava. O homem não se virou para se lançar em um ataque de surpresa. Ele caminhou para a porta aberta e saiu da cabana.
Lágrimas quentes encheram seus olhos, mas forçou seu corpo a se mover. Correu e agarrou a porta aberta. Torrent tinha saído da varanda e caminhava depressa em direção a um Jipe, estacionado um pouco afastado da cabana. Ela fechou a porta e suas mãos tremiam muito enquanto a trancava. Seus joelhos ameaçavam ceder enquanto colocava suas costas contra ela, olhando fixamente para Shadow. Ele ainda estava inconsciente e sangrando.
Havia armas no quarto de Shadow. Ela as viu. De alguma maneira achou força para se afastar da porta e subir os degraus correndo. Não importava que nunca tivesse tocado em uma arma de fogo antes. Descobriria como funcionava e a usaria se o homem retornasse para tentar levá-la. 101
Pobre shadow 😭😭
ResponderExcluirE a Bela? Ninja...
ResponderExcluirEU AMO A BELLA PORRAAAAAAA 💖💥💖💖💥💖💥💖💥💖💥💖💥💖💥
ResponderExcluirIsso ai bela mostra quem manda😈😈😈😈
ResponderExcluirBela é perfeita!!!
ResponderExcluirporra torrent
ResponderExcluirÔ torrent empatou a foda e ainda deixou o cara inconciente meu. Assim não dá brow
ResponderExcluirtorrent pensou q o shadow tava abusando dela,acho ele percebeu q ela era uma (presente)
ResponderExcluirEsperei três séculos pro hot desse dois, aí vem o Torrent e ferra tudo
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEla foi muito corajosa e feroz..
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