Tammy sabia que Valiant estava com raiva quando ele voltou para o quarto e bateu a porta. Tinha tirado a roupa, ficado debaixo da coberta, e o viu encará-la. Ele tinha uma cartela com quatro camisinhas.
— Não sei nada sobre isso.
Ela ficou extremamente tocada por ele tê-las conseguido, sabe-se como. Jogou a coberta e ficou de pé.
— Isso vai ser divertido.
Ele arqueou as sobrancelhas e não pareceu convencido. 118
— Vai confiar em mim? — Ela se aproximou dele devagar e pegou a cartela de sua mão.
— Quero que você fique feliz. — admitiu de mal grado. — Mas eu não estou.
Ela recuou.
— Tire as suas roupas. Posso consertar isso.
— Vai doer? — Ele baixou o olhar para as camisinhas.
— Não.
— Isso não é natural. — Mas ele começou a se despir. Isso vindo de um cara que era parte leão. Ela manteve aquela observação para si. A visão do seu corpo nu sempre fazia coisas maravilhosas com ela. Ele a seguiu até a cama e a olhou com raiva, mostrando seu desprazer, mas ela lhe deu crédito por ter conseguido os preservativos. Uma ideia surgiu e ela sorriu.
— Poderia se deitar de costas na cama para mim?
Ele estreitou os olhos.
— Por quê?
— Porque pedi? — Sorriu para ele. — Por favor, por favorzinho?
Ele exalou com força.
— É bom que isso não seja doloroso.
Ele se virou e simplesmente jogou o corpo enorme no colchão. Ela conteve uma risada quando ficou de costas, prendeu os braços atrás da cabeça para usar as mãos de travesseiro e continuou olhando para ela de cara fechada. Ela subiu na cama e montou nas coxas dele. O choque naquelas feições foi instantâneo e aparente.
— O que está fazendo?
Ela colocou as camisinhas na cama próximas ao quadril dele.
— Só fique deitado que vou te mostrar que camisinhas podem ser divertidas.
Ele rosnou baixo para ela.
— Você está agindo estranho.
— Gosto de vê-lo daqui. — Seu olhar demorou na barriga plana e musculosa dele, no peitoral largo, antes de descer para o pênis parcialmente ereto. Ele foi circuncisado. Não notou isso antes já que ele nunca lhe deu o tempo necessário para que examinasse aquela parte dele. Ele também não tinha pelos púbicos, embora tivesse uma trilha de pelos do umbigo até pouco acima do membro. Ela inclinou-se para frente, mantendo contato visual com ele, e se apoiou nos braços. Um sorriso curvou seus lábios.
— Pode ficar parado para mim?
— Por quê? O que está planejando fazer?
— Deixá-lo tão excitado que nem se importe de usar uma camisinha.
— Eu sempre desejo você. 119
— Só fique quieto, ok? Não sente. Também não me agarre nem me deite na cama. Fui clara? Fique imóvel do jeito que está.
Ele pareceu ponderar o seu pedido.
— Você é a minha Tammy e pode fazer o que quiser comigo.
Ele não estava feliz, mas ainda assim concordou. Ela achou graça daquilo, mas reprimiu uma risada. Inclinou-se, estudou as suas costelas e baixou a boca em seu corpo.
Os músculos ficaram tensos no abdômen dele e o cabelo dela caiu para frente, roçando na lateral do corpo. Ela o beijou outra vez, permitiu que os dentes o mordiscassem levemente e começou a explorar mais embaixo a sua barriga definida com os lábios.
Um rosnado saiu de Valiant.
— O que está fazendo?
— Relaxe. — Ela sentiu o pênis dele endurecer contra suas costelas onde se erguia e a cutucava quando ficou mais excitado. — Aproveite. — Sua boca retornou à pele dele.
Os músculos das pernas dele ficaram tensos contra as suas coxas quando ela desceu mais até seu rosto ficar acima do pênis. Ele era grande, grosso e impressionante. Ela olhou para o seu rosto para ver que seus olhos estavam fechados, seus dentes afiados afundando no lábio e uma expressão tensa nas feições. Ela se perguntou se alguém já tinha feito aquilo nele. Ele tinha admitido ter pouca experiência sexual.
Ela lambeu os lábios para umedecê-los, levantou uma mão e colocou os dedos ao redor do seu membro rijo. Um rugido explodiu de Valiant e seus olhos abriram, sua cabeça levantou e ele a fitou com óbvia surpresa.
— Vai colocar uma em mim agora?
— Não. Ainda não.
Ele engoliu com dificuldade e respirou um pouco mais depressa. — Deseja me estudar?
— Negativo. — Ela baixou o olhar e virou a cabeça um pouco quando sua língua saiu para se arrastar pela coroa do pênis dele.
Valiant se sacudiu, um som estranho saindo dele, e o seu traseiro apertou forte contra o colchão, o suficiente para retirá-lo de sua boca. Ela o olhou.
— O que está fazendo? — Ele a olhava de boca aberta, absolutamente chocado.
Isso respondia à sua pergunta.
— Uma mulher nunca fez isso em você?
— Me lamber? Não aí. Machos fazem isso com as fêmeas para prepará-las para o sexo e para saborear o gosto, mas eu já estou pronto para tomá-la.
— Cale a boca e aproveite baby.
Ela deu atenção total à sua ereção e abriu bastante a boca. Tinha medo que ele fosse se opor então decidiu mostrá-lo como seria bom ao invés de provoca-lo um pouquinho primeiro. Envolveu seu pênis com a boca ao tomar alguns centímetros e começar a lamber e a chupar enquanto apertava a base. 120
Ele não lutou, não a afastou, mas seu corpo enrijeceu. Ela tomou mais dele, trabalhando-o mais fundo, no fundo da boca, e começou um ritmo constante e lento de subir e descer com carícias firmes, a língua esfregando seu comprimento.
Ronronares altos e entrecortados saíam de Valiant e ela soube que ele estava gostando muito. Um gosto doce começou a provocá-la e ela gemeu, percebendo que o fluido pré-ejaculatório dele tinha que ser sua fonte.
Toda vez que quase o deslizava inteiro para fora da boca, mais desse líquido se derramava em sua língua e então um ruído alto fez com que o tirasse completamente da boca e levantasse a cabeça para descobrir a causa.
As mãos de Valiant se enterravam na cabeceira da cama próxima à sua cabeça, e ela viu que a madeira tinha se partido. A cabeça dele estava jogada para trás, a boca aberta para permitir que aqueles ronronares grossos emergissem de sua garganta. Ele desceu a cabeça até os seus olhares se prenderem. Ele tinha um olhar selvagem naqueles olhos sensuais que estavam tão cheios de desejo e achou incrível ele conseguir permanecer tão quieto.
— Eu vou gozar se fizer isso outra vez. É assim que você se sente quando eu lambo a sua boceta para provar o seu creme? É maravilhoso. É tão bom. — A voz dele soava desumana, mais um rugido do que uma voz realmente.
Ela fitou a pobre cabeceira, feliz por ela ter sentido as unhas dele e não a sua pele.
— Acho que já está pronto para a camisinha.
Ele assentiu.
— Qualquer coisa.
Ela se inclinou, ainda montada em suas coxas, e pegou os pacotes. Garantiu que ele pudesse ver o que fazia quando tirou um da cartela, usou os dentes para abrir o plástico e lhe mostrou o aro de borracha. Ficou feliz ao notar que a marca era destinada a homens grandes. Duvidava que conseguisse colocar uma de tamanho normal nele. Valiant definitivamente não era um cara do tipo tamanho único.
— Veja.
Ela a colocou por cima da coroa do seu pênis e a desenrolou lentamente até a base. Ele grunhiu e mais da cabeceira suportou a agressão das suas unhas. Mas não desviou os olhos quando ela demonstrou como a camisinha funcionava. Seu corpo também doía e ela o queria dentro dela. Por mais tentada que estivessem em acabar com ele com a boca, ela se sentiu egoísta por um momento, doendo-se de vontade de fodê-lo.
Soltou seu pênis agasalhado e engatinhou por cima dele até as coxas apertarem o seu quadril. Uma mão foi para trás para agarrar seu membro incrivelmente ereto e ela o guiou para dentro da vagina enquanto ajeitava o quadril para que se alinhassem perfeitamente.
Prendeu os olhos nos dele. Ele parecia assombrado quando afundou nele, seu corpo molhado já preparado para ele. Ela gemeu quando as paredes da sua vagina foram separadas pelo grosso pênis de Valiant.
Ele rosnou e ela ofegou quando de repente a agarrou e eles rolaram. Ela acabou debaixo dele, presa, o pênis enterrado fundo em sua vagina. Ele segurou os seus pulsos, 121
colocou-os acima de sua cabeça e usou os braços para firmar o peso. Seus olhares se prenderam.
— Prenda as pernas em volta de mim. — Não era um pedido, era mais uma ordem em forma de rosnado.
O olhar selvagem dele tinha ficado completamente irascível. Mas ela não sentiu medo quando abriu mais as pernas e as passou ao redor da cintura dele até apertar sua bunda firme com as panturrilhas.
Ele abriu os joelhos, enterrou-os no colchão para ter uma tração e se retirou um pouco apenas para meter-se fundo de volta. Ela gritou de prazer. Ele rosnou. A boca mordiscando o seu ombro, empurrando com gentileza sua cabeça de lado.
A mordida forte fez coisas incríveis com ela. Não doeu tanto, mas enviou uma explosão de desejo dentro dela. A força de Valiant a deixou mais excitada quando ele parou, completamente no controle, e então começou a balançar o quadril para fodê-la com lentidão.
— Estou lutando contra os meus instintos. — grunhiu ele em sua pele.
— Não lute. — ela gemeu, prendendo as pernas com mais força ao redor dele.
Ele levantou a cabeça e olhou em seus olhos.
— Acabei de machucar você.
— Não machucou. Foi gostoso.
— Me diga se eu te causar dor. Estou sempre com medo de ser bruto demais. — Ele a olhou nos olhos quando os lábios começaram a se mexer, os músculos do seu traseiro tensos contra as suas panturrilhas, e ele começou a dar investidas profundas e firmes.
Tammy jogou a cabeça para trás, os olhos fechados, e pôde sentir cada sova poderosa do pênis dele quando a cavalgou desesperadamente, criando uma fricção apertada e deliciosa entre os corpos ligados que rapidamente se transformou em um orgasmo fortíssimo.
Valiant rugiu quando os músculos da sua vagina se prenderam em volta dele e ela gritou o seu nome.
Eles ofegavam e Tammy sorriu. Valiant devolveu o sorriso.
— Não foi muito ruim, foi? Eu disse que não ia doer usar uma camisinha.
— Eu prefiro não usá-las, mas não doeu. — Ele hesitou. — Eu deixo ela? Quero virar você e montá-la por trás.
— Primeiro me dê um minuto para recuperar o fôlego e, não. Essa daí tem que ser jogada fora e eu vou colocar uma nova em você.
Os lábios dele se curvaram.
— Entendo. — Retirou o pênis lentamente e saiu de cima dela para ficar deitado esparramado de costas. — Vá em frente. Eu gosto da sua boca.
Tammy virou de lado e deu um risinho. — Acho que criei um monstro.
Ele parou de sorrir. 122
— O que quer dizer?
Ela riu em resposta.
— Nada. Foi uma provocação.
Ela sentou e olhou em volta, procurando uma lata de lixo. Se provocá-lo com a boca fez com que usasse a camisinha, com certeza continuaria com essa tática. Ele tinha um gosto ótimo.
* * * * *
Tammy sorriu quando Trisha sentou no sofá.
— Fico tão feliz que tenha vindo. Valiant saiu há umas duas horas e fiquei entediada. Ele quis pegar umas roupas na casa dele e colocar comida para alguns amigos. — Ela fez uma pausa. — Fiquei com muito medo de perguntar quem eles eram.
Trisha abriu um sorriso. — Ele gosta dos esquilos que vivem em volta da casa. Proibiu todos de matá-los. Ele coloca nozes e grãos para atraí-los para perto da casa. Está tentando ensiná-los que não vai comê-los ou algo do gênero.
— Isso é um problema? — Tammy sentou perto da médica e deu uma olhada no cooler que a mulher havia colocado em cima da mesa. — E o que é isso?
— A Zona Selvagem é uma área florestal da Reserva e é lá que Valiant mora. Ele tem uma meia dúzia de Espécies de vizinhos. Eles não são tão humanos como a maioria dos outros. Seus traços faciais são mais animais que humanos, para ser franca, e alguns são tão grosseiros quanto Valiant. Eles caçam coelhos e cervos na floresta, mas agora os esquilos estão fora do menu. Valiant gosta de observá-los por alguma razão e já decretou que não são comida. — Ela riu. — Eu só aceno quando ouço coisas desse tipo. Algumas coisas são, bem, eu simplesmente as aceito como são. Prometi frango frito. Achei que iria querer conversar hoje ao invés de esperar. Como está se sentindo?
— Muito melhor. Obrigada.
— Ótimo.— Todo o humor desapareceu. — Como vão as coisas com Valiant? As camisinhas chegaram?
— Sim. Um dos guardas as trouxe antes de ir para casa. Obrigada.
— Eles preferem ser chamados de oficiais. — Ela encolheu os ombros. — É uma coisa dos Novas Espécies. Já o convenceu a usá-las?
— Nós nos entendemos.
Tammy a estudou e ela sorriu.
— Então ele não se opôs muito?
— Eu mostrei as vantagens a ele.
A médica riu. 123
— Ótimo. Eu estava preocupada. Esse é o verdadeiro motivo de ter vindo hoje. Achei que você poderia ter mais perguntas ou que precisasse de alguém para ajudar a convencê-lo a usar a proteção. Ele ainda está se sentindo rejeitado?
— Eu não sei. Ele parece bem com tudo. Só preciso de mais tempo antes de considerarmos a hipótese de ter um filho. — Ela fez uma pausa. — E para ser sincera, é muita coisa para absorver.
— Sim, é. Estar com um deles vai mudar a sua vida.
— Um dos meus amigos me disse que tem pessoas protestando na frente da minha casa.
— Droga. Eu sinto muito.
Tammy deu de ombros.
— Eu não estou lá. E meio que odeio uma das minhas vizinhas então, espero que isso realmente a tire do sério. — Sorriu. — Ela passou anos me enchendo. Esse é o lado bom.
Trisha sorriu.
— Bom. Continue com o seu senso de humor. Isso ajuda. — Ela se levantou. — Vou pegar uns pratos na sua cozinha. Eu juro que estou sempre com fome. — Ela deu a volta na mesinha de café.
Tammy se ergueu para segui-la, olhando para a área no canto.
— Essas suítes são ótimas.
— E são abastecidas com tudo. — Trisha abriu um armário, tirou dois pratos e se virou. Seu rosto empalideceu de repente e ela ofegou. Os pratos quase caíram dos seus dedos que pareceram perder as forças.
Tammy os salvou antes que eles caíssem no chão, colocou-os na bancada e girou para fitar a outra mulher.
— O que foi? — teve que sustentar a outra quando os joelhos dela cederam, até ajudá-la a sentar em cima do carpete sem que se machucasse.
Trisha grunhiu, colocou os braços em volta da barriga e os seus olhos azuis se arregalaram.
— Chame Slade.
Tammy a soltou, virou, e correu para a porta. O Nova Espécie a postos no corredor pareceu assustado quando ela abriu a porta de supetão.
— Traga Slade aqui agora. Trisha está com dores e apertando a barriga. Chame-o e traga-o aqui. Eu não sei o que fazer nem o que há de errado com ela.
Ela deixou a porta aberta quando voltou correndo para Trisha. A médica ainda segurava a barriga de maneira protetora enquanto sentava nas pernas dobradas. Ela tinha começado a ofegar e Tammy ficou ao seu lado de joelhos. Agarrou os seus braços para garantir que ela não caísse.
— O que é? O que posso fazer?
— Contrações. 124
— Mas não pode ser. Você só tem o que? Cinco meses? — O terror abalou Tammy. — Vou chamar uma ambulância.
— Não. — Trisha sacudiu a cabeça em desespero. — Ninguém de fora. Slade virá e me levará para ver Harris. Ele é outro médico que trabalha aqui.
O oficial Nova Espécie do corredor correu para dentro do quarto com uma expressão temerosa no rosto. Tammy levantou a cabeça de súbito.
— Qual é o seu nome?
— Flame.
— Flame, por favor, pegue-a nos braços com muito cuidado e a coloque no sofá. Ela está tendo contrações, mas ainda é muito cedo. Precisamos do Dr. Harris com urgência. Ela não quer que eu chame uma ambulância.
Flame se abaixou e tocou cuidadosamente o ombro de Trisha.
— Slade está vindo. Posso levantar você? Vou te machucar mais? Você não deveria ficar onde está?
O rosto de Trisha se contorceu de dor quando outra contração veio. Ela apontou para o sofá com um dedo estremecido. Flame hesitou antes de levantar gentilmente a mulher nos braços e levá-la até o sofá, onde a depositou com suavidade de costas. Trisha grunhiu e continuou ofegando.
Tammy correu para o outro quarto para tirar o cobertor da cama e voltou às pressas para a sala, sem ter certeza do que mais fazer. Ela cobriu as pernas de Trisha já que a sua saia havia subido acima das coxas e ajoelhou ao lado do sofá. Flame tinha se dirigido à porta aberta e estava falando pelo rádio. Tammy segurou a mão de Trisha.
— A ajuda está vindo. Flame está chamando o Dr. Harris e o seu guarda-costas. Estou bem aqui, Trisha.
— Posso fazer alguma coisa? — Flame se aproximou delas, tendo acabado de pedir mais ajuda.
— Eu não sei. — Tammy entrou em pânico. — Ela só tem cinco meses de gravidez. Está cedo demais. Eu trouxe um cobertor caso ela entre em choque.
Ele praguejou com raiva.
— Vou esperar na porta para conduzir o médico para cá. Me diga se precisar de algo. — Ele fez uma pausa. — Aguente aí, Trisha. Slade já está chegando. Ele estava lá embaixo na cafeteria.
Trisha finalmente parou de ofegar. Seu rosto tinha ficado um pouco vermelho e o aperto na mão de Tammy diminuiu. A médica abriu os olhos. — Essa contração foi forte. Vocês têm relógio ou há um aqui perto? Preciso cronometra-las.
Tammy olhou para o aparelho de DVD.
— Estou vendo o relógio. O que mais posso fazer?
— Nada. Eu só quero Slade.
— Flame disse que ele está vindo. Você ouviu ele falando? Slade está lá embaixo. 125
— Ele sempre fica perto de mim.
— TRISHA! — Um homem berrou e então Slade se jogou pela porta de entrada. — Estou aqui.
Tammy teve que sair do caminho do homem grandão quando quase aterrissou em cima dela para chegar mais perto de Trisha. Ele agarrou a mão da médica e tocou em seu rosto com a mão livre. Ele tinha uma expressão aterrorizada. Tammy se afastou e levantou, deixando mais espeço entre eles.
— Fale comigo, doçura. O bebê está vindo? — Slade se aproximou mais.
Trisha assentiu.
— Precisamos ir para o centro cirúrgico.
— Tudo bem. Eu carrego você. Só aguente firme. Vou movê-la com muito cuidado.
— Ainda não. Estou sentindo outra vindo. — O rosto de Trisha se contorceu quando ela jogou a cabeça para trás e gemeu em voz alta quando começou a ofegar outra vez.
Tammy olhou para o relógio.
— Oh-oh. Ela disse para cronometrar as contrações, mas não passou nem um minuto desde a última.
A cabeça de Slade virou na direção de Tammy.
— O que isso quer dizer?
— Quer dizer que as contrações estão muito próximas. Quanto mais próximas elas ficam, mas perto do bebê nascer. Com menos de um minuto de diferença normalmente já é a hora em que ele nasce pelo que eu sei. — Tammy encolheu os ombros. — Ao menos foi isso que me disseram.
— Porra. — rosnou Slade. — Trisha? Doçura? Estou aqui. — Ele esfregou o rosto dela com os dedos para confortá-la enquanto continuava segurando sua mão. — Estou bem aqui com você.
— Rápido. — gritou Flame do corredor. — Por aqui. Ela está aqui dentro.
Um homem usando um jaleco entrou às pressas na suíte com dois outros vestidos com fardamentos hospitalares em seus calcanhares. Os dois enfermeiros do sexo masculino carregavam uma bolsa de lona cada. Havia uma máquina em formato de caixa com um pequeno tanque de oxigênio que o médico depositou no chão. O cara de jaleco, que tinha que ser o Dr. Harris, tirou um par de luvas do bolso e as colocou.
Ele se abaixou por cima das costas do sofá para alcançar Trisha, tirou o cobertor que cobria o seu colo e parou. Ele encontrou o olhar de Slade, que assentiu, e o médico colocou as mãos debaixo da saia dela. Ele tirou a calcinha com a sua ajuda. O médico cutucou o seu joelho com o cotovelo com gentileza para abrir as suas pernas.
— Vou te examinar, Trisha. Preciso ver se há dilatação.
Trisha assentiu, ainda ofegando. Ela parecia estar sentindo muita dor. A contração durou por muito tempo. Dr. Harris retirou a mão com a luva ensanguentada.
— Slade, precisamos deitá-la. Ela está tendo o bebê agora. — O médico deu ordens aos dois enfermeiros. — Abram as bolsas e preparem-se para qualquer coisa. Rápido! 126
— Não vou permitir que ela tenha o bebê no chão. — rosnou Slade.
Tammy olhou para Flame, que ainda estava na porta. — Vá pegar o colchão da cama do primeiro quarto e traga para cá. — Tammy tentou não entrar em pânico quando pegou a mesinha de café e a arrastou para o canto da sala.
Flame trouxe o colchão queen-size para a sala com tanta facilidade que parecia que não pesava nada. Slade se moveu um segundo antes dele derrubá-lo no chão, perto do sofá. Slade colocou Trisha nos braços. Ela gemeu, mas passou os braços em volta do pescoço dele. Ele se virou gentilmente e a colocou sobre o colchão. Slade se afastou até sentar nos joelhos acima da cabeça dela. Ele a segurou debaixo dos braços com delicadeza e a puxou até que as suas coxas servissem como uma espécie de travesseiro para ela.
— Estou bem aqui, doçura. Estou com você, — ele a tranquilizou.
Trisha tentou relaxar. Ela colocou as mãos para trás para segurar com uma a coxa de Slade e com a outra a sua mão.
— Não me deixe.
— Teriam que me matar para me tirar do seu lado.
Um sorriso curvou os lábios de Trisha.
— Você sempre me faz sorrir. — Sua atenção se fixou no Dr. Harris. — Bem?
— A única coisa que a impede de ter o bebê é que a sua bolsa não se rompeu. Quando as contrações começaram?
Trisha olhou para Tammy com expectativa. Tammy olhou para o relógio.
— Há uns seis minutos.
O médico não parecia feliz com as notícias.
— Isso está acontecendo rápido demais.
— Nós sabíamos que provavelmente aconteceria logo. — disse Trisha baixinho. — O bebê está pronto para nascer. Acho que ele não pode nem esperar um tempo normal para isso.
Os dois enfermeiros abriram os suprimentos emergenciais. As bolsas tinham zíperes longos embaixo delas que se abriam de um jeito parecido com pastas com tudo devidamente armazenado em duas metades fechadas de bolsos de plástico.
Tammy se afastou mais, agora presa no canto, para dar mais espaço a eles. Teria que passar pelos equipamentos médicos para sair. Ficou onde estava.
— Tem mais sangue do que eu esperava. — rosnou Slade.
— Não muito. — suspirou Dr. Harris. — É uma quantidade normal. É a placenta. Assim que eu romper a bolsa, se ela não romper sozinha, esse bebê virá. — Ele olhou para os dois enfermeiros. — Estamos prontos? Não temos certeza se os pulmões estão completamente desenvolvidos. Eles parecem ótimos na ultrassom, mas precisamos estar preparados no caso de complicações.
— Os pulmões dele estarão ótimos. — grunhiu Trisha. — Aí vem outra. 127
— Estamos prontos. — um dos enfermeiros disse, agarrando a caixa com o oxigênio que o doutor havia trazido, e colocando-a próximo aos equipamentos, a fácil alcance.
— Tão prontos quanto podemos estar em um quarto de hotel. — o outro concordou.
— Não temos tempo para movê-la para a ala traumática. — Dr. Harris ficou de joelhos entre as coxas de Trisha. — Eu baixarei a saia já que é folgada.
Slade assentiu. Ele virou para olhar para a porta. Flame estava lá com mais alguns Espécies que chegaram para espiar pela porta aberta.
— Saiam daí.
Eles recuaram e a porta se fechou ao saírem. Slade prendeu o olhar em Tammy, mas depois ele a ignorou. Tammy assumiu que isso significava que podia ficar já que não a mandou sair com os demais. Ela realmente não tinha muita escolha já que estava presa. Trisha ofegou antes de segurar a mão de Slade com força novamente. Slade levantou a sua mão para beijá-la e os dedos da sua outra mão correram pelo cabelo dela, acariciando-a.
Harris limpou a garganta.
— Eu vou examiná-la outra vez. — Dr. Harris colocou uma nova luva. Ele a examinou e assentiu. — Eu diria que só uns empurrões e o seu filho nasce. Está pronta.
Trisha assentiu, olhando para Slade.
— Não fique tão assustado. Estou sendo corajosa aqui, então você também tem que ser. Ele vai estar ótimo e saudável. Eu fiz todos os exames que existem e não encontramos nada de errado.
Slade assentiu.
— Eu sei Trisha. Não posso evitar ter medo por você e por ele.
— Não tenha. Vamos ficar... Merda! Tem outra vindo.
— Vá em frente e empurre se sentir a vontade. — encorajou o Dr. Harris. — Só se sentir a vontade.
— Eu sei. — ofegou Trisha. — Também sou médica, lembra? — Ela grunhiu, sorveu ar, e seu rosto ficou completamente vermelho. Seu corpo ficou tenso quando começou a empurrar.
Os enfermeiros começaram a retirar coisas das bolsas de plástico. Tammy agarrou o peito com força, preocupada por estar prestes a ver uma tragédia acontecer. Bebês nascidos com cinco meses normalmente não sobreviviam e o seu coração estava se partindo por Trisha.
— Vejo a cabeça. — Dr Harris parecia animado. — Ele está vindo, Trisha. Tem uma cabeça inteira cabeluda.
Slade estendeu os braços, puxando a saia de Trisha até que ela alcançasse as suas costelas para expor totalmente sua barriga redonda. Seu foco se concentrou entre as suas coxas abertas para assistir o bebê nascer. Trisha arfou e empurrou com mais força.
— A cabeça saiu. Pare de empurrar. — ordenou o animado doutor.
Tammy não conseguiu evitar ficar olhando por cima do ombro de Slade. Dr. Harris pegou uma válvula de sucção para desobstruir a boca do bebê. Trisha tinha parado de 128
empurrar e de ofegar desesperadamente. Tammy não conseguia afastar os olhos do que acontecia. Um enfermeiro passou uma pequena toalha em seguida, que o médico aceitou, tirando-a de vista, talvez colocando-a debaixo do bebê ou de Trisha.
— Empurre Trisha. Eu sei que está cansada, mas eu preciso de um empurrão forte seu para passar os ombros dele.
Trisha ofegou e ficou tensa quando empurrou. Um grito a rasgou quando o bebê deslizou do seu corpo para parar nas mãos ansiosas do Dr. Harris. O médico levantou o neném. Tammy fitou o que deveria ser um minúsculo bebê prematuro, mas ao invés de um, o que havia era um bebê com aparência de nove meses.
Dr. Harris aninhou o bebê no corpo, entre o braço e o peito, a palma da mão segurando o bumbum do pequeno e usando a toalha com delicadeza para esfregar o torso e o rosto dele. Um grito de recém-nascido cortou o ar. Tammy quase desmoronou de alívio ao ouvir o maravilhoso som. Um dos enfermeiros se inclinou para cortar o cordão umbilical. Ele ajudou na retirada da placenta e a limpar Trisha depois.
O bebê choramingava e se remexia nos braços do médico. Ele de fato parecia saudável e de um tamanho normal, se não um pouco maior, que um bebê de nove meses. O médico aceitou outra toalha de um dos enfermeiros para secar o neném. Ele parou de chorar, mas continuou a se mexer e a chutar as pernas rechonchudas. Dr. Harris sorriu quando envolveu o recém-nascido no cobertor.
— Ele parece ótimo, pessoal. — Dr. Harris riu, mostrando todos os dentes. — Absolutamente saudável. Sua cor é perfeita, está respirando como um campeão, dez dedos nas mãos e nos pés e é bem forte.
Trisha sorriu enquanto Slade irradiava completamente com felicidade. Ele hesitou e então estendeu os braços. O Dr. Harris se inclinou e transferiu o bebê que protestava para ele. As mãos grandes de Slade seguraram o neném com gentileza e ele o abaixou até os braços ansiosos de Trisha. Os dois seguraram o bebê juntos, sorrindo e fitando maravilhados o recém-nascido.
Dr. Harris tirou as luvas, sorriu e bateu na mão do enfermeiro próximo a ele.
— ISSO!
Todos os três da equipe riram. Dr. Harris saiu de cima do colchão e se levantou. Tammy viu em choque quando o médico deu abraços de urso nos dois enfermeiros que o ajudaram. Eles se viraram então, observando Trisha com o bebê. Todos os três pareciam mais do que felizes.
— Temos o nosso primeiro bebê Nova Espécie saudável! — Riu o Dr. Harris. — Parabéns, Trisha e Slade. Ele é lindo.
Slade sorriu para o doutor.
— Obrigado, Harris.
O médico assentiu. Trisha de repente estendeu a mão livre, agarrou os cabelos da nuca de Slade e puxou seu rosto na direção do dela. Ela deu um beijo sonoro em sua boca.
— Amo tanto você, pirulito.
Ele riu e a beijou de novo. 129
— Eu também te amo, doçura. O nosso filho é um milagre. Um presente. Obrigada.
Tammy deixou que as suas palavras e ações fossem absorvidas até que ela se tocou da coisa toda de uma vez, como se tivesse levado um tapa. Olhou de boca aberta para Trisha e Slade, o homem grandão Nova Espécie com o cabelo castanho claro com mechas loiras. Trisha tinha acabado de dar à luz ao filho de Slade.
Tammy pôs os olhos no bebê, percebendo que ele era o primeiro neném Novas Espécies. Foi isso que o Dr. Harris disse. Trisha só tinha cinco meses de gestação. O bebê era enorme e obviamente nasceu com saúde. Ela prendeu o olhar nas feições minúsculas do neném que conseguia ver de sua posição. Percebeu que aquele rosto pequeno e enrugado não era totalmente humano. O nariz parecia muito achatado, muito largo, e nunca tinha visto um bebê com as maçãs do rosto tão proeminentes. Bebês tinham bochechas redondas e gorduchas, mas aquele era diferente.
Trisha não tinha um namorado por aí. Slade era o seu namorado. Ele sempre ficava com ela. Sempre.
Eles se beijaram outra vez, rindo. É por isso que Trisha sabia que era possível que mulheres humanas engravidassem de Novas Espécies. Tammy juntou todas as peças rapidamente. Trisha sabia por que Slade a engravidou. Não apenas isso, mas um bebê gerado por um Nova Espécie podia nascer aos cinco meses de gravidez.
Tammy se escorou na parede, precisando do apoio para continuar de pé, e ficou vendo o casal curtir a família que formaram. O amor entre Trisha e Slade, a alegria de ter um filho saudável, fez com que também ansiasse um pouco por algo parecido. Eles estavam incrivelmente felizes e isso era claro de se ver. Mordeu o lábio quando sua atenção se concentrou apenas no bebê. Sempre tinha amado segurar os bebês das suas amigas nos braços e sempre desejou um dia se tornar uma mãe.
Poderia realizar aquele desejo com Valiant se engravidasse dele. Aquele casal poderia ser nós dois um dia. O pensamento a chocou.
* * * * *
Valiant não pôde evitar sorrir quando entrou no quarto. Tammy estava sentada na cama com os travesseiros empilhados nas costas, assistindo televisão, mas o seu olhar encontrou o dele quando fechou a porta devagar. Ele tinha acabado de voltar de casa para encontrar a sua suíte num furor de atividade.
Colocou a bolsa com as suas roupas no chão ao lado da porta que havia fechado. Trisha tinha dado à luz ao filho de Slade, correu tudo bem, e a segurança estava prestes a removê-los da suíte para realojar a nova família no centro médico. Ele viu o bebê e aquela visão trouxe uma felicidade extrema em seu coração.
— Ele é perfeito. Você o viu?
Ela assentiu.
Parecia pálida e ele franziu o cenho, um pouco da sua felicidade se esvaindo. 130
— Eles disseram que você sabe da verdade. Está com raiva de mim por não te contar que Slade era o pai do filho de Trisha? Não me foi permitido repartir essa informação. Me desculpe. O segredo não era meu para que contasse.
— Não é isso.
Ele fez uma pausa, precisava de um banho depois de ter andado pela floresta, mas queria saber qual era o problema. Aproximou-se da cama e permaneceu de pé lá.
— Está com raiva de mim por não lhe dizer que Slade era o pai.
— Não estou. Sério. Eu fiquei sentada aqui pensando bastante. Entendo por que não me contaram. Ainda não saberia quem era o pai do bebê se ela não tivesse entrado em trabalho de parto na nossa sala, certo?
— Não mentirei para você. Não. Provavelmente não.
— Eu o vi.
— Slade? Ele nunca sai de perto de Trisha e se precisa sair, nunca vai muito longe.
— O bebê. — Ela lambeu os lábios. — Ele é a cara do pai. Quero dizer, é difícil dizer com recém-nascidos, mas ele tem as mesmas feições.
— Slade é o pai dele. Ele é o primeiro bebê Nova Espécie a nascer.
— Há muito gente no mundo que não vai ficar feliz quando descobrir sobre esse bebê.
O corpo inteiro de Valiant ficou tenso.
— Vai contar a eles? — A dor de uma possível traição o rasgou por dentro.
— Não! — Ela franziu o cenho e o olhou com raiva. — Eu só quis dizer que entendo por que não me contou. Já entendi. Trisha e o bebê vão correr perigo se esses grupos de Ódio e lunáticos descobrirem. Homens como os que me sequestraram viriam atrás deles. Ou pior. Simplesmente os matariam de imediato.
Conseguiu respirar novamente agora que sabia que ela manteria o bebê em segredo.
— Sim. É o nosso maior medo e o motivo de tão poucos saberem sobre Forest.
— Forest?
Ele sorriu.
— É como chamaram o bebê. Forest Slade North.
— Gostei. — Ela sorriu.
— Ele foi concebido numa floresta.
Tammy riu.
— Sério?
— Sim. Trisha insistiu no nome e Slade concordou. Ele gostou.
— Eles se amam muito mesmo. Eu os vi juntos. Estão tão felizes com o neném.
— Estão. — Ele inclinou a cabeça, observando-a, tentando adivinhar o que a incomodava. 131
— O que tem de errado com isso?
Ela se moveu de repente e engatinhou na direção dele por cima do colchão. O coração de Valiant acelerou e seu olhar viajou pelo corpo dela. Seu pênis endureceu instantaneamente quando viu o jeito sensual com que se aproximava. Ela parou a centímetros da beira da cama, o olhar preso ao dele, e sorriu.
— Eu fiquei com um pouco de inveja.
Ele tentou entender o que ela queria dizer, mas não tinha certeza se conseguia.
— O jeito que eles se olhavam e o amor entre eles. Até mesmo o bebê. Eu juro que ele é o bebê mais lindo que eu já vi. Por favor, sente.
Ele sorveu o ar e sentou ao lado dela. As batidas do seu coração aumentaram ainda mais e de repente Tammy se levantou e jogou a perna por cima do seu colo para sentar em suas coxas. Os braços dela se prenderam atrás do seu pescoço e os dedos roçaram o seu cabelo. Ela sorriu para ele.
— Acho que qualquer bebê seu seria absolutamente adorável.
Ele não conseguia falar. Sua mente deu um branco. Não queria entender mal as suas palavras, mas quase parecia que estava se oferecendo para ser a mãe de um filho seu.
— Ainda não estou pronta para ter um, mas agora estou pensando na possibilidade.
Ele sorriu.
— Verdade?
— Precisamos nos conhecer melhor, mas eu quero nos dar uma chance. Acha que eu poderia conseguir um trabalho aqui na Reserva? Talvez ficar por um tempo? Não estou com pressa de voltar à minha vida antiga. Eu gostaria de ficar aqui com você e ver aonde isso vai dar.
— Nós iremos para a minha casa. — Seus braços a envolveram. — Não precisa de um trabalho. Você é minha. Tomarei conta de você.
— Não é tão simples.
— Sim, é. — Ele a puxou mais forte contra o corpo. — Seu lugar é comigo.
Ela se enroscou em seu peito e seu coração se encheu de uma sensação de conforto e calor.
— Eu quero ficar com você.
A confissão dela fez o seu coração crescer com mais amor ainda. — Nunca deixarei que vá embora. Você é minha e eu sou seu.
Ela riu.
— Você faz isso parecer tão fácil.
Ele esfregou a cabeça dela com a bochecha. — E é. Fique comigo e verá. 132
Que capítulo fifo
ResponderExcluirNão importa quantas vezes eu leio sempre me apaixono por esse livro específico ...amo esse mais do q amo os outros kk
ResponderExcluirAinnn cara to amando♥
ResponderExcluirChorei com o nascimento do Forest, que coisa mais fofa! Amo essa família
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