terça-feira, 28 de outubro de 2014

Capítulo 07

CAPÍTULO SETE
A cama estremeceu violentamente fazendo Alli acordar e percebeu que tinha adormecido. O quarto ficou notavelmente mais escuro e olhou fixamente para 880. Ele não estava mais na cama, mas ao invés disso estava próximo a cama de costas para ela. Sua atenção focada na porta aberta. Seu olhar seguiu o dele.
Tiger entrou na visão quando ele alcançou a porta e parou.
— Oi. Eu trouxe as coisas dela. — Ele segurava sua bolsa de ginástica. — Aqui. — Tiger a estudou. — Você está bem?
Ela se sentou e checou sua saia, ainda estava abaixo dos seus joelhos.
— Estou bem. Cochilamos.
880 andou para frente e pegou a bolsa pela alça.
— Obrigado. Saia agora.
A boca de Tiger se abriu, mas ele recuou.
— Está bem. Trisha e Justice não estão certos do que você está aprontando, mas desde que a Dra. Alli concorde em estar aqui, ela pode ficar. Só saiba que há um oficial no fim do corredor.
Alli não estava certa se Tiger quis dizer isto como uma advertência para 880 ou uma lembrança para ela que a ajuda não estava longe.
— Saia. — 880 exigiu.
— Você realmente precisa aprender bons modos. De nada.
Tiger girou e partiu. 880 virou para olhá-la e se aproximou da cama. Soltou sua bolsa e se curvou, abrindo o zíper. Suas mãos caíram dentro para vasculhar seus pertences.
— O que você está fazendo?
Ele lançou um olhar e levantou uma calça de moletom. Ele a estudou antes delas caírem na cama. A camisola que pediu foi inspecionada em seguida. Ele leu as palavras e franziu a testa com a imagem estampada nela.
— Por que você tem uma camisa que diz ‘me morda’? Quem tem caninos vermelhos?
Vergonha a golpeou.
— É uma camisa de uma série popular de vampiro. Por favor, solte isso e pare de mexer nas minhas coisas.
— O que é vampiro e por que você quer que ele morda você? — Raiva relampejou em seus olhos enquanto olhava fixamente para ela.
— Você disse que não tinha um macho.
— Não é quem. É um… merda. Eles não são reais. É um programa na televisão.
Ele soltou a camisa e depois levantou suas calcinhas. Elas pareciam pequenas entre seu polegar e indicador enquanto as estudava. Alli se lançou de joelhos e tentou tirá-las de sua mão, mas seus reflexos eram melhores, e as colocou mais alto, fora de alcance.
— Dê para mim!
—Comporte-se. — Ordenou enquanto agarrava o outro lado delas e usava seus dedos para abrir a cintura como se ela estivesse dentro delas. Seu olhar as deixou para olhar fixamente para Laurann Dohner Obsidian
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sua saia. — Elas não se assemelham à roupa íntima que eles tentaram me dar. Onde está o resto do material? A fenda da frente? Onde estão os fundos delas? Eu não entendo por que nós agora devemos vestir algo debaixo de nossa calça.
— Isso são calcinhas de corte de biquíni e mulheres não tem fendas. — Chegou mais perto. — Eu sei que você não vestia roupas de baixo em Mercile, mas é educado vesti-las em Homeland. Eles te deram roupa íntima de homens no pacote de roupas normais que eles montaram para os Novas Espécies. Eu trouxe minhas próprias roupas da minha casa quando me mudei para cá. As devolva!
— Você está vestindo debaixo de sua saia? — Olhou fixamente para sua cintura.
— Claro. Eu não vou vestir uma sem elas. — Sua palma se abriu esperando, mas ele se recusou a entregar, ao invés disso dedilhou o material sedoso. Ele a chocou mais roçando contra sua bochecha.
— Macio. Mostre-me como elas ficam em você. Erga sua saia.
— De jeito nenhum. — Se esqueceu da ofensa dele tocar sua calcinha e fez uma retirada precipitada para o canto do colchão.
Ele as soltou na cama. Tinha medo de que ele insistisse para ver as que ela vestia, mas voltou para dentro de sua bolsa para retirar seu sutiã. Ele o segurou pelas alças e franziu a testa antes de olhar para ela.
— Pare. Por favor? — Sabia que estava vermelha.
— O que é isso? — Ele girou em suas mãos e estudou a forma dos seios. — Ele cobre seus seios, não é? A forma é a mesma. — Olhou fixamente para seu seio.
— Sim. É um sutiã.
Ele rosnou e o jogou por cima do ombro. Velejou pelo ar e bateu na parede oposta do quarto próximo à porta. — Você não vestirá isso.
Sua boca se abriu.
— Desculpe?
— Você me ouviu. Não existe nenhuma razão para conter seu corpo. É antinatural.
Não tinha palavras. Ele vasculhou o resto de sua bolsa, cheirou seu xampu, condicionador, e até a pasta de dentes. Alli fervia enquanto estava sentada e cruzou seus braços em cima do peito. 880 era curioso e mal-educado. Empurrou as coisas de volta para dentro da bolsa e colocou no banheiro, apenas jogou dentro do outro quarto. Ele a enfrentou.
— Ficará lá até tomarmos um banho.
— Nós?
Ele assentiu. — Nós.
— Nós não vamos tomar banho juntos.
Suas sobrancelhas se ergueram.
— Você me ouviu. Não faça lance esse olhar malvado para mim. Eu deixei você ir longe me tocando, mas você acabou de cruzar a linha, maior que o Grande Canyon.
— O que isso quer dizer?
— Eu não vou tomar banho com você.
Ele girou sua cabeça para olhar fixamente para a porta e cheirou. Laurann Dohner Obsidian
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— Ele está trazendo nossa comida.
Field apareceu na entrada, carregando duas grandes bandejas cobertas. Encontrou o olhar de Alli e sorriu. A aparência de alívio em seu rosto era óbvia. — Estou contente que tudo está bem. — Se virou para 880. — Aqui estão seus jantares. — Segurou na frente dele. — Tenha a certeza de tomar seus medicamentos. Eles estão do lado de dentro.
880 caminhou através do quarto e pegou a comida.
— Obrigado. Saia.
O sorriso desapareceu enquanto Field recuava. — Você realmente precisa trabalhar suas habilidades sociais, mas eu aprecio você ter se lembrado de dizer obrigado. Isto é uma grande melhoria.
880 rosnou em advertência e o outro Nova Espécie correu. — Eles tentam me treinar para dizer palavras em toda ação. — Ele trouxe a comida para a cama e colocou as bandejas no fim do colchão. — Coma.
— Significa ser educado.
— É chato. Pegaria minha própria comida se eles permitissem que eu saísse daqui
Alli levantou a tampa do prato e seu estômago roncou. Perdeu o almoço. 880 girou a cabeça para olhar sua barriga antes de seu olhar encontrar o dela. Ela corou. Ele tinha uma sensação de cheiro e audição aguçada.
— Você precisa comer mais. É muito pequena. Meu povo deixam vocês com fome como castigo por serem humanos?
— Não! — A surpreendeu que sua mente iria até aí. — Eu vim para cá antes do almoço ser entregue. Eu como três refeições por dia, mas cuido do meu peso.
— O que isso quer dizer?
— Estou de regime.
Ele piscou, franzindo a testa.
— Eu aumentei meu peso e quero perdê-lo. Minhas roupas estão ficando muito apertadas.
— Vista roupas maiores.
Desejou que as coisas fossem tão simples. Ele removeu as tampas e sua atenção se fixou em seu jantar. Sabia que sua contagem de calorias acabava de sair pela janela. Eles enviaram para ela bife de frango com molho e purê de batatas. Seu olhar voou para a comida dele. As tiras quase cruas de carne de boi estavam empilhadas em um prato com cenouras e couve-flor crua os cercando.
— Você gosta disso?
Ele ergueu uma cenoura e fez barulho enquanto mordeu.
— Sim.
— Você não os quer cozidos de jeito nenhum?
A aparência de nojo em rosto era quase cômica, mas ela não ousou rir.
— Por que eles fariam isto?
— Eles são bons quando no vapor com manteiga e queijo. É o modo que eles os cozinham na água quente.
Ela notou que ele evitou suas pílulas. Laurann Dohner Obsidian
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— Você precisa tomá-las com a comida.
Um rosnado suave saiu de sua garganta. Não estava certa se ele apenas rosnou ou era um som de antipatia. Seu olhar se ergueu para o dela. Ela começou a falar, mas ele prendeu as pílulas entre seu dedo polegar e dedão. — Eu as tomarei.
— Obrigada.
Ele olhou e apenas as jogou em sua boca. Ela estremeceu um pouco quando ele não as engoliu com água, mas ao invés disso mastigou. Tinha de ter um sabor horrível.
— Você não tem que...
Sua cabeça se virou em sua direção e rosnou. — Eu as tomei porque você é uma médica. Entendo que seja importante para você. Mas como eu as tomo é por minha conta.
— Tudo bem. — Ergueu seu garfo e faca para cortar sua carne. — É só que é mais fácil se você as engolir.
Seu olhar se estreitou. — Fique calada e coma.
Sua mão disparou para a cômoda e agarrou o controle remoto da televisão. Um segundo mais tarde ela se concentrou em sua comida. Ele podia ser um Nova Espécie, mas decididamente tinha características humanas. Ele achou que iria concluir a conversa só porque ligou em um jogo de hóquei. O seu olhar foi para o canal de esportes que ele assistia.
O fato de não ter aumentado o volume a fez pensar por que estava ligada. Ele comeu depressa, acabando com tudo em seu prato. Ela podia ver por que estava ganhando peso muito depressa. Ele se virou quando terminou e a observou. Ela tentou ignorar seu olhar intenso até que comeu até encher.
— Acabei.
— Coma tudo.
Ela olhou de volta para ele. — Escute, 880, você está sendo um tirano novamente. Eu estou cheia. Comi a maior parte e esse era um prato enorme. Eu não consigo consumir a mesma quantidade que você.
Ele se levantou e levou ambas as bandejas para fora no corredor e fechou a porta quando retornou, os trancando dentro do quarto juntos. Pavor contorceu seu estômago enquanto o olhar dele segurava o dela.
— Você deveria deixar aberta.
— Eu não recebo ordens.
— Eu me sentiria melhor se não estivesse fechada.
—Eu quero conversar com você sem os machos no fim do corredor nos escutando.
Um pouco de seu receio enfraqueceu.
— Sobre o que?
Ele andou para frente e o jeito como se movia era quase predatório e a colocou na borda. Sua frequência cardíaca aumentou e ficou tensa quando ele parou perto do lado da cama para se endereçar a ela.
— Por que você tentou tanto me salvar?
— Nós já discutimos isso. Eu sou uma médica e você era meu paciente.
Sua cabeça balançou levemente enquanto ele olhava seu rosto. Laurann Dohner Obsidian
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— Por que os machos humanos não investigam seu cheiro e te acasalam?
— O que? — Não esperava que ele dissesse isso e tentou dar sentido a suas palavras.
— Você cheira a comida para provocar-me e me deixar com fome por você.
— O que?
Ele cheirou e se curvou para frente um pouco.
— Eu cheiro fruta. Morangos.
— É meu xampu. É um cheiro comum que as pessoas usam.
Ele cheirou novamente.
— Eles me alimentaram com torradas francesas e você cheira a isso também.
— É a baunilha do meu desodorante. É outro cheiro comum também.
—Você me faz lembrar sobremesa e café da manhã. Você faz um macho pensar nessas coisas e o que acontece nesse tempo, é que eles vão para a cama. Você deseja que um te leve com ele.
Sua boca se abriu de surpresa.
— Agora você está me mostrando seus dentes. Eles são suaves
— O que isto deveria significar?
— Não seria bom usá-los para morder a pele do macho para fazê-lo ficar mais excitado. — Ele franziu a testa. — É seu tamanho pequeno. É por isso que eles evitam você. Você se quebraria, fazendo sexo com um macho. Nós preferimos uma fêmea mais robusta.
Ficou boquiaberta, sem estar certa se deveria se sentir insultada ou não.
— Você deveria despir seu corpo para os machos. Mostrar-lhes aquele minúsculo material que costuma esconder seu sexo e parar de conter seus peitos. Eles deviam estar livres a toda hora. Isso tentaria um macho em te pegar como companheira. Ele iria querer colocar as mãos neles e testar o quão macio eles são.
— Eu não quero um companheiro. — Gaguejou, se sentindo ofendida. — Você acha que eu não posso arranjar um homem? Eu posso perfeitamente. Também não cheiro a comida. Apenas não uso aqueles produtos que os Novas Espécies preferem que não parecem ter cheiro algum. Todos os xampus, condicionadores, e sabão líquido que nós compramos em lojas são aromáticos. É apenas isso.
— Humanos são estranhos e fracos. Eles precisam cheirar a comida para atrair o sexo oposto. — Ele se sentou na cama ao lado dela. — Acaricie meu cabelo.
— Toque você mesmo no seu cabelo! — Ela estava brava.
Ele olhou para ela.
Ela olhou de volta.
— Toque em mim. Eu gosto.
Ela tentou sair da cama e conseguiu colocar um pé no chão antes que seu braço enganchasse ao redor da sua cintura. Um soluço deixou sua boca quando acabou deitada debaixo de seu corpo pesado quando ele a prendeu em baixo. Sua raiva se transformou em medo.
— Eu disse para acariciar meu cabelo. — Seu rosto pairava acima do dela e seu peito nu apertava-se firmemente contra ela. Seu calor corporal penetrou sua camisa fina.
— Saia de cima de mim. Laurann Dohner Obsidian
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— Você está irritada.
— Você acabou de me insultar e quem é você para fazer esse tipo de suposição? O que você sabe sobre o mundo? Eu não sou sua enfermeira pessoal e nem mesmo elas brincariam com seu cabelo. Você está agindo como um tirano e um bebê!
Ele rosnou selvagem para ela e ela respondeu, uma reação por instinto. Sua palma o atingiu e os dois congelaram. Oh merda! Eu acabei de dar um tapa nele. Sentiu o sangue sumir de seu rosto. Raiva refletia em seus olhos quase fechados. Mostrava a marca vermelha da sua mão em sua bochecha.
O homem era enorme e a tinha debaixo dele. Ele podia matá-la por bater nele. Ela também fez um som, mas era um gemido suave. O tempo pareceu congelar enquanto esperava para ver o que ele faria. O desejo de gritar por ajuda era forte.
Suas narinas chamejaram enquanto sugava o ar pelo nariz e moveu seu corpo acima dela, apertando para prendê-la mais. Uma perna deslizou para cima do topo das suas coxas para segurá-las também.
— Você me bateu.
Sua boca se abriu, mas nada saiu. Ela pode respirar quando seus pulmões não puderam mais aguentar. Seu rosto abaixou até que seu nariz tocou no dela enquanto estudava seus olhos.
Alli tinha medo de se mover. Ele apenas declarou o óbvio, mas não estava a atacando. Contou aquilo como uma bênção enquanto tentava descobrir como sair daquela situação feia. Ele girou sua cabeça um pouco e rompeu o contato com seus olhos para olhar em sua garganta.
Oh Deus. Ele vai rasgá-la com seus dentes afiados? Ele não era como qualquer Nova Espécie que ela conhecia. 880 era tão perigoso quanto Destiny advertiu.
— Por favor… — Ela sussurrou.
Ele suavemente rosnou e abaixou seu rosto na curva de seu pescoço enquanto seu nariz se esfregava em sua garganta. A respiração quente tocou sua pele e seus olhos se fecharam enquanto ela ficava imóvel.
— 880? Desculpe. Você me deixou brava e assustada ao mesmo tempo. Eu apenas reagi.
Seu nariz traçou um caminho até sua orelha e ela tremeu sob ele enquanto uma língua quente, molhada a lambia. Ele a cheirou e aninhou seu rosto contra sua bochecha para forçá-la a se virar mais. Seu cabelo longo fazia cócegas onde caia através do seu braço. Ela colocou as palmas em seu peito musculoso e tentou afastá-lo, mas era como tentar mover uma parede. Ela não podia movê-lo.
— 880? — A voz dela estremeceu. — Por favor, saia de cima. Você é pesado e eu disse que sentia muito. Eu não devia ter batido em você.
A ponta da sua língua esfregou o lóbulo da orelha. Era uma sensação estranha, mas não desagradável. Ele parou.
— Você não é a primeira fêmea a me bater. — Falou com uma voz grossa. — Minha companheira fazia isso frequentemente.
Alli podia entender isso. 880 podia ser um bruto e um tirano.
— Ela ficava irritada às vezes. Laurann Dohner Obsidian
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Como talvez quando você abria sua boca e dava comandos sem sentido, Alli silenciosamente pensou pouco disposta a declarar isso em voz alta.
Sua perna se moveu e seus dedos do pé se mexeram sob seu tornozelo entre ele e a cama. Ela ofegou quando ele abriu suas coxas e agarrou a parte inferior de sua saia. Apenas puxou para cima e uma grande mão cobriu a frente de sua calcinha. Ficou tão chocada que levou um tempo para reagir. 880 não teve o mesmo problema. O material rasgou quando seus dedos deslizaram entre sua calcinha e sua pele, agarrou o centro e apenas arrancou.
— Quieta. — Sua voz profunda exigiu e seus dentes afiados muito suavemente pegaram seu lóbulo da orelha por um segundo antes de largá-lo. — Eu vou acariciar e te acalmar.
Seus olhos se abriram de repente e tentou girar sua cabeça para empurrar o rosto dele para longe, mas a advertiu quando mordeu novamente o suficiente para fazê-la soluçar. Sua grande mão cobriu a curva de sua vagina e esfregou. Empurrou freneticamente seu peito, mas não conseguia movê-lo.
— O que você está fazendo? — Sua voz saiu tão trêmula quanto se sentia.
Ela tinha uma boa ideia. Foi advertida por Tiger e Destiny. 880 era um macho adulto Nova Espécie. Eles eram altamente sexuais. Uma parte dela soube disso no segundo em que concordou em ficar com ele que havia uma possibilidade real deles acabarem fazendo mais do que apenas dormir em sua cama. O fato dele explorar seu corpo com as mãos, obviamente curioso sobre ela, só cimentou aquela teoria. Ela ficou apesar disto.
Ele largou seu lóbulo.
— Relaxe. — Sua mão se moveu, acariciando-a. — Você está estressada e não há necessidade. Eu não montarei você. Você é muito frágil.
Sua mão se movia para frente e para trás, apertando com força suficiente para massagear seu clitóris. Seu corpo rígido apenas ficou ainda mais tenso enquanto sua mente frágil absorvia que ele não estava a machucando. Sua boca retornou a seu pescoço e abriu o suficiente para lambê-la. Dentes rasparam sua garganta. Não machucou. Quase desejou que ele a machucasse enquanto tremia. Não sentia frio já que seu grande corpo era tão quente.
Meses observando e se preocupando com 880 a fez ficar obcecada por ele. Ele não era um estranho. O fato dele estar em cima dela, incrivelmente sexy com aquele cabelo longo enquanto sua boca fazia coisas maravilhosas em sua garganta, era demais para ela resistir. Teve sonhos selvagens inapropriados com ele a tocando e agora estava acontecendo.
Ela podia gritar por ajuda e chamar a atenção do oficial no final de corredor. Ao invés disso fechou a boca e tentou relaxar. 880 a estava seduzindo. Curiosidade e desejo a consumiram. Parou de empurrar seu peito e ao invés disso apenas o segurou. Ele era realmente morno e firme. A pele macia a tentou a explorar mais dele e cedeu ao desejo.
880 lutou para controlar seus desejos enquanto cuidadosamente tocava Alli. Ela era tão pequena debaixo dele e parecia delicada. Pressionou tanto a fêmea até que seu temperamento chamejou para vida. O tapa ainda ardia em seu rosto enquanto sua boca saboreava sua pele. O desejo de ver o que sua mão tocava ficou mais forte, mas precisava mantê-la quieta. Laurann Dohner Obsidian
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Ela empurrou seu peito, mas suas unhas não afundaram em sua carne. Significava que ela não estava mais irritada. Fechou seus olhos, escutando o ritmo da respiração dela e soube a raiva sumiu quando a respiração aumentou. Ela tinha pelos onde sua roupa íntima estava cobrindo seu sexo e era macio. Sua companheira não tinha nenhum. Seu dedo polegar achou o feixe de nervos e acariciou para acalmá-la mais.
46 sempre precisava ser acalmada quando ele a deixava brava o suficiente para atacá-lo. Ele não queria discutir com Alli. Era melhor parar antes que ela ficasse muito irritada e o forçasse a lutar com o Nova Espécie no fim do corredor se decidisse envolver outra pessoa. Sua língua a acalmou também, indo para os lugares que sua companheira gostava mais ao longo de sua garganta.
Logo seu corpo respondeu e ele usou o escorregadio desejo para espalhar através do seu clitóris, deixando seu toque mais fácil. Os dedos dela cravaram na parede do seu peito, mas não o marcou com suas unhas. Suas costas se curvaram e soltou um suave som agradável de prazer que deixou o pênis dele mais duro. Curiosidade tomou vantagem enquanto ele movia sua mão apenas o suficiente para cuidadosamente inserir um dedo dentro de seu sexo. Ela estava muito molhada e a tensão de sua vagina o fez quase perder a cabeça quando deslizou o dedo para dentro dela até quase a metade.
— Oh Deus. — Ela sussurrou.
Ele rosnou suavemente em resposta e pressionou seu dedo mais fundo. Ela era quente, apertada, e parecia tão pequena quanto temia. Ela não resistiria ao ser montada. Sua frustração aumentou, mas se lembrou de que isso não era sobre ele. Alli precisava ser acalmada.
Ele retirou seu dedo, mas empurrou de volta. Seu corpo estremeceu sob o dele e suas mãos deslizaram até seus ombros, os apertando. Notou que ela não era muito forte e isso lembrou a ele que ela era humana. Enfiou seu dedo dentro do confinamento pequeno de sua vagina, a procura do local certo, e soube quando o encontrou. Ela sugou o ar nitidamente. Esfregava por dentro enquanto seu polegar fazia o mesmo movimento em seu clitóris.
A sensação de suas mãos pequenas amassando seus ombros era boa. Os gemidos suaves de sua boca próxima a sua orelha o atormentaram e seu pênis dolorosamente pulsou. Empurrou seus quadris suavemente contra a coxa dela para frente e para trás, aquela leve caricia em seu membro dentro de sua calça aliviou um pouco a agonia. Ele desejava colocá-la de bruços e puxá-la até ficar de joelhos e montá-la por trás.
As costas dela se curvaram novamente enquanto pressionava mais contra ele e uma perna se moveu sob a sua. Ela inclinou a perna e sua coxa abraçou a cintura dele enquanto os pés ficavam sobre seu traseiro, puxando-o para mais perto dela. Era um sinal de submissão que indicava que ele venceu a batalha de vontades. Ela estava dando a ele consentimento para tomar seu corpo.
Ele queria uivar de frustração desde que sabia que não era possível. Seu dedo se moveu mais rápido e aplicou um pouco mais de pressão contra seu clitóris, cuidadosamente, pois ela não era de sua espécie. A respiração dela aumentou e seus quadris cavalgaram sua mão quando ele ergueu seu peso apenas o suficiente para esfregar seu pênis mais firmemente contra sua perna presa. Laurann Dohner Obsidian
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Ele sentiu o corpo dela ficar rígido e afastou seu rosto de sua garganta. Seus lábios selaram sua boca aberta para abafar seus sons antes dela gritar já que ele não tinha uma mão livre para fazer isto. O modo como suas paredes vaginais prenderam-se confortavelmente ao redor do seu dedo era pura tortura. Ela desabou sob ele enquanto chegava ao clímax. Os músculos ao redor do seu dedo pulsavam fortemente enquanto ela resistia a intensidade disso.
Ficou chocado quando ela gritou. Ele abafou o suficiente para ter certeza de que o oficial no corredor não ouvisse nada, mas medo o agarrou. Ele a machucou de alguma maneira? Seu dedo se endireitou dentro dela e pode sentir o quão mais escorregadia e lustrosa ela parecia com sua liberação. Seu corpo amoleceu e ela girou a cabeça, se afastando de seus lábios. Ela ofegava suavemente e o deixou curioso o suficiente para olhar fixamente para seu rosto.
Seus olhos estavam fechados e seu rosto corado. Lentamente retirou seu dedo de sua vagina e não pode resistir a saboreá-lo. Gemeu no segundo que a ponta do dedo tocou sua língua e o chupou. A paixão de Alli era tão boa que queria mais. Ela não lutou quando ele cautelosamente se moveu para soltá-la. Abaixou-se um pouco, completamente na intenção de abrir suas coxas para enterrar seu rosto entre elas.
Seus olhos azuis se abriram de repente e ele congelou. Nunca viu ninguém olhar fixo para ele daquele modo antes. Não era raiva em seus olhos, mas também não conseguia identificar a emoção. Suas mãos soltaram seus ombros e segurou seu rosto.
O olhar dele desceu para a boca dela quando seus lábios se separavam, ficou curioso com o que ela diria. O ajudaria a compreender esse estranho ainda que fascinante modo como ela o olhava. Sua língua era rosa claro enquanto molhava seus lábios e erguia sua cabeça, seu aperto em seu rosto a ajudou diminuir a distância entre eles.
Ficou perplexo quando ela fechou seus olhos antes de pressionar seus lábios contra o dele. Os lábios dela eram incrivelmente macios e dóceis. Ele não sabia o que isso significava ou por que ela o fez. Ficou ainda mais confuso quando ela abriu a boca e chupou seu lábio inferior. Não machucou. Ele estava preparado para ser ferido com seus dentes como retribuição por dominar seu corpo. Foi mais que um puxão suave e era bom.
Alli soltou e sua língua deslizou entre seus lábios. A sensação da ponta da língua tocando suas presas deixou seu pênis dolorido. O sangue todo desceu para este lugar, fazendo pensar que nunca esteve tão duro em sua vida. Seu rosto girou levemente e ela tomou mais da boca dele com a dela. A sensação dela o explorando tão intimamente quase fez seu controle acabar. Ficou imóvel e permitiu.
Ela de repente parou e se afastou, rompendo o contato. Seus olhos se abriram e ele pode identificar a emoção que viu quando ela olhou fixamente para ele. Confusão.
— Não fuja deste quarto. — Falou, sua voz saindo grossa e mais áspera do que ele pretendia. — Você entende?
Ela nitidamente assentiu.
880 se afastou, rolou para fora da cama e se apressou para dentro do banheiro. Seu pênis se mexeu com a experiência torturante, mas saiu do quarto. No segundo que a porta se fechou entre eles ele abaixou a frente de sua calça. Sua mão agarrou seu eixo e severamente se masturbou. Laurann Dohner Obsidian
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Suas costas se apertaram firmemente contra a porta enquanto segurava sua respiração para evitar fazer barulho. Gozou violentamente dentro de segundos. Laurann Dohner Obsidian
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