CAPÍTULO SEIS
Alli estava nervosa enquanto via o olhar de Destiny para ela. Ele estava realmente chateado porque 880 queria vê-la, aquele fato era tão claro quanto a expressão de raiva em seu rosto.
— Mantenha a porta aberta e fuja se ele chegar muito perto. Ele não tem permissão para tocar em você. — Olhou para Tiger. — Eu não confio nele. Ele podia tentar montá-la.
Os olhos dela se arregalaram.
— O que?
— Ele disse que não queria isso. — Tiger franziu a testa. — Relaxe, meu amigo.
—Eu não relaxarei. — Destiny rosnou. — Ele está instável e estamos mandando ela para lá. Eu insisto em ficar ao seu lado. Ela é humana e não há nenhuma certeza de que ele não a verá como uma ameaça ou uma inimiga.
O olhar de Tiger se moveu para Alli.
— A decisão é sua. Sua vida pode estar em perigo. Ele pode te machucar ou matá-la. Você está disposta a correr esses riscos?
— Sim. — Respondeu. Estava ávida demais para ver seu paciente para pensar muito nisso.
— Não. — Destiny rosnou.
Ela franziu a testa para ele.
— Pare com isso.
Ele mostrou os dentes afiados em advertência.
— Certo. Espero que ele não te mate. Tentarei salvar você se a situação ficar ruim.
Isso não é muito confortante de ouvir. Lambeu seus lábios e olhou fixamente para Tiger, esperando por instruções. Ele deixou muito claro que estava no comando de sua visita a 880 e ele só daria permissão para deixar sua casa se ela concordasse com todas as suas regras.
Eles discutiram quando ela foi informada que 880 solicitou vê-la. Tiger achava que seria perigoso considerar que ela pudesse ser vista como o inimigo. Ela teve que usar a lógica para convencê-lo que beneficiaria seu paciente estar ao redor dos humanos. Ele estava livre e precisava se ajustar a vida fora de Mercile. Justice tinha a palavra final e ele concordou com isto.
Tiger hesitou.
— Isto pode não ser uma boa ideia.
— Justice disse que eu podia ver 880. — Lembrou a ele. — Eu quero vê-lo.
— O que Justice disse é que ele não sabe o que fazer com você, mas quer que o nosso macho se recupere. Ele está tão inseguro desta situação quanto todos nós estamos.
— Eu quero ver 880. Por favor? Eu sei que pode ser perigoso. — Segurou o olhar de Tiger para assegurá-lo que ela estava sendo sincera. — Eu sei dos riscos e eu os aceitei.
Ele se conformou, mas não parecia muito feliz com isto.
— Fique na porta e grite por ajuda no primeiro risco de problema. Ele quer falar com você a sós. Eu discuti com ele, mas ele arrancou a câmera de dentro do quarto e jogou em minha cabeça. Eu acredito que ele esteja tentando entender por que um humano faria o que você fez por ele. Os únicos que ele conhecia trabalhavam para Mercile e eles não eram amáveis. — Tiger parou. — Eles Laurann Dohner Obsidian
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assassinaram sua companheira. Lembre-se disso porque ele não esqueceu. Eu ainda não posso acreditar que estou permitindo isto.
— Eu entendo por que ele poderia me rejeitar e você está fazendo isto porque você quer que ele melhore. Ele é Nova Espécie. Vamos parar de ficar remoendo este argumento, por favor. Todos vocês foram exposto a médicos quando foram salvos. Era parte do processo curativo. Você admitiu que ele está consciente do que eu fiz com ele. No fundo ele sabe que eu não sou alguém que ele deva odiar. Estava impotente a meus cuidados e ainda assim não fiz nada de ruim para ele. Ele é inteligente, certo? Você me disse isso a vinte minutos atrás quando me deu a atualização dele. Ele não é selvagem.
Tiger a estudou por um momento longo antes de assentir secamente. — Vá em frente. Nós estaremos bem aqui. Ele nos ouvirá e nos cheirará. Precisamos ficar nessa distância, mas iremos se você gritar.
— Obrigada. — Seu coração martelava rápido enquanto alisava sua saia em um gesto nervoso.
Destiny murmurou.
— Ela devia vestir calça. Eu disse. Isso só vai deixar mais fácil para ele se tentar montá-la.
Tiger suavemente rosnou em advertência.
— Chega. Não importaria se ela vestisse calça ou uma saia se ele pretende atacar. Ele rasgaria ambos do corpo dela se esse for seu objetivo.
— Um… — Alli limpou sua garganta. — Estou bem aqui. Vocês podiam parar de tentar me assustar?
— Não faça isto. — Destiny lançou a ela um olhar suplicante. — Ele é perigoso.
— Eu preciso conversar com ele se ele quer me ver. Eu devo respostas. — Endireitou seus ombros e marchou pelo corredor abaixo. Eles retornaram 880 para seu quarto original e parou na entrada aberta.
— Venha aqui. — Uma voz barítono profunda ordenou.
Merda! Deu aquele passo final e seu olhar encontrou 880 sentado na beirada de uma cama de tamanho queen-size que parecida ter sido feita sob encomenda para ajustar sua estrutura alta. Eles removeram a cama de hospital para algo mais caseiro. Seu cabelo caia livremente em seus ombros e chegava a cintura de seu moletom. Seu peito estava nu e também estava descalço. Seu olhar maravilhoso segurou o dela enquanto ela bravamente entrou alguns centímetros em seu quarto.
— Oi, 880. Eu sou Alli. — Ela parou. — Dra. Allison Baker. Você pode me chamar de qualquer um que preferir.
Ele cheirou.
— Chegue mais perto. — Suas mãos descansavam na parte de baixo das suas coxas próximas à curva de seus joelhos, mas uma se ergueu para apontar um dedo para o chão entre suas coxas afastadas.
— Aqui.
— Eu deveria ficar na porta. Laurann Dohner Obsidian
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— Eu ouvi. — Seu intenso olhar se estreitou. — Venha aqui. — Ele manteve seu dedo parado naquele mesmo lugar na frente dele, não o movendo. — Eu não machucarei você.
Era uma ideia realmente ruim, até mesmo tola, mas ela deu um passo, então outro. O rosto dele estava mais cheio nos últimos dias, o olhar dela se abaixou para seu torso. Cada costela já não aparecia mais, pois ele engordou o que ela achava que ninguém possivelmente conseguiria em uma quantia tão pequena de tempo. Só parou quando seu corpo quase bateu em seu dedo indicador estendido.
Ele abaixou sua mão para sua coxa novamente e chegou mais perto até que seus rostos estiveram nivelados. Apenas um pé os separava. Não importava que ele estivesse sentado. 880 ainda parecia intimidante e grande.
Ele estudou seu rosto enquanto ela fazia o mesmo com o dele. Havia um silêncio inquietante no quarto, só suas respirações podiam ser ouvidas. Os dentes dela morderam o lábio inferior nervosa quando seu olhar focou na boca dele. Ele a cheirou novamente e fez o nariz se mexer. Ela olhou fixamente para seus olhos marrons até que ele encontrou seu olhar.
— Por quê?
— Por que eu vim? Você pediu para me ver.
Sua boca se endureceu em uma linha apertada.
— Por que você me roubou e correu riscos que outros não correriam?
— Você estava morrendo. Você não despertaria do coma. — Ela respirou fundo e tentou forçar sua frequência cardíaca diminuir a velocidade. Ele não atacou e isso era muito bom. — Pensei que o cheiro de uma mulher pudesse interessar você.
A cor marrom claro de seus olhos pareceu ficar preto e eles se estreitaram novamente.
— Me interessar como? Você queria que eu montasse você?
Alli foi pega de surpresa com a pergunta.
— Não. Eu quis dizer que achava que você ficaria curioso e talvez despertasse para ver quem ela era. Quem eu era.
— Não se mova.
Ele se moveu e as batidas do coração dela aumentaram com medo enquanto ele suavemente pegou sua mão. Ela não puxou a mão de volta e ele a virou para olhar fixamente sua palma. Sua outra mão se ergueu e as pontas do dedo com calos arrastaram por cima de sua pele. Ele a estudou de perto, abriu sua mão debaixo da dela, e pareceu notar a diferença de tamanho. Encontrou o olhar dela novamente.
— Eu senti você me tocando.
As bochechas dela ficaram quentes.
— Eu tive que checar seu cateter. Eu realmente sinto muito por isso.
— Em meu peito.
— Oh. — Podia respirar melhor novamente.
Seus dedos se enrolaram ao redor do pulso dela e levou seus dedos para seu peito para colocar as pontas deles entre seus mamilos.
— Faça novamente. Acaricie-me. Laurann Dohner Obsidian
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Alli estava perdida com o que fazer por alguns segundos enquanto ele esperava. Sua pele era quente e firme debaixo de sua palma enquanto cuidadosamente se movia. Era difícil de fazer com ele segurando seu pulso, mas suavemente o esfregou. Seus olhos se fecharam e toda a tensão sumiu de suas feições.
Uma sensação de espanto a encheu quando percebeu que seu toque parecia fazê-lo se sentir à vontade. Ela silenciosamente se perguntou se era um sinal de algum problema cerebral. Largou seu pulso e suas mãos se soltaram. Ela tentou se afastar.
— Continue fazendo isto.
Era uma ordem, clara e simples. Sua voz severa não admitia nenhum argumento. Soltou respirações lentas e continuou a acariciar sua pele. Seus olhos se abriram um segundo antes dele se mover tão rápido que ela ofegou quando sua mão enrolou atrás de seu pescoço. Ele a empurrou contra seu corpo até que estava apertada contra ele. Temeu que ele pudesse matá-la sufocando contra sua pele.
Ela engasgou no ar e percebeu que ele a segurava frouxo o suficiente para permitir que ela respirasse. Ele cheirava a sabão e homem. Ela pode até descobrir seu xampu, pois seu nariz estava apertado contra a pele e cabelo longo. Seu outro braço se envolveu ao redor das suas costas na cintura para prendê-la no lugar enquanto sua boca encontrou sua orelha.
— Não grite ou eu quebrarei você. Seria fácil de fazer. Você é frágil. Eles não alcançarão você a tempo. Você me entende?
Pânico atingiu com força com a ameaça muito suave dele, estava certo que ela era a única que podia ouvi-lo. Um gemido deixou sua boca, mas ela não gritou.
Ele apenas a segurava e se sentiu enjaulada quando suas coxas agarraram seus quadris para ajudar a mantê-la no lugar. Ele não a estava machucando, mas ele poderia se quisesse. Isso era óbvio.
Ele esfregou o nariz em sua garganta debaixo de sua orelha enquanto inalava, girando sua cabeça o suficiente para cheirar seu cabelo. Puxou-a um pouco mais perto usando o braço que estava ao redor de suas costas. Seus seios se esmagaram contra seu peito e a mão atrás de seu pescoço permaneceu firme, para segurá-la no lugar.
— Eu não estou mais impotente ou acorrentado. Seus machos mataram minha companheira
Lágrimas quentes encheram seus olhos enquanto temia que ele se vingasse nela. Destiny estava certo e isso era uma porcaria.
— Por favor. — Ela sussurrou. — Eu não tive nada a ver com isto.
Ele suavemente rosnou e seu nariz fez cócegas quando o apertou contra sua garganta enquanto a cheirava novamente. Empurrou seu corpo de repente antes de se afastar. Permitiu a ela um pouco de espaço entre eles quando seu aperto aliviou atrás de seu pescoço e acabou ficando nariz com nariz com ele enquanto olhava em seus olhos. Choque arregalava seus olhos.
— Você chora? Eu não estou te causando dor.
— Você está me assustando. — Admitiu. — Eu não quero morrer.
Sua boca se curvou para baixo.
— Não grite e você ficará bem. Nenhuma lágrima. Eu não gosto delas em minha pele. Laurann Dohner Obsidian
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Seus lábios se fecharam enquanto batalhava com suas emoções até que conseguiu um controle sob elas. Rapidamente piscou para conter mais lágrimas. Ele ainda a mantinha presa e toda respiração ventilava em seus lábios. Sabia que ele sentia o mesmo que ela já que estavam muito próximos.
A cabeça dele balançou ligeiramente como se ele ouvisse algo e um grunhido suave saiu dele.
— Diga-lhes que você está bem.
Ela prendeu ar, se debatendo para fazer o que ele disse ou ela deveria gritar por ajuda. Ele não estava a machucando até agora.
— Eu estou bem. — Ela falou alto o suficiente para ser ouvida pelo corredor abaixo.
880 escutou e relaxou.
— Quais reivindicações o macho Destiny tem com você? — Ele parecia bravo.
— Nenhuma.
— Você foi montada por ele? Eu não sinto o cheiro dele em você.
— Não. — balançou a cabeça. — Nós somos apenas amigos.
— Fale mais baixo. — Ele exigiu.
— Nós trabalhamos juntos. — Sussurrou. — Por quê?
Ele ignorou sua pergunta.
— Onde está seu macho?
— Eu não tenho um.
Ele estudou seus olhos novamente. Olhou para baixo em seu corpo. Alli corou um pouco quando ele hesitou, seu olhar prolongado em seus seios por muito tempo antes de focar em sua saia.
— Você é muito pequena. Os machos apreciam uma fêmea robusta para montar. Você se quebraria ou sentiria dor sendo montada por trás. Eu duvido que possa aguentar até ficar de joelhos. Seus braços parecem muito fracos. Você desmoronaria na primeira vez que um macho entrasse em você.
Não tinha palavras. Ficou tão surpresa que seus pensamentos sumiram por ele dizer algo tão explícito.
Seu olhar encontrou o dela.
— Você nem parece grande o suficiente para acomodar um macho.
Estava contente por se recuperar da surpresa.
— Eu não fui criada com sua genética híbrida.
Ele grunhiu e seu aperto se aliviou, mas não a largou. Suas coxas afrouxaram seu aperto em seus quadris.
— Vire-se.
Ela balançou a cabeça.
— Não. Por quê?
Ele rosnou.
— Vire-se agora. Laurann Dohner Obsidian
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Ela estava com muito medo de discutir e se virou dentro dos seus braços. A porta aberta zombava dela quando a encarou. Nunca deveria ter deixado a segurança do corredor. Parecia uma distância realmente longa. A mão deixou sua garganta e ela ofegou quando ele segurou seu traseiro. Ele apertou, a sentindo pela saia. Sua cabeça girou na direção dele.
— Não faça isto!
Seu olhar encontrou o dela e ele rosnou.
— Fique calada.
— Solte meu traseiro. — Manteve a voz baixa, mas tentou se afastar dele para fazê-lo deixar de agarrá-la.
O braço ao redor dela puxou com força, ele deixou seu traseiro, e ela caiu sobre seu colo. Sua palma prendeu em cima dos seus lábios e ele rosnou contra sua orelha. Os olhos de Alli se arregalaram quando percebeu que estava sentada em mais do que apenas suas pernas. Não havia nenhuma negação quando sentiu seu pênis rígido preso entre suas coxas fechadas.
— Não grite. — Ordenou. — Eu não vou machucar você. Estou curioso. — Sua palma aliviou a pressão em cima de seu rosto e lentamente largou sua boca.
O olhar dela seguiu sua mão que agarrou o material de sua saia e puxou para cima para revelar a maior parte de uma de suas pernas. A saia ficou onde ele empurrou e pontas dos dedos com texturas ásperas exploraram a parte de cima de sua perna indo do joelho até quase seu quadril. Ele estava respirando contra sua orelha e notou quando acelerou.
— Suave.
O braço ao redor de sua cintura se ajustou e ela viu quando ele passou a palma por cima de seu estômago. Os dedos cravaram em sua barriga, mas não machucou. Ele explorou a pele debaixo de sua blusa e deslizou para cima. Ofegou uma segunda vez enquanto uma mão se curvava ao redor de seu seio e ele esfregou, sentindo o tamanho e forma dele pelo seu sutiã.
— Mais suave.
— Pare de me molestar ou vou gritar. — Ameaçou.
Ele parou sua exploração em seu seio. A mão em sua coxa parou também. Ela girou a cabeça para encontrar seu olhar. A raiva relampejava em seus olhos, mas ele endireitou sua saia antes de aliviar sua mão do seu seio.
— Eu não tentarei montar você. Você não é forte o suficiente para me aguentar.
Ela tentou sair do seu colo, mas ele puxou suas costas de volta. Girou-a até que ela acabou sentada de lado em seu colo. A sensação de seu pênis ficou aparente novamente. Não havia como não notar algo tão duro ou daquele tamanho. Eles olharam fixamente um para o outro até que ele franziu a testa.
— Eu preciso do seu cheiro. Durma aqui comigo. Você está segura.
Alarme a atingiu.
— O que?
— Durma comigo. Você já fez isto antes. Eu quero você a meu lado. — Agarrou sua mão e segurou. — Acaricie meu peito.
Alli estava além de chocada. O homem acabou senti-la e estava obviamente interessado em sexo. Era uma ideia ruim. Ela balançou a cabeça. Laurann Dohner Obsidian
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— Eu tenho que retornar a minha casa. Estou sob prisão domiciliar. Isto é só uma visita.
— Não mais. Você vai ficar comigo.
As feições dele endureceram quando olhou para a porta antes dele encontrar o olhar dela arregalado. Ela não tinha nenhuma ideia do que dizer. Não que isso a impediu de tentar convencê-lo.
— Não é adequado. Eu quero dizer, nós não estamos namorando. Estranhos não compartilham uma cama. Eu só dormi com você porque estava frio e...
— Você queria me salvar. — Sua voz se afundou novamente. — Você está mentindo sobre isto? Você é uma curandeira?
— Eu sou uma médica. Eu...
— Você ficará comigo. Você dormirá aqui a meu lado e me tocará. Estou deprimido, mas não quando você acaricia meu peito. — Afastou o olhar para olhar para a cama.
Pânico a atingiu. De jeito nenhum ela compartilharia uma cama com um Nova Espécie completamente recuperado. Ele não era uma criança enquanto seu corpo completamente declarava com a pressão dura de seu pênis debaixo dela. Ele era um homem adulto que a molestava.
— Eles não permitirão isto. — Ela blefou, bem certa que seria verdade.
—Eles vão porque estou dizendo. — Ele agarrou os cobertores e os puxou. — Remova seus sapatos e suba em minha cama.
— Não. — Se contorceu para levantar, mas seu braço apenas apertou.
Um grunhido suave surgiu contra sua orelha enquanto ele apertou sua boca contra ela.
— Continue roçando meu pênis desse jeito e eu montarei você.
Ela parou de lutar.
— Você pode manter sua roupa por enquanto.
Seus olhos se alargaram. Por enquanto? Oh merda. A ideia de que Destiny poderia estar certo e 880 queria fazer sexo com ela quase fez seu coração parar enquanto o medo a atingia.
880 a cheirou. — Calma. — Falou. — Não lute e você não será machucada. Eu não tenho nenhum desejo de machucar você. — Ele parou. — Eu preciso de você agora.
Seus olhos se fecharam e medo percorreu seu estômago. Ele se viciou a seu cheiro? Como isso era possível? Nova Espécie só marcava o cheiro quando eles tinham uma companheira. Um laço sentimental se formava primeiro, antes deles quererem uma companheira.
880 podia cheirar o medo da humana. Era um cheiro atraente, doce que fazia seu pênis ficar mais duro. Ela não era para montar, mas seu corpo tinha outras ideias. Alli se quebraria debaixo dele se ele a pegasse. Seu braço ancorado ao redor da sua cintura suave e pequena o assegurou disto. Suas costas eram mais estreitas sem dúvida de que a largura do seu peito. Seu peso nele era leve comparado ao de sua companheira. O pensamento de 46 o entristeceu.
Ele nunca veria seu olhar novamente ou ouviria seus grunhidos suaves. Sabia que ela nunca apreciou ser sua companheira, mas ele tentou fazê-la feliz. O único momento que ela quis seu Laurann Dohner Obsidian
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toque foi quando ela precisou. Parecia que nenhuma fêmea sentia-se atraída por ele a menos que estivessem no cio. Ele cheirou Alli, certo de que a fêmea não estava nem perto dessa fase.
Remorso o encheu ao perceber que a humana não viria para ele em seu momento de necessidade. Não seria uma boa ideia. Ele não queria machucá-la agora que a tinha em seus braços. Ele não podia nem ficar bravo. Ela estava com muito medo dele para ativar sua raiva.
O som de vozes no corredor mudou. As palavras perdidas, mas um dos machos começou a rosnar. Ele podia adivinhar que era Destiny a fonte. Era óbvio que o macho queria montar Alli e não gostava dela próxima a ele. Isso não iria acontecer. O outro macho morreria se ele tentasse tirar a humana de seu quarto.
880 girou seu rosto e esfregou seu nariz no cabelo de Alli. Ela cheirava a coisas maravilhosas e a comida. Talvez fosse como os humanos chamavam a atenção do sexo oposto. Ela disse que não tinha nenhum macho e ele não detectou o cheiro de um. Fazia sentido ela tentar atrair um o fazendo cheirá-la quando eles estivessem com fome.
O tempo estava passando e sabia disso. Os machos viriam checar Alli se ela não deixasse seu quarto logo. Ele se inclinou e gostou do modo com ela tremeu quando ele respirou em seu pescoço.
— Eu preciso de você. — Ele admitiu. — Eu não conheço nada aqui a não ser você. — Isso era verdade. Os machos tentaram ser legais, mas ele não se conectou com eles. O cheiro dela o fazia sentir excitado, mas não imparcial. — Fique comigo. — As fêmeas gostavam de ser perguntadas em vez de ordenadas. 46 o ensinou isto. Ele usou um tom mais suave. — Eu me recuperarei mais rápido.
Ela girou sua cabeça e seus olhos se arregalaram. Sua confissão obviamente a surpreendeu e seus lábios separaram.
— Ninguém aqui machucará você, 880. Você é Nova Espécie e eles consideram você família.
— Eu não tenho nenhuma. Estou sozinho agora. — 46 foi a única constante em sua vida e ele a perdeu. — Fique comigo.
Indecisão oscilou em suas feições delicadas enquanto mordia seu lábio inferior e ele começou a ver um padrão. Ela fazia isso quando estava insegura do que fazer.
— Eu preciso de você e você é uma curandeira. Correu riscos para tentar me despertar quando eles não o fizeram. Você deve ficar aqui. Sente-se protetora comigo, não é? Foi por isso que você me roubou?
Ele sabia que ficaria bem sem ela e duvidava que seu povo o ferisse, mas funcionou quando ela timidamente assentiu. Ele não estava disposto a usar seu trabalho para mantê-la onde ele queria.
— Certo. Só um pouco mais.
— Não. Você dormirá comigo até que eu fique completamente recuperado.
— Você parece estar recuperado. — Ela hesitou. — Você está bem. Engordou e sei que você foi para o lado de fora.
— Eles desejam me manter dentro deste quarto. — Irritação soou em sua voz. — Temem que eu machuque alguém. Humanos. — Ele decidiu ser honesto. — Eu não prejudicarei você e eles estarão seguros que aqueles que eles se importam estarão seguros quando virem você aqui. Laurann Dohner Obsidian
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Ela pareceu pensar sobre isso por muito tempo antes de falar.
— Eu ficarei, mas eu não posso compartilhar uma cama com você. Todo mundo ficará com a impressão errada.
— O que isso quer dizer?
Suas bochechas ficaram rosa e seu olhar caiu para sua garganta.
— Eles pensarão que nós estamos fazendo sexo.
— Eu não me importo com o que eles pensam.
O olhar dela se ergueu.
— Eu me importo. Eu trabalho aqui. Ou trabalhava.
Raiva surgiu imediatamente.
— Isso te causaria vergonha, o fato deles acreditarem que eu toquei você? — Um grunhido saiu de sua garganta. — Esta é a sua ideia que nós somos iguais? Eu fui informado que os humanos aqui não nos tratam com desprezo. — Seu aperto ao redor de sua cintura aumentou. — Você...
— Pare com isto. — Ela silvou, interrompendo sua raiva. — Não é porque você é Nova Espécie. Eu não ostentaria uma relação com ninguém, mas especialmente com alguém que eu tratei. Você não entende. Não tem nada a ver com nossas diferenças.
880 procurou seu olhar imóvel, mas não conseguiu detectar decepção.
— Explique isso.
— Não é profissional. Você não é tecnicamente mais meu paciente, mas você era. Os médicos perdem suas licenças se eles fizerem sexo com as pessoas que eles cuidam. Não é ético e não é aceitável. Eu odeio as pessoas que fazem isso. Não quero que ninguém pense que eu posso ter me aproveitado de você e eles iriam pensar assim.
Ele a ergueu de seu colo e permitiu que saísse do círculo de seus braços. Seu corpo ficou tenso no caso dela tentar fugir, mas ela não chegaria a porta. Ele a pegaria primeiro. Alli lentamente girou, mas ficou perto. Ele se levantou mostrando sua altura completa e olhou fixamente para ela. Ela era pequena e fraca, não uma ameaça. Ele riu.
— O que é tão engraçado? — Seus braços cruzaram sobre seu peito.
— Quem acreditaria que você poderia me forçar a fazer algo contra minha vontade? É isso que você quis dizer. Aproveitar-se significa força.
— Quer dizer que você está emocionalmente vulnerável agora e alguém podia facilmente manipular você. — Seu foco mudou para seus braços antes de encontrar seu olhar novamente.
Todo o humor desapareceu.
— Não aconteceria. Estou no controle e você não conseguiria me fazer nada. Deixe-os se preocupar sobre como eu poderia manipular você. Eu conheço essa palavra. — Ele olhou o corpo dela abaixo. — Seria fácil.
Sua boca se separou, mas ela não mordeu seu lábio. Ele estudou seu rosto de perto e finalmente identificou um pouco de medo. Ele podia viver com isso se a impedisse de tentar fugir do seu quarto. Ele apontou para a cama.
— Sente-se. Eu direi a eles que você vai ficar comigo.
— Eu deveria...
Ele chegou mais perto e quase colidiu com ela. — Sente-se. — Ele rosnou. Laurann Dohner Obsidian
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Ela empalideceu e correu ao redor ele, se sentando humildemente em sua cama. Ele sorriu.
— Isto é manipulação.
Raiva estreitou os olhos dela e ele se virou para esconder um sorriso. Ele gostava do fato dela ter um pouco de espírito. Ele andou com passos largos no corredor e estudou os dois machos que esperaram no final. Eles dois se viraram quando o sentiram.
— Alli ficará aqui comigo. Dobre a minha comida e ela precisará de mais roupa.
— Não. — Destiny silvou, imediatamente o desafiando enquanto suas mãos se fechavam e ele tentou chegar mais perto.
Tiger agarrou o braço do macho para detê-lo.
— Não. — Ele suavemente ordenou. — Controle-se. — Ele chegou mais perto, cada passo calculado sem ameaça.
880 voltou para seu quarto e olhou para Alli. Ela permaneceu sentada onde ele ordenou que ela ficasse. Tiger parou na entrada e visualmente a examinou, obviamente verificando sua saúde.
— Você está bem?
— Sim.
Tiger segurou seu olhar.
— Por que ela vai ficar aqui?
— Ela está familiarizada comigo. Eu não a prejudicarei.
Tiger pareceu indeciso enquanto ele olhava Alli.
— Você está certa disso? Nós devíamos conversar. — Ele engoliu. — No corredor.
Alli olhou para 880 e ele deu um aceno com a cabeça. Ele esperou que ela não o traísse e pedisse ao macho por ajuda. Não seria bom. Ele ainda estava fraco, mas ele lutaria para ficar com ela. Ele se decidiu sobre o assunto. Ela parou do lado de fora da porta e Tiger abaixou sua voz.
— O que está acontecendo?
— Ele diz que eu sou a única coisa que ele conhece. Está tudo bem.
Tiger ergueu seu olhar para olhar fixamente para 880 antes de se endereçar a ela novamente.
— Ele é um macho adulto e saudável. Você entende? Você é uma fêmea.
As bochechas de Alli ficaram rosadas novamente.
— Nós não estamos envolvidos desse jeito.
Tiger recuou e ela o seguiu para fora da linha de visão de 880. Ela não foi longe. Ele ficou tenso, pronto para ir atrás dela se ela fugisse. Ele lidaria com o macho se ele tentasse impedi-lo de retornar Alli para o seu quarto.
Alli estava nervosa e sabia exatamente quais eram as preocupações de Tiger enquanto ele franzia a testa.
— Ele pode tentar montar você. Ele provavelmente tentará se você ficar. Você entende isso?
A ideia a deixou assustada, mas ela tentou esconder. Ela não era a pessoa favorita de 880.
— Ele disse que ele não me machucaria.
— Eu duvido que ele associe sexo com dano. — Tiger hesitou. — Eu cheiro medo em você. Laurann Dohner Obsidian
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— Ele é grande e um pouco intimidador. — Pensou em pedir a Tiger para levá-la para longe de 880. Ela queria voltar para casa. — Ele é, hã, diferente.
— Como?
— Ele é um tanto quanto cru e rude.
— Ele foi recentemente libertado. Ele disse qualquer coisa para ofender você? Nós estamos tentando ensiná-lo melhores habilidades de conversa.
Ela não iria repetir o que 880 disse sobre seu corpo.
— Ele também é meio que valentão.
Tiger ergueu suas sobrancelhas.
— Ele não pode forçar você a ficar. — Sua voz se abaixou. — Ele ameaçou você? — Ele agarrou o rádio preso em sua calça jeans. — Eu posso pedir auxílio. Nós podemos contê-lo e tirar você daqui sem muita dificuldade se ele protestar.
A ideia de ter oficiais contendo 880 a fez agitar a cabeça. Eles podiam feri-lo e sabia que ele lutaria.
— Não. Ele não fez isto. — Mentiu. — Eu posso ficar com ele durante algum tempo. Não é como se eu tivesse alguma outra coisa para fazer além de assistir televisão ou olhar para as paredes.
— Eu tenho que discutir isto com Justice e Trisha. — Ele deixou sua mão cair de seu rádio. — Você quer qualquer coisa de sua casa enquanto isso?
Ela só pediu uma muda de roupas, certa de que 880 se cansaria de mantê-la em seu quarto. Tiger escutou atentamente.
— Nós podemos fazer isto. Eu mesmo irei. Estou no escritório no fim do corredor. Grite se você quiser sair de lá. — Ele parou. — Ele precisa de um nome. Talvez você possa ajudá-lo a achar um que ele goste.
— Eu acho que ele provavelmente está lidando com mudanças suficientes agora.
— Ele precisa de um nome. — Tiger repetiu. — Descobrimos que é parte do processo curativo e, além disto, a papelada dele está sendo montada. Vamos ter que voltar e mudar tudo quando ele escolher um. Eu prefiro deixar isso acontecer mais cedo em vez de mais tarde.
Raiva a percorreu.
— Eu sinto muito, mas seu bem-estar emocional é mais importante do que a quantidade de papelada em sua mesa.
Isso atraiu um olhar dele.
— Eu tenho uma companheira e eu gostaria de passar meu tempo com ela em vez de desperdiçá-lo em trabalho extra. Você quer ajudar? O convença a escolher um nome. — Tiger girou e andou a passos largos para longe.
Alli ficou lá assistindo ele ir até que alcançou Destiny. O enfermeiro tentou dar a volta nele para ir em direção a ela, mas Tiger agarrou seu braço, violentamente o girou e quase o arrastou na direção do elevador. Ela podia ouvi-los silvando um para o outro, mas não podia distinguir nada da conversa. Uma grande mão apertou seu ombro firmemente e a fez pular. Torceu sua cabeça para olhar fixamente para 880. Ele se esgueirou para cima dela.
— Em meu quarto agora. Laurann Dohner Obsidian
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— Você podia dizer por favor.
Seu olhar desviou do dela para olhar pelo corredor e de repente enganchou um braço ao redor da sua cintura. Ela ofegou quando ele apenas a levantou e girou, entrando de volta em seu quarto segurando ela contra seu peito. Ele parou perto da cama e colocou-a de volta no chão.
— Tire seus sapatos e suba em minha cama. — Seu braço foi retirado.
Alli olhou para ele.
— Isso foi rude. Você não pode apenas ir levantando as pessoas e fazendo exigências.
Ele considerou silenciosamente.
— Só porque você é maior não significa que você deva me maltratar. Foi isso que você acabou de fazer.
Ele piscou.
— Eu não quero estar em sua cama. Nós devíamos conversar e conhecer um ao outro. Eu acho que você...
Sua palma se ergueu e ele pressionou contra seu peito e a empurrou para trás. Ela perdeu o equilíbrio e caiu sobre a cama. Ficou chocada quando ele fez isto. Não machucou, mas isso foi fora de questão. Ele se curvou, agarrou seu tornozelo, e apenas a livrou de seu sapato. Tentou rolar depois que seu cérebro atordoado começou a funcionar, mas ele foi mais rápido. Ele removeu o outro sapato.
— Pare com isso! — Ela lutou para se sentar enquanto rastejava para trás para colocar espaço entre eles. Ele bloqueou seu caminho para sair da cama. — Você está sendo rude!
Ombros largos se encolheram enquanto ele se curvou e suas mãos aplainaram na cama. Ele olhou fixamente para ela e chegou mais perto enquanto ela continuou a colocar espaço entre eles até que a parte de trás de sua cabeça bateu na parede. Estava presa. O colchão afundava com o peso dele enquanto ele se deitava ao longo do lado exterior da cama e se esticou completamente de costas. Uma mão foi para trás de seu pescoço para agarrar seu cabelo longo e ele colocou em cima de sua cabeça enquanto olhava fixamente para ela.
— Deite-se ao meu lado e acaricie meu peito.
— Não.
Um grunhido suave saiu dele enquanto seu olhar bravo se fixava nela.
— Alli. — Ele disse seu nome de um jeito que dava calafrios. — Venha para mim agora e não me faça te obrigar.
Merda. Ela não estava exatamente com medo, mas estava desconfiada dele com certeza. A cama não era grande o suficiente para sair e estava dentro do seu alcance se ele apenas estirasse uma mão para agarrá-la. Ele a olhava, sem se mover até que respirou fundo.
— Por favor.
Aquela frase suavizou sua decisão de recusar a ordem dele. Chegou mais perto dele, sem estar certa do que ele faria, mas ele apenas ficou quieto até que ela se esticou de lado depois de ajustar sua saia. Sua mão tremia quando a ergueu e tocou seu peito. Seus olhos se fecharam enquanto o acariciava suavemente.
Em que diabos estou me metendo? Laurann Dohner Obsidian
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Omg !Eu amo um homem Dominador. Não mandão. Tem uma diferença entre eles.
ResponderExcluirOown Quii buriitinhoooh 😍😍❤
ResponderExcluir😍😍😍
ResponderExcluirAhhhhh eu também curto! A mistura de dominador e mandão com fofo e vulnerável... Amo!!!
ResponderExcluir🤣🤣🤣🤣 até quando ele é rude e engraçado os dois combina demais viu🤣🤣🤣🤭o jeito dele e muito fofo🥰
ResponderExcluirEssa tá sendo umas das histórias mais estranhas
ResponderExcluiraté agora. O cara não queria nem ver a mulher e agora exige até que ela durma com ele? O surto, meu pai.
Eu acho ele mt engraçadinho e até fofo, vendo ele descobrindo as coisas, mas tem hora que fico agoniada nas histórias pq os machos simplesmente fazem oq querem no corpo das minas contra a vontade delas
ResponderExcluirTa muito estranho mesmo, eu ficaria putassa com alguém senso rude e querendo me mandar
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