terça-feira, 28 de outubro de 2014

Capítulo 01

CAPÍTULO UM
A Dra. Allison Baker sabia o que era perder pacientes. Ela se sentava ao lado deles e segurava suas mãos enquanto a morte aparecia para levá-los depois de seus últimos suspiros. Era parte do trabalho e vinha com o conhecimento de que algumas batalhas não podiam ser vencidas. Não era algo que um livro pudesse ensinar, mas a experiência e a perda queimavam no fundo da sua alma. Foi por isso que ela deixou o hospital para se tornar um membro da equipe médica do ONE. Eles representavam esperança e uma nova vida.
Seu olhar se desviou para o monitor e um sentimento de impotência se instalou. Seu paciente não estava melhorando, mas também não estava ficando pior. Coma era uma porcaria. Agarrou a grade de metal fria que lhe impedia de sair da cama clínica, mas não era necessário. Ele não se movia, não despertava, e horas se tornaram dias. Então semanas. Eventualmente meses.
O macho Nova Espécie tinha um cabelo muito longo, sedoso, preto e brilhava por estar lavado e escovado. Carinhosamente cuidava dele como se fosse o seu. Pequenas e finas cicatrizes marcavam suas características bonitas e ferozes. Seus lábios eram muito cheios e macios. Seu nariz era um pouco largo, um pouco achatado, e as maçãs do rosto eram nítidas. A fita mantinha seus olhos fechados, mas conhecia bem a cor chocolate marrom. Todo dia a removia e esperava ver uma resposta em suas pupilas. Nada acontecia.
— Dra. Alli? — Uma voz grossa a assustou.
Olhou por cima do seu ombro para Destiny. Ele era um grande espécie primata com bonitos olhos marrons e cílios bem longos. Ele entrou no quarto e sua boca se curvou para baixo.
— O que é?
— Você não deveria estar aqui. Conhece as regras.
Sua atenção retornou ao homem que estava deitado docilmente em uma cama com tubos e agulhas presas a ele.
— Ele não acorda e está me enlouquecendo. Seus ferimentos se curaram, ele tem atividade cerebral e eu fiz todos os testes nos quais pude pensar. Também os outros médicos fizeram. O que eu estou deixando passar?
— Ele pode ficar consciente e você estaria em perigo. — Destiny chegou a seu lado, seu grande corpo apenas centímetros de distancia. — Ele poderia machucá-la se isso acontecer. Ele acreditará que ainda está à mercê das Indústrias Mercile e você é humana. Ele te consideraria o inimigo.
— Eu gostaria que ele me atacasse. Pelo menos estaria acordado.
Destiny rosnou suavemente.
— As regras declaram que você não tem permissão para entrar neste quarto sem mim ou outro macho Espécie. O oficial já se foi e eu rastreei seu cheiro até aqui. Onde está Book?
— Ele foi almoçar. — Ela hesitou. — Ele fechou a porta, mas sei onde você guarda a chave. — Encolheu os ombros, não se incomodando com desculpas pelo que fez. — Eu entro aqui às vezes quando um dos oficias está em horário de almoço. Sempre espero uma mudança.
— Ele não tem desejo de viver. Laurann Dohner Obsidian
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— Eu não aceitarei isso como razão. Eu apenas não entendo que dano físico eu estou deixando passar. Seu corpo está curado. Ele deveria ter saído do coma. Eu receitei novas drogas para tentar e espero que elas o acordem.
Destiny permaneceu mudo por longos segundos.
— Talvez nós devêssemos remover o tubo de alimentação e permitir que seu corpo termine o que sua mente começou.
Horrorizada, ela jogou sua cabeça para olhar para ele.
— Não!
— Nós discutimos isso. — Tristeza encheu seus olhos. — Nós sabemos tão pouco sobre ele, exceto que ele perdeu sua companheira. Ela morreu na frente dele e ele feriu a si mesmo tentando dar fim a seu sofrimento. Ele não tem motivos para lutar para viver.
— Quem discutiu parar a intervenção?
— Todo mundo. Não há nenhuma dignidade em forçá-lo a viver quando ele não está disposto.
— Que isso se dane. — Seu temperamento queimou. — Pode haver um problema que nós não diagnosticamos ainda. Nós só não sabemos com certeza. — Olhou fixamente para o rosto cicatrizado que ela gostava profundamente. — Eu não desistirei dele.
— Você é uma boa fêmea com um coração amável. — Destiny se aproximou devagar e envolveu sua mão grande e morna sobre uma das suas. — Você está sofrendo mais que ele. Talvez seja melhor permitir que a natureza tome curso.
— Não há nenhuma maneira de ‘permitir que a natureza tome seu curso’. — Puxou sua mão da dele e balançou a cabeça.
Seus dentes morderam seu lábio inferior enquanto se preocupava com a decisão que os outros podiam tomar. Ela era uma médica paciente, mas tinha chefes. O ONE ditava as regras. — Há alguma coisa que eu estou deixando passar e eu só tenho que descobrir o que.
— Eu vim dar um banho nele. Eu fui informado que lavaram seu cabelo esta manhã. — Hesitou. — Você o escovou para ele.
— Sim. Estava embaraçado. Field está se tornando uma grande enfermeira, mas ela não é muito boa em coisas desse tipo.
— Nós estamos aprendendo.
— Você está fazendo um ótimo trabalho. — Ela lançou-lhe um sorriso encorajador.
— Você precisa ir embora enquanto dou banho nele.
— Claro. — Os Novas Espécies raras vezes permitiam que o sexo oposto visse um dos seus machucados nu. Compreendia, respeitava, mas ela era uma médica. Uma parte dela estava curiosa já que nunca viu um macho Espécie totalmente nu da cintura para baixo, mas não era de espiar. Sentiria-se uma pervertida se ficasse. — Me ligue se alguma coisa mudar.
— Não irá. Ele perdeu sua companheira e ele não deseja mais viver.
Ela se afastou da cama, mas parou na porta. Estudou o enfermeiro Espécie em treinamento. — Você realmente acha que é isso?
— Sim.
— O que exatamente está envolvido em um acasalamento? Talvez essa seja a resposta. Laurann Dohner Obsidian
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— Você sabe tanto quanto eu.
— Eu sei que os homens escolhem uma mulher e eles são leais a elas uma vez que decidem que ela é a pessoa certa para eles. Eu sei que eles gritam durante o sexo e são extremamente protetores, mas quais são os sintomas físicos?
Ele hesitou.
— Nós sentimos cheiro de nossas fêmeas.
— Então você cheira uma mulher e sabe que ela é a certa para você?
— Não. — Ele a encarou. — Nos ficamos envolvido sentimentalmente. Passamos muito tempo com elas e ficamos viciados em seu cheiro.
— Vocês dependem fortemente de seus sentidos.
— Sim.
Allison mordeu seu lábio inferior novamente, pensando. Uma louca ideia apareceu em sua mente.
— E se nós conseguíssemos que ele ficasse interessado em um novo cheiro?
— O que você quer dizer?
— Eu quero dizer que ele pode se interessar por um novo cheiro. Ele está respirando pelo nariz e deve estar parcialmente consciente já que existe atividade cerebral. Se ele apagou porque perdeu uma mulher, talvez despertasse por outra.
Destiny franziu a testa.
— Eu não acho que vai funcionar.
O olhar de Alli se demorou em seu paciente.
— Nós realmente temos alguma coisa a perder?
— Nós teríamos que achar uma fêmea para passar muito tempo em seu quarto. — Balançou a cabeça. — Nenhuma das nossas mulheres faria isso. E se funcionasse e ele despertasse?
— Nós o colocaríamos na terapia se sua mente estiver confusa. Ele iria pelo menos conversar e estaria acordado. Nós podemos lidar com isto. — Sua mão se ergueu e ela acenou na direção da cama. — Agora mesmo nós não podemos fazer nada além de mantê-lo vivo.
— Acasalar não é só uma relação de cheiro.
— Quando você dá banho nele seu corpo responde de alguma forma?
— Eu não entendo.
Ela hesitou sem estar certa de como tocar no assunto, então decidiu ser clara.
— Ele tem uma ereção?
Destiny arregalou os olhos escuros em choque.
— Não. Você está se referindo ao pênis dele?
— Sim. Eu suponho que você o limpa lá e tem que tocá-lo. Ele responde a estímulos naquela região?
— Não.
— Talvez ele saiba que você é macho.
Destiny fez uma careta.
— Eu não o afago.
Ela sorriu. Laurann Dohner Obsidian
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— Eu não achei que você fizesse isso.
Ele não achou divertido.
— O que de pior poderia acontecer se nós trouxéssemos uma mulher para cá?
As feições de Destiny endureceram.
— Você arriscaria que ele ficasse viciado no cheiro da fêmea e ele poderia tentar reivindicá-la se isso acontecesse. Nossas fêmeas não querem ser reivindicadas. Seria cruel despertá-lo para algo que ele não pode ter.
— Ele estaria acordado pelo menos. Vivo.
— Não.
— Acho que eu falarei sobre isso com Tiger ou Justice.
— Não. É uma ideia ruim. Você não entende Espécies se isto é algo que verdadeiramente deseja considerar. Ele podia despertar muito feroz e ficar violento com uma de nossas fêmeas. Nada vale a pena o risco.
— Ele está acorrentado. Eu ainda acho que isto é desnecessário. — Olhou para as correntes presas nos pulsos e nos tornozelos do seu paciente. — Ele não se mexe desde que chegou.
— Ele pode despertar sozinho.
— Ele pode ficar deitado até que seu corpo se renda. Ele perdeu peso. A única razão dele ter sobrevivido por todo esse tempo é por causa de sua genética híbrida.
Os ombros largos de Destiny se encolheram.
— Ele despertará ou não. Nós cuidamos dele, fazemos nosso melhor, e demos a ele uma chance de sobrevivência. É tudo o que qualquer um de nós pode pedir. Nenhuma fêmea colocará sua vida em risco para despertar este aqui. Ele não é conhecido das instalações das quais ele vieram e nós não sabemos nada sobre ele.
— Ele é Nova Espécie.
— Isto é evidente por suas características e seu teste sanguíneo, mas ninguém o conhece. Ele nunca tocou em quaisquer umas das fêmeas e elas não se sentirão obrigadas a arriscar serem acasaladas ou perseguidas por ele se ele as quiser o suficiente para sair do seu sono profundo.
— Valeria a pena se o acordasse. Nós apenas explicaríamos por que fizemos isso e não é como se ele a conhecesse pessoalmente para sentir emoções. Ele apenas se acostumará com o cheiro dela.
— Não. Você não entende.
— Então explique para mim.
Destiny de repente se moveu e a assustou quando ele invadiu seu espaço pessoal. Ele parou centímetros longe dela. Seu olhar se estreitou.
— Eu sinto seu cheiro sempre que trabalho com você. Eu me ajustei a seu cheiro, mas eu tendo a perdê-lo quando vou embora. — Seu olhar deixou o dela lentamente para vagar por seu corpo. — Eu sei que isso não significa nada, que nosso contato é inevitável se eu for aprender enfermagem, mas isso não impede meu corpo de reagir a você. Eu estou duro, Alli. Você quer conversar sobre ereções? Laurann Dohner Obsidian
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Sua mandíbula se abriu e ela recuou rápido o suficiente para bater contra a porta. Ela não ignorou o fato dele tê-la chamado por seu apelido. Destiny não se moveu, mas seus lábios se separaram o suficiente para mostrar seus caninos afiados, um benefício do DNA animal.
— Eu sei que você não está interessada e eu nunca cruzaria essa linha. Eu nunca senti cheiro de excitação em você, mas estou muito ciente de todos os seus movimentos. Eu penso frequentemente em te deixar nua e te mostrar como eu podia ser seu macho. — Deu um passo para trás. — Eu sou lógico, tranquilo, e estou livre a muito tempo. — Olhou para o paciente antes de voltar para ela. — Eu não teria mostrado qualquer respeito se tivesse sido libertado e se sentisse estes desejos. Você seria deitada de costas debaixo de mim e suas roupas teriam sido arrancadas. Eu faria com que você me quisesse tanto quanto eu quero você. — Ele respirou fundo e soltou lentamente. — Eu não quis assustar você, mas deve entender que essa é a natureza dos Espécies. Nunca se esqueça, não importando os quão normais nós parecemos. Qualquer fêmea que você usar como iscar para ele lutar para sobreviver estaria a mercê dele. Ele não tem nenhuma restrição, nenhuma calma, e ela se depararia com um macho agressivo que não exigiria nada menos do que qualquer coisa que quisesse. Ele não é seguro.
Allison engoliu o nó que se formou em sua garganta.
— Eu sinto muito. Eu não me sinto desse jeito por você.
— Eu estou ciente. — Seu olhar se esfriou. — Não se sinta culpada. Eu não estou apaixonado por você, mas eu facilmente poderia ficar. Seu distanciamento me lembra diariamente que o desejo não é mútuo. Eu sou racional, tenho o controle do meu corpo e pensamentos. Você precisava ser informada da verdade para te impedir de cometer um erro que arriscaria uma das nossas fêmeas.
— Certo.
Ele se girou.
— Eu darei o banho agora. Por favor, feche a porta, Dra. Allison.
Ela fugiu depressa. Não tinha nenhuma ideia de que o enfermeiro estava atraído por ela. Ela se inclinou contra a parede próxima ao elevador no final do corredor. 880 morreria se algo não fosse feito.
Ela conhecia suas características tão bem que elas a assombravam. Ele sofreu muito pelas cicatrizes que mantinha em seu rosto, pescoço, e na parte de cima do corpo. Em certo ponto ele foi chicoteado. Quem fez isto com ele foi maligno. O fato de que ninguém das instalações já o viu ou detectou seu cheiro de qualquer um dos técnicos a deixava perplexa.
Os funcionários da Mercile o roubaram quando eles fugiram da instalação. Ele deve ter estado lá em algum lugar, talvez em algum andar onde os outros não eram mantidos. Obviamente ele nunca fez quaisquer testes de procriação com nenhuma das fêmeas já que nenhuma delas o conhecia.
Quem você é? O que eles fizeram com você? E como você acabou se acasalado com uma fêmea Nova Espécie? Ela mordeu seu lábio inferior, percebeu que estava mais uma vez fazendo isso e parou. Era um hábito ruim. Laurann Dohner Obsidian
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Quem quer que aquela mulher Espécie fosse 880 estava disposto a desistir de sua vida por sua perda. Isso deveria significar que ele a amava profundamente. Uma alma de sangue frio não lamentaria. Acreditava com todo seu coração que ele valia a pena salvar.
— Feroz, uma merda. — Se afastou da parede enquanto esperava o elevador levá-la para um andar mais alto. Fechou a porta de seu escritório e desmoronou em sua cadeira quando chegou lá.
Ela finalmente admitiu que estava obcecada com o macho Nova Espécie. Atraída por ele. 880 precisava ser salvo e ela não o deixaria morrer. Estava mais que disposta a fazer isso por ele se ele não pudesse lutar para voltar à vida sozinho.
Pegou o telefone e discou para os escritórios centrais do ONE para falar com Tiger. Esperava que o macho bondoso concordasse com seu plano. Ele pacientemente escutou enquanto explicou sua ideia, mas depressa a descartou.
— É muito perigoso. Nós não encontramos nenhum Espécie que reconheceu seu cheiro ou seu rosto. — Pausou. — Entrevistamos alguns dos funcionários da Mercile que foram capturados e eles disseram que muitos do nosso tipo estavam relacionados a projetos especiais. Nós não temos nenhuma ideia do que foi feito com ele, mas suponho que deve ter sido muito ruim. Nós achamos, e é tudo o que estamos fazendo, que eles queriam ver os efeitos a longo prazo se colocassem um casal juntos. Eles queriam que procriássemos por eles e alguns dos médicos teorizavam que uma relação a longo prazo poderia conseguir esses resultados. Existe também a possibilidade dele ter sido severamente torturado. Mercile testou medicamentos de dor, de acordo com alguns dos registros que conseguimos recuperar. Isso significaria que ele pode ter sofrido anos de agonia se eles estivessem o usando para esse propósito.
— Nós não podemos apenas permitir que ele morra. Ele ficará deitado lá até que seu corpo enfraqueça se continuarmos nossos métodos atuais de tratamento. Não é suficiente apenas alimentá-lo e mantê-lo limpo.
— Eu entendo, mas nós fizemos tudo o que podíamos. Nós temos fé em você e nos outros médicos de que estão fazendo o melhor. Já não existe nenhuma razão médica para o coma, ele provavelmente se fechou emocionalmente.
— Eu acho que isso poderia funcionar se esse é o caso. Ele formará um vinculo com alguém e isso poderá tirá-lo do coma.
— É muito perigoso. Nós não arriscaremos algumas de nossas fêmeas por um macho desconhecido. Eu sei que isso parece severo, mas o importante é proteger as pessoas que sobreviveram.
— Ele não está morto. — Estaria se algo não fosse feito logo, mas manteve isso para si mesma. Enviava relatórios para Justice e seu pessoal todos os dias. Sabiam o quão sombrio a perspectiva era para 880. — E se eu me voluntariar? Eu passarei muito tempo com ele e o permitirei conhecer meu cheiro. Isso não colocará suas mulheres em risco.
— Não.
— Por que não? É minha pele que estará em risco e eu estou disposta a fazer isto. Não interferirá com meus deveres. Instalaria uma cama dentro do quarto e ficaria lá quando eu não estivesse trabalhando. Eu lerei para ele e farei com que ele se costume com a minha voz também. Laurann Dohner Obsidian
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— Você é humana. Ele provavelmente matará você à primeira vista se despertar. Nós não permitiremos que você se coloque nesse tipo de perigo. Você trabalha para nós, Allison. Importamos-nos com você como se fosse uma das nossas.
— Ele vai morrer! — Seu temperamento estourou. — Eu não posso apenas não fazer nada, droga. É isso que você está pedindo que eu faça. Ele está chegando a um ponto onde não vai haver nenhum retorno. Nem com terapia física, seus músculos estão começando a atrofiar, ele perdeu peso, e é só uma questão de tempo antes de seus órgãos internos começarem a falhar. Você me contratou para ser uma médica e tratar os Novas Espécies. Não me diga para me sentar e apenas assistir este se afundar.
— Eu sinto muito, mas isso não está em discussão. Faça o que pode seguramente, mas você não irá passar mais tempo com o macho do que quando o trata.
— Tiger...
— Não. Eu tenho que ir. Há uma reunião do conselho que eu devo participar. — Desligou.
Ela apertou o telefone por longos segundos antes de desligar também. Seus dentes se cravaram dolorosamente em seu lábio inferior enquanto decidiu se recusar a permitir que 880 morresse.
— Tempos desesperados pedem medidas desesperadas. — Sussurrou.
Um plano se formou em sua mente. Era louco, perigoso, mas se funcionasse o Nova Espécie no porão despertaria. Sua sobrevivência era o que realmente importava. Laurann Dohner Obsidian
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3 comentários:

  1. A mulher já tá caidinha mas eu sinto que ela faria por um macho que ela não estivesse atraída também. Isso que é amor a profissão e a vida 👏🏼👏🏼👏🏼

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