Jessie observava Justice North do canto da sala e mordeu o lábio. Realmente queria ter coragem de abordá-lo. Esteve no noticiário muitas vezes, mas parecia ainda mais alto e mais bonito pessoalmente.
Poucas pessoas a intimidavam, mas o homem nomeado líder da Organização Novas Espécies por seu próprio povo era um desses raros.
Respeitava força e coragem, algo que ele parecia ter em abundância.
Ela se questionou se era uma boa ideia ter uma conversa com ele. Justice dava ordens aos seus patrões e tinha o poder de mudar algumas das políticas da força-tarefa, que ela não concordava. A chance de uma nova oportunidade para conversar com ele era quase nula. Não foi autorizada a participar das reuniões que o líder de sua equipe tinha com o líder das Espécies. Sua opinião era irrelevante para ele, mas as questões eram importantes.
Hesitou, considerando as consequências. Tim Oberto ia comer seu rabo no seu escritório se descobrisse que passou por cima dele. Como de costume, gritaria e a deixaria em pedaços com suas palavras.
Seu olhar varreu a sala, estudando os Novas Espécies. Eram corajosos por tudo que sofreram. Cada um deles vítima de um grande negócio os envolvendo.
Uma empresa farmacêutica, Indústrias Mercile, criou os humanos geneticamente alterados usando DNA animal. Foram criados dentro de instalações secretas e os forçados a suportar décadas de testes horrendos em seus corpos torturados. Fizeram isso para ganhar dinheiro e, pior, foram financiados em parte pelo governo.
Meus impostos, ela reconheceu sombriamente e apertou os dentes sobre o quão profundamente isso a chateava. A Mercile armou propostas para drogas milagrosas que poderiam ajudar soldados feridos dos EUA a se curar mais rapidamente, se tornarem mais fortes fisicamente e melhorar seus reflexos. Esses idiotas do D.C. comeram e assinaram os cheques para pagar a pesquisa, mas depois negaram ter conhecimento e estarem envolvidos com os testes em seres vivos.
Ela deu-lhes algum crédito por agirem imediatamente após descobrirem a verdade, quando surgiram rumores de práticas ilegais. Uma vez que os funcionários tiveram provas, forças militares e policiais trabalharam juntas para resgatar os sobreviventes presos pelas Indústrias Mercile.
Os Novas Espécies foram criados com o dinheiro dos impostos americanos e nasceram em solo americano, o que os tornava cidadãos.
A primeira unidade foi invadida e os sobreviventes resgatados — libertados.
As localizações dos três lugares mais infernais foram descobertas depois que os funcionários foram interrogados. As equipes golpearam com força e rápido, resgataram mais vítimas e todo o inferno se desatou. Centenas de vítimas precisaram ser alojadas. Foram colocados em locais seguros e começou o jogo da culpa. Os EUA deram aos Novas Espécies uma recém-construída base militar, que Laurann Dohner Justice
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se tornou sua terra natal. Uma comunidade dirigida pelos Espécies, os mantendo seguros do mundo exterior. Sob pressão do governo, as Indústrias Mercile rapidamente indenizaram os Novas Espécies. Com parte do dinheiro compraram uma segunda grande área de terra, a que deram o nome de Reserva.
Um grande corpo colidiu com Jessie, a tirando de seus pensamentos sombrios e ela sorriu para o macho. Novas Espécies eram facilmente identificadas por suas características animalescas. Não eram completamente humanos, mas não eram geneticamente alterados com os mesmos genes ou clonados para esse título abranger todas as diferenças. Alguns foram misturados com DNA de grandes felinos, outros com caninos e outros com primatas.
— Desculpe. — ele resmungou enquanto ela olhava para um bonito par de olhos felinos.
Felino, silenciosamente identificou sua espécie.
— Não tem problema. — Ele se moveu e ela suspirou de decepção. Muitos deles não queriam falar com os humanos. Não podia culpá-los depois de tudo que passaram. As Indústrias Mercile marcaram cada um com um número e os chamavam de protótipos experimentais. A equipe tratou as crianças como se fossem sub-humanos, ratos de laboratório, sem almas. Levaram vidas frias, duras, deixando apenas suas células para formação ou testes.
A nova raça criada não era dócil como a Mercile projetou em seu grande esquema. Algumas das espécies se rebelaram e mataram os humanos que passaram anos os prejudicando e torturando. Em vez de ratos de laboratório, a empresa tinha centenas de furiosos e amargos prisioneiros realmente fortes, que tiveram o suficiente de sua merda. Esse fato fez Jessie sorrir. Bom para eles. Esperava que tivessem levado um monte desses bastardos.
A Mercile decidiu ver se podiam produzir filhos dos machos e fêmeas. Era um processo mais rápido, uma mulher dar à luz a outra criança alterada, que gastar milhões de dólares para replicar o processo que os criou. A Mercile queria se livrar dos originais, começar de novo e aprender com seus erros. Suas tentativas de criar as infelizes vítimas foram infrutíferas. Os machos e fêmeas eram incapazes de procriar.
Foi quando a Mercile começou a vender os outros experimentos que criaram. Jessie sentiu raiva ao pensar nas fêmeas-presentes que a empresa usou para atrair mais investidores.
Propositadamente fêmeas menores com DNA animal não agressivo e drogas usadas para controlar sua taxa de crescimento para ter certeza que as fêmeas nunca atingiriam mais de um 1,65m. Todos os membros do conselho das Indústrias Mercile e todos os ricos colaboradores dos projetos secretos as receberam de presente quando dinheiro suficiente foi trocado de mãos. Jessie se perguntou se por isso o cientista original saiu da Mercile. O médico que projetou a Nova Espécie destruiu sua pesquisa e desapareceu, levando o conhecimento com ele. Já era ruim o suficiente que criassem pessoas como cobaias, mas entregá-las a pervertidos sádicos parecia cem vezes pior.
As fêmeas-presentes foram vendidas para escravidão sexual. Foram presas, escondidas e grosseiramente abusadas. Foram essas fêmeas que Jessie ajudou a recuperar e que a mantiveram acordada durante a noite, sem conseguir dormir. Laurann Dohner Justice
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Ela trouxe seus pensamentos de volta ao presente e olhou Justice North atravessando a sala, decidindo que poderia fazer seu trabalho melhor se o levasse a ouvi-la. Tim podia ficar chateado, mas isso era sobre tornar as coisas mais fáceis para as pobres mulheres.
Nunca viu Justice de jeans e camiseta antes. Geralmente usava ternos em suas entrevistas coletivas. Os braços nus revelavam a pele de musculosos bíceps dourados e ficava com uma aparência relaxada que o fazia mais acessível. Ela respirou fundo, soprou e avançou.
Mais detalhes minúsculos se tornaram evidentes quando se aproximou do maior líder das Novas Espécies. Seu cabelo era castanho com mechas de loiro. Na televisão e nas fotos parecia um maçante marrom universal. Os olhos felinos eram exóticos e mais escuros, quase pretos. Possuía as largas maçãs do rosto distintas, se projetando mais que um humano típico e seu nariz achatado, parecendo mais animal. Sempre a fascinou que tão poucos tivessem barba e se perguntou se a raspavam para se enquadrar mais.
Sua respiração ficou presa quando de repente ele riu e foi um som rouco e sexy. Seus lábios eram do tipo adorável que gostava de mordiscar. Essa constatação a levou a parar. Mau, Jessie. Não vá por aí. É o chefe do seu chefe e está fora dos limites. Absolutamente, preciso encontrar um homem. Estou a ponto de fantasiar com homens com quem trabalho. Grande erro.
Tomou conhecimento de seus dentes perfeitamente brancos e retos revelados quando riu. Não viu nenhuma presa, mas era possível que fosse um dos raros que não as tinha. Claro, também notou que sorriu com os lábios juntos. O Senhor North podia ter treinado para escondê-las, já que lidava com o público. Ela ouviu Tim dizer que alguns deles faziam isso e saberia, já que falava com muitos dos homens das Espécies diariamente.
Justice falou com outro macho da Espécie que era alguns centímetros mais baixo e sua conversa parecia intensa, nunca desviando o olhar. Depois de uma rápida avaliação do líder das Espécies, o calculou com 1,93m de altura. Estava quase chegando ao seu lado quando uma mão áspera agarrou seu braço e a fez parar.
Jessie mascarou seu alarme quando o olhar caiu na grande mão em seu braço, no aperto quase doloroso e levantou o queixo para olhar para cima. Perguntou-se se era um dos guardas que protegiam Justice. Aprendeu a esconder seu medo das Novas Espécies, quando entrou em contato com esses caras de aparência feroz. Todos eram grandes, musculosos e assustadores.
Este não era exceção.
Era as características faciais de animais que os faziam parecerem tão assustadores... e seus dentes afiados e sua capacidade de fazer sons ameaçadores. Ele rosnou no fundo de sua garganta enquanto seus olhos verdes se estreitavam para olhar para ela. O cabelo negro caía dos ombros e as roupas eram tão novas que não foram lavadas.
Merda. Jessie reconheceu o ódio quando o viu em seu olhar. Na noite anterior, a quinta instalação de testes foi invadida e cerca de 90 prisioneiros libertados de suas existências infernais. Tinha uma ideia muito boa que este era um deles. Parecia muito áspero para ser acalmado, por sua experiência. Obviamente, odiava qualquer humano e significava um problema para ela. Laurann Dohner Justice
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Rapidamente avaliou a situação, sabendo que tinha o potencial para se transformar num pesadelo. Ele era um grande bastardo, obviamente super irado, e ao mesmo tempo em que o aperto em seu braço não era muito doloroso, o olhar que dava a ela parecia mortal. Ele teve problemas com seu tipo e ela estava na frente dele. Não era bom.
— Por favor, me solte. — ela ordenou suavemente.
— Humana. — Ele rosnou.
Jessie tentou puxar o pulso de seu aperto, mas os dedos apenas apertaram até que o osso ameaçou quebrar. Não ofegou em voz alta pela intensa agonia de ser espremida ou lutou contra a reação, em vez disso, permitiu que sua formação assumisse antes que quebrasse seu braço. Ele podia facilmente aplicar mais pressão. Não parecia razoável e ela não queria usar gesso por semanas.
Rapidamente se aproximou do corpo dele, quase tocando seu peito e empurrou seu braço com força para baixo. Ele não teve escolha senão libertá-la ou torceria o pulso dolorosamente. Jessie saltou para trás, colocando espaço entre eles e ficou tensa. Ele ia atacar ou ficar no lugar.
Ser menor ajudava. Com 1,63m, Jessie tinha a vantagem quando deslocou seu corpo enquanto seu atacante saltava para ela com um grunhido furioso. Ele não esperava esse movimento e suas mãos só agarraram o ar quando os dedos fecharam onde ela esteve. Ela se virou de lado, ajeitou e o chutou com sua bota.
Ela pegou o homem desequilibrado em seu quadril e ele caiu no chão, deitado ao seu lado. Jessie se apoiou para colocar mais espaço entre eles. O macho da Espécie levantou a cabeça, olhou boquiaberto para ela com espanto e usou seus braços para se levantar. Abriu a boca e rosnou desumanamente, revelando alguns dentes afiados e letais. Saltou novamente, desta vez mais rápido.
Jessie pensou numa palavra antes de mergulhar para o lado para evitar os dedos com garras.
PORRA! Encolheu-se numa bola, rolou no chão e levantou do jeito que foi treinada a fazer. Precisava ficar fora de seu alcance e sabia o que ia acontecer se ele pusesse as mãos sobre ela. Não era páreo fisicamente se ele partisse para o combate mano a mano. Ele a pulverizaria.
O pegou saltando para ela novamente pelo canto do olho. Chutou, se inclinou para pressionar as mãos no chão para se preparar e acertou o homem com um violento pontapé.
O impacto da bota com o corpo feriu sua perna, mas devia ser mais doloroso para ele.
Cambaleou para trás com um suspiro alto e caiu quando ela conseguiu acertá-lo na virilha. Ela se virou depois de se levantar, o observou segurar a frente de seu jeans e se dobrar. Jessie estremeceu.
Não tinha intenção de acertá-lo nas bolas, mas foi eficaz. Ela mirou seu estômago, mas o cara era muito alto e suas pernas não eram longas o suficiente. Sua cabeça levantou e não tinha dúvida que a queria morta. Pura raiva estava exibida em suas feições duras.
— Calma — Jessie disse, tentando soar composta quando não estava. — Não faria isso se mantivesse suas mãos e temperamento para si mesmo. Não vou machucar você, se não tentar me machucar. Laurann Dohner Justice
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Jessie sabia que o mundo desabou ao seu redor. Não se atreveu a desviar a atenção do grande macho que olhava para ela, ainda curvado, segurando a virilha ferida. Foi apenas sorte ouvir um grunhido de advertência e virar a cabeça para verificar a nova ameaça.
Outro grande macho Espécie ostentando roupas novas, empurrou os outros homens do seu caminho, que estavam congelados em estado de choque. A nova ameaça veio na direção dela e só teve segundos para avaliar a situação. Algumas Espécies saíram de seu estupor e tentaram impedi-lo, mas ele facilmente os empurrou para o lado. Ninguém foi capaz de impedi-lo de alcançá-la.
— Merda! — Jessie engasgou quando ele lançou o punho em seu rosto.
O instinto a fez estender o braço acima para aparar com o punho de lado e desviar o soco direto, que seria mortal, no meio de seu rosto. Os dedos roçaram sua orelha e a dor atravessou o lado da sua cabeça. Ele agarrou sua camisa com a outra mão. Ela não viu o movimento chegando. Sua única prioridade foi evitar o punho. Ele a empurrou no chão como se não pesasse nada e o terror a atingiu. Provavelmente queria jogá-la em algo ou esmagar seus ossos fazendo com que batesse em algo duro.
De qualquer maneira, seria muito doloroso.
Duas mãos agarraram os quadris de Jessie firmemente por trás. Merda. Estou ferrada. Dois deles. Só podia esperar que alguns das Espécies viessem em seu auxílio antes que os machos a transformassem num V invertido. Embora fosse humana, duvidava que se permitisse ser morta antes que a pisassem. Quanto ficaria ferida antes de ser resgatada era uma incógnita.
As mãos nos quadris puxaram forte. Foi arrancada da frente dele e o som de tecido rasgando registrado. Ela o viu levantar seu punho para tentar acertá-la novamente, mas agora estava fora de seu alcance.
Suas costas bateram num corpo rígido e o macho — assumiu que era um — a virou para longe de seu agressor. Ele colocou seu corpo entre ela e o punho chegando, tomando o soco ele mesmo. Jessie sentiu o impacto através do homem a segurando e enviou os dois para frente. Viu a parede chegando e virou a cabeça, achando que ia doer quando batessem. Ele a esmagaria entre ela e seu corpo.
O macho segurando Jessie se torceu novamente no último segundo e seu ombro e quadril bateram brutalmente na parede em vez dela. Ele a largou em pé, se moveu muito rápido para posicioná-la gentilmente contra a parede e ela tocou o gesso. Estava atrás do grande macho Espécie que veio em seu socorro. Ele se preparou, o corpo tenso quando um grunhido alto rasgou de sua garganta.
Ele está me protegendo. Jessie relaxou instantaneamente. O cara era enorme e estava entre ela e qualquer um que quisesse fazer mal. Quem disse que o cavalheirismo está morto?
— Cai fora. — seu protetor rugiu — um som áspero, brutal. Jessie cuidadosamente estudou suas costas e observou que usava jeans com uma camiseta preta. Os braços musculosos estavam expostos e os dedos fechados em punhos, levantados ao seu lado para lutar. Seu olhar vagou acima de suas costas até a cabeça e identificou o cabelo castanho com mechas loiras. Percebeu então que Justice North era o homem que salvou seu traseiro.
— Ela é humana. — outra voz gritou. Laurann Dohner Justice
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— Isso não dá a ninguém o direito de atacar. É uma hóspede aqui. — Justice rosnou as palavras com raiva óbvia. — Somos amigos dos humanos e não os atacamos. Nós, principalmente — ele gritou agora —, não atacamos mulheres.
— Sinto muito, Justice. — uma nova voz masculina ofegou. — Deveríamos ter mais policiais presentes.
— Quero cada um dos novos cercados e levados para o refeitório imediatamente. — Justice deu a ordem com autoridade dura. — Isso vai ser resolvido imediatamente. Este é o segundo ataque a uma fêmea humana desde esta manhã e não haverá um terceiro. — Justice rosnou essas palavras.
— Mesmo as novas fêmeas? — O macho arfante falou.
— Não. Apenas os machos. As fêmeas parecem mais espertas. Quero ver cada novo macho dentro daquela lanchonete em dez minutos.
— Vamos cuidar disso. — afirmou outro homem com firmeza.
Jessie ficou perfeitamente imóvel e esperou que a tensão aliviasse. Justice ainda parecia pronto para a batalha desde que não se moveu de sua posição na frente dela. Ouviu movimento na sala, as vozes suaves, alguns rosnados e finalmente o silêncio. Justice relaxou sua postura. Baixou os braços aos lados, os punhos abrindo e se virou lentamente.
Jessie olhou para o rosto bonito de Justice. De tirar o fôlego, ela pensou, quando percebeu que tinha parado de respirar. Puxou ar para os pulmões e encontrou um par de olhos de gato furiosos emoldurados com longos cílios negros. Era um grande contraste com o cabelo castanho com mechas loiras. Na televisão e em fotos, seu cabelo parecia muito mais suave e a câmera não começava sequer a capturar seus lindos olhos. Eram tão exóticos que provavelmente era a visão mais bonita que já teve.
— Quem é você? — Rosnou suavemente. — Como passou pela segurança? — Jessie franziu a testa. Deveria saber quem era e por que estava ali. Puxou uma respiração profunda.
— Sou Jessie Dupree e trabalho para a força-tarefa atribuída ao ONE. Sou a embaixadora fêmea para suas fêmeas-presentes recuperadas. Na noite passada estava no ataque no Colorado, e vim para cá junto com as fêmeas recuperadas. — Ela parou e viu seus olhos intensos. Era incrível vê-los se transformar.
A cor mudou enquanto a raiva se dissipava. Havia um pouco de azul nessas profundezas escuras.
Por um momento ficou tão distraída, que esqueceu o que estava falando.
— Tiger me deu permissão para ficar aqui. Vim no helicóptero com suas fêmeas e ficamos num quarto do terceiro andar do hotel. Tammy me convidou para seu casamento, por isso aqui estou. Não me viu durante a cerimônia?
— Não. Estava distraído com uma longa mensagem de voz do presidente. Tinha um fone de ouvido... ligado... e estava passando minha resposta para ele. — Respirou fundo e estendeu a mão. Era grande, com dedos longos e fortes e calos bacanas que cobriam ambas as pontas dos dedos e sua palma. — Sou Justice North. É um prazer conhecê-la, Sra. Dupree.
Ela colocou a mão menor dentro da dele. O calor de sua pele a estremeceu. A grande mão apertou a dela, mas em vez de sacudi-la, seus dedos se enroscaram em torno dos menores, os Laurann Dohner Justice
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segurando. Seu olhar baixou para olhar suas mãos unidas. Contudo, Jessie não podia tirar a atenção de seu rosto. Ele finalmente olhou para cima quando a soltou.
— Peço desculpas pelo ataque. São novos e têm muito a aprender. Vou ensinar algumas lições valiosas sobre maneiras daqui a alguns minutos. Não vamos tolerar esse tipo de comportamento.
Ela encolheu os ombros.
— Entendo porque odeiam meu tipo. Têm suas razões. Agradeço que tenha vindo em meu resgate. Posso manter alguém longe de mim por um tempo, mas quando vêm juntos para cima, não é geralmente um resultado indolor ou saudável para mim. — O olhar baixou do rosto dela por seu corpo. Seus olhos se arregalaram e sua respiração mudou um pouco, aumentando para um ritmo mais rápido. As narinas abriram e um som suave veio de dentro da garganta. Jessie sorriu.
— Acabou de ronronar?
Seu olhar se ergueu.
— Não ronrono. — Ele agarrou sua camiseta pela bainha e rapidamente a puxou sobre o torso impressionante e acima da cabeça. Ofereceu a ela. — Coloque isso sobre sua camisa.
Jessie olhou para seu peito e notou que sua camisa rasgou na confusão.
Estudou seu sutiã de renda preta, grata por não estar vestindo o branco que usou ontem — o feio sutiã reforçado. O sutiã de bojo preto cobria os seios e aumentava seu peito tamanho 44. Estremeceu sobre como sua pele aparecia pálida contra o negro e esperava que não estivesse cego pela visão. Jessie não se bronzeava, se queimava, por isso evitava o sol.
— Obrigada, mas posso segurar isso junto até chegar ao meu quarto. Uma de suas mulheres, Breeze, me deu algumas roupas, já que não fiz as malas para uma viagem. Fui chamada para o ataque no Colorado rápido demais para fazer isso.
Jessie evitou o olhar examinando sua camisa enquanto falava, sentindo que ele já tinha visto muito de seus seios. Alguns botões foram perdidos e o rasgo começava num botão e terminava sob os seios para expor totalmente o decote. Agarrou o tecido junto sobre os seios e o bojo do sutiã para escondê-los. Muito para uma primeira impressão. Tim vai mastigar minha bunda grande e me culpar por começar uma briga com um Espécie.
Seu olhar se ergueu. Jessie examinou o peito nu de Justice e sua atenção se fixou em algumas partes de pele nua. Começaria a babar, mas sabia que era extremamente rude e pouco profissional. O cara era bronzeado, com músculos firmes e marcados no torso. Os mamilos eram ligeiramente mais escuros que a pele cor de cobre e estavam duros no momento. Teve vontade de lambê-los para ver se eram tão bons quanto pareciam. JESSIE MÁ! Sua mente gritou. Ela forçou o olhar a subir mais para descobrir que a observava em silêncio.
— Deve colocar sua camisa de volta, Sr. North. Pode pegar um resfriado.
Ele piscou.
— Não sei.
Seu foco estava nos mamilos, duro como pedras. Laurann Dohner Justice
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— Seu peito parece discordar e é difícil para mim não olhar para você. Deve trabalhar muito para manter essa boa aparência. — Eu disse isso em voz alta. Merda! Não queria.
Outro som suave veio de sua garganta e Jessie sorriu rapidamente sobre o deslize de seus lábios. Isso era definitivamente um ronronar. Ele era tão quente. Alto, boa aparência, podia lutar, resistir às mulheres e fazer esse som sexy. Ah, sim, não se esqueça que está fora dos limites!
Justice se moveu e limpou a garganta.
— Não estou com frio. — Ela deixou passar, sabia que disse mais que o suficiente para ouvir os gritos do líder da força-tarefa e apertou os lábios com firmeza. Justice colocou a camisa de volta e ela desejou que fosse um crime ele cobrir essa visão maravilhosa e sexy de músculos masculinos.
Com o peito coberto de novo, o foco permaneceu em seu rosto e ela não deixou de notar as narinas quando respirou profundamente, levando seu perfume. Estava feliz por ter tomado banho recentemente e usar desodorante. Manteve o sorriso no lugar quando ele enfiou a parte superior da camiseta no cós da calça jeans. Apenas alguns metros os separavam. Ele inalou novamente e seu nariz se contraiu. Era tão bonito quanto o inferno, mas ela temia que a achasse ofensiva.
— Espero não estar cheirando mal. Usei coisas do quarto quando tomei um banho rápido antes do casamento. O shampoo do hotel não é ruim, mas é uma espécie genérica. Passei muito?
Seu olhar encontrou o dela.
— Sinto muito. Você tem um cheiro agradável. É um instinto natural que temos.
— Está tudo bem. — Jessie se inclinou um pouco e inalou profundamente. Seus olhos permaneceram fixos nos dele. —Você tem um cheiro muito agradável. Gosto do seu perfume. É uma espécie de bosque e masculino.
Ele ronronou suavemente e limpou a garganta novamente.
— Obrigado.
— Você está bem? Será que esse cara o golpeou na garganta? — Ela começou a se preocupar que pudesse estar machucado, pela forma como continuava fazendo barulho.
Justice North corou. Ele a surpreendeu um pouco e a fez gostar mais dele.
— Estou bem. — Ele fez uma pausa. — Foi um prazer te conhecer e sinto muito pelo ataque. Devo ir ao refeitório, já que os chamei para a reunião. Preciso gritar com meus novos machos e fazer algumas ameaças para ter certeza que aprenderão bom comportamento. — Ele se virou e deu alguns passos para longe dela antes que a mente de Jessie começasse a funcionar plenamente de novo. Justice estava se afastando dela e não podia suportar a ideia de nunca mais vê-lo novamente.
— Espere! Laurann Dohner Justice
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Que confusão para dar a primeira impressão 😂😍
ResponderExcluirJustice é tão fofo
ResponderExcluirEu tbm acho ❤️
ExcluirFofo ❤️
ResponderExcluireu simplesmente AMO quando eles ronronam
ResponderExcluirJURO
ExcluirEle é perfeito gente ❤❤
ResponderExcluirJessie sortuda do car..lho!
ResponderExcluirSe um cara é protetor, musculoso, bronzeado naturalmente, tem exóticos olhos azuis, sarado e depois de lutar por você cheira a bosque masculino e ainda ronrona . . . Tem casa - comida e roupa lavadas e todas as chave de coxas que quiser ♡
Justice é TUDO! Mas, queria um final feliz em um mega romance para o Vegeance.
*posso parecer fora da ordem cronológica, mas já reli esses livros tantas vezes que já me acho "íntima " e sofro pelos carentes e solitários. Brás Jericho Bestial Vegeance Flamme Harley . . . Ai que dó!
Tbm queria mais livros
ExcluirDestiny também 😭😭
ExcluirEle e tão fofinho aaaa!!😍
ResponderExcluirAdoro😍😍👏👏
ResponderExcluir🤣🤣🤣💞 huuuuuuum,coisa boa chegandoooo🥰
ResponderExcluir📌LI📌
ResponderExcluir• Início & Fim •
📍14/02/23📍