terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Capítulo 1



Capítulo Um  
- Pare de me envergonhar. Carl sussurrou as palavras, olhando em volta para se certificar de que eles não podiam ser ouvidos por ninguém, exceto seu alvo. Meu pai disse que você é mal-humorada. Isso pega mal para ele. - Só tenho a minha bunda mordida. - Continue sorrindo e acenando, Vanni. Ele também disse que você é rude com os jornalistas. - Você ouviu o que ele pregou lá em cima? Ela estava com raiva também. Eu concordei em colocar esta saia longa porque seu pai tem um problema com mulheres vestindo calças. Eu não disse que ia falar com os repórteres e repetir as sandices que ele vomita. - De qualquer modo você não deveria nem falar. Eu sei que ele é antiquado, mas ele é meu pai. Estamos aqui para representá-lo. - Antiquado? Eu usaria outro termo até mais duro para dizer o que ele é. Não, eu só vim porque pensei que estávamos tendo um fim de semana romântico em um bom hotel. Em vez disso, eu descobrir que você está compartilhando uma suíte com seu pai, enquanto que eu estou presa em um quarto com seu assistente maluco. Você esperou chegarmos para soltar essa merda sobre mim, porque nós dois sabemos que eu não teria vindo de outro jeito. Ele se aproximou e passou os dedos em torno de seu braço, olhando em volta novamente. - Isso é importante para ele. É só mais dois dias. Apenas sorria e mantenha a boca fechada. Isso é tudo. - Você me disse que não tem nada a ver com a igreja de seu pai. Por que ainda estamos aqui, Carl? Eu não entendo. - Ele nunca me pede nada, e agora parte da imprensa têm questionado seus valores familiares. . Ele precisava de nós aqui para mostrar apoio. É apenas dois dias. Por favor, Vanni. Eu sei que isso é pedir muito, mas ele é meu pai. Isso faz dele sua família também.
Ela ficou tentada a lembrá-lo que ainda não tinham se casado. Sua mente procurou por suas opções.
Ela estava a duas horas de casa, sem um carro. Sua companheira de quarto poderia vir buscá-la, mas ela só pediria um favor tão grande em uma situação de emergência. Ela ainda não tinha chegado a esse ponto, mas estava chegando perto. Carl suavizou o tom. - Isso é importante para o meu pai e ele realmente precisa de mim para estar aqui. Ele me pede tão pouco, Vanni. Ela olhou nos olhos dele e odiava a forma como a sua determinação cedia fácil sob esse olhar suplicante. - eu não gosto dos membros de sua igreja ou o que eles representam. - Eu também não, mas eu não podia dizer não. Você vai ser minha esposa. Eu queria você aqui comigo. - Eles são fanáticos e eu não vou entrar nessa onda Carl se algum repórter enfiar um microfone na minha cara ou me pedir para falar. Eu só vou dizer duas palavras: “sem comentário”. Seja grato que eu não disse a ele que o jantar foi um momento da minha vida que eu nunca vou retomar e como eu estava entediada, ouvindo essa besteira. Sua expressão normalmente bonita retorceu-se em algo menos atraente. - Meu pai e seus seguidores só têm pontos de vista diferentes. Você não está sendo justa. - Justa? Seu temperamento inflamando novamente. - Nem sequer diga essa palavra para mim. Você jurou que nunca teríamos que lidar com esse negócio de igreja e, em seguida, você mentiu para me trazer aqui. Isso foi dissimulado e baixo. - É só um fim de semana, maldição! Ele sussurrou as palavras. - Não seja egoísta. - Quem diabos você é e onde é que o homem que eu conheci foi parar? Você odeia tanto quanto eu faço as coisas que seu pai representa ou foi tudo simplesmente mentira para eu me casar com você? Ele olhou ao redor e, em seguida, olhou para ela. - Ele prometeu dar-me cinquenta mil se eu aparecesse. Sua família não é exatamente capaz de pagar por um bom casamento. Eu sou o único que tem que arcar com os custos extras. Ela cerrou os dentes, ressentindo-se e sabendo exatamente o que era o sentimento de culpa. - Eu queria algo pequeno, então não coloque a culpa disso em mim. Você é o único que queria quatrocentos convidados. - Eles são clientes. Eu não posso me casar sem convidá-los.
- Eu quero ir embora. Ele apertou Seu agarre e a empurrou um pouco, desviando o olhar mais uma vez para fazer a varredura do ambiente. - Pare com isso, ele retrucou. - Vá lá para cima se você não pode colocar uma cara feliz. Mais não envergonhe meu pai novamente. Você entendeu? - Estou começando a entender. Ela não gostava das implicações disso. - Então você quer me esconder depois de me trazer aqui uma vez que eu não vou colaborar com o programa? - Você não pode constrangê-lo. - E quanto a mim? Eu estou envergonhada de estar aqui com essa assim chamada igreja. Ela puxou o braço, forçando-o a soltá-la e se afastou. - Você não tem que concordar com as suas crenças, mas você vai ficar ao meu lado para que eu possa dar apoio ao meu pai. Alguém tem que pagar por este casamento. - Sim senhor. Ela levantou a mão e saudou elegantemente. - Eu vou ficar bem e ir me esconder no andar de cima, então eu não vou precisar contar a ninguém que eu estava enojada com tanto ódio e estupidez que o seu pai prega. - Você está sendo dramática. Não é lisonjeiro, Vanni. Ela reprimiu uma resposta desagradável. - Não se esqueça de aparecer no café da manhã de amanhã. Temos de posar para fotos com meu pai logo em seguida. - Use o vestido rosa que o seu assistente lhe comprou. Ela se encolheu. - É horrível. Ele me lembra de algum vestido de dama de honra, um pequeno pesadelo onde alguém vomitou cravos na frente dele. Carl balançou a cabeça. - Basta usar o vestido do caralho. Sorria para as câmeras e aja como uma adulta. Estamos fazendo isso para o nosso futuro e para pagar o nosso casamento. Isso é muito difícil para você? Ela estava tentada a dizer que sim.
- Faça isso por mim. Ele estendeu a mão e pegou a mão dela, seu polegar roçando seu anel de noivado. - Para nós. Isso vai me fazer feliz e é apenas dois dias. Isso é tudo. Ele está tentando ganhar apoio para a sua igreja. Há repórteres aqui e a cobertura é apenas o que ele precisa. Nós teremos um casamento mais agradável depois disso. Vanni se encolheu por dentro. Ela não estaria com o coração partido, se a igreja de seu pai caísse no esquecimento e esperava que ninguém levasse a sério a merda que tinha ouvido durante o jantar. O discurso que o Pastor Gregory Woods havia feito à fez perder o apetite. Ela teria saído se não fosse por Carl. Ela tentou evitar uma discussão, mas não teve muito sucesso uma vez que um repórter havia tentado entrevistá-la logo em seguida. Sua resposta "nenhum comentário" aparentemente deixou Carl e seu pai chateado também. - Merda! Carl murmurou. - Repórteres a duas horas. Dê o fora daqui antes que eles nos ve-jam. Ele olhou para ela e seu olhar se estreitou. - Vá lá para cima e fique lá até o café da manhã. Vamos discutir isso na parte da manhã. Ela se afastou ansiosa para deixar a sala de banquetes. Carl havia mudado radicalmente uma vez que eles chegaram ao hotel ela percebeu e não estava gostando desse novo lado dele. Ele tinha sido um cuzão de primeira. Isso a fez reconsiderar seriamente o seu futuro. O Assistente pessoal do Pastor Gregory Woods, talvez, fosse outro pesadelo para Vanni. A mulher era rude e arrogante. A ideia de voltar ao quarto que compartilhavam a fez girar para longe dos elevadores e para fora do hotel. O letreiro de um bar acenou. Ela caminhou em direção a ele e entrou na área mal iluminada. As mesas estavam ocupadas, mas ela viu uma banqueta livre. Ela raramente bebia e bares não eram sua praia. O barman chamou sua atenção quando ele se aproximou. Ele estava na casa dos trinta anos e lançou um sorriso amigável. - O que posso fazer por você? Vanni alisou a saia longa quando se sentou e empurrou a mão dentro do bolso, lamentando ter deixando sua bolsa no quarto. Ela tinha uma nota de vinte dólares e seu cartão-chave do quarto. Seus documentos estavam em sua carteira e ela não poderia provar a sua idade, caso pedissem para mostrar seu ID. - Será que minha sorte podia ficar pior? Apenas um chá gelado, mas sem limão. Obrigada. Ele balançou a cabeça e virou-se para buscar sua bebida. Ela manteve a cabeça baixa, até que alguém pigarreou à esquerda dela. Ela esperava que não fosse algum bêbado a ponto de bater nela a razão pela qual ela odiava bares. Com uma respiração profunda ela virou a ca-beça para encarar seu companheiro de bar.
O suspiro foi automático quando ela viu seu rosto. Como se levasse um choque ela percebeu que ele não estava era um cara qualquer. Tinha o queixo firme, maçãs do rosto pronunciadas e lábios generosos que lhe disse que ele era novas espécies. Seu olhar baixou para sua jaqueta jeans e a forma como as mangas eram apertadas no ombro e braços. Ele não estava usando o uniforme preto ONE que ela viu alguns deles vestindo nos breves vislumbres que ela teve deles chegando ao lobby do hotel. Ela baixou os olhos para olhar para sua calça jeans. Elas moldavam perfeitamente suas coxas musculosas. Sua atenção empurrou para cima em seu rosto para ficar de boca aberta novamente. - Eu não deveria ter perguntado. Minha sorte pode piorar. O pânico a atingiu em seguida. Carl teria um ataque se alguém a tivesse visto sentada ao lado de um Novas espécies e dissesse a ele ou ao seu pai. Este nova espécie possuía lindos olhos castanhos, com longos cílios escuros. Ele tinha cabelos como seda preta que caiam um pouco abaixo dos ombros. Ele piscou antes de falar. - Você está bem? Você parece pálida e suas mãos estão tremendo. Sua voz tinha um tom profundo que enviou calafrios na espinha. Ela não tinha certeza se era de medo ou porque era o tipo de voz que ela achava sexy. Era rude, masculino e agradável ao mesmo tempo. Ela se esforçou para chegar a uma resposta, mas reconheceu ter a língua presa. Ele se inclinou um pouco mais perto. - Eu não sou perigoso se é isso que você ouviu falar sobre o meu tipo. Eu nunca iria atacá-la. Você quer que eu vá? Ele ficou tenso, como se para se levantar do banco. - Não! Ela conseguiu falar. Isso a fez se sentir um pouco culpada que ele estivesse disposto a sair por causa de sua reação deplorável. - Eu fiquei surpresa, isso é tudo. Você está bem onde você está. Ele se inclinou para trás em sua banqueta. O barman a distraiu quando trouxe seu chá gelado e entregou uma bebida de cor escura para o novas espécies. Ela retirou a nota de vinte. - Eu vou pagar por ambos. Fique com o troco. - É o mínimo que posso fazer depois de fazer você se sentir desconfortável. - Você não tem que fazer isso.
O barman saiu e ela encarou o homem com a voz de uísque. Seu nariz era mais amplo do que o comum, mas seus olhos estavam piscando com os longos cílios escuros. Lindo, mesmo.
- Chame de minha versão de um pedido de desculpas. Meu estado de espírito nada tem a ver com você. Eu estive na borda o dia todo. Ele levantou a bebida e tomou um gole. – Obrigado. - De nada. Ele largou a bebida, esfregou a mão sobre sua coxa e então, ofereceu a ela. – Eu sou Smiley. Sua mente ainda atordoada remexeu buscando a definição da palavra. Os rumores especulavam que eles escolhiam nomes que refletissem suas personalidades. Isso era agradável. – Vanni. A mão dele era grande e quente. Ele tomou a dela com muito cuidado, sacudiu-a e soltou. - Vanni é um bonito nome. - É um diminutivo para Travanni. Minha mãe tinha uma coisa para nomes estranhos. Eu odeio isso. Toda a minha vida eu tenho apenas respondido por Vanni. Ela tomou um gole de chá, tentando não gaguejar. Ela fazia isso quando estava nervosa e falar com um nova espé-cie a fez muito. - Minha pobre irmã ficou presa com Mortimia. Ela geralmente se recusa a dizer às pessoas o seu nome completo e só vai por Mia. Estamos certas de que a minha mãe era obcecada por vampiros. Ele apareceu um pouco confuso. - Eu não entendi. Ela sorriu. - Travanni lembra Transilvânia, casa de Drácula. Mortimia, bem, Morti traduz-se mortos. Mia se traduz em mim. Eu morta. Ele riu agora. Era um som agradável. - Eu vejo. Existem outros irmãos com nomes estranhos?
- Eu tenho um irmão mais velho. Ele ficou preso com o Conde. Mais uma vez com o tema vampiro. Conde Drácula. Ela disse que isso significava nobre, o que significamos para ela. Em seguida ela ordenou a si mesma para calar a boca.
O nova espécie riu. Ela relaxou. - Ela é estranha, mas nós a amamos. - O que seu pai pensa sobre esses nomes? Ela hesitou. - Ele era um viciado em trabalho. Ele estava fora do país a negócios quando nós nascemos então eu não acho que ele tinha muito que reclamar. Ele praticamente a engravidou e, em seguida, voou para longe. Nós brincamos que sabemos quando tinha período de férias contando nove meses dos nossos aniversários para trás. Ele está aposentado agora. - Isso deve ser bom que ele está em casa agora. - Bem, meus pais não mataram um ao outro ainda, então eu acho que é. Vanni tomou outro gole de seu chá. Ela bebia rapidamente. Assim poderia ficar quieta antes que se excedesse compartilhando muito sobre sua família apenas para ter o que conversar. - Eu acredito que você está aqui pela coisa? Ele piscou. - Coisa? - Você sabe. A coisa... Conferência. - A Organização nova espécie veio promover a expansão da Reserva ONE para criar um santuário de vida selvagem para cuidar de animais resgatados. Gregory argumentou que na verdade estão querendo treiná-los para atacar as pessoas. Ele esta louco. Ele acenou com a cabeça. - Sim. Você está também? Ela não iria admitir isso ou ele poderia perguntar com quem ela tinha vindo. O Pastor Gre-gory era um dos maiores inimigos dos novas espécies. Depois de ouvir as coisas cruéis que o pai de Carl dissera a respeito de pessoas como Smiley ela tinha vergonha de ser associada a essa igreja, de qualquer maneira. Ele parecia agradável e definitivamente não era nenhum perturbado. – Férias, ela mentiu. Ele acenou com a cabeça. - É lindo aqui em Los Angeles. Eu amo as luzes da cidade que eu vejo do meu quarto. É como um mundo diferente daquele em que eu vivo. - Você vive em Homeland ou na reserva?
- Homeland. Ele bebeu mais do seu refrigerante. - Estou aqui na equipe de segurança. Acabei de terminar o meu turno. Ela assentiu com a cabeça, decidindo mudar de assunto. - Você está bebendo Red Bull e vodka? Ela olhou para o copo que segurava. Ele balançou a cabeça. - A maioria da minha espécie não bebe álcool. Isto é apenas um refrigerante. Ela tinha ouvido tantas coisas podres do pai de Carl sobre novas espécies, mas conversando com Smiley provara que ele estava errado, pelo menos até agora. Não foi uma surpresa que o pastor era um saco vazio. Ela limpou a garganta, tentando pensar em um tema para falar. - Siga o meu conselho e apenas aprecie a cidade do seu quarto. Este bairro é bom, mas eu não gostaria de arriscar algumas quadras. A taxa de criminalidade é horrível. Uma sobrancelha escura se arqueou quando ele olhou para ela com curiosidade. - Esse irmão mais velho que eu mencionei é um policial. Ele me fez jurar não deixar o hotel após fazer uma verificação da área no computador antes de eu chegar. Eu tive uma palestra sobre roubos de carros, assaltos e queixas de estupro que havia sido arquivado. Ele agiu como se eu quisesse dar um passeio ao luar em becos ou algo assim. Ela sorriu. - Eu sempre vou ter cinco anos para ele, eu juro. Eu estou esperando que um dia ele perceba que eu sou uma adulta, mas não estou prendendo a respiração. - Ele se preocupa com você. Ela relaxou completamente. - Isso é o que os irmãos mais velhos fazem. Tudo a maneira de Nova York. Ele se mudou para lá há cinco anos, mas papai mencionou minha viagem e então eu consegui "o telefonema". Eu sei que ele me ama, embora ele seja um tipo de dor na bunda. - Obrigado pelo aviso sobre o crime, mas não estamos autorizados a deixar o hotel. Isso a surpreendeu. - Por que não? - Há uma grande quantidade de seres humanos que desejam nos prejudicar ou matar, apenas porque nós existimos.
Ela pensou ter visto um flash de dor em seus atraentes olhos castanhos, mas esperava que ele não percebesse seu olhar culpado. O Pastor Gregory e sua igreja eram parte do problema. - Eles são idiotas. - O hotel tem uma boa segurança, por isso é seguro para nós, contanto que fiquemos dentro de casa. Também temos a nossa própria equipe de segurança no local, mas recebemos ordens para ficar juntos. Ela olhou ao redor do bar, em seguida, de volta para ele. - Eu não vejo qualquer outro nova espécie. Ele hesitou. - Os dois humanos sentados em uma mesa no canto mais distante estão no nosso grupo de trabalho. Eles estão de olho em mim. Nós viajamos em equipes. Eu só queria um tempo sozinho. - Sinto muito. E eu aqui conversando com você. Eu vou. Ela começou a deslizar para fora da banqueta para lhe dar privacidade. - Não. Eu não quis dizer da maneira como soou. Eu queria ficar longe deles, não de você. Eu estou desfrutando muito de nossa conversa. Vanni se acomodou em sua cadeira e bebeu um pouco de chá, mas não pode resistir olhar para o canto longe. Dois grandes homens corpulentos, sentados em uma mesa. Eles pareciam meio medíocres mais ela sabia, sem nenhuma dúvida, eles faziam parte da equipe de segurança de Smiley. Ela olhou para ele. - Espero que eles não me considerem uma ameaça. Smiley riu. - Eu mereço um pouco de dor se você atacar e causar algum dano em mim. Sem querer ofender. - Nenhuma feita. Ela riu. - Eu sei que eu estou intimidante neste um metro e três de saia com estampa floral, ela realmente grita durona, não é? Ela olhou para seu colo. - Deus, eu odeio isso. - Por que está usando isso? Porque eu estava condenada e achei mais fácil colocá-la do que discutir com Carl.
- Eu tinha um jantar para assistir mais cedo e era o traje mais apropriado. Ela não oferecer mais nenhuma explicação, apenas tomou um gole de chá e puxou sua camisa. Ela tinha começado a suar. - Uau. Esta realmente quente aqui. - Eu estava pensando a mesma coisa. Deve ser noventa graus. - Pelo menos. Ela contornou o canudo para tomar mais um gole de sua bebida, esperando que a frieza pudesse ajudar. Smiley se mexeu na cadeira e tirou a jaqueta, revelando uma camiseta preta e, braços bronzeados e musculosos. Ela tentou não olhar, mas era difícil. Ele era construído. Seus bíceps flexionaram quanto ele girou o suficiente para encaixar a jaqueta nas costas da cadeira. Alguém trabalha duro. Ela teve que admirar seus ombros também uma vez que a oportunidade se apresentou. Eles eram grandes e largos, do tipo que ela viu em sua academia local em fisiculturistas. Ele sorriu. - Isso deve ajudar. Pare de olhar estupidamente para ele antes que ele perceba! Ela forçou seu olhar para longe de seu corpo para olhar para o rosto dele. - Você está realmente em forma. Oh meu Deus. Eu apenas disse isso em voz alta. - Eu sou espécie. Ele deu de ombros. É genético e faço a segurança. O que você faz para viver? - Eu sou um jóquei de cadeira. Sua sobrancelha se ergueu novamente. - O que é isso? - Eu trabalho em um escritório sentada em uma mesa a maior parte do dia. Minha versão de exercício é correr de volta para pegar o telefone, se eu deixar minha mesa para enviar faxes ou usar a máquina de Xerox. Eu consigo lidar com uma tonelada de documentos, em sua maior parte. O termo técnico para o meu trabalho é secretária-executiva, mas eu prefiro cadeira de jóquei. Soa mais emocionante do que o que ele realmente é. - Eu gostaria que essa fosse a minha versão de exercício. Corremos quilômetros por dia e treinamos o tempo todo. - O que você treina? Como com armas de fogo e atingir o alvo?
- Lutar e sim, nós sabemos como usar armas, mas queremos manter nossos reflexos em níveis máximos. Treinamento de combate corpo a corpo é o que a maioria faz. Ela olhou para os braços musculosos e os ombros largos novamente. Não babe. Smiley era exatamente o oposto de seu noivo. Carl era um advogado. O único exercício que fazia era balançar tacos de golfe no campo do clube. Ele era branco pastoso, apenas alguns centímetros mais alto do que ela e eles eram aproximadamente do mesmo peso. Smiley tinha que ter mais de 100 quilos e ele parecia alto, mesmo sentado. Ele era muito atraente e ela definitivamente notou. Ela tinha que ser cega para não notar. Não se esqueça de que você está noiva. Ela engoliu um pouco mais de seu chá, mas nem mesmo a bebida gelada poderia ajudá-la a esfriar. - Uau. Esta realmente quente aqui. Vanni podia sentir o suor escorrendo pelas costas e entre os seios dela. Ela se mexeu em seu assento, desejando que não estivesse usando uma saia quase até os tornozelos. Suas coxas sentiam-se úmidas demais, como se elas estivessem suando. - Talvez eu devesse frequentar esse bar com mais frequência. É como uma sauna. Quem precisa de exercício? Smiley ergueu o braço e acenou para chamar a atenção do garçom. O homem se aproximou, mas ele não parecia feliz com isso. Ele se manteve trás do balcão. - O que você precisa? - A fêmea esta quente e eu também Você poderia, por favor, ligar o ar-condicionado? - Claro. Ele girou e quase correu para o lado oposto do bar. - Tanta coisa para dar um bom atendimento depois de receber uma gorjeta, Vanni murmurou. - Ele parecia assustado. Ela olhou para Smiley. - Você acha? Ele acenou com a cabeça. Ela olhou para seus braços. - Você tirou o seu casaco. - Então?
Ele lambeu os lábios e se mexeu na cadeira. Uma Tontura a atingiu e ela agarrou a borda do balcão para se firmar até que passou. - Você é realmente enorme. -Isso é terrível? - Ele provavelmente percebeu que poderia chutar a bunda dele facilmente. - Oh. Eu nunca atacaria alguém sem uma boa razão. Devo dizer-lhe então que eu não pretendia assustá-lo? Eu não sou ameaça para o homem. Ela balançou a cabeça. - Apenas ignore. Algumas pessoas são paranoicos idiotas. Smiley tomou outro gole de seu refrigerante. - Você pensaria que eu aterrorizava só por ser Espécies. - Você não me aterrorizou. Você é bem-vindo. - Obrigado. Ele ergueu o punho para olhar para o relógio. - Você tem que sair? - Não. Eu simplesmente não posso acreditar que já são dez da noite. Não percebi que era tão tarde. Acho que eu deveria terminar a minha bebida e ir para o meu quarto. Eu tenho um turno no início da manhã. - Sim. Eu deveria ir para o meu quarto em breve, mas eu acho que vou comer alguma coisa primeiro. Peguei o meu jantar mais cedo. Ele estudou. - Não foi bom? - Eu tinha que comer o jantar com algumas pessoas que disseram coisas que me fizeram sentir-me doente. Foi do tipo que matou meu apetite no momento. Eles são idiotas. Ao que parece vai acontecer novamente hoje à noite. - Então, por que você come com eles? - Eu não tinha escolha. Eu fui uma espécie de empurrada para ele por outra pessoa. Ele parecia entender isso. - Eles têm boa comida aqui. Eu comi meu jantar neste bar ontem. Eu recomendo o bife.
Ele parecia um comedor de carne para Vanni. Carl era um vegetariano. Uma imagem de uma cebola branca com o rosto de Carl sobre ele de repente surgiu em sua cabeça e ela explodiu em risos. Uma mão firme segurou seu braço. - Você está bem? Ela olhou para Smiley e o humor desapareceu. Ele era muito bonito e ela notou que ele cheirava bem. - Que colônia você está usando? Ela cheirou e queria estar mais perto obter um aroma melhor. Ela se inclinou para frente e quase caiu da banqueta. - Vanni? Smiley agarrou seu outro braço para mantê-la no lugar. - O que está errado? Seus olhos estão dilatados e você está quase ofegante. - Estou? A tontura tinha passado, mas ela ainda sentia vertigens. Ela se concentrou em sua respiração e percebeu que Smiley estava certo. - Eu estou quente. Ela olhou para o pouco que restava de seu chá gelado, sentindo-se bêbada. Eu acho que o barman me deu a bebida errada. Eu disse chá gelado, e não um Long Island Iced Tea. - Eu não entendi. Ela levantou a cabeça e olhou em seus olhos novamente. Eles eram lindos. - Um deles tem álcool e o outro não Eu, hum, acho que ele me deu um com bebida. - Você tem um quarto nos olhos. Ela percebeu que ela disse essa última parte em voz alta. - Desculpe. Eu não queria te dizer isso. Ele se inclinou mais perto até que seus rostos estavam a centímetros de distância. Ela não conseguia parar de olhar para os seus lábios. Era adorável e suave, apesar dele ser tão masculino. - Vanni? O que posso fazer? Devo ligar para alguém? Você tem um amigo aqui no hotel que pode levá-la com segurança para o seu quarto? Eu poderia chamar a segurança do hotel. Eu a levaria eu mesmo, mas pode não ser apropriado.
Ela encolheu-se, imaginando sua colega de quarto fofocando instantaneamente para Carl caso ela aparecesse como se fosse duas folhas ao vento. Ele ordenou que ela subisse e não
ficaria nada contente que ela tinha ido para o bar em vez disso. Ele perderia sua mente caso Smiley a levasse até a porta e talvez eu tivesse um olhar para ele. - Eu não vou tirar vantagem de você. Você está segura. - Não é isso. Ela balançou a cabeça e se arrependeu quando o quarto girou. - É a minha companheira de quarto. Porcaria. Isso seria tão ruim. Ele a ajudou a sentar-se direito em sua cadeira e lançou seus braços. - Você deve comer. Vou pedir comida. Seus músculos do estômago se apertaram até quase machucar. - Não. Ela agarrou a borda do balcão e tentou descobrir o que estava errado com ela. Ela estava tonta, suando, e a dor em seu estômago se intensificou e viajou mais abaixo entre suas pernas. Seus olhos se arregalaram quando seu clitóris começou a latejar como se fosse um batimento cardíaco. - Oh merda. - Vanni? A voz de Smiley suavizou. - O que posso fazer? Eu quero ajudá-la. Ela fechou os olhos e tentou retardar sua respiração. Em vez disso, teve consciência de seus seios. Eles começaram a doer e ela tinha certeza de que seus mamilos ficaram duros. Algo estava definitivamente errado. Outra onda de calor a atingiu e ela lutou contra a vontade de arrancar as roupas, uma vez que sentiu como se sua pele estivesse em chamas. Quando passou o alívio a percorreu por alguns segundos até que o arrepios começaram. Ela tinha ido do quente para o frio em um flash. - Vanni? Você precisa de um médico? Smiley se inclinou sua voz quase contra sua orelha. Eu posso ver se algum está hospedado no hotel. Ela abriu os olhos e virou a cabeça. Seus dentes começaram a bater e ela se tremia toda. Eu estou com tanto frio, ela admitiu. Ele franziu a testa e chamou sua equipe: - Precisamos de ajuda aqui. Ned! Ele levantou sua voz. Os dois homens foram imediatamente ao lado deles.
- O que é Smiley?
- Você tem treinamento médico, certo? Smiley se dirigiu a um de cabelo escuro. - Dê uma olhada nela. O homem mudou-se para o outro lado e se inclinou entre os bancos, obrigando-a a voltar-se para ele quando ele agarrou seus ombros. Ela olhou nos olhos azul-claros. Ele estudou-a, em seguida, largou seu ombro para segurar seu pulso. Segundos passavam. Ele franziu a testa e olhou para alguém atrás dela. - Eu acho que ela foi drogada. - Eu não uso drogas. Ela ficou horrorizada com a insinuação. Ned franziu a testa e segurou o olhar dela. - O que você tomou? - Eu não. Eu juro. Eu nunca... Uma explosão de dor atravessou sua barriga e sacudiu seu clitóris. Os calafrios pararam e ela começou a suar de novo. - Merda. A voz de Smiley soou estranhamente profunda e quase desumana. - Limpar a barra. Agora. Alerta de segurança temos uma situação de emergência. - Precisamos chamar uma ambulância, Ned argumentou. - Ela esta tão alta como uma pipa. - Faça o que eu digo, rosnou Smiley. Limpar o bar e alerte o nosso povo. Deixe-a ir. Ned amaldiçoou e soltou, afastando-se para arrancar o seu telefone celular. Ele sacudiu a cabeça para o segundo homem. - Limpe a barra. Vou fazer a chamada. Vanni virou a cabeça para olhar para Smiley como ele deslizou fora de sua banqueta e puxou a jaqueta a volta dele. Ele deixou-a cair sobre os ombros e, em seguida, agarrou os lados de sua cadeira, girando para enfrentá-la. Ele se inclinou e suas narinas se alargaram como ele a cheirou. Ela viu seu rosto bronzeado ficar pálido e se levantar diante do seu olhar para en-contrar os dela. - O que você fez? 
- Nada.
Seus lábios achatados em uma linha apertada e um músculo em sua mandíbula empurrou. Ele fez um som de rosnado baixo, piscou algumas vezes e seu pomo de Adão mostrou que ele engolia em seco antes de falar. - Eu posso sentir seu cheiro. Nós fomos avisados sobre a droga, Vanni. Onde você conseguiu isso? Por que você aceitaria? Ela tentou não entrar em pânico, mas não conseguiu. - Eu não sei o que você está falando. O que está acontecendo comigo? O conjunto severo de suas características e da forma como seus olhos se estreitaram eram assustadores. - Eles pelo menos a avisaram sobre como é perigoso? Ela estava distraída quando as pessoas começaram a reclamar em voz alta. Ela virou a cabeça e viu o cara loiro da segurança forçando os clientes a saírem do bar. Homens de unifor-mes Preto correram para dentro para ajudá-lo. - Vanni? Ela olhou para Smiley. - O que está acontecendo? - Isso é o que eu gostaria de saber, uma voz profunda afirmou. Ela se virou e olhou para o nova espécie, que usava um terno preto, bem cortado. Com qua-lidade de designer. Ela reconheceu o seu rosto. Alguns de seu medo diminuiu quando ela olhou para Justiça Norte. Ele estava na televisão o tempo todo e ela tinha visto uma abundância de entrevistas com ele. Ele mal lhe pousou um olhar antes de se concentrar sobre Smiley. - Inspire, Smiley sussurrou. Justiça respirou fundo e toda a sua atenção agarrou-se a ela. Seus olhos felinos se estreitaram. - Merda. - Meu senso de cheiro não é tão bom quanto o seu, mas eu estou certo, não estou? Perguntou Smiley. 
- Sim.
 
Vanni estremeceu de repente com frio novamente, apesar da jaqueta envolta em torno dela e ela agarrou nas bordas, segurando-a com força contra seu meio. Ela queria puxar os joelhos para cima e se enrolar em uma bola só para tentar se aquecer. - Para quem você está trabalhando? Justiça norte olhou para ela. - Eu não sei o que você está falando. - É pior, sussurrou Smiley. - Eu acho que ela dosou minha bebida também. Um grunhido aterrador veio de Justiça norte e ele piscou algumas presas afiadas assustadoras, sem tirar os olhos de cima dela enquanto ele falava com Smiley. - Você acha ou você sabe que você foi dosado? - Eu tenho certeza que eu fui. Estou suando, minha frequência cardíaca está ativa e eu estou sentindo isso no meu jeans. Ela é atraente e eu estou começando a doer. Eu não bebi o suficiente para perder o controle, mas eu já estou em algum inferno aqui. - Qual é a emergência? Um nova espécie chegou, ostentando o uniforme NSO, seu cabelo preto puxado em um rabo de cavalo. Ele era enorme. Ele cheirou e rosnou. - Droga Reprodução. Eu posso sentir o cheiro. - Ele está vindo dela, Smiley informou. - Ela bebeu e me dosou também, Brass.

7 comentários:

  1. Finalmente a história do Smiley ❤️

    ResponderExcluir
  2. Genteeeeee, alguém me manda, por favor, os livros que já foram escritos por ela??
    Meu E-mail: laisvalentindesousa52@gmail.com
    Por favor.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Manda para mim também
      Já li quase até o Darkness
      Agora estou no Smiley mas não sei se consigo encontrar os outros aqui
      jack15_92@hotmail.com

      Excluir
    2. Oie.
      Pode mandar pra mim, os livros depois do Smiley?
      emiliaboneca1974@gmail.com

      Excluir

  3. 📌 LI📌
    • Início&Fim •
    02/03/23

    ResponderExcluir